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Aula V a VII CASAMENTO CAUSAS SUSPENSIVAS, FORMAS EXCEPCIONAIS E EFEITOS JURÍDICOS

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Aula v – casamento
VALIDADES – EFEITOS – FORMAS EXCEPCIONAIS – CAUSAS SUSPENSIVAS
REPRISE VALIDADE DO CASAMENTO
CASAMENTO NULO
CASAMENTO ANULÁVEL
Razões de ordem pública
Razões de ordem privada
Pode ser declarado de Ofício peloJuizo
Precisa ser requerido pelo prejudicado e não pode ser declarada de ofício
Não é suscetível deConfirmaçao
É suscetível de confirmação ou redução
Não convalesce com o tempo
Submete-se aos prazos decadenciais
Não produz efeitos
Produz efeitos enquanto não for anulável
Reconhecido através de ação meramente declaratória
Reconhecido através de ação desconstitutiva sujeita a prazo decadencial
Admite conversão substancial
Admitesanaçãopelas próprias partes
CAUSAS SUSPENSIVAS
Dos Nubentes - Voluntária
Art. 1.538. A celebração do casamento será imediatamente suspensa se algum dos contraentes:
I - recusar a solene afirmação da sua vontade;
II - declarar que esta não é livre e espontânea;
III - manifestar-se arrependido.
Parágrafo único. O nubente que, por algum dos fatos mencionados neste artigo, der causa à suspensão do ato, não será admitido a retratar-se no mesmo dia.
Do Celebrante
Art. 1.535. Presentes os contraentes, em pessoa ou por procurador especial, juntamente com as testemunhas e o oficial do registro, o presidente do ato, ouvida aos nubentes a afirmação de que pretendem casar por livre e espontânea vontade, declarará efetuado o casamento, nestes termos: "De acordo com a vontade que ambos acabais de afirmar perante mim, de vos receberdes por marido e mulher, eu, em nome da lei, vos declaro casados.“
Se ocorrer ausência do celebrante antes de dizer os termos supracitados, o casamento estará suspenso.
FORMAS EXCEPCIONAIS
A lei adota as formas excepcionais para os casamentos que foram celebrado e seriam considerados nulos ou anuláveis, entretanto as partes estavam de boa-fé. O casamento produzirá seus efeitos jurídicos se estiverem presentes os seguintes requisitos:
1 – Invalidade do casamento
2 – Boa-fé dos nubentes ou de apenas um deles
3 – erro desculpável
4 – declaração judicial
CASAMENTO PUTATIVO
FORMAS EXCEPCIONAIS
CASAMENTO NUNCUPATIVO
REQUISITOS LEGAIS
Art. 1.540. Quando algum dos contraentes estiver em iminente risco de vida, não obtendo a presença da autoridade à qual incumba presidir o ato, nem a de seu substituto, poderá o casamento ser celebrado na presença de seis testemunhas, que com os nubentes não tenham parentesco em linha reta, ou, na colateral, até segundo grau.
CONDIÇÕES DE VALIDADE
Art. 1.541. Realizado o casamento, devem as testemunhas comparecer perante a autoridade judicial mais próxima, dentro em dez dias, pedindo que lhes tome por termo a declaração de:
I - que foram convocadas por parte do enfermo;
II - que este parecia em perigo de vida, mas em seu juízo;
III - que, em sua presença, declararam os contraentes, livre e espontaneamente, receber-se por marido e mulher.
INICIO O PROCESSO DE HABILITAÇÃO
§ 1o Autuado o pedido e tomadas as declarações, o juiz procederá às diligências necessárias para verificar se os contraentes podiam ter-se habilitado, na forma ordinária, ouvidos os interessados que o requererem, dentro em quinze dias.
§ 2o Verificada a idoneidade dos cônjuges para o casamento, assim o decidirá a autoridade competente, com recurso voluntário às partes.
§ 3o Se da decisão não se tiver recorrido, ou se ela passar em julgado, apesar dos recursos interpostos, o juiz mandará registrá-la no livro do Registro dos Casamentos.
§ 4o O assento assim lavrado retrotrairá os efeitos do casamento, quanto ao estado dos cônjuges, à data da celebração.
§ 5o Serão dispensadas as formalidades deste e do artigo antecedente, se o enfermo convalescer e puder ratificar o casamento na presença da autoridade competente e do oficial do registro.
EFEITOS JURÍDICOS DO CASAMENTO
SOCIAIS – ESTABELECE AS RELAÇÕES DE PARENTESCO
PATRIMONIAIS – ESTABELECE O REGIME DE BENS ENTRE OS CÔNJGES
PESSOAIS – ESTABELECE A COMUNHÃO DE VIDA 
COMUNHÃO DE VIDA
AMOR	
ABUSO DE DIREITO
NÃO SE METE A COLHER?
Art. 1.513. É defeso a qualquer pessoa, de direito público ou privado, interferir na comunhão de vida instituída pela família.
Lei 11.340/2006- Maria da Penha
Art. 3o  Serão asseguradas às mulheres as condições para o exercício efetivo dos direitos à vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
§ 1o  O poder público desenvolverá políticas que visem garantir os direitos humanos das mulheres no âmbito das relações domésticas e familiares no sentido de resguardá-las de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
§ 2o  Cabe à família, à sociedade e ao poder público criar as condições necessárias para o efetivo exercício dos direitos enunciados no caput.
Art. 4o  Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
DEMAIS PROTEGIDOS
Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:
        Pena - detenção, de três meses a um ano.
  § 9o  Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade: (Redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006)
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3 (três) anos. (Redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006)
        § 10. Nos casos previstos nos §§ 1o a 3o deste artigo, se as circunstâncias são as indicadas no § 9o deste artigo, aumenta-se a pena em 1/3 (um terço). (Incluído pela Lei nº 10.886, de 2004)
        § 11.  Na hipótese do § 9o deste artigo, a pena será aumentada de um terço se o crime for cometido contra pessoa portadora de deficiência. (Incluído pela Lei nº 11.340, de 2006)
EFEITOS IMEDIATOS DE 1º
EMANCIPAÇÃO DO CÔNJUGE INCAPAZ
VÍNCULO DE PARTENTESCO POR AFINIDADE ENTRE OS CÔNJUGES E OS PARENTES DO OUTRO
ATRIBUI O STATUS DE CASADO E ALTERA O STATUS PERSONAE DOS CONSORTES
ESTABELECE A PRESUNÇÃO DE PATERNIDADE
POSSIBILIDADE DE ACRÉSCIMO DO NOME DE FAMÍLIA DO CONSORTE
FIXAÇÃO (OU NÃO) DO DOMICÍLIO CONJUGAL
ESTABELECIMENTO DE DIREITOS E DEVERES RECÍPROCOS
ACRÉSCIMO DO NOME DE FAMÍLIA
Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.
A alteração pode ser feita no ato do registro do casamento. Caso não seja realizada, poderá ser incluso o sobrenome de família se comprovado que o casamento ainda esta válido e eficaz, por ação judicial, na forma dos art.57 e 109 da LRP.
Morais ou Jurídicos?
Art. 1.566. São deveres de ambos os cônjuges:
I - fidelidade recíproca;
II - vida em comum, no domicílio conjugal;
III - mútua assistência;
IV - sustento, guarda e educação dos filhos;
V - respeito e consideração mútuos.
Bens Tutelados 
Fidelidade Recíproca
Adultério – conduta descriminalizada pela revogação do art. 240 do CP
Vida em Comum e Domicílio Conjugal
Coabitação como forma de controle que afeta a liberdade de escolha.Art. 1.569. O domicílio do casal será escolhido por ambos os cônjuges, mas um e outro podem ausentar-se do domicílio conjugal para atender a encargos públicos, ao exercício de sua profissão, ou a interesses particulares relevantes.
Mútua Assistência
Dignidade Humana – dever genérico
Sustento, Guarda e Educação dos Filhos
Planejamento Familiar
Respeito e Consideração mútuos
Dignidade Humana – Dever Genérico. A Fidelidade estaria compreendida neste inciso, dispensando a previsão expressa.
EFEITOS PATRIMONIAIS
Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonouo lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.          (Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011)
§ 1o  O direito previsto no caput não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez. 
Ausência de Hierarquia 
Art. 1.567. A direção da sociedade conjugal será exercida, em colaboração, pelo marido e pela mulher, sempre no interesse do casal e dos filhos.
Parágrafo único. Havendo divergência, qualquer dos cônjuges poderá recorrer ao juiz, que decidirá tendo em consideração aqueles interesses.
SINALAGMA DA VIDA MUTUA
Art. 1.568. Os cônjuges são obrigados a concorrer, na proporção de seus bens e dos rendimentos do trabalho, para o sustento da família e a educação dos filhos, qualquer que seja o regime patrimonial.
GESTÃO DE INTERESSES COMUNS
Art. 1.570. Se qualquer dos cônjuges estiver em lugar remoto ou não sabido, encarcerado por mais de cento e oitenta dias, interditado judicialmente ou privado, episodicamente, de consciência, em virtude de enfermidade ou de acidente, o outro exercerá com exclusividade a direção da família, cabendo-lhe a administração dos bens.
CASOS CONCRETOS
Caso Concreto
Thiago e Denise se casaram em maio deste ano, mas no processo de habilitação esqueceram de informar que Thiago adotaria o sobrenome de Denise. Realizado e registrado o casamento Thiago ainda pode pedir a inclusão do sobrenome da esposa? Em caso afirmativo, como deveria ele proceder? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas. 
CASO CONCRETO
Caso concreto
Um agricultor do interior do Estado, ‘humilde e ingênuo’, casou-se há dois meses com bonita moça da cidade que havia conhecido numa das feiras de domingo. Após alguns meses de namoro, casaram-se pelo regime de comunhão universal de bens (sugerido pela própria moça). Mas, apenas um mês depois do casamento a moça saiu de casa, alegando que o marido lhe negava constantemente dinheiro para comprar roupas e sapatos. Neste mês que moraram juntos, chegou ao ponto da moça só manter relações sexuais com seu marido se este lhe desse dinheiro após o ato! O agricultor, chateado com toda essa situação, conversando com algumas pessoas descobriu que a moça tinha casado com ele única e exclusivamente por interesse econômico, tinha ela interesse (declarado) não só no dinheiro do marido, como principalmente, em ficar com parte da chácara do agricultor que era conhecida na região por ser produtora de ótimos produtos artesanais como queijos e geleias. Evidenciado o mero interesse econômico no casamento, pode o agricultor pedir sua anulação? Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas e na resposta indique o prazo para a propositura da ação.
RESPOSTAS
Sim. Thiago pode pedir o acréscimo do sobrenome da esposa ao seu sobrenome a qualquer tempo devendo promover uma ação de retificação de nome demonstrando que o casal ainda está casado e que é consensual o pedido para absorção do sobrenome do consorte, na forma do art. 57 e 109 da Lei 6015/73 – LRP)
Sim. A jurisprudência tem admitido que o casamento realizado por puro interesse econômico caracteriza erro quanto á pessoa do cônjuge e, portanto, passível de anulação no prazo decadencial de três anos a contar da data da celebração do casamento, conforme art. 1550, III, 1577, I e 1560, III, todos do Código civil.
OBJETIVA
(MPPR 2013) É hipótese de nulidade do casamento: 
 
a.     O casamento do menor de 16 anos; 
b.     O casamento com infringência de impedimento;
c.      O casamento contraído com erro sobre a pessoa do outro nubente; 
d.     O casamento do menor entre 16 e 18 anos não autorizado por seu representante legal;
e.     O casamento do menor emancipado, sem autorização de seu representante legal.
OBJETIVAS
(DPE-SC Técnico Administrativo 2013) Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Civil brasileiro. 
a.     Poderá ser anulado o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública.
b.     As convenções antenupciais começam a vigorar desde a data do casamento.
c.      É obrigatório o regime da separação de bens no casamento da pessoa maior de 60 anos.
d.     É admissível alteração do regime de bens, mediante pedido motivado de ambos os cônjuges ao juiz, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.

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