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Tecido cardíaco

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FAHESP - Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí. | IESVAP - Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba LTDA. 
Av. Evandro Lins e Silva, nº 4435 bairro Sabiazal - CEP 64.212-790, Parnaíba-PI | CNPJ – 13.783.222/0001-70 | 86 3322-7314 | www.iesvap.edu.br 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS I (SOI) 
LABORATÓRIO MORFOFUNCIONAL INTEGRADO 
CURSO: MEDICINA / PERÍODO: 1º 
DISCIPLINA: HISTOLOGIA I DATA: 22/08/2018 
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 
PROTOCOLO EXPERIMENTAL 
 
Tema: TECIDO CARDÍACO E ALTERAÇÕES HISTOLÓGICAS 
 
 Introdução 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os elementos histológicos que formam o coração são o endocárdio, o 
miocárdio e o epicárdico 
 
 
correlata ao epicárdico, havendo continuidade entre essas duas camadas nos vasos 
que penetram e saem do órgão, como observado nas túnicas mais internas. 
 
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 O endocárdio 
 
 
 
 ; 
 
 
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 O miocárdio 
acordo com sua função, ultraestrutura e morfologia, podem ser fibras 
estriadas cardíacas típicas, fibras ou células de Parking e fibras marca-
passo; 
 
 O epicárdico envolve externamente o miocárdio 
morfologicamente em epicárdico visceral, em sua porção mais interna, em 
contato com o miocárdio, e pericárdio, externamente; 
 
 O esqueleto fibroso cardíaco 
conjuntivo propriamente dito denso não modelado, entremeado em áreas 
modeladas; 
 
 
 Hipertrofia ventricular 
 
Hipertrofia ventricular esquerda (HVE) representa um achado comum em 
pacientes hipertensos. Sua prevalência depende da característica da população de 
pacientes estudados e do método de investigação. Entre seus determinantes se 
destacam: a idade do hipertenso, a duração e a magnitude da hipertensão, a 
concomitância de obesidade, dieta rica em sal e raça negra, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Infarto agudo do miocárdico (IAM) 
 
O infarto agudo do miocárdio (IAM) é a primeira causa de morte no Brasil, 
registrando cerca de 100 mil óbitos anuais. Patologia decorrente de obstrução da 
artéria coronária, levando o desequilíbrio entre oferta e consumo de oxigênio, devido 
fluxo sanguíneo insuficiente para o miocárdio, levando a morte celular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Valvopatias 
 
Várias doenças afetam as valvas cardíacas, causando a sua degeneração 
(p. ex., calcificação, fibrose) e resultando em mau funcionamento do coração, devido 
à insuficiência ou estenose dos óstios das valvas. Essa condição, conhecida 
coletivamente como doença cardíaca valvar ou valvopatia, inclui cardiopatia 
reumática, endocardite vegetativa, estenose calcificada degenerativa da valva 
da aorta e calcificação anular da valva mitral. Por exemplo, a febre reumática 
provoca inflamação das valvas cardíacas (valvite). A inflamação induz anfigênese na 
 
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valva e vascularização nas camadas normalmente avasculares da valva. Essas 
alterações acometem mais comumente a valva mitral (65 a 70%) e a valva da aorta 
(20 a 25%). Essa inflamação pode levar à substituição progressiva do tecido elástico 
por massas irregulares de fibras colágenas, causando espessamento da valva. As 
valvas tornam-se rígidas e perdem a sua flexibilidade, afetando a sua capacidade de 
abrir e de fechar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Endocardite infecciosa é uma doença grave, que resulta usualmente da 
invasão de micro-organismos (bactérias ou fungos) em tecido endocárdico ou 
material protético do coração (valvas artificiais, próteses, etc.). Vários 
microrganismos causam endocardite infecciosa, sendo as bactérias do gênero 
Staphylococcus e Streptococcus responsáveis pela maioria dos casos. A histologia 
das vegetações bacterianas na endocardite aguda ou ativa mostra coleções densas 
de bactérias, fibrina, plaquetas e inflamação aguda. Na endocardite subaguda, a 
histologia pode mostrar evidências de cicatrização ou organização, com inflamação 
crônica e fibrose. 
 
 
 
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O objetivo da aula é conhecer a histologia do tecido cardíaco (célula e músculo), 
relacionando com a sua função e algumas alterações histopatológicas. 
 
 Materiais/Equipamentos 
 
1) Microscópio óptico; 
2) Lâminas com cortes histológicos do coração (HE); 
3) Lâminas / imagens de endocardite; 
4) Lâminas / imagens de hipertrofia cardíaca; 
5) Lâminas / imagens de infarto agudo do miocárdio. 
 
 Procedimento 
 
Siga a sequência correta para focalização: objetiva de 4x  10x  40X; 
Pequeno aumento (objetiva de 4X): 
1) Posicione o material e focalize o corte. 
Médio aumento (objetiva de 10X) e Maior aumento (40X): 
1) Observe o coração (tecido muscular estriado cardíaco) – HE; 
 
2) Identifique a estrutura cardíaca geral e a morfologia das fibras cardíacas: 
 
• Câmaras cardíacas (átrios e ventrículos esquerdo e direito); 
 
• Endocárdio (células endoteliais, tecido conjuntivo subendotelial e tecido 
conjuntivo denso); 
 
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• Miocárdio (fibras cardíacas simples, fibras de Purkinje e fibras marca-passo); 
 
• Epicárdico (epicárdico visceral e pericárdio); 
 
3) Observe a lâmina /imagens de hipertrofia cardíaca
e identifique os miócitos 
hipertróficos; 
 
4) Observe a lâmina / imagem de infarto agudo do miocárdio e identifique a área 
de formação de cicatriz colagênica acelular substituindo os miócitos 
preexistentes; 
 
5) Observe as lâminas / imagens de endodardite bacteriana e identifique as 
áreas de fibrina e colônias bacterianas compactas em uma valva cardíaca 
danificada. 
 
 Resultados 
 
A análise histológica do coração é um instrumento pedagógico 
complementar na fixação das bases teóricas que regem a estrutura do tecido 
cardíaco (células e músculos), além disso, as alterações histológicas permitem 
relacionar os conhecimentos da histologia normal das células cardíacas com as 
alterações celulares encontradas em patologias comuns envolvendo o coração. 
 
 Discussão 
 
1) Quais as camadas que formam o coração? Qual a composição histológica básica 
de cada uma? 
2) Descreva a morfologia dos três tipos de fibras musculares estriadas cardíacas, 
observadas no miocárdio; 
3) Comente a função e composição histológica do esqueleto fibroso cardíaco; 
4) Qual a diferença entre um miócito normal e um miócito observado na hipertrofia 
cardíaca? 
5) Qual a sequência de eventos que ocorre com os miócitos em um infarto do 
miocárdio? 
6) Comente as alterações cardíacas observadas na febre reumática. 
 
 
 
 
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 Referências 
 
JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. Histologia Básica- Texto e Atlas. 12ª ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013; 
AARESTRUP, BJ. Histologia Essencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 
Recurso online; 
Ross | Histologia - Texto e Atlas - Correlações com Biologia Celular e Molecular, 7ª 
edição. [Minha Biblioteca]. Retirado de 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527729888/. 
REISNER, HM. Patologia: Uma Abordagem por Estudos de Casos. Artmed, 2016. 
Recurso online.

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