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Resenha - Documentário Sujeitos a Termos e Condições

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Resenha - Documentário Sujeitos a Termos e Condições
Documentário lançado nos Estados Unidos em 12 de Julho de 2013 tem por objetivo fazer uma crítica com relação ao uso de informações de dados de usuários pelo governo, bem como as grandes corporações nos Estados Unidos, incluindo dados de todo tipo de acesso, seja por celulares, tabletes, computadores.
Documentário inicia com o que ocorre no cotidiano de todos usuários, âmbito mundial, diante de enormes termos e condições, o qual acabamos por aceita, sem mesmo ler, na ansiedade de ir direto ao conteúdo, acredita-se que já é feito termos de aceitação complexos com a finalidade dos usuários aceitarem sem mesmo ter lido. Exemplo claro é trazido pelo documentário, informa que se lermos tudo com que concordamos levaríamos cerca de um mês inteiro por ano. As letras minúsculas dos termos fazem com que diversas pessoas podem vir além de ter sua privacidade violado, terem prejuízos, como é o caso das fotos do Instagram serem utilizadas para fins comerciais sem serem pagos. Tudo isso é decorrente a evolução digital que ocorre de maneira rápida e constante, como uma cidade que cresce, é necessário estrutura-la, no caso da internet com legislação que protegem a privacidade e distribuição igualitária para todos. 
Mesmo com a política de privacidade visar proteger os dados de usuários, acaba que as empresas não cumprem seu papel de proteção de dados, o relato demonstrado traz o caso de uma empresa que ao falir decidiu vender seu banco de dados, sem falar dos vazamentos da privacidade do Facebook e sua manipulação política, ou seja, estamos fadados a usar o serviço e abrir mão da privacidade, devido interesse econômico e político do prestador de serviços.
Nessa esteira, debate-se muito os termos de condições do Facebook, os termos de aceitação do Facebook dispõe que o serviço é gratuito, contudo, como a plataforma se sustenta e enriquece seu criador? A conta não fecha, claro que o Facebook ganha com publicidade, porém, com diversos vazamentos que já ocorreu, ninguém nos garante que tais dados não são vendidos, como o próprio documentário menciona, que para a plataforma do Google ser sustentável é necessário a cobrança anual de $500,00 dólares, na época que foi feito o documentário.
Mark Zuckerberg, criador do Facebook trata os dados dos usuários como público, invadindo totalmente a privacidade, é o maior “vilão” das políticas e privacidade nos últimos anos.
Dados de usuários podem influenciar de diversas maneiras, desde suas informações serem repassadas aos planos de saúde, ou até mesmo para agências do governo, interessante fazer um comparativo ao que vem ocorrendo em São Paulo, talvez no Brasil, farmácias pedirem que cadastrem o CPF para obter pequenos descontos, estranho essa atitude, será que os dados cadastrados serão repassados para seguradoras? Os dados coletados na internet também são utilizados para criar um perfil para publicidade, de acordo com o que é pesquisado, desta maneira, os sites enviam propagandas relacionadas as suas pesquisas.
O documentário saí um pouco da esfera privada e entra na esfera pública demonstrando com relação a privacidade continuará sendo violada, porém utilizam de desculpas diferentes da esfera privada, tendo como uma delas a segurança pública em face de ataques terroristas. Nem se quer fazem uma peneira, podendo ser feita até por um juiz, mas nos Estados Unidos foi criado a Lei Patriota que agora para saber quais web sites o usuário visitou, sequer precisa de autorização de um juiz, ou até mesmo o que foi pesquisado no Google, mais uma vez a privacidade sendo jogada no ralo, porém por quem deveria protege-las. Importante mencionar também nesse mesmo aspecto que foi criado um programa de vigilância por parte do governo chamado de “Consciência de Informação Total” que visa coletar toda transmissão digital inimaginável coletando através de quaisquer dados de empresas privadas ou públicas, no aspecto privado houve até especulação que os dados do Facebook estavam ou estão sendo usados pela CIA, assim, toda população, a princípio Americana estão sendo espionada sem terem cometido qualquer crime. A NSA (Agencia Nacional de Segurança dos Estados Unidos) não tem autorização para realizar espionagem, porém, houve relatos de um delator que afirmou que eles fazem esse trabalho por debaixo dos panos.
A invasão de privacidade por parte do Governo Americano cerceou até mesmo a liberdade de expressão, diretamente realizado em protestos.
Muitos indivíduos não têm consciência da gravidade do que acontece. Dizem que não têm nada a esconder. Mas a questão não é a de não ter o que esconder, mas sim de ter resguardado algo de sua intimidade para si próprio, seja intimidade de um casal, seja de um grupo de pessoas especifico. 
No fim do documentário é realizado um questionamento muito importante para o futuro da privacidade no mundo inteiro. A privacidade está morta? Acredita-se, de maneira geral, na esfera mundial, se a privacidade não está morta, está na ala de doentes terminais de um hospital, quase para morrer, pois se nem com legislação é respeitado a privacidade, fica difícil resguardar tal direito. Para que haja uma evolução e não a deixe morrer é evidente que além de legislação, inclusive, algumas que existe, deve ter fiscalização e punição, até mesmo a órgãos públicos que violem os termos de uso e privacidade da população. 
“Quando apertamos “concordo” estamos voluntariamente abdicando da nossa liberdade e concedendo o controle de nossas informações às empresas e aos governos — diz Galeno” [1: http://verdademundial.com.br/2018/06/documentario-sujeito-a-termos-e-condicoes-mostra-o-quanto-somos-vigiados-na-web/]

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