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S2P1 HIPERTROFIA a

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Lídia Júlia dos Santos Farias Sistemas Orgânicos Integrados APG 
S2P1 Mudança Necessária Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos Cruzeiro do Sul - Acre 
 
,A hipertrofia consiste, basicamente, no aumento 
persistente do trabalho mecânico devido à 
sobrecarga de pressão e volume, ou à sinais tróficos, 
o que possibilita o aumento do tamanho dos miócitos. 
 
 + TAMANHO E + PESO DO CORAÇÃO 
 
POSSÍVEIS CAUSAS? 
© Hipertensão (sobrecarga de pressão) 
© Doença valvar (sobrecarga de pressão e 
volume) 
© Infarto do miocárdio (disfunção com 
sobrecarga de volume) 
A hipertrofia precisa de uma maior síntese proteica, o 
que possibilita uma organização de sarcômeros extras. 
Uma característica histológica muito importante é que 
os miócitos hipertróficos possuem núcleos 
aumentados, devido o aumento da replicação de 
material genético e ausência de divisão celular, o que 
acumula mais dia dentro do núcleo, fazendo-o ficar 
bem grande e redondo. Ainda, os miócitos encontram-
se bem espessos (largos) e afastados uns dos outros, 
com pouco tecido conjuntivo nesse meio. 
O padrão da doença reflete na natureza do estímulo, 
ao qual pode-se dividir em 
-> HIPERTROFIA CONCÊNTRICA: é causada por 
sobrecarga de pressão. Os novos sarcômeros se 
depositam em paralelo, expandindo a área transversal 
dos miócitos nos 
ventrículos, 
aumentando a 
espessura parede e, 
as vezes, diminuindo 
discretamente o 
volume da cavidade. 
Este tipo de 
hipertrofia pode ser 
causada por 
HIPERTENSÃO, OU 
ESTENOSE 
AÓRTICA, por exemplo. 
-> HIPERTROFIA EXCÊNTRICA: é causada por 
sobrecarga de volume e é caracterizada pelos novos 
sarcômeros, que se 
depositam em série 
com os já 
existentes, levando 
à dilatação 
ventricular e 
variando a 
espessura da 
parede , podendo 
ficar maior, normal ou menor que o normal. 
 
INTRODUÇÃO 
 
FISIOPATOGENIA 
Lídia Júlia dos Santos Farias Sistemas Orgânicos Integrados APG 
S2P1 Mudança Necessária Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos Cruzeiro do Sul - Acre 
-> HIPERTROFIA PATOLÓGICA 
© Complicação à nível tecidual 
 Suprimento inadequado: hipertrofia não aumenta 
proporcionalmente com relação aos vasos. Tem 
muito tecido para irrigar e a quantidade de vasos não 
é suficiente para suprir todo o tecido, ou seja, é 
menor. 
 Aumento da demanda de O2: o consumo de 02 
aumenta devido à maior carga de trabalho do 
coração, que manda mais sangue para o pulmão a 
fim de realizar a hematose, deixando a demanda de 
02 maior que o normal. 
 Processo fibroso: há deposição de tecido fibroso 
(fibrose intersticial) 
 Reprogramação celular: há estímulo mecânico 
transformado em sinais bioquímicos. Devido 
sobrecarga hemodinâmica prolongada, ocorre 
reprogramação celular, o que leva a uma expressão 
coordenada de genes envolvidos na síntese de mais 
componentes do sistema contrátil. 
© Complicação à nível funcional 
 Aumento do débito cardíaco: como se tem 
maior demanda metabólica, devido o aumento da 
massa, FC e contratilidade, todos aumentam o 
consumo de o2 pelo coração. Por isso, o coração 
hipertrofiado é vulnerável à descompensação 
relacionada à isquemia, que pode evoluir para 
insuficiência cardíaca. 
-> HIPERTROFIA FISIOLÓGICA é induzida pelo 
exercício físico regular e vigoroso, que apresenta 
efeitos variados no coração, dependendo do tipo de 
exercício. 
 
O exercício físico é associado à hipertrofia por 
volume, que pode ser acompanhada pelo aumento 
da densidade capilar, menos frequência cardíaca e 
PA de repouso. 
 
O exercício estático encontra-se associado à 
hipertrofia por pressão. 
ARTERIOSCLEROSE: é o endurecimento das 
artérias, a parede se espessa e perde sua elasticidade. 
Se classifica em 2 tipos 
© Arteriosclerose Hialina: há deposição de hialina no 
vaso, reduzindo a luz. A hialina é advinda da 
passagem de proteínas plasmáticas, através do 
endotélio lesado pela HAS, e síntese aumentada 
de matriz extracelular, também advinda da HAS. 
Esse tipo é mais comum nos rins e aparece em 
idosos normotensos ou pessoas diabéticas. 
© Arteriosclerose Hiperplásica: Surge tipicamente 
na hipertensão arterial maligna. Aqui, há 
hiperplasia de células musculares, que formam 
camadas concêntricas em aspecto de casca de 
cebola e há duplicação de membrana basal, 
reduzindo a luz do vaso. Na hipertensão arterial 
maligna, pode haver necrose fibrinoide da parede 
associada à ambos os tipos de arteriosclerose. 
OBS: AS LESÕES ARTERIOLARES PODEM REDUZIR 
A LUZ DO VASO E ALTERAR A 
VASOMOTRICIDADE, PODENDO CAUSAR ISQUEMIA. 
TAIS LESÕES SÃO MAIS FREQUENTES NOS RINS 
(ASSOCIADO À NEFROSE HEPÁTICA), SISTEMA 
NERVOSO (LESÕES ISQUÊMICAS E HEMORRAGIA 
CEREBRAL PARENQUIMATOSA), RETINA 
(RETINOPATIA HIPERTENSIVA - É FEITO O EXAME 
DE FUNDO DO OLHO). 
COMPLICAÇÕES DA HIPERTENSÃO 
 
Lídia Júlia dos Santos Farias Sistemas Orgânicos Integrados APG 
S2P1 Mudança Necessária Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos Cruzeiro do Sul - Acre 
 
Há três padrões gerais com diferentes consequências 
químicas e patológicas, são eles: 
© Arteriosclerose: afeta arteríolas e pode causar 
isquemia distal. 
© Esclerose média de Monkckeberg: parede das 
artérias musculares se calcifica, envolvendo 
tipicamente a membrana elástica interna. A maior 
prevalência é em pessoas acima de 50 anos. 
© Aterosclerose; espessamento da túnica íntima 
por depósito de gordura. 
É o espessamento da túnica íntima por depósito de 
gordura. Mais comum na aorta abdominal, artérias 
coronarianas, cerebrais, mesentéricbs, renais, ilíacas e 
femorais. Possui alta prevalência em idosos e a sua 
repercussão principal é isquemia. 
 
LESÕES ATEROSCLERÓTICAS 
© Estrias lipídicas: são manchas ou pequenas 
elevações lineares e amareladas na túnica íntima, 
onde há células xantomatosas (macrófagos ou 
células lisas abarrotadas de lipídeos). Pode evoluir 
para um ateroma, estacionar ou regredir. 
© Ateromas: é uma lesão excêntrica pelo fato de 
ocupar parte da circunfer6encia do vaso. É 
constituído de células, matriz extracelular e 
lipídeos (a maioria é colesterol). 
© Na superfície da lesão, tem-se a capa fibrosa, 
composta de fibras colágenas e células 
musculares lisas. 
© Na periferia do vaso, tem-se a formação de 
pequenos novos vasos. 
© No centro, há o centro necrótico, onde 
predomina lipídeos, células xantomatosas, 
leucócitos e restos celulares. 
As placas de ateromas podem ser: 
-> ‘’MOLE'' OU INSTÁVEL: predomina o 
componente lipídico, restos celulares e leucócitos, 
com pouco tecido conjuntivo. 
-> ‘’DURA'' OU ESSTÁVEL: predomina o 
componente fibroso, com a presença de muito 
tecido conjuntivo e pouco componente lipídico. 
Com o passar do tempo, o ateroma pode evoluir e 
passam a ser chamados de placas complicadas. As 
principais complicações nas placas são; erosão ou 
ulceração (mais comum em placas moles e resulta na 
perda do revestimento endotelial), trombose oclusiva 
ou não-oclusiva (quase sempre associada à erosão), 
hemorragia (sangue penetra na placa a partir de 
rupturas em sua superfície ou em pequenos vasos 
neoformados) e calcificação. 
 
DESENVOLVIMENTO DA ATEROSCLEROSE 
A aterosclerose é uma doença multifatorial. 
Hiperlipidemia, hiperglicemia, hipertensão, tabagismo e 
outras influências causam a disfunção endotelial. A 
formação de placas de ateroma são uma resposta 
inflamatória crônica em uma tentativa de reparo 
vascular. Os ateromas consistem na interação de 
ATEROSCLEROSE 
Lídia Júlia dos Santos Farias Sistemas Orgânicos Integrados APG 
S2P1 Mudança Necessária Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos Cruzeiro do Sul - Acre 
várias células: célula endoteliais disfuncionais, células 
musculares lisas proliferadas, além de linfócitos e 
macrófagos misturados. 
 BOGLIOLO, L.; BRASILEIRO FILHO,G. Patologia. 
8aed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 
Diretrizes. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial 
– 2020. 
GARCIA, José; INCERPI, Erika. Fatores e mecanismos 
envolvidos na hipertrofia ventricular esquerda e o 
papel anti-hipertrófico do óxido nítrico. Arquivos 
Brasileiros de Cardiologia, 2008. 
PORTH, C.M.; MATFIN, G. Fisiopatologia. 8a ed. 
Guanabara Koogan, 2010. 
ROBBINS, S. L.; KUMAR, V. (ed.); ABBAS, A.K. (ed.); 
FAUSTO, N. (ed.). Patologia: Bases Patológicas das 
doenças. 9a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
CLASSIFICAÇÃO DA HAS

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