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DISTOCIA EM RUMINANTES Profa. Dra. Thais Hamilton DISTOCIA EM VACAS INCIDÊNCIA 3 – 10% Influência: -‐ Fatores Ambientais -‐ Fatores Intrínsecos INCIDÊNCIA -‐ Fatores Ambientais 1. Dieta 2. Supervisão 3. Doença (hipocalcemia – inércia uterina, salmonelose e brucelose) 4. Indução do nascimento INCIDÊNCIA -‐ Fatores Extrínsecos 1. Idade, paridade, peso corporal e tamanho pélvico da mãe (400kg, distância entre as tuberosidades coxais de 40 cm, área pélvica de 200cm2) 2. Raça (corte) 3. Peso, seo e tamanho do feto 4. Duração da gestação 5. Efeito do reprodutor 6. Apresentação do bezerro CAUSAS DE DISTOCIA CAUSAS MATERNAS 1. FALHAS DAS FORÇAS DE EXPULSÃO ÚTERO -‐ Inércia uterina primária -‐ Inércia uterina secundária -‐ Hipertonia uterina -‐ Torção uterina -‐ Prolapso uterino -‐ Ruptura uterina ABDOMINAL -‐ Incapacidade de contrair 2. OBSTRUÇÃO DO CANAL DO PARTO PELVE ÓSSEA -‐ fratura, raça, dieta, imaturidade, neoplasia, doença TECIDOS MOLES -‐ Vulva, vagina, cérvix, útero CAUSAS DE DISTOCIA CAUSAS FETAIS 1. DEFICIÊNCIA HORMONAL -‐ ACTH/corgsol 2. DESPROPORÇÃO FETO – PÉLVICA -‐ Excesso de tamanho fetal -‐ Monstro fetal 3. MAU POSICIONAMENTO FETAL -‐ Má apresentação -‐ Má posição -‐ Má agtude (desvio de cabeça e dos membros) 4. MORTE FETAL CAUSAS DE DISTOCIA CAUSAS MATERNAS 1. FALHAS DAS FORÇAS DE EXPULSÃO ÚTERO -‐ Inércia uterina primária -‐ Inércia uterina secundária -‐ Hipertonia uterina -‐ Torção uterina -‐ Prolapso uterino -‐ Ruptura uterina ABDOMINAL -‐ Incapacidade de contrair 2. OBSTRUÇÃO DO CANAL DO PARTO PELVE ÓSSEA -‐ fratura, raça, dieta, imaturidade, neoplasia, doença TECIDOS MOLES -‐ Vulva, vagina, cérvix, útero CAUSAS DE DISTOCIA -‐ CAUSAS MATERNAS 1. FALHAS DAS FORÇAS DE EXPULSÃO ÚTERO -‐ Inércia uterina primária ÚTERO NÃO SE CONTRAI ETIOLOGIA: disfunção hormonal (estrógeno, ocitocina e relaxina); obesidade; hipocalcemia, hipomagnesemia e hipoglicemia; hidropisia dos envoltórios fetais; gestação múlgpla anormal; gestação prolongada; aplasia ou hipoplasia hipofisária fetal; ruptura uterina; senilidade e outras. SINAIS CLÍNICOS: Não há evidências de contrações uterinas (apesar do feto estar em apresentação normal e a cérvix dilatada) TRATAMENTO: Suspeita de hipocalcemia – suplementar Ca IV (Mg, Fósforo e dextrose – IV) CAUSAS DE DISTOCIA -‐ CAUSAS MATERNAS 1. FALHAS DAS FORÇAS DE EXPULSÃO ÚTERO -‐ Inércia uterina secundária ETIOLOGIA: Consequência de outra causa de distocia (mau posicionamento fetal). Musculatura uterina em exaustão. SINAIS CLÍNICOS: Parede uterina mais fraca e com tônus fraco TRATAMENTO: Tratar causa primária e depois da remoção do feto encorajar a involução uterina (Ocitocina) CAUSAS DE DISTOCIA -‐ CAUSAS MATERNAS 1. FALHAS DAS FORÇAS DE EXPULSÃO ÚTERO -‐ Hipertonia uterina ETIOLOGIA: Contrações excessivas do útero. SINAIS CLÍNICOS: Provoca estresse e hipóxia fetal, ruptura ou prolapso uterino, eventuais lacerações na via fetal mole, prolapso retal e de bexiga urinária. TRATAMENTO: Sedar o animal, epidural e agentes tocolígcos (supressão da contração). CAUSAS DE DISTOCIA -‐ CAUSAS MATERNAS 1. FALHAS DAS FORÇAS DE EXPULSÃO ÚTERO -‐ Torção uterina ETIOLOGIA: Causa de mais de 7% das distocias. O útero gestante rotaciona em seu próprio eixo, com o ponto de tração sendo a vagina anterior caudal a cérvix. Normalmente é ang-‐horária, sendo o grau de torção entre 45 a 360 graus -‐ Durante a gestação (raro) -‐ Como causa de distocia a termo (ocorre quando a vaca ou feto realizam um movimento repengno) CAUSAS DE DISTOCIA -‐ CAUSAS MATERNAS 1. FALHAS DAS FORÇAS DE EXPULSÃO ÚTERO -‐ TORÇÃO UTERINA CAUSAS DE DISTOCIA -‐ CAUSAS MATERNAS 1. FALHAS DAS FORÇAS DE EXPULSÃO ÚTERO -‐ TORÇÃO UTERINA CAUSAS DE DISTOCIA -‐ CAUSAS MATERNAS 1. FALHAS DAS FORÇAS DE EXPULSÃO ÚTERO -‐ Torção uterina TRATAMENTO: -‐ Rotação do feto e do útero pela vagina de volta para sua posição correta -‐ Rolamento da vaca -‐ Correção cirúrgica CAUSAS DE DISTOCIA -‐ CAUSAS MATERNAS 1. FALHAS DAS FORÇAS DE EXPULSÃO ÚTERO -‐ TORÇÃO UTERINA ROTAÇÃO DO FETO E DO ÚTERO PELA VAGINA CAUSAS DE DISTOCIA -‐ CAUSAS MATERNAS 1. FALHAS DAS FORÇAS DE EXPULSÃO ÚTERO -‐ TORÇÃO UTERINA ROLAMENTO DA VACA CAUSAS DE DISTOCIA -‐ CAUSAS MATERNAS 1. FALHAS DAS FORÇAS DE EXPULSÃO ÚTERO -‐ PROLAPSO UTERINO ETIOLOGIA: Processos irritagvos da vagina, reto e bexiga urinária, tração forçada, retenção de anexos fetais. CAUSAS DE DISTOCIA -‐ CAUSAS MATERNAS 1. FALHAS DAS FORÇAS DE EXPULSÃO ÚTERO -‐ PROLAPSO UTERINO CAUSAS DE DISTOCIA -‐ CAUSAS MATERNAS 1. FALHAS DAS FORÇAS DE EXPULSÃO ÚTERO -‐ PROLAPSO UTERINO CAUSAS DE DISTOCIA-‐ CAUSAS MATERNAS 1. FALHAS DAS FORÇAS DE EXPULSÃO ÚTERO -‐ PROLAPSO UTERINO CAUSAS DE DISTOCIA -‐ CAUSAS MATERNAS 1. FALHAS DAS FORÇAS DE EXPULSÃO ÚTERO -‐ PROLAPSO UTERINO TRATAMENTO: -‐ Anestesia epidural -‐ Higienização -‐ Água fria -‐ Reposição do útero -‐ -‐ Infusão de líquido -‐ Sutura (Bühner, Caslick ou Flessa) -‐ Necrose à Amputação uterina CAUSAS DE DISTOCIA -‐ CAUSAS MATERNAS 1. FALHAS DAS FORÇAS DE EXPULSÃO ÚTERO -‐ PROLAPSO UTERINO -‐ AMPUTAÇÃO CAUSAS DE DISTOCIA -‐ CAUSAS MATERNAS 1. FALHAS DAS FORÇAS DE EXPULSÃO ÚTERO -‐ PROLAPSO UTERINO -‐ AMPUTAÇÃO CUIDADO! CAUSAS DE DISTOCIA -‐ CAUSAS MATERNAS 1. FALHAS DAS FORÇAS DE EXPULSÃO ÚTERO -‐ Ruptura Uterina ETIOLOGIA: Lesão traumágca da vaca. Ponto de fraqueza na parede uterina. O desgno do feto depende de passar ou não para cavidade abdominal. Morte materna pela hemorragia. Morte fetal se há compromegmento da placenta. Se a placenta esgver íntegra o feto pode sobreviver (remoção cirúrgica). SINAIS CLIÍNICOS: Depende do grau de lesão. TRATAMENTO: Remoção do feto – Cesariana / laparotomia Laparotomia para correção da ruptura Prognósgco dependerá da extensão das lesões. CAUSAS DE DISTOCIA -‐ CAUSAS MATERNAS 1. FALHAS DAS FORÇAS DE EXPULSÃO ABDOMINAL -‐ Incapacidade de contrair ETIOLOGIA: Senilidade, hidropsia, regculite traumágca -‐ pericardite, lesões laríngeas e diafragmágcas. SINAIS CLIÍNICOS: Mesmo com os sinais preparatórios normais e o primeiro estágio do parto, o parto não ocorre. Cérvix dilatada com o feto em apresentação normal. TRATAMENTO: Remoção manual do feto. Erguer a parede abdominal externamente. Cesariana no caso de compromegmento materno (regculite, lesões laríngeas e diafragmágcas) CAUSAS DE DISTOCIA CAUSAS MATERNAS 1. FALHAS DAS FORÇAS DE EXPULSÃO ÚTERO -‐ Inércia uterina primária -‐ Inércia uterina secundária -‐ Hipertonia uterina -‐ Torção uterina -‐ Prolapso uterino ABDOMINAL -‐ Incapacidade de contrair 2. OBSTRUÇÃO DO CANAL DO PARTO PELVE ÓSSEA -‐ fratura, raça, dieta, imaturidade, neoplasia, doença TECIDOS MOLES -‐ Vulva, vagina, cérvix CAUSAS DE DISTOCIA -‐ CAUSAS MATERNAS 2. OBSTRUÇÃO DO CANAL DO PARTO PELVE ÓSSEA ETIOLOGIA: Imaturidade materna (desproporção feto-‐pélvica), deslocamento sacral (ossos sacrais fundidos e primeiras vértebras coccígeas posicionadas em angulo anormal), subluxação lombossacral (cobertura por touro pesado). SINAIS CLIÍNICOS: Pouco progresso no segundo estágio do parto. Se o feto for muito grande para a pelve nenhum progresso ocorre e a novilha apresenta desconforto (fica em pé com dorso arqueado e cauda erguida). Exame vaginal = pelve pequena TRATAMENTO: Avaliação da proporção feto-‐pélvica. Cesariana Não uglização do touro em novilhas. Interromper a gestação (antes de 5 meses). CAUSAS DE DISTOCIA -‐ CAUSAS MATERNAS 2. OBSTRUÇÃO DO CANAL DO PARTO TECIDOS MOLES Vulva ETIOLOGIA: Estreitamento por cicatrizes, relaxamento parcial do canal do parto em novilhas, edema excessivo, defeitos anatômicos e infanglismo. SINAIS CLIÍNICOS: Apesar do relaxamento dos ligamentos pélvicos a vulva não está relaxada. Dificuldade na palpação vaginal. TRATAMENTO: Episiotomia (incisão feita cerca de um terço para baixo da parede lateral da vulva através da junção da mucola da pele). CAUSAS DE DISTOCIA -‐ CAUSAS MATERNAS 2. OBSTRUÇÃO DO CANAL DO PARTO TECIDOS MOLES Vulva CAUSAS DE DISTOCIA -‐ CAUSAS MATERNAS 2. OBSTRUÇÃO DO CANAL DO PARTO TECIDOS MOLES Vagina ETIOLOGIA: Estenose do vesxbulo por retração cicatricial, anel himenal, dilatação insuficiente, edema de mucosa, hematoma/cistos, tumores. SINAIS CLIÍNICOS: Pouco progresso durante o início do segundo estágio do parto. TRATAMENTO: Esgramento suave dos tecidos. Inserção de ambas as mãos para dilatar. Cesariana. CAUSAS DE DISTOCIA -‐ CAUSAS MATERNAS 2. OBSTRUÇÃO DO CANAL DO PARTO TECIDOS MOLES Cérvix ETIOLOGIA: Dilatação insuficiente (fatores hormonais). Abertura ou largura insuficiente. SINAIS CLIÍNICOS: Primeiro estágio do parto prolongado e não evolui para o segundo. Detecção pelo exame vaginal. Completamente dilatada não é palpável. 1o Grau à cabeça e membros anteriores (carpo) ou membros posteriores (coxa) 2o Grau à membros (carpo ou tarso) 3o Grau à sem insinuação (2 dedos) TRATAMENTO: Tentagva de dilatação com os dedos, se perceber movimentação tentar inserir a mão. Hidrocloreto de vetrabugne (espasmolígco – relaxamento cervical) CESARIANA CAUSAS DE DISTOCIA CAUSAS FETAIS 1. DEFICIÊNCIA HORMONAL -‐ ACTH/corgsol 2. DESPROPORÇÃO FETO – PÉLVICA -‐Excesso de tamanho fetal -‐ Monstro fetal 3. MAU POSICIONAMENTO FETAL -‐ Má apresentação -‐ Má posição -‐ Má agtude (desvio de cabeça e dos membros) 4. MORTE FETAL CAUSAS DE DISTOCIA CAUSAS FETAIS 1. DEFICIÊNCIA HORMONAL -‐ ACTH/corgsol 2. DESPROPORÇÃO FETO – PÉLVICA -‐ Excesso de tamanho fetal -‐ Monstro fetal 3. MAU POSICIONAMENTO FETAL -‐ Má apresentação -‐ Má posição -‐ Má agtude (desvio de cabeça e dos membros) 4. MORTE FETAL CAUSAS DE DISTOCIA CAUSAS FETAIS 1. DEFICIÊNCIA HORMONAL -‐ ACTH/corgsol 2. DESPROPORÇÃO FETO – PÉLVICA -‐ Excesso de tamanho fetal -‐ Monstro fetal 3. MAU POSICIONAMENTO FETAL -‐ Má apresentação -‐ Má posição -‐ Má agtude (desvio de cabeça e dos membros) 4. MORTE FETAL CAUSAS DE DISTOCIA CAUSAS FETAIS 2. DESPROPORÇÃO FETO – PÉLVICA -‐ Excesso de tamanho fetal CAUSAS DE DISTOCIA CAUSAS FETAIS 2. DESPROPORÇÃO FETO – PÉLVICA -‐ Excesso de tamanho fetal ETIOLOGIA: Feto maior que o normal, pelve menor do que o normal. Influencia pela idade, raça, peso e dimensões pélvicas da mãe. O tamanho fetal = raça, ascendentes, período gestacional, sexo, paridade da mãe, dupla musculatura fetal, estado nutricional materno. SINAIS CLIÍNICOS: Incapacidade de completar o segundo estágio do parto. TRATAMENTO: Pouco espaço para mão do obstetra. Cesariana se esgver vivo. Fetotomia se esgver morto. CAUSAS DE DISTOCIA CAUSAS FETAIS 2. DESPROPORÇÃO FETO – PÉLVICA -‐ Monstro fetal ETIOLOGIA: Origem genégca, ysicos, químicos e virais. Incomum. Monstros simples ou complexos. 33% gêmeos conjuntos (diprosopo, dicéfalo, dipígio siameses), 32% esquistossomos, 8% bulldog, restante outros. TRATAMENTO: Tentagva de remoção vaginal. Fetotomia. Cesariana. CAUSAS DE DISTOCIA CAUSAS FETAIS 2. DESPROPORÇÃO FETO – PÉLVICA -‐ Monstro fetal MONSTROS SIMPLES: • Polimelia • Hidrocefalia • Anasarca ou hidropisia geral • Ascite • Contraturas e torções de argculações • Esquistossoma reflexo • Perosomus elumbis Polimelia Hidrocefalia Exencefalia Anasarca Contraturas e torções argculares Esquistossoma reflexo Esquistossoma reflexo Esquistossoma reflexo CAUSAS DE DISTOCIA CAUSAS FETAIS 2. DESPROPORÇÃO FETO – PÉLVICA -‐ Monstro fetal MONSTROS COMPLEXOS: • Diprosopus • Dicephalus • Thoracopagus • Thoracogastropagus • Ischiogastropagus • Duplicatas posterior • Ciclopia • Amorphus globosus Diprosopus Dicephalus Thoracogastropagus Duplicatas posteriores Ciclopia Amophus globosus CAUSAS DE DISTOCIA CAUSAS FETAIS 1. DEFICIÊNCIA HORMONAL -‐ ACTH/corgsol 2. DESPROPORÇÃO FETO – PÉLVICA -‐ Excesso de tamanho fetal -‐ Monstro fetal 3. MAU POSICIONAMENTO FETAL -‐ Má apresentação -‐ Má posição -‐ Má agtude (desvio de cabeça e dos membros) 4. MORTE FETAL CAUSAS DE DISTOCIA CAUSAS FETAIS 1. DEFICIÊNCIA HORMONAL -‐ ACTH/corgsol 2. DESPROPORÇÃO FETO – PÉLVICA -‐ Excesso de tamanho fetal -‐ Monstro fetal 3. MAU POSICIONAMENTO FETAL -‐ Má apresentação -‐ Má posição -‐ Má agtude (desvio de cabeça e dos membros) 4. MORTE FETAL CAUSAS DE DISTOCIA CAUSAS FETAIS 3. MAU POSICIONAMENTO FETAL ETIOLOGIA: Não está clara SINAIS CLIÍNICOS: Atraso da saída fetal. Achados normais ausentes (membros anteriores e narina fetal). TRATAMENTO: Manobras fetais (lubrificação generosa). Cuidados com os tecidos moles. Cobrir extremidades pongagudas do feto (cascos, dentes). Morte fetal = fetotomia Apresentação longitudinal anterior com flexão ventral dos membros anteriores. Posição cérvico-sacral Apresentação longitudinal anterior com flexão dorsal do membro anterior Posição cérvico-sacral Apresentação longitudinal anterior com desvio ventral do pescoço. Posição cérvico-sacral Apresentação longitudinal anterior com desvio lateral de pescoço Posição cérvico-sacral Apresentação longitudinal anterior com flexão do membro anterior Posição cérvico-púbica Apresentação longitudinal anterior com insinuação dos quatros membros no conduto pélvico. Posição cérvico-sacral Apresentação longitudinal posterior com flexão de membros anteriores e posteriores. Posição lombo-sacral Apresentação longitudinal posterior com flexão de membros posteriores. Posição lombo-sacral Apresentação longitudinal posterior com flexão de membros anteriores e posteriores. Posição lombo-púbica Apresentação transversa com insinuação dos quatro membros no conduto pélvico Apresentação transversal CAUSAS DE DISTOCIA CAUSAS FETAIS 1. DEFICIÊNCIA HORMONAL -‐ ACTH/corgsol 2. DESPROPORÇÃO FETO – PÉLVICA -‐ Excesso de tamanho fetal -‐ Monstro fetal 3. MAU POSICIONAMENTO FETAL -‐ Má apresentação -‐ Má posição -‐ Má agtude (desvio de cabeça e dos membros) 4. MORTE FETAL CAUSAS DE DISTOCIA CAUSAS FETAIS 1. DEFICIÊNCIA HORMONAL -‐ ACTH/corgsol 2. DESPROPORÇÃO FETO – PÉLVICA -‐ Excesso de tamanho fetal -‐ Monstro fetal 3. MAU POSICIONAMENTO FETAL -‐ Má apresentação -‐ Má posição -‐ Má agtude (desvio de cabeça e dos membros) 4. MORTEFETAL CAUSAS DE DISTOCIA CAUSAS FETAIS 4. MORTE FETAL ETIOLOGIA: Feto sofreu hipóxia durante a gestação. Quangdades insuficientes de ACTH / corgsol Feto incapaz de adotar a posição normal de nascimento SINAIS CLIÍNICOS: Dependerá se a morte ocorreu no momento da gestação ou se o fato já está mumificado/macerado. TRATAMENTO: Manobras fetais (lubrificação generosa). Cuidados com os tecidos moles da mãe. Cobrir extremidades pongagudas do feto (cascos, dentes). Morte fetal = fetotomia CAUSAS DE DISTOCIA INTERVENÇÕES NAS DISTOCIAS 1. CORREÇÃO DAS DISTOCIAS FETAIS (MANOBRAS) 2. EPISIOTOMIA 3. AUXÍLIO AS CONTRAÇÕES 4. TRAÇÃO FORÇADA 5. FETOTOMIA 6. CESARIANA CAUSAS DE DISTOCIA INTERVENÇÕES NAS DISTOCIAS 1. CORREÇÃO DAS DISTOCIAS FETAIS (MANOBRAS) • Retropulsão • Extensão • Rotação • Versão • Tração Correção de má postura fetal – flexão cárpica Correção de má postura fetal – flexão de ombro Correção de má postura fetal – flexão de tarso Distocia causada pela apresentação simultânea de gêmeos. O gêmeo em apresentação anterior apresenta o ombro esquerdo flexionado CAUSAS DE DISTOCIA INTERVENÇÕES NAS DISTOCIAS 2. EPISIOTOMIA CAUSAS DE DISTOCIA INTERVENÇÕES NAS DISTOCIAS 3. AUXÍLIO AS CONTRAÇÕES • Pequenos animais e suínos – Gluconato de cálcio 10% – Ocitocina • Glicose 50% CAUSAS DE DISTOCIA INTERVENÇÕES NAS DISTOCIAS 4. TRAÇÃO FORÇADA • Avaliar: – proporção do feto – grau de dilatação da via fetal – lubrificação do trato genital – estágca fetal – presença de eventuais obstáculos Grandes e médios animais ATENÇÃO 1. SEMPRE TRACIONAR O FETO EM ARCO, EVITANDO FORÇA EXCESSIVA 2. SEMPRE PROTEGER O PERÍNEO, EVITANDO RUPTURAS PERINEAIS 3. REALIZAR EPISIOTOMIA, SEMPRE QUE NECESSÁRIO FETO NÃO TRACIONADO EM ARCO TRAÇÃO ALTERNADA Manipulador obstétrico USO DO MANIPULADOR OBSTÉTRICO HK Conduta Obstétrica nas Trações Fetais de Grandes e Médios Animais ★ usar somente correntes e/ou cordas esterilizadas; ★ colocar as correntes sempre acima dos boletos; ★ os membros devem ser fixados separadamente; ★ cuidado para que membranas fetais não sejam fixadas junto com os membros, evitando lacerações no útero durante a tração; ★ empregar somente “força humana” na tração; ★ observar e acompanhar contrações abdominais para exercer a tração. CAUSAS DE DISTOCIA INTERVENÇÕES NAS DISTOCIAS 5. FETOTOMIA Indicações: • Fetos grandes, mortos, corretamente insinuados, mas que não permitam regrada por tração; • Angúsga pélvica em fêmeas jovens ou decorrente de alterações ósseas (raquigsmo, traumas), má dilatação do canal do parto ou partos demorados, com lubrificação insuficiente; • Distocias de origem fetal não passíveis de correção e tração forçada; • Monstruosidades fetais CAUSAS DE DISTOCIA INTERVENÇÕES NAS DISTOCIAS 5. FETOTOMIA Contra-indicações: n Fetos enfisematosos; n Abertura e largura insuficientes do canal cervical, sem possibilidade de introdução do braço ou fetótomo; n Grande comprometimento do estado geral da fêmea, com sintomas de toxemia ou de septicemia; n Rupturas extensas da via fetal mole ou do útero; n Distocias acompanhadas de hemorragias. CAUSAS DE DISTOCIA INTERVENÇÕES NAS DISTOCIAS 6. CESARIANA • fetos grandes proporcionalmente à parturiente e de alto valor genégco; • torções uterinas irreversíveis; • estreitamento das vias fetais, com feto vivo; • gestação abdominal ou ectopias fetais, como presença do feto em saco herniário; • impossibilidades outras de um parto normal, sem que manobras obstétricas ou fetotomia possam ser feitas ➾ importante preservar a vida do feto. Cesariana em Bovinos Cesariana em Bovinos Cesariana em Bovinos Cesariana em Bovinos Metas das operações obstétricas 1. Retirar o feto vivo 2. Preservar a vida da mãe, evitando ao m á x i m o t r a u m a t i s m o s q u e comprometam a vida reprodutiva futura “O melhor instrumento é a mão, se essa for dirigida por um cérebro inteligente”. “Instrumentos sozinhos não fazem um Médico Veterinário Obstetra”. GÖETZ
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