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IMPACTOS DO CONFL I TO E DO D IVÓRC IO PARENTAL NA I N FÂNC IA DESENVOLVIMENTO HUMANO I D E F I N I Ç Ã O : A palavra Divórcio vem do latim divortium, derivado de divertere, 'separar-se'. É o rompimento definitivo e legal do vínculo civil. De acordo com pesquisas aplicadas pelo IBGE, o crescimento dos divórcios têm aumentado gradativamente, por motivos diversos, imensuráveis. 1977 SEPARAÇÃO 2010 DIVÓRCIO 1988 DIVÓRCIO DIRETO Em 1977 foi editada a Lei 6515/77 , a chamada Lei do Divórcio , que permitiu que o casamento fosse dissolvido pelo divórcio . Só que para se divorciar , a lei exigia o cumprimento de um requisito : A SEPARAÇÃO . Com a promulgação da Constituição Federal de 1988 , regulou-se o chamado DIVÓRCIO DIRETO . Porém , ele não era exatamente direto . Para entrar com um pedido de divórcio sem precisar entrar antes com o pedido de separação judicial , o casal precisava provar que estava SEPARADO DE FATO há mais de 2 anos . Finalmente , a partir de 2010 , a Emenda Constitucional 66 eliminou a necessidade de separação , permitindo que o divórcio seja feito sem o cumprimento de qualquer requisito . Por isso , muitos estudiosos do Direito afirmam categoricamente que não existe mais separação no Brasil . As consequências do divórcio afetam todos os membros da família e em especial às crianças nele envolvidas. AS CR I ANÇAS NO CONFL I TO PARENTAL A idade das crianças é um dos principais fatores para determinar o quão afetadas serão pelo divórcio. Cada faixa etária apresenta uma diferente visão de mundo. Por vezes, estas crianças sentem-se culpadas e impotentes diante do assunto. Entram em um sofrimento por não poderem ajudar a alterar a realidade vivida; sofrimento este que é visto e demonstrado no desemprenho escolar. Referência: entrevista Psicóloga Cíntia Barbosa. D I V Ó R C I O X F A S E D O D E S E N V O L V I M E N T O 0-2 ANOS 2-6 ANOS 6 -10 ANOS É uma fase de adaptação , e o bebê , como uma esponja , absorve tudo ao seu redor . Especialmente nos primeiros meses de vida , a mãe é seu universo e o que ela sente reflete diretamente na saúde e no estado emocional do filho . É nesta fase também que o universo do bebê passa a não se restringir mais à mãe e o pai começa a desempenhar um papel diferente para ele . Por isso é importante que a distância não destrua o vínculo entre eles . Diante da separação , a criança pequena costuma fazer perguntas como "cadê o papai?","por que a mamãe não está aqui?", "por que vocês brigaram?" etc . Suas dúvidas e inseguranças , no entanto , vão além do que perguntam . Existe o medo do abandono ,da perda do amor do pai ou da mãe e um sentimento de culpa . A partir dos 7 anos , as crianças conseguem formar conceitos , percebem o que está acontecendo , têm um julgamento mais apropriado da situação . Quanto maior a criança , maiores são suas condições psíquicas para lidar com a ruptura . Mesmo assim , há o sofrimento , claro em sintomas como distúrbios de sono , alterações no comportamento , irritabilidade , desejo de se isolar , mudanças no apetite . http://revistacrescer.globo.com A S P E C T O S C O M P L I C A D O R E S E S U A S C O N S E Q U Ê N C I A S : Alguns aspectos podem dificultar o processo de divórcio para as crianças e, não raro, contam em processos judiciais. São eles: ALIENAÇÃO PARENTAL: processo e o resultado da manipulação psicológica de uma criança em mostrar medo, desrespeito ou hostilidade injustificados em relação ao pai ou mãe e/ou a outros membros da família. ABANDONO AFETIVO E/OU MATERIAL: deixar de dar afeto, atenção e/ou de prover o sustento adequadamente. G U A R D A E V I D A D A C R I A N Ç A P Ó S D I V Ó R C I O Tendo como referência as estatísticas brasileiras, pode-se pensar que o Poder Legislativo tem buscado responsabilizar, cada vez mais, ambos os pais pelo cuidado com filhos. Ainda assim, o baixo número de guardas conjuntas pode indicar que a mulher ainda é considerada a maior responsável pela criação dos filhos, enquanto o pai ainda fica no papel de “visitante” e provedor. É importante que, se possível, aspectos como a moradia e a escola da criança permaneçam os mesmos. Isso gera sensação de estabilidade em um momento difícil. N O V O S C O M P A N H E I R O S "O primeiro ponto que recomendo é que os pais conheçam muito bem seus novos companheiros antes de torna-los parte da vida da criança por motivos de segurança física e afetiva. Para lidar com crianças é necessário certa responsabilidade afetiva, boa vontade e tato. Uma vez que isso esteja bem conversado entre os adultos é hora de transmitir a informação para criança com leveza e usando sempre a verdade. Deixar claro que não se trata de uma substituição do pai ou da mãe também pode ajudar. As reações tendem a variar pelos aspectos da idade e principalmente da forma como essa nova pessoa será introduzida na vida da criança. " Cíntia B. E S C O L A "Nós temos uma psicóloga que trabalha diretamente conosco. A Júlia vem duas vezes por semana e atende diretamente alunos e pais em situações diversas de conflitos que se refletem na criança. Então primeiro o pai entra em contato, nós conversamos com um ou com ambos, reportamos ao professor e a psicóloga do colégio e entramos em processo de observação e acompanhamento. Em alguns casos a Júlia faz os primeiros atendimentos e diagnostica a necessidade de encaminhar o aluno a uma psicoterapia. Ela faz esse primeiro acolhimento e depois, havendo necessidade, o pai já leva o encaminhamento para um psicólogo de sua escolha" Renata - CECRI. GUARDA PS ICÓLOGO SUBJET IV IDADE Mesmo que a guarda compartilhada tenha sido criada em função de uma demanda da sociedade contemporânea , juízes ainda têm dificuldade de aplicá-la em algumas situações . Ao avaliar os efeitos do divórcio precisamos examinar circunstâncias específicas . Às vezes o divórcio pode melhorar a situação de uma criança , reduzindo a quantidade de conflito na família . Embora pesquisas relacionem os índices de divórcio de filhos com o de seus pais , não há ainda uma certeza de que se trata de uma repetição de comportamento . Algumas crianças passam por experiências específicas que exigem auxílio de um psicólogo . O divórcio é uma situação muito difícil para uma criança , é normal e pertinente que tenha apoio profissional para lidar . O atendimento clínico se torna mais viável a partir dos três anos de idade e antes disso a orientação costuma passar pelos pais . Prof. Nívea de Fátima Gomes Cláudia Laudares – 1º período Gabriela Almeida – 1º período Gabriela Costa – 2º período Rafaelle Lacerda – 2º período Raíssa Araújo – 10º período Agradecemos a atenção!
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