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1 Laboratório de Física I - EAD- UESC 2011 Equipe: 1. Nome: ...................................................................................................... 2. Nome: ...................................................................................................... 3. Nome: ...................................................................................................... Pólo: .................................................................................................... Data:.................................................................................................... Experiência três: CONSERVAÇÃO DA ENERGIA Relatório Programado: Guia para tomada e análise de dados Prazo: 1 semana Visto ..................... 1. Introdução O presente experimento pertence ao estudo realizado pelo grupo de ensino de Física do Depto de Física da UNESP, Campus de Baurú, para o projeto “Experimentos de Física para o ensino médio e fundamental com materiais do dia-a-dia.” [1]. Nesta experiência será realizado um experimento do plano inclinado para analisar o principio de conservação da energia. Num sistema mecânico, no qual não estão presentes fenômenos eletromagnéticos ou térmicos, pode-se dizer que a energia total do sistema é puramente mecânica. Assim, o Princípio da Conservação da Energia implica a conservação da energia mecânica, que por definição é a soma das quantidades de energia cinética e diversas formas de energia potencial (gravitacional, elástica...). 2. Objetivos Neste experimento analisaremos a transformação de um tipo de energia em outro. Usando a Ref.[1], analisaremos um objeto que possui inicialmente apenas energia potencial gravitacional e depois de descer num plano inclinado, a energia se transforma em energia cinética associada ao movimento. Da Ref. [1] temos: “Idéia do Experimento” A idéia do experimento é mostrar que a energia potencial gravitacional no início do movimento de queda de um objeto depende da altura de queda e independe da distância a ser percorrida pelo objeto. A energia potencial gravitacional no início do movimento será medida pela quantidade de energia cinética gerada durante a queda, que poderá ser avaliada através de um mecanismo de freamento do movimento do objeto em queda. Neste experimento, utilizaremos duas canaletas (réguas), dois copos e uma bolinha. Vamos lançar a bolinha de uma altura e deixar a mesma rolar a canaleta até atingir o copo. Ao iniciar o movimento, a bolinha inicia a transformação da sua energia potencial gravitacional em energia cinética. Durante o movimento há diminuição da energia 2 potencial gravitacional e aumento da energia cinética. Devido à conservação da energia mecânica, no final da canaleta, a energia potencial gravitacional devido à perda de altura se transforma em energia cinética. Parte desta energia cinética é transferida para o copo que se move e parte é perdida em energia térmica e sonora, decorrentes do movimento. Neste caso, o valor desta perda de energia chega a ser desprezível. Assim podemos supor que toda energia cinética da bolinha seja transferida para o copo. E após a bolinha entrar em contato com o copo, a energia cinética é toda transformada em outras formas de energia: em energia térmica e sonora que o copo gera através do atrito e som, dissipando assim a energia cinética que recebeu da bolinha. O atrito sobre o copo é praticamente constante. E o copo necessita de uma quantidade fixa de energia cinética para vencer uma distância fixa. Portanto, se o copo se desloca mais, isto implica em um recebimento maior de energia cinética. Ao se realizar o experimento, o que se observa é que os deslocamentos dos copos são, em média, praticamente iguais. Se variarmos a altura de queda perceberemos que o deslocamento dos copos aumenta. Então, para obter-se mais (ou menos) energia cinética, concluímos que a altura das canaletas é o fator que deve ser levado em consideração. Isto corrobora que a energia potencial gravitacional está diretamente relacionada à altura de queda do objeto e não à distância que ele percorre em queda. Tabela do Material Item Observações Copos plásticos Usamos um de 300ml (levar mais por garatia). Duas réguas Usa-se réguas de mesmo material para formar a rampa de rolamento do sistema, pois isso faz com que o atrito seja o mesmo em ambas. Suportes Qualquer material para a elevação do sistema de réguas: livros, cadernos, lápis, etc... Uma bolinha Bolinha de vidro. Montagem Corte um quadrado de aproximadamente 4cm de largura por 6cm de altura na borda dos copos plásticos. Junte uma régua na outra, deixando um espaço para a bolinha rolar, e eleve-as com um suporte. Coloque um copo sobre a extremidade mais baixa das réguas, com a abertura do copo virado para as réguas. Coloque a bolinha de vidro no espaço entre as réguas, na parte de cima do suporte. Libere a bolinha e observe o copo. Repita o procedimento usando diferentes suportes, que permitam diferentes alturas. 3 Esquema Geral de Montagem Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - UNESP/Bauru” 4 3. Fundamentação teórica Nosso sistema físico está constituído por uma bola de massa m, que se encontra sob um plano inclinado numa altura h, e um copo de massa M ao pé do plano. Usando o principio de conservação da energia, conservação da quantidade de movimento e as equações de cinemática, podemos escrever: ,2 2 1 22 t d m Mm g h (1) onde d é a distância percorrida pelo copo com a bola, t é o tempo de movimento do conjunto bolsa-copo, g é aceleração da gravidade e h a altura do plano inclinado. 4. Realização Trata-se de medidas direitas de comprimento e tempo. Usaremos o Sistema Internacional de Unidades (S.I.) para as medidas. Os alunos deveram prover uma régua para medir a distância d e de cronômetro para medir o tempo t. Serão realizadas 20 quedas da bola, medindo em cada uma delas, tanto o tempo t como a distância d, sendo que cada conjunto de 10 medições do par (d,t) será realizado para uma altura h diferente. Teremos, portanto, ao final do experimento, um total de 20 medidas de tempo e 20 medidas de distância. Além disso, devem-se medir os valores dessas duas alturas h diferentes para comparar esses valores, com aqueles que serão obtidos via equação (1). As massas M e m deveram ser medidas antes de realizar a experiência, observando a precisão da balanca utilizada. 5 Utilize as tabelas abaixo como base para ser utilizada no relatório que deverá ser entregue uma semana após a realização desse experimento. Na Tabela 1, apresentem os valores da distância d, do tempo t, e da altura h obtidos usando a equação (1). Observe que seu relatório deverá constar duas dessas tabelas, pois serão utilizadas duas alturas h diferentes. Tabela 1 # d (cm) t (s) h (cm) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Determine o valor médioh da Tabela 1 e calcule a sua incerteza via propagação de incerteza h. Anote estes valores na Tabela 2. Tabela 2 h (cm) h (cm) hexp(cm) A primeira coluna da tabela 2 deve constar os valores médios obtidos para h, na segunda coluna, anotem os valores para a incerteza do cálculo da altura, e na terceira coluna anotem os valores medidos (as alturas) de onde a bolinha foi lançada. Usando as medições efetuadas, escreva um relatório em pdf com no máximo 3 páginas. O mesmo deverá conter: Introdução com fundamentação teórica; Materiais e Procedimento experimental; Resultados e Análises; Conclusões; Bibliografia. No relatório deverão conter no mínimo os seguintes itens: 6 a) Explicite as fórmulas utilizadas na propagação de erros de h. b) Deduza a equação (1). c) Discuta os resultados obtidos para h que constam na Tabela 2. 5. Sugestão Montem os seus experimentos em casa e testem como foi mostrado na vídeo-aula, para não perderem muito tempo montando o experimento na aula. 6. Referências bibliográficas 1] Experimentos de física para o ensino médio e fundamental com Materiais do dia-a-dia, Departamento de Física, Faculdade de Ciências, Campus de Baurú, UNESP, http://www2.fc.unesp.br/experimentosdefisica/; "Experimentos de Física para o Ensino Médio com materiais do dia-a-dia", Welber Gianini Quirino e F.C. Lavarda. [2] Teoria de erros: Conceitos básicos e aplicações, A.R. Samana e D. Sande, EAD, UESC, Ilhéus-BA, 2010.
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