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USINA DE ASFALTO DE TOLEDO-PR
A usina de asfalto de Toledo/PR é localizada às margens da BR 163, na localização de coordenadas geográficas 24° 41' 24,5" S; 53° 46' 10" O. A estrutura física da usina é composta por um laboratório de ensaios, reservatórios de ligantes asfálticos, material para combustão, depósito para agregados e de uma usina gravimétrica.
Usina asfáltica do tipo gravimétrica tem como característica principal, a produção de quantidades unitárias de massa, ou seja, a produção é descontínua, exigindo um determinado tempo entre uma entrega e outra. O objetivo básico das usinas de asfalto é proporcionar de forma adequada a mistura de frações de agregados, aquecer esta mistura e o ligante asfáltico e misturar todos estes materiais. As etapas de produção podem ser descritas como adiante:
Estocagem e manuseio dos materiais;
Os agregados devem ser estocados de forma a evitar contaminação e umidade, preferencialmente em locais cobertos. O ligante asfáltico deve ser mantido em quantidade suficiente para garantir a produção e ser mantido fluído o suficiente para que possa se movimentar através dos dutos, para isso os tanques devem possuir sistema de aquecimento dando atenção especial à temperatura de estocagem, uma vez que o excesso de calor pode causar degradação térmica no ligante asfáltico, para a estocagem de CAP 50/70 a temperatura de estocagem é da ordem de 160º C.
Estoque de areia
Estoque de pedrisco e pó-de-pedra
Estoque de pedra brita n.º 1
Estoque de CAP (2 tanques à esquerda) e de Óleo de Xisto (1 tanque à direita)
Caldeira para aquecimento do CAP
Proporcionamento e alimentação dos agregados frios no secador;
Se trata da etapa em que há a dosagem dos tipos de agregados em suas devidas proporções, de acordo com o tipo de massa asfáltica desejada, sendo transportados por uma esteira transportadora em correia até o tambor secador dos agregados.
Pá carregadeira para deslocamento interno dos agregados aos silos
Silos dosadores e esteira de transporte
Secagem e aquecimento do agregado;
O secador é um cilindro rotatório com dimensões que variam conforme capacidade da usina, possuindo um queimador de óleo numa extremidade e um exaustor na outra, para a usina em análise o secador é do tipo contrafluxo, ou seja, os agregados entram no tambor pelo lado oposto à chama do aquecedor permanecendo o tempo necessário para eliminar a umidade do agregado e aquece-lo até a temperatura adequada para a mistura da massa asfáltica.
Tambor secador de contrafluxo
Maçarico/Queimador para secagem dos agregados
Coletor de fuligem e pó para reaproveitamento
Coleta e filtragem de excesso de fuligem e pó com uso de água
Lagoa de decantação para separação de resíduos da água a ser reaproveitada
Mistura do ligante asfáltico com o agregado aquecido;
Na usina de produção gravimétrica, o agregado seco e aquecido é transportado por um elevador e passa por uma série de peneiras que o separa em várias frações granulométricas e depositadas no silo quente, estas frações são pesadas e estocadas juntas em um depósito de pesagem, posteriormente as frações são transferidas a um misturador logo abaixo onde são misturadas com o ligante asfáltico em uma proporção pré-determinada, finalizando a mistura e despejando a massa asfáltica no caminhão de transporte.
Elevador de agregados para peneiras
Central de peneiramento, pesagem e mistura da massa asfáltica
Esquema de peneiramento
Esquema de mistura da massa asfáltica
Esquema de produção da Usina de Toledo/PR
A equipe de operários para a produção da massa asfáltica é composta por um total de 8 funcionários no que segue:
01 Laboratorista;
01 Operador de Usina;
02 Operadores de Caldeira;
01 Operador de Pá Carregadeira;
02 Auxiliares de obras; e
01 Vigia.

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