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ALTERAÇÕES PULPARES Inflamação da polpa 1 Odontologia – 4° semestre Bárbara Letícia Santos Lara Muniz Gabriella Raimundo Gabriela Araújo Hemely Bittencourt Francina Luciana Correia Jhollys Marques Pâmela Cangussu Jeniffer Nascimento Laís Sabrina Oliveira PARTES DO DENTE Complexo Dentina-Polpa Constituída por tecido conjuntivo frouxo Tecido altamente vascularizado Especializado Células ectomesenquimáticas, que irão de diferenciar e transformar em odontoblastos que serão responsáveis de sintetizar a matriz dentinária. Polpa Dental Complexo Dentina-Polpa Classificação em zonas: Camada de odontoblastos Zona acelular ou poucas células Zona rica em células Zona central, polpa propriamente dita ( onde estão localizados os principais vasos, inervação e fibroblastos) Função da polpa: Defesa (desencadear resposta) Nutrir o dente Função nervosa (gera estímulos quando há agressão) Complexo Dentina-Polpa Principais células: Odontoblastos Fibloblastos Células endoteliais Matriz extracelular Células inflamatórias: Macrófagos Mastócitos Linfócitos A dentina é um tecido conjuntivo calcificado que possui milhares de canalículos por milímetro quadrado. Sua composição é 70% mineral, o que a torna mais dura que o cemento e menos dura que o esmalte. Protege a polpa e sustenta o esmalte. A íntima relação entre dentina e polpa permite denominá-los de complexo dentina-polpa Apresentam intrínseca relação deste a odontogênese. Dentina A Inflamação Pulpar A Inflamação pulpar pode ocorrer ocasionada por diversos fatores etiológicos: Agentes agressores químicos, biológicos e físicos. Químicos Toxicidade de materiais restauradores Condicionamento ácido Materiais clareadores. Biológicos Microrganismos, infiltração bacteriana Carie. Extensão da resposta pulpar depende da quantidade de irritantes bacterianos que chegam a polpa e da distancia. Físicos Fratura, traumas com exposição pulpar, bruxismo Pressão durante moldagem Calor gerado pelo preparo cavitário Alterações Pulpares A polpa, após sofrer agressão ela irá gerar uma cascata de respostas inflamatórias a injuria recebida. São liberados numerosos mediadores inflamatórios (por exemplo: histamina, bradiquinina, neuroquinina, neuropeptídeos, prostaglandinas.). Para que haja uma resposta inflamatória satisfatória, irão gerar uma série de reações afim de controlar e eliminar o agente agressor. Esses mediadores causam vasodilatação, aumento do fluxo sanguíneo e extravasamento vascular com edema. Nos tecidos normais, o aumento do fluxo sanguíneo promove cicatrização através da remoção dos mediadores inflamatórios, e usualmente ocorre aumento do volume dos tecidos lesionados. No entanto, a polpa dentária se localiza numa área muito limitada. A dilatação ativa das arteríolas proporciona um aumento na pressão pulpar e a compressão secundária do retorno venoso, a qual leva à estrangulação do fluxo arterial. Doenças advindas da Inflamação Pulpar PULPITE AGUDA Dor intensa. (provocada ou espontânea) Cavidade fechada – Não há comunicação pulpar com o meio bucal. O tecido não tem para onde expandir, por isso dói muito. Reação inflamatória rápida. PAR – PULPITE AGUDA REVERSIVEL Agressão transitória –Inflamação Leve. Clinicamente o paciente se queixa de: dor provocada, intermitente e de curta duração. Geralmente associada ao consumo de bebidas doces, frias ou quentes. Polpa organizada Tratamento: remoção do agente agressor, ajuste oclusal, restauração do elemento dentário. Histologicamente: Vasos congestos e infiltrado de inflamatório misto. Desorganização da camada de odontoblastos. Remoção do agente agressor REPARO PULPITE AGUDA DE REVERSIBILIDADE DUVIDOSA Dor intensa – Provocada/espontânea fisgada, suportável, localizada. Semelhante a pulpite aguda reversível, diferença é que passa lentamente. PAI- PULPITE AGUDA DE IRREVERSIVEL Inflamação moderada a severa. É a “dor de dente” clássica. Dor intensa, contínua e pulsátil, espontânea e difusa (não se sabe a origem, dói tudo). A dor alivia com frio e aumenta com o calor. Degradação de matriz extracelular e outros componentes teciduais. Tratamento: Endodôntico convencional. Histologicamente: Infiltrado predominante linfoplasmocitário, áreas de micro-abcessos. Perda de morfologia pulpar e fibrose. PULPITE CRÔNICA E ULCERADA Persistência da agressão. Não há dor ou esta é moderada ou provocada. Cavidade aberta – há comunicação do tecido pulpar com o meio bucal. Reação inflamatória lenta. Ativação, proliferação e diferenciação em células efetoras. Produção de mediadores químicos e anticorpos. Migração em direção do agente agressor. Constante saída de exsudato e células. PULPITE CRÔNICA HIPERPLASICA Evolução da pulpite crônica ulcerada. Presença de pólipo pulpar. A polpa extrapola o limite da câmara pulpar devido a uma proliferação de tecido de granulação. Fácil sangramento. Dor inexistente. Histologia do tecido: Dento de cavidade cariosa o tecido pulpar se projeta para fora. É um tecido de granulação, revestido por tecido epitelial, que pode ser estratificado. Possui característica avermelhada por passar por processo de angiogênese (formação de novos vasos). NECROSE PULPAR A necrose pulpar é o ultimo estágio da evolução do processo inflamatório. Na necrose pulpar a polpa morreu, por isso o paciente não apresenta dor. Os estímulos sensoriais foram cessados. Perda de capacidade de defesa, avanço das bactérias em direção a apical, coalescência de focos de tecido necrótico NECROSE PULPAR TOTAL. Tratamento: Tratamento endodôntico e em alguns casos a Exodontia. NECROSE PULPAR Tipos de necrose possíveis: Coagulação: predomínio de coagulação das proteínas. A estrutura do tecido é mantida. Geralmente causadas por tecidos submetidos a hipóxia. ( Mais comum em lesões causadas por processo químico ou físico). Liquefação: predomínio da digestão enzimática. Destruição da arquitetura original do tecido e perda da morfologia pulpar. ( Mais comum em lesões causadas por cárie) Reprodução do trabalho feito e apresentado na semana profissionalizante no 3° semestre para abordar o tema: Referências: Site:http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-56852011000400019 – pesquisado em 18/11/2018. Site:http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUOS-952PZT/ana_cristina_da_cunha.pdf?sequence=1 - pesquisa em 18/11/2018. Site:http://www.professorapatriciaruiz.com.br/endo/fisiologia_etiopatogenia_pulpar.pdf – pesquisado em 18/11/2018. Site:http://victorcastilho.blogspot.com/2010/11/pulpite-inflamacao-da-polpa-dentaria.html- pesquisado em 18/11/2018. lEONARDI,Piotto Denise et allAlterações Pulpares e periapicais. 2011 Disponível em: <http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1984568520110 00400019&script=sci_arttext&tlng=en>Acesso em: 06/09/2018. PÉCORA, Jesus DjalmaComplexo-dentina polpa. 2004 Disponível em:<http://www.forp.usp.br/restauradora/dentin.html> . Acesso em: 06/09/2018. TORRES, Peres MarceloPulpite Aguda – Etiologia, Diagnóstico e Tratamento.2017 Disponível em: https://bdital.ufp.pt/bitstream/10284/6314/1/ PPG_35183.pdf> Acesso em:07/09/2018.
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