11-Obras Costeiras (1)

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30/10/2022
Portos e Vias Navegáveis
Obras Costeiras
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Fonte: Notas de Aula STT-403 – Portos e Vias Navegáveis. 
Autor: Antônio Nélson Rodrigues da Silva
Portos e Vias Navegáveis
• Conteúdo:
– Berços
– Cais
– Piers
– Dolfins
– Defensas
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Introdução
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• OBRAS COSTEIRAS:
– A implantação de uma estrutura portuária depende das 
condições do mar, do terreno e dos aspectos climáticos.
– A localização é ainda influenciada por outros elementos:
• condições naturais de abrigo ao longo da costa (enseadas, 
baías etc.)
• existência de vias de transporte terrestre
• pólos de atividade industrial.
– Muitas condicionantes para posicionamento ideal:
Melhor localização em relação aos aspectos terrestres
Região abrigada da costa
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• OBRAS COSTEIRAS:
– Aspectos terrestres x Região abrigada da costa
• Obras de proteção
• Obras de Dragagem
– Custos significativos => análise cuidadosa par identificar 
a opção mais econômica
– Em certas ocasiões, pode ser mais vantajosa a 
implantação de instalações offshore
• Os navios operam com recursos próprios
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• OBRAS COSTEIRAS:
– Processo geral de planejamento do terminal portuário
• Definir necessidades
• A partir das necessidades, definir as exigências de 
equipamentos e instalações
• Determinar localizações possíveis e desenvolver planos gerais
• Investigar as características de cada local
• Escolher local e plano geral
• Selecionar os tipos de obras e seu projeto.
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• OBRAS COSTEIRAS: Tipos de obras costeiras
– Obras Externas:
• Criam uma região abrigada de ondas e correntes
– Molhes,
– Diques
– Quebra-mares
– Obras Internas
• Permite melhor aproveitamento da região delimitada pelas 
obras externas
• Dependendo das características da operação portuária, as
obras de acostagem podem assumir diferentes configurações
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• OBRAS COSTEIRAS: Tipos de obras costeiras
– Obras Internas
• BERÇO: local onde os navios podem atracar e realizar o 
processo de carga e descarga de mercadorias e/ou passageiros 
com segurança.
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• OBRAS COSTEIRAS: Tipos de obras costeiras
– Obras Internas
• CAIS: um ou mais berços ao longo da costa (embora a costa 
possa não estar mais com as características originais);
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• OBRAS COSTEIRAS: Tipos de obras costeiras
– Obras Internas
• PIER (PLATAFORMA) - estrutura que avança para dentro 
d'água, geralmente com berços de ambos os lados ( e com 
possibilidade de atracação também na extremidade oposta à 
costa);
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• OBRAS COSTEIRAS: Tipos de obras costeiras
– Obras Internas
• DOLFIM - são estruturas destinadas à atracação ou à 
amarração dos navios, durante o tempo de permanência no 
berço;
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• OBRAS COSTEIRAS: Tipos de obras costeiras
– Obras Internas
• DEFENSA - são acessórios empregados para proteção das 
embarcações, das obras de acostagem e/ou absorção de 
energia durante as manobras de atracação e desatracação e 
enquanto as embarcações estiverem atracadas.
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Berços
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• BERÇOS
• Elemento básico de operação portuária
• Constituído pela área de atracação destinada ao navio de 
projeto e instalação de movimentação de cargas
• Geralmente inclui:
– estrutura de acostagem e amarração
– plataformas de movimentação
– vias de circulação
– Armazéns
– pátios 
– equipamentos diversos.
• Podem ser isolados ou em sequência
• Deve considerar a natureza da carga: carga geral, granéis 
sólidos, granéis líquidos, produtos siderúrgicos, Ro-ro, cargas 
especiais, passageiros, etc...
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• BERÇOS
• Largura recomendável para carga geral: 20 a 30 m
– Se utilizar equipamentos de bordo (do próprio navio) pode ser 
reduzida.
• Pode dispor de trilhos para guindastes e vagões
• Deve possuir toda infra estrutural operacional: água potável,
combate à incêndio, energia elétrica, telecomunicações, apoio 
administrativo.
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CAIS
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• CAIS
• O cais é uma obra em ESTRUTURA CONTÍNUA, em que é 
utilizada uma cortina frontal que realiza a contenção do 
terreno onde está localizado.
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• CAIS
• Se esta cortina encontra-se junto a linha de dragagem, a obra é 
denominada cais de PARAMENTO FECHADO.
• Nos cais de PARAMENTO ABERTO, a cortina se encontra na 
retaguarda do cais (ou pode até mesmo não existir) e a 
superfície abaixo da plataforma é um talude.
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• Estrutura de Paramento Fechado
– Mais utilizada na construção de cais
– Arranjos simples e de menor custo
– Possui diversas técnicas construtivas
– Podem ser:
• Cortinas atirantadas
• Cortina com plataforma de alívio
• Muro de gravidade
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• Estrutura de Paramento Fechado
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• Estrutura de Paramento Aberto
– Bastante versátil quanto à escolha do material a ser empregado
• Estacas de aço
• Estacas de madeira
• Estacas de concreto armado ou protendido
• Plataforma de concreto armado
– Taludes sob a plataforma devem ser construídos antes das estacas
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PIERS
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• PIERS
• Os piers podem apresentar três configurações básicas. 
– A primeira configuração é chamada FlNGER
• nada mais é que uma ponta que avança para o mar, normalmente com 
largura constante. 
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• PIERS
• Os piers podem apresentar três configurações básicas. 
– As duas outras formas se assemelham às letras T e L.
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• PIERS
• Método Construtivo
– Pontas de Aterros cercadas por cais
• Técnica de construção de cais
– Plataforma sobre estacas
– Plataforma flutuante 
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• PIERS
• Método Construtivo
– Plataforma sobre estacas
• Laje apoiada sobre pilares
• Menor custo em relação ás estruturas maciças
• Evita o fenômeno de reflexão das ondas
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• PIERS
• Método Construtivo
– Plataforma sobre estacas
• PROBLEMA: cargas horizontais!!! (impacto de navios)
– Podem provocar cisalhamento e torção
– Devem ser conduzidas à fundação pelos pilares!
– Dependendo da quantidade e seção transversal, podem ser utilizados pilares (estacas) 
verticais, caso contrário é necessário dispor estacas inclinadas
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• PIERS
• Método Construtivo
– Plataforma sobre estacas
• PROBLEMA: cargas horizontais!!! (impacto de navios)
• A importância das forças horizontais nos piers faz com que as defensas se 
constituam em parte fundamental da estrutura, o que não ocorre com 
tanta intensidade nos cais, onde os impactos dos navios podem ser 
transmitidos mais facilmente para o solo.
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• Plataforma flutuante
• É uma peça que flutua (como um navio), oscilando com a água
• Utilizada quando:
– o solo é extremamente ruim
– Profundidade muito elevada (custo)
– Prazo de execução curto
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DOLFINS
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• DOLFINS
– Normalmente utilizados em combinação com cais e piers
– Destinados à atracação
• Projetados para absorver o impacto dos navios
• São estruturas rígidas
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• DOLFINS
– Destinado à amarração
• Tem a finalidade de ajudar a fixar a embarcação.
• Podem ser estruturas flexíveis
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• DOLFINS
– Utilização conjunta: Atracação + Amarração
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DEFENSA
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• DEFENSAS
– Função
• Evitar o contato direto entre o barco e o berço• Reduzir o risco de movimento do barco com as ondas
• Absorver os impactos da atracação
– Diferentes tipologias
• Madeira
• Pneu
• Borracha
• Pneumática
• Gravidade 35
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• DEFENSAS
– Defensas de madeira
• vem ser empregadas em obras de acostagem usadas por 
embarcações de pequeno porte
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• DEFENSAS
– Defensas de pneus
• destinadas a embarcações de pequeno e médio porte
• são que pneus usados, geralmente de caminhão, algumas· vezes 
preenchidos com rolos de borracha
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• DEFENSAS
– Defensas de Borracha
• Peças prontas (cilíndricas, retangulares, etc) construídas especificamente 
para este fim
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• DEFENSAS
– Defensas Troncocônicas
• Excelente capacidade de absorção de energia
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• DEFENSAS
– Defensas de Pneumática
• se baseiam no princípio da absorção de energia pela compressão do ar 
contido em um reservatório, geralmente de borracha
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Portos e Vias Navegáveis
• DEFENSAS
– Defensas Hidropneumáticas
• É uma defensa do tipo pneumático, mas que opera na posição vertical. Para 
lhe conferir estabilidade nessa posição, a defensa é parcialmente cheia com 
água e possui ainda um peso na sua extremidade inferior
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