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(CPC/1973: Art. 282 e ss.)
(CPC/2015: Art. 319 e ss.)
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO (OU JUIZ FEDERAL) DA ... VARA ... DA COMARCA (Seção Judiciária) DE ... (jamais abreviar)�
(pular cinco linhas)
NOME COMPLETO�, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no CPF sob o número ..., portador do RG número ..., residente e domiciliado na Rua ..., número ..., bairro ..., cidade ..., Estado ...., CEP ..., com endereço eletrônico ..., vem, pela presente, respeitosamente, por meio de seu advogado (procuração judicial em anexo) ..., regularmente inscrito nos quadros da OAB com o número ..., com endereço profissional na Rua ..., número ..., bairro ..., cidade ..., Estado ..., CEP ..., onde recebe intimações, propor, com fundamento no(s) artigo(s) do Código ..., a presente
(pular uma linha)
NOME DA AÇÃO
(pular uma linha)
em face de ... NOME COMPLETO, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no CPF sob o número ..., portador do RG número ..., residente e domiciliado na Rua ..., número ..., bairro ..., cidade ..., Estado ...., CEP..., com endereço eletrônico ..., pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
(pular uma linha)
I – DOS FATOS�
Recomenda-se a utilização do silogismo lógico simples:
1 – Fato ocorrido, que deve ser estritamente o que foi descrito no ENUNCIADO, sem omitir e nem inventar nada.
2 – Utilizar a terceira pessoa do singular.
3 – Conclusão de que se aplica ao caso. 
(pular uma linha)
II – DO DIREITO�
O candidato deve abordar todas as teses jurídicas possíveis sempre indicando os artigos/súmulas com toda o rigor e preocupação com argumentação jurídica.
Recomenda-se: 
A indicação dos fundamentos jurídicos consiste na exposição da tese jurídica e dos dispositivos legais em que os fatos narrados se enquadram e que servirão de fundamento para fazer os pedidos, ao final. Assim, deve-se fazer a conexão dos fatos narrados com o direito aplicável. A melhor técnica é primeiro citar os dispositivos legais, e os princípios aplicáveis, para depois trazer a doutrina e a jurisprudência, nessa ordem.
A parte dos fundamentos jurídicos (“DO DIREITO”) assemelha-se a uma dissertação. Começa com uma tese, passa para o desenvolvimento e termina com uma conclusão, independentemente do pedido que se fará no outro capítulo da petição.
Em caso de cabimento de liminar, abre-se um novo item (DO PEDIDO DE LIMINAR), em que deve-se observar a mesma forma de silogismo anteriormente descrita:
Indicar os requisitos: “fumus boni iuris” e “periculum in mora”.
Obs: Palavras estrangeiras entre aspas.
(pular uma linha)
III – DO PEDIDO�
Pelo exposto, respeitosamente, requer-se:
a) A realização de audiência de conciliação ou de mediação (opção do autor)�
b) ....
c) ....
d) ....
e) Seja a ação julgada totalmente procedente, com a confirmação da medida liminarmente deferida (se for o caso).
(pular uma linha)
PROVAS�
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, em especial pelo depoimento do Autor/Réu, sob pena de confissão, testemunhas e tudo o quanto se fizer necessário para a efetivação da justiça.
Dá-se à causa o valor de R$...,.. (valor por extenso) �.
Termos em que,
Pede Deferimento,
Local e data
Advogado
OAB/... NO ...
OBS1: Jamais deve haver assinatura ou qualquer outra forma de identificação de prova. Recomenda-se que os alunos já sejam treinados quanto a essa exigência, já que a punição pela identificação da prova em exames oficiais é a nota zero.
OBS2: Em caso de propositura da peça inadequada (não esteja exclusivamente em conformidade com a solução técnica indicada no padrão de resposta da prova) para a solução do problema proposto aplica-se redução da nota.
� Verificar se a competência para conhecer da ação é originária de primeiro grau ou se deve ser aforada em Tribunal. Quanto à primeira instância, verificar o art. 109 da Constituição, a fim de apurar se a competência é da Justiça Federal. Não sendo, será da Justiça Estadual, desde que não se trate de caso afeto à Justiça especializada (trabalhista – art. 114 da CF, e eleitoral – art. 121 da CF). No caso de competência da Justiça Federal, verificar se a ação pode ser aforada no Juizado Especial Cível Federal (Lei 10.259/2001). Verificar lei de organização judiciária local. A respeito da competência originária dos Tribunais, devem ser observados os dispositivos da Constituição Estadual local e também os da Constituição Federal – arts. 102 (STF), 105 (STJ), 108 (TRFs), 113 e 114 (TRTs), 118 a 121 (TREs). Quanto à Justiça Federal no endereçamento no lugar da "Comarca" utiliza-se a palavra "Seção Judiciária".
� Inserir nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu. Na qualificação, é possível abreviar os termos Registro Geral (RG), Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e Código Endereçamento Postal (CEP). Em caso de União Estável deve-se mencionar: "vivendo em união estável". O estado civil permanece solteiro.
� A indicação dos fundamentos fáticos consiste na narrativa de fatos que constituam lesão ou ameaça de lesão a direito. Deve-se tomar cuidado para não falar do direito, mas apenas dos fatos que violam o direito.
� a) ações em geral: “autor” e “réu”; não há problema em se repetir várias vezes as palavras “autor” e “réu”; b)	Tutelas Provisórias: “autor” e “réu”; c)	mandado de segurança: “impetrante” e “impetrado”; este também é chamado de autoridade coatora; d) execução: “exequente” e “executado”;e) ação trabalhista: “reclamante” e “reclamado”.
� O pedido deve ser certo e determinado. Mesmo nas ações que pedem dano moral, o autor deve indicar o valor que pretende. O pedido deve conter todas as pretensões do autor Verificar o art. 322, § 2º do Novo CPC/2015.
� Verificar o art. 334, § 5º e ss do Novo CPC/2015.
� O autor deve protestar pela produção de todos os tipos de prova admitidas no Direito, especificando desde já as provas que tem interesse em produzir, tais como testemunhal, documental, pericial etc. Se se tratar de procedimento sumário, deve o autor, já na petição inicial, apresentar o rol de testemunhas e, se requerer perícia, formular os quesitos, podendo indicar assistente técnico (art. 276 do CPC/1973).
� �A lei determina que a toda causa será atribuído um valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico imediato (art. 258 do CPC/1973). O valor deve corresponder ao proveito econômico que o autor terá com a procedência da demanda. Há regras específicas sobre sua atribuição nos arts. 259 e 260 do CPC/1973. Quando se tiver de atribuir um valor da causa sem que se tenha como mensurar o proveito econômico que o autor teria com a ação, pode-se indicar o valor do salário mínimo vigente no momento como valor da causa.

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