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Portos e vias Navegáveis aula 6 unip

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Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Novo e-mail: thiago.santos@docente.unip.br
PORTOS E VIAS NAVEGÁVEIS
Universidade Paulista
O que é uma Embarcação Tipo?
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
As rodovias são projetadas  veículo rodoviário, ou seja, para um 
veículo tipo;
As pontes são projetadas considerando que esse veículo tipo tenha 
no máximo “x” toneladas;
Os vãos sob os viadutos e passarelas ou os túneis, são projetados 
para que esse veículo tenha no máximo “y” metro de altura.
As dimensões da embarcação tipo (dimensionamento das obras de 
engenharia) não é necessariamente a maior embarcação que pode 
navegar na via.
O que é uma Embarcação Tipo?
Embarcações Fluviais
Nas hidrovias, o mesmo se sucede com as Embarcações Tipo.
Dimensões das embarcações fluviais:
- Características das hidrovias (dimensões, correnteza e obras);
- Características das embarcações (tipo de carga, capacidade de 
carga, local de operação, manobrabilidade e velocidade);
- Forma hidrodinâmica.
O que é uma Embarcação Tipo?
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
A embarcação tipo é uma abstração que reúne as características 
para as quais a hidrovia é projetada. 
Sendo projetada para:
-Um comprimento “x” da embarcação;
-Uma boca “y”;
-Um calado máximo “z”.
Dimensões projetadas (x, y e z)  situação de águas mínimas, 
definindo uma embarcação hipotética chamada tipo.
Características gerais desejáveis
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
-Calado compatível com a hidrovia;
-Dimensões adequadas aos raios e curvaturas da hidrovia;
-Boa manobrabilidade;
-Ampla visibilidade;
-Recursos para desencalhe;
-Capacidade de armazenamento de combustível;
-Tratamento da água do rio;
-Radar;
-Ecobatímetro (sondagem–profundidade da água);
Características das embarcações
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
-Comprimento total (L): corresponde a dimensão longitudinal do 
navio, em metros;
-Comprimento entre perpendiculares: Comprimento medido entre as 
perpendiculares que passam pelos pontos que correspondem ao eixo 
do leme e a intersecção da linha de água na proa;
-Comprimento na linha de água: É o comprimento do navio na linha 
da água (linha deflutuação);
-Boca (B): É a dimensão máxima transversal do navio, em metros;.
-Pontal (P): É a dimensão que corresponde à altura total do navio, 
entre aquilha e a linha de vau, em metros.
Características das embarcações
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
Características das embarcações
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
-Bordo livre do vau (FL): Distância em metros, a meio comprimento 
entre perpendiculares, no navio na condição descarregado, entre a 
linha de água e a linha de vau;
-Bordo livre do lastro (FB): Distância em metros, a meio comprimento 
entre perpendiculares, no navio na condição de lastro, entre a linha 
de água e a linha de vau.
Características das embarcações
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
- Distância ao fundo do navio carregado (KC): Medida perpendicular 
da distância da quilha ao fundo oceânico, como navio na condição de 
carregado.
- Distância ao fundo do navio em lastro (KL): Medida perpendicular da 
distância da quilha ao fundo oceânico, como navio na condição de 
lastro.
- Calado (T ): é a distância entre a quilha e a linha de água, quando o 
navio flutua. Existem dois tipos de calados:
* Calado máximo (TL) com o navio carregado;
* Calado mínimo (TB) com o navio não carregado e em 
condição de lastro.
Características das embarcações
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
- Calado aéreo  Dimensão, em metros, medida entre o ponto mais 
alto do navio (mastro, antenas de rádio ou radar) e a linha de água 
(dA). 
O conhecimento desta dimensão é importante para que o navio 
passe, em condição de segurança, sob pontes ou outros tipos de 
obstáculos. Dependendo do calado real (dependendo, portanto, da 
carga do navio) e dependendo também do nível das marés.
Características das embarcações
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
Outras Características
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
- Deslocamento total  Peso do volume de água deslocado pela 
embarcação.
- Porte bruto ou capacidade de carga  Corresponde a diferença 
entre o deslocamento total e o peso do casco, motor, tripulação e 
equipamentos. Costuma ser dado em Tonelada de Peso Bruto (tpb).
Embarcações Fluviais
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações 
Fluviais
Tipos de embarcações fluviais
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
 Automotores
- Automotoras assemelham-se à marítima pela total 
independência de tráfego, por disporem de propulsão própria.
-Diferenças:
Tipos de embarcações fluviais
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
 Automotores
Tipos de embarcações fluviais
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
 Automotores
Embarcação automotora operando no 
Rio Taquari (RS) na Hidrovia Taquari-
Jacuí- Lagoa dos Patos.
Embarcação automotora operando no 
Rio Taquari (RS) na Hidrovia Taquari-
Jacuí- Lagoa dos Patos.
Tipos de embarcações fluviais
Embarcações Fluviais
 Empurradores
-Embarcações dotadas de meios próprios de propulsão e 
manobra;
-Destinadas a deslocar chatas de empurra num comboio de 
empurra;
-Dispõem de uma ampla plataforma (estruturas de suportes de 
sustentação compostas por perfis verticais, articulados com as 
embarcações que deverão ser movimentadas pela pressão do barco 
automotor).
Empurrador com dois motores de alta 
performance –Rio Amazonas
Empurrador com dois motores de alta 
performance –Rio Amazonas
Tipos de embarcações fluviais
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
 Empurradores
Tipos de embarcações fluviais
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
 Empurradores
Empurrador fluvial para o sistema Tocantins-Araguaia 
Tipos de embarcações fluviais
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
 Chatas
- Formas predominantemente retilíneas;
- Facilidade de construção abaixo custo;
- Favorecendo o acoplamento em conjunto para o transporte de 
cargas;
- Dispensam propulsão, leme e tripulação;
- Três tipos básicos (navegação de empurra):
•comboios não integrados
•comboios semi integrados
•comboios integrados
Tipos de embarcações fluviais
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
 Chatas
•Comboios não integrados
-As chatas para comboios não integrados tem proa e popa carenada, e 
na fila apresentam em cada junta de linha uma descontinuidade que 
reduz significativamente o rendimento propulsivo do conjunto, fazendo 
com as dimensões das chatas tenham importância por definirem o 
maior ou menor número de descontinuidades do casco conjunto.
Tipos de embarcações fluviais
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
 Chatas
•Comboios semi integrados
- As chatas para comboios semi integrados tem uma face carenada e 
outra vertical, visando a redução do número de juntas com 
descontinuidade. As faces verticais são acopladas uma às outras
Tipos de embarcações fluviais
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
 Chatas
•Comboios integrados
• Comboios integrados  melhor aproveitamento de volume, menor 
custo de chatas, maior rendimento propulsivo; 
• Empregados  transporte especializado entre destinos determinados 
(minérios e grãos – combustíveis líquidos); 
• Comboios semi integrados e não integrados  cargas diversas 
(vários terminais); 
Comboio Graneleiro de 
32000 toneladas - Rio 
Madeira 
Tipos de embarcações fluviais
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
 Comboio de Empurra
• Agrupamento de um ou mais empurradores e de uma ou várias 
chatas de empurra (conjunto rígido).
• Os empurradores (capacidade e manobra de um comboio integrado).
Comboio para transporte comercial de cargas.
Tipos de embarcações fluviais
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
 Comboio de Empurra
• Maior comprimento possível do comboio (maior velocidade para a 
mesma potência – limitado pela geometria da hidrovia (raio de 
curvatura e vãos de pontes);
•Largura admissível da via (características da via –largura, vãos livres 
das pontes e largura das obras de transposição).
Comboio fluvial Paraguai
Tendência das embarcações empregadas na navegação 
interior:
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
Uniformização das embarcações (por causa modificações dos 
gabaritos das vias que trafegam);
Utilização, cada vez mais intensa, de comboios de empurra (maior 
dimensão compatível com a via);
Especialização das embarcações;
Utilização dos modernos meios eletrônicos (facilitar e a segurança 
radar, ecobatímetro, radiotelefonia, cartas eletrônicas, ...);
Navegação ininterrupta (balizamento apropriado e emprego de vários 
tripulantes (rodizio));
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
Diretrizes dimensionais (requisitos):
• Profundidade mínima;
• Largura mínima;
• Área mínima da seção molhada;
• Raio de curvatura;
• Vão e alturas livres nas pontes;
• Velocidade máxima das águas;
• Bacia de evolução;
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
Diretrizes dimensionais (requisitos):
• Profundidade mínima;
C + Folga mínima (0,3m a 0,5m – Apenas em trechos restritos da 
hidrovia);
-Profundidade < 2C: Reduzem o rendimento propulsivo;
Onerando o custo do transporte (maior 
consumo de combustível para a manutenção de 
uma mesma via).
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
Diretrizes dimensionais (requisitos):
Largura mínima (cruzamento seguros em redução de velocidade)
• Sem cruzamento (mão simples) 
• Com cruzamento (mão dupla)
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Embarcações Fluviais
Diretrizes dimensionais (requisitos):
Área mínima da seção molhada 
• Área da seção mestra p/ evitar perda de rendimento propulsivo. 
Canal de mão simples 
Canal de mão dupla
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Embarcações Fluviais
Diretrizes dimensionais (requisitos):
Raio de curvatura 
• Sem restrição de velocidade nas curvas, o raio mínimo deverá ser de 
10xL ; 
• Para curvas mais fechadas  sobre largura (s)
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
Diretrizes dimensionais (requisitos):
Vãos e alturas livres nas pontes
• Em trechos retilíneo as faces internas dos pilares devem ter distância 
mínima:
-4,4B + 5m ou 2 x(2,2B +5m) => com cruzamento
-2,2B + 5m => sem cruzamento 
•Nas curvas, cada caso deve ser avaliado.
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
Diretrizes dimensionais (requisitos):
Alturas livres
•Desejável 15 m para passagem de grandes comboios de empurra;
•Pontes levadiças;
•Cabine dos empurradores retrátil.
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
Diretrizes dimensionais (requisitos):
Velocidade máxima
• Embarcação com V = 8 nós (14,82 km/h)  considera que a Vmax da 
água em contracorrente ao rumo é igual a 4 m/s;
• Em média a Vmáx = 2m/s (não se torne antieconômico).
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
Diretrizes dimensionais (requisitos):
Bacia de evolução
•Canais hidroviários deve–se prever  bacias de evolução/espera;
•Localizadas nas margens, espaçadas de 15 a 30 km;
Necessárias:
•Canais de mão dupla (inversão de curso, cruzamento, manobras);
Porto do Riacho –Espirito Santo
bacia de evolução com 180m de raio e calado 
de 12mda Barra 
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Embarcações Fluviais
Segundo a ANA (Agência Nacional de Águas)
Classe A
Via navegável interior disciplinada pelo Poder Público, tendo sido 
dimensionada, preparada e mantida para receber o tráfego de uma 
“embarcação-tipo”.
Exemplos: Amazonas,Paraguai, Paraná, Tietê, São Francisco, etc.
Classe B
Rio naturalmente navegado e que possui um mínimo de presença do Poder 
Público, porém não tendo definido ainda seu padrão de navegação.
Exemplos: Baixo Tapojós, Baixo Xingu, etc.
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
Embarcações Fluviais
Segundo a ANA (Agência Nacional de Águas)
Classe C
Rio sem nenhuma infraestrutura de transporte e apoio governamental, 
utilizada por embarcações de pequeno porte e que trafeguem ao seu 
próprio risco.
Exemplo: Alto Tapojós, Alto Xingu, etc.
Prof. M.e Thiago Lopes dos Santos
PORTOS E VIAS NAVEGÁVEIS
Universidade Paulista

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