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Na Era das Plantas Transgênicas Felipe Ridolfo Biology Team Leader to Enlist Plantas Transgênicas - Conceito Transferência/introdução de um ou vários genes em um organismo sem que haja a fecundação ou cruzamento; Os organismos transformados geneticamente recebem o nome de transgênicos e os genes inseridos são denominados de transgenes; Nomenclatura conceitual: Organismos Geneticamente Modificados (OGMs - GMO); Portanto, vegetais transformados geneticamente são chamados de plantas transgênicas. Como obter uma planta Transgênica? Isolamento e clonagem de um gene útil; Transferência desse gene para dentro da célula vegetal; Integração desse gene ao genoma (DNA) da planta; Regeneração de plantas a partir da célula transformada; Expressão do gene introduzido nas plantas regeneradas; Transmissão do gene introduzido de geração em geração. Transformação das Plantas Biológico (Indireto): Através do uso da Agrobacterium tumefaciens ou Streptomyces hygroscopicus; Físico (Direto): Bombardeamento/Biobalística; Método Biológico Mais usado na obtenção de plantas transgênicas de dicotiledôneas; Rota de atuação: Agrobacterium tumefaciens como vetor Método Biológico Mais usado na obtenção de plantas transgênicas dicotiledôneas; Rota de atuação: Espécies transgênicas obtidas por Agrobacterium: Soja, Algodão e Tomate; Espécies transgênicas obtidas por Streptomyces : Milho Liberty Link; Limitação: Não consegue infectar de forma eficiente a maioria das monocotiledôneas. Pôr isso foi-se desenvolvidos métodos alternativos de transformação de plantas. Método Físico/Mecânico - Biobalística Pode ser usado na maioria de espécies ou genótipos; Rota de atuação: Método Físico/Mecânico - Biobalística Método Biológico Pode ser usado na maioria de espécies ou genótipos; Rota de atuação: Espécies transgênicas obtidas por bombardeamento gênico : Cereais como milho e sorgo; Limitação: É necessária a calibração das condições de bombardeamento para cada espécie. Um bombardeamento muito forte pode levar à morte das células, enquanto um muito fraco leva a uma baixa ou nula transformação. Marcadores de Seleção Aumentam a produção de células e plantas transgênicas; Permite o crescimento preferencial das células transformadas na presença do agente seletivo, evitando o crescimento das células não transformadas; Genes que conferem resistência a antibióticos ou Plantas Transgênicas podem ser usados como marcadores de seleção. Marcadores de Seleção gene: EPSP sintase (glyphosate); gene: ALS sintase (herbicidas inibidores de ALS: Chlorimuron); gene: BAR / PAT (glufosinato de amonia); gene: AAD-1(2,4-dichlorophenoxyacetate -----2,4-D); gene: AAD-12 (glyphosate e 2,4-D); Aplicações dos Transgênicos Características de Produção – “Input” Visam redução de custo de produção Resistência à herbicidas, doenças ou pragas; “Performance” – produtividade Características de Consumo -”Output” Acrescentam valor melhor qualidade protéica; Novas cores, formas e tamanho; Melhor conservação pós-colheita Legislação e Regulamentação CTNBIO – Comissão Técnica Nacional de Biossegurança; Cientistas Nova Lei de Biossegurança; Conselho Nacional de Biossegurança; 15 ministros (Políticos) Pesquisa x Comercialização; Defensivo: ~ U$ 50 milhões Defensivo + Trait: ~U$ 90 milhões Brasil – Agricultura Atual Atualização: Avanços; Perspectivas; Necessidades; Agricultura moderna FORÇAS CONVERGENTES Atender aos desafios globais da produção de alimentos Oferta Restrições Demanda •Crescimento população mundial •Crescimento classe média(China/India/…..) •Aumento no consumo de proteínas nas dietas •Aumentos de produtividade (limitados/cultura) •Cresce adoção/área de culturas transgênicas •Diminuição das áreas com potêncial agrícola •Escassez de água •Pragas e plantas daninhas resistentes e de difícil controle 14 16.3 18.5 21.4 23.4 22.1 20.6 21.6 21.7 23.5 24.2 25 28.1 29.1 29.5 29.8 30.2 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 38.4 41.9 52 49.8 51.1 52.6 58 60 57.2 69 75.3 66.4 83.7 88.6 92.2 95.3 97.9 90% Área (mi ha) Produção (mi t) SOJA MILHO 12.9 14.1 14.8 14.3 13 13.8 15.1 14.9 15.5 15.7 15.9 16.1 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 42.1 51.7 58.9 51.8 56 57.5 73.7 68.7 73.8 76.5 79.2 82.2 Área (mi ha) Produção (mi t) 75% Biotecnologia no Mundo Aumento de produtividade NECESSIDADE DESAFIO OPORTUNIDADE TECNOLOGIA EFICIÊNCIA PROTEÇÃO DOS CULTIVOS • Mundo: Precisa 25% de aumento da produção. • Brasil: Deverá contribuir com 40% deste aumento. • 70% do aumento da produção deverá vir de adoção e uso eficiente de tecnologia. NECESSIDADE, DESAFIO OPORTUNIDADE PLANTAS DANINHAS Maior demanda de alimentos EQUAÇÃO DE MERCADO CULTURAS Algodão Milho Soja DOSES APLICAÇÕES Casos de resistência de plantas daninhas tem crescido no mundo. *http://www.weedscience.org/In.asp PLANTAS DANINHAS RESISTENTES À HERBICIDAS NAS AMÉRICAS* *Fonte: http://www.weedscience.org/In.asp; 10Jan13 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Brazil Argentina Paraguay USA ACCase Inhibitors ALS inhibitor Triazine Urea/ Amide Bypiridilium Glycines Dinitroaniline Synthetic Auxin Other PLANTAS DANINHAS RESISTENTES À HERBICIDAS NO BRASIL* *Fonte: http://www.weedscience.org/In.asp; 10Jan13 C.-amargoso (Digitaria insularis) - 2008 Buva (Conyza bonariensis) - 2005 Buva (Conyza canadensis) - 2005 Glycines Junco (Cyperus difformis) - 2000 Sagitária (Sagittaria montevidensis) - 1999 Cuminho (Fimbristilys miliacea) – 2001 Picão-preto (Bidens subalternans) – 1996 Picão-preto (Bidens pilosa) – 1993 Nabo (Raphanus sativus) – 2001 ALS Capim-arroz (Echinochloa crus-pavonis) – 1999 Papuã (Brachiaria plantaginea) – 1997 Milhã (Digitaria ciliaris) – 2002 C. Pé-de-Galinha (Eleusine indica) – 2003 ACCase Leiteiro (Euphorbia heterophylla) – 2004 Capim-arroz (Echinochloa crus-galli) – 1999 ALS & PSII P.-Preto (Bidens subalternans) – 2006 Auxin & ALS Capim-arroz (Echinochloa crus-galli) – 2009 Leiteiro (Euphorbia heterophylla) – 2006 Azevém (Lolium multiflorum) - 2003 Arroz Vermelho (Orysa sativa) – 2006 Losna (Parthenium hysterophorus) – 2004 Leiteiro (Euphorbia heterophylla) – 1992 ALS & Protox Auxin ALS & Nitriles Sagittaria montevidensis 2009 ALS & EPSPS Buva (Conyza sumatrensis) - 2011 Fonte: www.weedscience. org CPR&D BENEFÍCIOS E DESAFIOS COM A ENTRADA DE LAVOURAS TOLERANTES À GLIFOSATO Casos de resistência plantas daninhas tem crescido junto com o aumento da adoção. SOJA MILHO ALGODÃO Lançamentos Timeline Brasil - Tecnologia de Resistência ao Glifosato 75 % 2005 2009 2009 SOJA MILHO ALGODÃO Hoje 15% 90% SuscetívelBUVA RESISTENTE À GLIFOSATO BRASIL Resistente Sistema de Controle de plantas daninhas que conjuga um novo Trait e uma nova solução herbicida. • Promove uma robusta tolerância das culturas à um novo produto de 2,4-D; • Controle eficiente de plantas daninhas de folhas largas (tolerantes e resistentes) • Assegura longevidade do sistema de culturas tolerantes ao glifosate; • Permite aplique-plante; • Herbicida oferecido com uma nova tecnologia (Colex-D) está em desenvolvimento para comercialização com Enlist. SISTEMA DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS Sistema Culturas Regiões • Sistema integrado de traits e agroquimímicos construindo posição de liderança no controle de plantas daninhas • Melhora e auxilia o sistema de plantas tolerantes ao glifosate • Enlist™ virá combinado com traits líderes : POWERCORE™, WideStrike™ Primeiras aprovações* (USA) • Solução para as Américas • Construído com tecnologia proprietária e avançada • Licenciamento da tecnologia para ampliar adoção pelos agricultores SOJA MILHO ALGODÃO •EUA •CANADÁ •BRASIL •ARGENTINA AgChem Trait 2015 2014 2016 SOJA MILHO ALGODÃO Tecnologia desenvolvida para o Sistema Enlist™ Expectativas do Agricultor – 2,4-D Tecnologia Colex-D Trait Solução Herbicida Formulação pronta com glifosato Sistema Enlist Baixa volatilidade Redução da deriva Odor reduzido Seletividade da Cultura / Tolerância Aplique-plante Ampla janela de aplicação Controle de gramíneas Felipe Ridolfo (16) 99753-8378 frlucio@dow.com
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