Teoria Geral do Processo

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TEORIA GERAL DO PROCESSO
Prof. João Marcelo Lang
05/08
DIREITO
- Comportamentos obrigatórios
- Estado/coerção
- Direito posto
- Fontes: lei/jurisprudência
DIREITO
- Direito Natural – onde o poder era dado ao mais capacitado pela comunidade, normalmente era o mais forte, e dava-se a principal coisa, a busca de alimento e segurança;
- Estado absolutista - (a partir de XVI) Poder Real, onde o poder era dos Reis e Rainhas da época, quando acabou esse período os governantes foram guilhotinados;
- Estado do Direito Liberal - (a partir de 1789 na Europa e cerca de 100 anos depois aqui no Brasil, onde ate então acreditava-se apenas no cultivo da terra) Estado Moderno, quando foram introduzidas as primeiras empresas, e houve o liberalismo de área de atuação.
- 1950 - Kelsen introduziu a Norma, produto da interpretação e aplicação do texto.
Direito material: bens/direitos/patrimônio jurídico.
Baseado em regras jurídicas, por exemplo, quando uma fatura chega atrasada na nossa casa, nos temos o direito de não pagar a multa, pois a fatura chegou após o vencimento na nossa casa. Nada mais é do que o Direito que nos dá direitos. Nós não podemos abrir mão dos nossos direitos. 
Direito processual: como? Onde?
Também é baseado em regras jurídicas, mas nos mostram como e onde podemos buscar os nossos direitos, e os prazos para que os mesmos sejam válidos. Se usa o direito processual quando houver litígio ou pretensão resistida.
Direito Objetivo é o direito posto pelo estado, escrito pelo estado, e codificado pelo estado. Divide-se em material (mostra os nossos direitos e como eles funcionam) e processual (mostra como que você busca seus direitos, como resguardar os direitos).
Direito Subjetivo é quando você pode escolher exercer os seus direitos ou não, normalmente ocorre em direitos negociáveis, onde você deve uma certa quantia para alguém, mas só tem uma parte do dinheiro e o oferece como pagamento, e a pessoa aceita só essa quantia como pagamento. É um direito individual resultante do direito objetivo. Divide-se também em material e processual, onde o processual baseia-se no material, pois a ideia de “buscar” indica ação, e essa ação deve ser material, presumida no Direito Objetivo.
Por exemplo, no caso de divórcio, onde você só pode se divorciar SE, e somente SE estiver casado, pois o divorcio é previsto em lei e é um Direito Objetivo. O divorcio é uma escolha nossa, e podemos ou não exerce-lo após o casamento, dependendo da nossa VONTADE. A menos que seja um direito indisponível, como no caso da pensão alimentícia que obrigatoriamente deve ser paga para os filhos após o divórcio.
Outro exemplo é no caso de herança, onde só temos direito a ela, após a morte dos nossos pais, e somente após esse acontecimento, antes disso é apenas uma expectativa, pois o nosso direito subjetivo material em relação a isso (a vontade de querer nossa herança), só vira realidade com o cumprimento do nosso direito objetivo material onde tem-se a expectativa de herança após a morte dos pais ou responsáveis.
LITÍGIO (processo-estado-juiz)
JUSTIÇA PRIVADA
- Autotutela: foi à primeira forma de solução de problemas, onde o mais forte sobrevivia, ela se caracteriza pela força física. Hoje em dia a força física só pode ser usada em caso de legítima defesa, estado de necessidade, exercício regular do direito, e desforço imediato.
- Autocomposição: podemos chamar de acordo ou transação. É tida como a melhor solução, mas a mais complicada, pois é difícil tentar conversar com outra pessoa para tentar resolver o problema, pois envolve renuncia de alguma coisa, até o fechamento do acordo. Não pode ser feito em problemas relacionado a tributos (IPTU/IPVA), pois ele não pertence a ninguém menos que a nos mesmos, e por tanto não podemos fazer um acordo, pode-se eventualmente fazer um parcelamento da divida, mas nunca mexe-se no valor. Mas ao final voltava-se na maioria das vezes para a autotutela
- Arbitragem: as partes envolvidas no problema escolham de sua vontade uma terceira pessoa para ajudar na resolução do problema. E totalmente facultativa nos dias de hoje, não é obrigatória. O problema da arbitragem, é que sempre voltava-se para a autotutela.
JUSTIÇA PÚBLICA
- Monopólio do Direito: quem impõe o direito é o Estado, é ele que dita as regras, retira da igreja, e das outras entidades que tinham poder.
- Monopólio do poder: 
- Coerção: é poder de aplicar o poder e sanção é a força para aplicar a pena
Jurisdição: a partir do momento que se monopoliza o estado e as leis, monopoliza-se também a jurisdição. Jurisdição significa dizer o direito, ou seja, ele que passa a mandar nas leis. O poder jurisdicional, que é o poder de julgar os problemas e as pessoas, foi o que possibilitou que através do poder coercitivo, o Estado fizesse as leis e mantivesse a ordem. Tem haver com o poder judiciário dos dias de hoje, pois dita as leis, julga e impõe a força da lei para cumprimento das mesmas.
Estado é um poder único e soberano, e é tripartido, ou como chamamos de três poderes: executivo, legislativo e judiciário. O poder executivo administra, ele legisla e também julga (somente em casos excepcionais). O poder legislativo faz as leis, ele administra (faz concursos, e faz contas, contratações...) e também julga em casos excepcionais. O poder judiciário julga, administra (faz concursos, faz contratações, da às férias...) e também faz leis (sumulas, faz as penas, e determina as estancias...) cabe ao poder judiciário exercer a função jurisdicional.
A partir do momento que o estado nos tirou, a possibilidade de nós fazermos justiça com as próprias mãos, ele nos deu algo em troca. O DIREITO MATERIAL, que se divide em:
- Direito Subjetivo é o bem/patrimônio jurídico;
- Exigibilidade/experiência que é a pretensão do bem, envolvida por duas pessoas que pretendem o mesmo bem;
- Ação (no caso de um furto antes do Estado ter o poder, nos iriamos agir para obtermos o nosso bem de volta, fazendo justiça com as próprias mãos, após o Estado assumir o poder você não pode mais fazer isso, não pode mais agir).
Após o estado assumir o poder nos perdemos o direito de agir com as nossas próprias mãos, mas ganhamos o DIREITO PROCESSUAL que nos da:
- Direito Subjetivo: a Jurisdição, 
- Exigibilidade/experiência: pretensão
- Ação (poder agir por meio de petição fazendo o Estado agir para buscar os nossos bens.).
DIREITO PROCESSUAL É A GARANTIA DO DIREITO MATERIAL
Diante de uma pretensão resistida eu tenho duas opções legais: uma ação (processo) ou deixo de lado, pois é um direito subjetivo meu exercer essa ação. Deve ser julgado todo e qualquer problema que as pessoas relatem, nenhuma ação será deixada de ser prestada a tutela jurisdicional pelo juiz alegando falta de motivos.
Art. – 1º, 2º, 3º, ..., 8º, 9º, 10, 11, 12, 13 – até o 9 é ordinal, após é cardinal
Incisos – I, II, III, IV, V, VI, VII – até o IX é ordinal, após é cardinal
Alíneas – a, b, c, d,...
Parágrafo - §
Parágrafo único – par. único / parágrafo único
TEORIA GEGRAL DO PROCESSO – 24ª edição – Editora Malheiros
Antonio Carlos de Araújo Cintra - Ada Pellegrini Grinover - Cândido Rangel Dinamarco
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Aula 12/08
Processo não e mais uma exclusividade do poder judiciário.
Processo é o meio/instrumento para se conseguir um direito perdido
Due process of low - devido processo legal
Acesso à justiça
Acesso à justiça em sentido amplo (amplitude) - art.5, XXXV: pois possui capacidade postulatória.
Postular: significa pedir, requerer ou buscar, e somente três profissionais que podem exercer essa capacidade: advogados (profissionais autônomos), membros do ministério público (direito coletivo/difuso), e defensores públicos (direitos individuais).
Exceções à capacidade social postulatória:
- Juizado Especial Comum/Civil (até 20 salários mínimos)
- Juizado Especial Federal (até 60 salários mínimos)
- Habeas corpusAdvogado: profissional liberal autônomo que sobrevive com os frutos do seu trabalho (honorários)
Ministério Público: somente trabalha com ações coletivas ou difusas, trabalha principalmente com direito penal (acusações) mas possui também uma legitimidade coletiva.
Defensoria Pública: somente trabalha com ações individuais, somente para pessoas hipossuficientes, ou seja, que não tem dinheiro para pagar os honorários advocatícios.
Em sentido gratuito (gratividade) - lei 1060/50: noções de necessidade
Necessidade não tem relação com salário, pois não tem relação a folha de pagamento, e sim ao custo de vida que ela leva, se não tem imóveis ou automóveis, e gastos com remédios ou saúde.
Capítulo 2/3 do livro
Direito Material e Direito Processual
Instrumentalidade do processo: formal – se você errar na forma, você tem o aproveitamento do documento mesmo que não seja na forma pré-estipulada. Se errar no prazo não tem solução, perde-se a ação.
*Direito Judiciário
Era chamado assim na época em que o processo era exclusividade do Poder Judiciário
*Cientificismo de alto processo
Começa-se a ver o direito como ciência, a partir do século XVIII e XIX (direito posto (iniciado por Maquiavel) é o direito que é posto pelo estado tem consequências penais, e positivismo é o direito que é posto pelas pessoas).
*Direito Adjetivo
No século XX começa-se a trabalhar o direito processual como uma ciência e de exclusividade do Poder Judiciário, anteriormente era apenas um adjetivo do Direito Material.
*Competências do Processo Judiciário (órgãos)
*Direito Processual Autônomo, dividido em órgãos pra melhor entendimento, e em forma de processos.
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19/08
Capítulo 4 - Princípios do Direito Processual
-Ponto de Partida
-Existência
-Principal
-Fundamento
-Base
Um princípio é um fundamento, é uma base existencial.
Monarquia: é onde possui-se uma família real que possui o poder e o mesmo passa d geração em geração.
República: e quando possui-se um tempo de governo pré-estipulado (normalmente de 4 anos no mínimo e no máximo 8 anos em caso de reeleição, aqui no Brasil)
Presidencialismo: executivo, legislativo e judiciário;
Parlamentarismo: judiciário, chefe de governo, chefe de estado, assembleia legislativa;
Os fundamentos do Direito Processual:
*Imparcialidade do Juiz (art. 134/135 CPC) – imparcialidade se controla, neutralidade não se controla;
*Igualdade (igualdade de tratamento – paridade de norma)
*Contraditório – possibilidade de dizer não, de negar os fatos
*Ampla defesa – produção de provas durante o processo
*Ação – exercício do Direito de Ação
*Disponibilidade (patrimônios particulares de capazes) e Indisponibilidade (público/ consumidor)
*Dispositivo – provas das partes
*Livre apreciação das provas – Verdade real (crime - juiz pode/amplitude probatória) e verdade formal (cível – das partes)
*Impulso oficial
*Oralidade – Tentativa de explanar as causas e meios do processo (menos papel e mais conversa)
*Persuasão racional do juiz (convencimento do juiz)
*Motivação das decisões
*Publicidade (qualquer um pode ter acesso ao processo, exceto em caso de segredo de justiça)
*Lealdade processual (art. 17 CPC)
*Economia Processual (fazer o máximo com o mínimo de esforço)
*Duplo grau de jurisdição (recorrer)
-Princípios gerais do Direito
Não existem princípios gerais do Direito, a ideia se princípio geral do Direito surgiu no século XV quando Napoleão deu inicio ao Código Napoleônico, que em nosso art. 4, possui as mesmas palavras do Código Napoleônico daquela época. É apenas uma introdução.
Fundamentos gerais do Direito, e alguns autores vão colocar como “quem pode mais pode menos, que ninguém pode enriquecer a custa dos outros” mas não se trata de Direito, mas sim de um principio existencial.
-Princípios epistemológicos
São aqueles fundamentais em qualquer ciência, toda e qualquer ciência possui fundamentos (quem estuda Direito deve conhecer Kelsen)
-Princípios de Fato
Ele une o texto ao acontecimento. Como no caso de um assalto em uma casa, e o dono da casa da um tiro pro lado dos assaltantes que fogem, quando chama a policia ela deve analisar como legitima defesa e não como porte ilegal de arma, deve-se analisar a lei é claro, mas também a norma, pois uma anda junto com a outra.
Equidade (Equity) é flexibilizar, amenizar a dureza da lei.
Provas:
*Testemunhal
*Documental
*Pericial
*Confissão/Depoimento Pessoal
*Presunção
*Inspeção Judicial (art. 440 CPC)
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26/08
Capítulo 5 - Direito Processual Constitucional
-Jurisdição -juiz
-Due pocess of law – devido processo legal
É a instituição constitucional de que nos temos o direito ao processo. Sempre que estiver em discussão bens/ patrimônios e liberdade, obrigatoriamente temos direito ao processo.
Os direitos e as garantias fundamentais estão previstos no art.5º da Constituição Federal de 88. Do art. 1º ao 68 são direitos fundamentais, e do art.69 em diante são garantias fundamentais. Direitos são os bens da vida, e as garantias são as ações para que consigamos os bens da vida.
Garantias fundamentais:
-“Habeas Data”
-“Habeas Corpus”
-Mandado de Segurança Individual
-Mandado de Segurança Coletivo
-Mandado de Injunção
-Ação Popular
-Entre outros..
A CONSTITUIÇÃO É A PRINCIPAL FONTE DO DIREITO PROCESSUAL
“ad hoc” – para o ato
Lei 9099/95 – Juizado Especial
-Civil
-Crime
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Capítulo 6
*Norma Processual
-Mundo Natural: do ser
Ex.: Agora é dia.
-Mundo Cultural: do dever ser
Ex.: Que dia agradável
Elas se apresentam de três formas:
-Organização Judiciária
Possui-se o Código de Normas, vinculado internamente para o Poder Judiciário, e somente para ele, sem se importar com a Vara, pois as mesmas estão previstas no Código de Normas.
-Em sentido restrito/estrito
São normas amplas que trabalham com os direitos e deveres das partes envolvidas no processo. A partir do art. 14 do Código de Processo Civil.
-Procedimental
É o “modos procedendi”, ou seja, as etapas (também encontrado como “iter”), as fases. O processo é o meio , ou instrumento para buscar o direito. E a ação é o modo de provocar o juiz, ou seja o jeito de fazer ele entrar em ação e dar uma sentença.
Normas Dispositivas: nos da à liberdade para trabalhar com elas.
Normas Cogentes: são aquelas que nos coagem, que nos obrigam, que não são negociáveis, e são obrigatórias.
Direitos Disponíveis: são as normas dispositivas.
Capítulo7
*Fontes da Norma Processual
-Constituição Federal: é a principal fonte, onde se encontram os pontos de partida das normas.
-Códigos: Código de Processo Civil, Código de Processo Penal, Código das Leis Trabalhistas, Estatuto da Criança e do Adolescente, Código do Consumidor, entre outros.
-Jurisprudência: as decisões judiciais acabam tendo que fixar algumas coisas, pois o direito é muito estático, tem situações que são necessárias de serem atualizadas, e é a jurisdição que faz isso, pois o legislador acaba demorando demais para dar continuidade a isso.
-Uso e Costumes: tudo aquilo que não esta previsto na Constituição, mas é considerado como norma, pelos costumes... ex.; feriado de carnaval, não é feriado previsto na Constituição mas é considerado feriado, e se o patrão quiser abri a loja nesse período terá de pagar horas extras, mesmo não estando previsto na Constituição.
Capítulo 8
*Eficácia da norma processual
-Espaço: Princípio da Territorialidade, ou seja, tem validade em todo território nacional
-Tempo: a lei processual entra em vigor imediatamente, respeitando os atos já registrados anteriormente foram praticados, (no caso de processos longos, que estão em andamento a bastante tempo, e novas normas entram em vigor, segundo o principio da irretroatividade,não se pode voltar na lei, a menos que beneficie o réu, no momento que entra em vigor a nova legislação, imediatamente esse processo deve ser adequado as novas normas).
Direito material: o tempo rege o ato, deve ser julgado de acordo com as normas que estão valendo hoje.
Capítulo 11
*Jurisdição
É o poder que o juiz tem de dizer o direito, por meio de uma sentença. Somente o poder judiciário possui o poder jurisdicional. O poder judiciário é o Estado, devidamente prescrito na Constituição de 88, no art.92.
Órgão é uma unidade de competência, com afazeres e contribuições.
ORGANOGRAMA DO PODER JUDICIÁRIO
(leitura dos arts.92 a 126 da constituição federal)
STF: Supremo tribunal Federal
-11 ministros, brasileiros natos;
-mandato vitalício;
-35 a 65 anos;
-reputação ilibada;
-notável saber jurídico;
-nomeado pelo presidente;
-sabatina no Senado Federal;
CNJ: Concelho Nacional de Justiça
-15 membros;
-mandato de 2 anos;
-presidente do STJ;
-não tem competência jurisdicional;
STJ: Superior Tribunal de Justiça
-33 ministros no mínimo;
-mandato vitalício;
-35 a 65 anos;
-notável saber jurídico;
-reputação ilibada;
-nomeados pelo presidente;
-sabatina no Senado;
-sendo que:
-1/3 deve ser juiz do Tribunal Regional Federal;
-1/3 deve ser desembargador do Tribunal de Justiça;
-1/3 deve ser:
-50% advogados;
-50% membros do Ministério Público;
TST: Tribunal Superior do Trabalho
-27 ministros;
-mandato vitalício;
-35 a 65 anos;
-nomeados pelo presidente;
-sabatina no senado;
-sendo que:
-1/5 advogados com mais de 10 anos de trabalho
-1/5 membros do Ministério Público do Trabalho a mais de 10 anos
-3/5 devem ser juízes dos Tribunal Regional do Trabalho
TSE: Tribunal Superior Eleitoral
-7 membros;
-mandato de 2 anos;
-escolhidos por eleição
-sendo que:
-3 ministros do STF;
-2 ministros do STJ;
-2 advogados/juízes nomeados pelo presidente;
STM: Superior Tribunal Militar
-15ministros;
-mandato vitalício;
-sabatina no senado;
-sendo:
-3 almirantes da marinha, a mais de 10 anos;
-4 generais do exercito, a mais de 10 anos;
-3 brigadeiros aviadores da aeronáutica, a mais de 10 anos;
-5 civis
-2 são civis (na maioria das vezes também são advogados)
-3 são advogados escolhidos pelo presidente da república, a mais de 10 anos.
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02/09
Subdivisões dos Superiores Tribunais
JUSTIÇA COMUM
Tribunais Superiores 	2º grau	1º grau
STJ:
TJM: Funciona a nível estadual (mais de 20 mil militares – somente no RS, SP e MG).
						Juiz auditor militar
						Conselho de justiça militar
			Turma de Recursos: causas de até 40 salários mínimos
					JEC: Juizado Especial Civil
TJ: Funciona a nível estadual (menos de 20 mil militares)
						Juiz auditor militar
						Conselho de justiça militar
						Juiz de direito
TRF: Funciona a nível federal (existem somente 4 no Brasil, e atua somente na sua região)
						Juiz Federal
			Turma de Recursos: causas de até 60 salários mínimos
					JEF: Juizado Especial Federal
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JUSTIÇA ESPECIAL (lei 9099/95 – juizados especiais estaduais)
Tribunais Superiores 	2º grau	1º grau
TST:
				TRT: Tribunais Regionais do Trabalho
-funciona a nível federal
-cada estado possui um Tribunal Regional do Trabalho;
-está localizado na capital de cada estado;
-é dividido por números, cada estado possui um número para fácil identificação (SC=12; RS=4; PR=9);
				-Juiz do Trabalho:
-funciona a nível federal
-em SC só possui Juiz do Trabalho em, São Miguel do Oeste, Concórdia, Xanxerê, Lages, Fraiburgo, Joinvile, Florianópolis, Criciúma.
-São as chamadas “varas do trabalho” onde o juiz trabalha.
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TSE:
				-TRE: Tribunal Regional Eleitoral
						-funciona a nível federal
-cada estado possui um TER
						-esta localizado na capital de cada estado
				-Juiz Eleitoral:
						-funciona a nível federal
						-Trabalha na zona eleitoral que são as comarcas.
				-Juntas Eleitorais:
-funciona a nível federal
-Trabalham na assessoria das eleições no caso de dar problema em uma urna eletrônica, eles que fazem a troca, e em caso de novo problema, colocam o voto em papel, e depois fazem a contagem dos mesmos.
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STM:
				-Juiz auditor militar
				-Conselho de justiça militar
Somente são julgados os militares federais: exército, marinha a aeronáutica. E funciona a nível federal
Os Tribunais Superiores e os Tribunais de 2º grau possuem decisões colegiadas, chamadas de turmas ou câmaras ou pleno (quando tem todos os ministros), sempre com mais de 3 juízes para decidirem as coisas.
Nos Tribunais de 1º grau as decisões são singulares ou monocráticas, ou seja, feitas apenas por um juiz.
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09/09
Jurisdição
-Lide: somente quando houver conflito de interesses
-Inércia: as pessoas que devem buscar a solução para os seus problemas, esse é o princípio do direito de ação.
-Definitividade: somente a decisão do juiz gera coisa julgada
Princípios da Jurisdição
-Investidura: basicamente somente será juiz, aquele que passar pelo procedimento de investidura, através de concurso público, indicação do presidente da republica ou 1/5 Constitucional;
-Aderência ao território: limitação da soberania ao território nacional, tem a ver com o principio da territorialidade;
-Indelegabilidade: não é possível delegar função jurisdicional, salvo nas situações especificas previstas na constituição;
-Inevitabilidade: a jurisdição independe da vontade das partes
-Inafastabilidade: esta ligada a ideia de acesso a justiça, ao mais amplo acesso, onde ninguém poderá ser privado do acesso à justiça. A possibilidade de qualquer pessoa exercer o poder de ação.
-Juiz Natural: não pode ser criado nenhum tribunal de exceção, somente pode ser juiz quem passar no concurso público, for indicado pelo presidente ou, seja nomeado pelo 1/5 Constitucional.
-Inércia: depende de procuração, é a provocação feita com o processo.
Garantias de Independência do Poder Judiciário (art.95 CF)
-Orçamento
-Auto gestos:
	-Inamovibilidade: significa que o juiz não é transferível, mas pode mudar de comarca conforme for avançando na carreira, mas somente por interesse próprio (financeiro), por interesse próprio (subir na carreira), ou por interesse público (quando faz besteira, e tem de mudar de comarca).
	-Vitaliciedade: todo servidor publico é estável a partir do 3 ano de trabalho, e só pode ser demitido por processo judicial.
	-Irredutibilidade de subsídios: o salario não pode ser reduzido, salvo em caso de descontos (Importo de Renda, INSS, FGTS, e empréstimos consignados)
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16/09
*Imparcialidade
-Independente:
	-Orçamento Próprio
	-Gestão Própria
-Poder Judiciário
	-Tributos:
		-Impostos
		-Taxas
-Controle de melhorias
-Controles sociais
-Magistrada
	-Vitaliciedade (só perde o cargo por sentença judicial)
	-Inamovibilidade (não pode ser transferido, exceto em casos de exceção: melhor salário, carreira ou por interesse público)
	-Irredutibilidade de subsídios
-Entrâncias
	-Inicial
	-Final
-Especial
-2º Grau
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No Ministério Público só se perde o cargo por:
	-Exoneração: quando o funcionário pede demissão ou é demitido quando ainda esta em estagio probatório
	-Demissão: quando o funcionário é demitido por má conduta, ou algo assim relacionado, mas sempre com sentido de pena.
23/09/2014
Escritura: Contrato feito perante tabelião para fazer o registro
Cartório: Escrivão (chefe do cartório)Advogados:
-Capacidade postulatória
-Ação:
		-Advogado
		-Ministério Público
		-Defensor Público
	Ambos possuem funções essenciais à Justiça.
Ministério Público
	-Fiscaliza:
		-Direitos individuais indisponíveis
	-Defesa de interesses sociais:
		-Interesses difusos:
		-Interesses coletivos:
		-Interesses individuais homogêneos:
	-Unidade
	-Independência funcional
	-Divisão do MP:
-União (federal)
	-MP federal: procurador geral da república/e subprocurador geral
	-MP do trabalho: procurador do trabalho
	-MP militar: procurador militar
	-MP distrito federal: procurador de república
-Estados (estadual)
	-Procurador geral de justiça
	-Procurador de Justiça
	-Promotor de justiça titular
	-Promotor de justiça substituto
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06/10/2014
*Qual é a Justiça competente? (ABSOLUTA)
	-Em relação à pessoa, cargo ou função;
	-Em razão da matéria;
-As competências podem ser encontradas na CF art. 102 (STF), 105 (STJ) 108 e 109;
*Qual é o foro, a vara, a seção, ou a comarca competente? (RELATIVA)
	-Em razão do território ou lugar;
-Podem ser encontradas no CPC, CPP, CLT...
Penal: Liberdade
Civil: Patrimonial
Administrativo: Patrimonial
Juiz de Direito da Comarca de Xaxim (art. 100, II do CPC).
Regras gerais nos art. 94 e 95 do CPC, e as regras específicas que se sobrepõe as regras gerais,
estão nos art. 96 – 100 do CPC
94 – 	-Direito pessoal (REU)
-Direito real móvel (REU)
	-art. 1225 CC
 95 – 	-Direito real imóvel (COISA)
Juiz de Direito da Comarca de Chapecó (art. 98 do CPC)
Nas ações que envolvem incapazes, aplica-se o principio da especialidade, previstas nos art. 96 – 100 do CPC.
STF art. 102, I, b da CF – Princípio da Especialidade
É uma ação Penal, portanto encontra-se suas competências no CPP
Juiz de Direito da Comarca de Xanxerê 
Juiz de Direito da Comarca de São Miguel do Oeste (art. 70 CPP)
Juiz de Direito da Comarca de Xanxerê (art. 70 CPP)
STF, art. 102, II, b
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04/11
Ação e Exceção
Ação – autor
Resposta – réu – defesa
Ação é o ato de provocar o Estado.
Preceito é o meio pelo qual
Procedimento são as fases do processo.
Ações Declaratórias: declara a existência ou inexistência da relação jurídica
Ações Constitutivas/ Desconstitutivas: criar, modificar ou extinguir relação jurídica.
Ações Condenatórias: Toda aquela que envolve relação de obrigações (de fazer e não fazer)
Ações Executórias: Ordem material contra particular/ força no caso de descumprimento
Ações Mandamental: Ordem material para órgãos públicos/ crime de desobediência no caso de descumprimento.
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18/11/2014
*Ação:
	-Declaratória: existente, inexistente
	-Constitutiva: criar, modificar, extinguir
	-Condenatória: obrigar, dar, fazer ou não fazer
	-Executória: auto aplicável/ auto executável
	-Mandamental: auto aplicável/ auto executável
	
*Processo: meio...
	-Conhecimento:
	-Execução:
		-Titulo Executivo
			-Art. 595 – título executivo extrajudicial
			-Art. 475 – título executivo judicial
		-Materializar/Concretizar
		-Bens do devedor
			-Penhora
	-Cautelar:
		-Dependente – art. 806
		-Garantir
		-Assegurar
		-Perigo
			-Perigo da demora
8- Juiz de direito de Pinhalzinho
Processo de Execução
Ação de Execução
Por que Nina quer que ele apenas cumpra o que esta no contrato, e o mesmo é um titulo executivo, pois foi assinado juntamente com duas testemunhas. E ela não pede indenização.
9- Juiz de direito de Xanxerê
Processo de conhecimento
Ação
	10- Juiz de direito 
	Processo de Conhecimento
	Ação Condenatória
09/03/2015
Direito-
Estados-
	-Poder Executivo – Administra o Estado (também legisla e julga em casos excepcionais)
	-Poder Legislativo – Faz as leis (legisla) (também administra e julga em casos excepcionais)
	-Poder Judiciário – julga as causas (também administra e legisla em casos excepcionais)
-Civil Law – Lei/Código – legislação
-Common Law – Jurisprudência – Poder Judiciário.