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Equideocultura: Etologia, Identificação, Raças e Nutrição

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Etologia dos equinos
Seleção vs. Adaptação:
Seleção: é uma característica genética que de uma vantagem para a sobrevivência daquele animal e consequentemente a sua replicação.
Adaptação: é uma mudança na composição genética feita com o tempo para dar mais vantagem aquele individuo para sobreviver no ambiente
Cavalo, inicialmente tinha mais ou menos 35 centímetros e comia folhas, com o desaparecimento das matas, que tbm era seu esconderijo, este começou a viver em descampados e comendo grama, achando como forma de fuga correr. Com isso começaram a ser mais alongados e tem uma maior lateralização dos olhos, obtendo assim uma maior campo de visão, e mais facilidade de ver o predador.
Além disso os dedos também mudaram de 4 dedos anteriores e 3 dedos anteriores para um casco único, que oferece ao cavalo mais velocidade. Teve também a junção a ulna com o rádio, que também foi alongado, e tíbia com fíbula para evitar a torção dos membros.
Domesticação: 
Cavalo se aproximou pois homens tinham plantações.
Primeiramente a sua domesticação foi com a finalidade de abate, porem o humano vendo sua proximidade, velocidade e forca começou a utilizar para outros fins.
Instinto vs. Aprendido:
Instinto: vem com a genética. Por exemplo se levantar, mamar.
Aprendido: influenciado pelo meio ambiente
Fases sensitivas:
Neonatal: até 2 horas após o nascimento;
Transição: 2 semanas- fase que potro observa a mãe
Sociabilização: 4 a 12 semanas – contato com outros animais
Juvenil: brinca para desenvolver o perfil dos adultos.
Visão:
Lateralização faz com que eles tenham tanto visão mono como binocular, não juntando a visão dos dois lados.
Audição:
Tem maior relação entre posição do olho e orelha e maior sensibilidade aos sons
Olfato:
Maior quantidade de celular para identificar o cheiros. o que facilita a identificação do cio é o órgão vomero nasal.
Paladar: 
Afeta o comportamento em relação a seletividade do alimento, preferem alimentos mais doces que salgados.
Sensação cutânea:
A cada pelo da pele tem uma terminação nervosa. Receptores específicos na pele detectam: calor, frio, toque, pressão, vibração e dor.
Áreas + sensiveis: Pêlos – focinho e olhos; pescoço, cernelha, paleta, coroa do casco, atrás quartela.
Formas motoras: 
Coices, empinar, coçar,...
Estrutura social
Reprodutivo: famílias e harens; não reprodutivo: solteiros, juvenis e solitários
Formação e manutenção dos bandos:
Sobrevivência e reprodução; sentimento social; ex: ate 30 horas mae mais preocupada com o filho do que vice—versa, depois potro mais preocupado com a mãe. 
Territorialidade:
Importante para entender o processo de liderança e dominância.
A qta de pasto delimita a área
Em frente a um cavalo sempre permanece um sistema hierárquico
Comunicação:
Linguagem corporal, audíveis e químicas.
Aprendizagem e memorias:
Memoriza as coisas por imagem e aprender por repetição/ sistematização, ou seja, manejo sistematizado é melhor para aprender.
Relação cavalo x homem
Homem tem que mostrar ao cavalo que não é predador
Manutenção do instinto de auto preservação – fuga
Choque de personalidade – onde você está na escala hierárquica
Raciocínio semelhante ao cavalo – tentar entender
Comportamento aberrante - vicio de cocheira
Tique do urso, cavar, andar excessivamente na cocheira, auto mutilação, agressividade excessiva, escoicear, morder, aerofagia, mordedor de madeira, comedores de madeira, cropofagia, polidipcia nervosa (ingestão nervosa), comedores de cama, areia.
Por que apresenta esse comportamento?
Anfetamina, morfina: maior dopamina ou maior sensibilidade dos receptores. Quando o cavalo fica estressado, expressa esses vícios de cocheira que liberam dopamina. Fazendo o bloqueio do efeito narcótico, o cavalo não vai ter liberação dessa dopamina ao expressar o vicio (acho que é isso).
Identificação dos equinos
Propriedade: para provar que o animal é seu. Tatuagem, marca a fogo, nitrogênio líquido
Associações de raça: comercialização ou/e competição (registro genealógico, foto)
Exames laboratoriais: AIE, Mormo e DNA 
Resenha:
Tem que ser uma descrição minuciosa sobre a pelagem, redemoinhos, sinais zootécnicos, idade, genealógico, sexo.
Idade pode ser prevista por meio dos dentes.
-erupção leite: pinças-6 a 8 dias; médios 6 a 8 semanas e cantos 6 a 8 meses. 
-erupção permanentes: pinças-2,5; médios-3,5; cantos-4,5
-cauda de andorinho -> de 7 a 11 anos, 1º que o dentista lixa
-quando mais velho o animal, maior é o ângulo de oclusão (arcada)
-dentes de leite sempre muito menores
Raças 
Manutenção e aprimoramento de determinadas características pelas quais se diferenciam de outros animais dentro da mesma coisa
Uma raça só começa a existir quando existe seleção para um fim, tendo que haver a descrição do “tipo ideal” para orientar as criações em um mesmo sentido.
Para assegurar a pureza da raça, para dar garantia a futuros compradores e vendedores, foram criados, para todas elas, um “Study Book”, que seria um livro de registros genealógicos, onde figuram filhos de animais previamente registrados.
Cada raça normalmente é criada para um fim determinado, porem nada impede que esta seja usada para outros fins. 
Exemplos de raças estrangeiras: quarto de milha, bretão, andaluz, árabe, paint horse, appaloosa, puro sangue inglês.
Exemplos de racas brasileiras: manga larga mineiro, campolina, crioulo, pantaneiro, jumento pêga, BH.
 Pelagem: 
Simples e uniformes: branco, preto, Palomino e alazão.
Simples com extremidades e crinas pretas: castanhos e baios (listra de burro)
Compostas: tordilho (infiltração de pelo branco por todo o corpo), rosilho (infiltração de pelo branco só dentro do corpo), lobuno (preto com infiltração amarelo claro), zaino (preto com infiltração marrom)
Conjugadas: pampa, tobiano e oveiro.
Fatores como luz, temperatura, alimentação e saúde, podem influenciar na coloração do animal
 Pelagem do pega: faixa crucial e linha de burro. Pelo de rato (lobuno), ruão claro ou escuro (vermelho), Russa (tordilho).
Nutrição e manejo alimentar dos equinos: 
Para se ajustar uma nutrição adequada, precisa-se saber: sobre sistema digestório, nutrientes necessários, alimentos que serão utilizados e fazer um manejo e programa alimentar para equinos.
O cavalo tritura muito bem o alimento pois ele não volta se não bem mastigado (cardio do esôfago). Além disso tem a ausência da va alta veloesícula biliar, não podendo comer muito de uma vez só pois não tem reserva de bile.
Tem uma alta velocidade de transito no ID e baixa atividade de alfa amilase do ID.
Se ter uma dieta rica em carb, este vai para o ceco e alta o seu pH, causando uma acidose. 
Tem dependência do ácido graxo da diet, por isso precisa de proteína de qualidade na dieta. Também conseguem se adaptar muito rápido a novas dietas, e regula-las com facilidade.
Intestino grosso extremamente desenvolvido: ceco e cólon
Nutrição
Agua: 25 a 75 l por dia, precisa estar limpa, com tºC ambiente, boa qualidade e acesso. Quando não a algum desses e há uma diminuição do consumo, há também uma redução na ingestão dos alimentos, queda do desempenho e uma predisposição aos distúrbios gastrointestinais
COH: pode ser dado como aveia, milho, sorgo. Tem sua digestão enzimática no intestino delgado e microbiana no ceco
Lipídeos: vegetal ou animal. Digerida no intestino delgado. Tem efeito calmante e baixa insulina.
Proteína: provenientes do farelo de soja, feno de leguminosa. O limitante para o crescimento do equino eh a lisina, que pode ser colocado na dieta em forma de aminoácido sintético. 
Cuidados com proteína na dieta: não é bom muita proteína para cavalos em reprodução nem alta performance, só para animais que estão em crescimento e éguas penhas.
Dietas com alta energia são ótimos para animais atletas. Para animais em crescimento não eh utilizada pelo fato de poder depositar gordura.
Macrominerais: cálcio-responsável pelo contração muscular, regulação enzimática e homeostase sanguínea.O cálcio pode ser dado a vontade, o importante e ter a quantidade certa de P e cuidado com oxalacetato.
Fosforo: suporte estrutural para o corpo. Tem que regular Ca e P.
Potássio: ajuda a baixar a temperatura corporal com o suor. É o principal cátion intracelular
Sódio: principal cátion extracelular. Como é importante para o funcionamento do sistema nervoso e transporte de varias substancias, é essencial deixar a vontade.
Cloro: componente essencial da bile e importante na formação do acido clorídrico. Importante na dieta: repor eletrólitos com 3 partes de cloroto de sódio para 1 parte de cloreto de potássio
Microminerais: relação zinco x cobre a mais importante.
Selênio: aumenta o colostro e níveis séricos quando suplementados
Vitaminas: exigências facilmente atingidas se cavalo tem acesso a uma boa gramínea, frutas e luz
Alimentos volumosos: digestão no IG e apêndices. Indispensável para o funcionamento do trato digestório. É considerada uma boa fonte de energia para os trabalhos aeróbicos. Essencial para cavalos de enduro (hidratação/eletrólitos)
A escolha da pastagem a ser utilizada leva em cona as suas adaptações edafoclimaticas, palatabilidade, resistência ao pisoteio, etc. sempre lembrando que a palatabilidade e disponibilidade são as principais características.
O uso de feno tbm pode ser empregado quando não há disponibilidade de gramínea ou o animal se encontra em baias. Esse pode ser feito de gramíneas ou leguminosas. 
A silagem também é utilizada por ser um bom fornecedor de energia e ter uma fácil manipulação e armazenamento, porém é pouco palatável.
Função da fibra: aumenta o tempo diário de mastigação, dá um aporte energético, cria uma reserva de eletrólitos no TGI e tem alta geração de calor.
O tempo de mastigação oé importante por causa daprodução da saliva para tamponar o ceco, pois exercício gera ácidos, e por questão de habito alimentar de mastigar ao menos 4-5 horas por dia.
Taxa ideal: 0,8 a 1 % do PV
Concentrado: Aveia, Milho, Farelos, Rações Comerciais,
Óleo.
Aditivos: melaço é bastante palatável (doce), porem absorve mais umidade do ar e da carie.
Óleos: melhora a palatabilidade, diminui a poeira, porem tem que ser usado corretamente para não gerar sobre peso ao animal. Indicado para potros em seu 1º ano de treinamento, para elevar energia da dieta, animais de enduro e em épocas quentes no lugar do COH por gerar menos calor.
Frutas e açúcares: mais palatáveis e servem de agrado.
Recomendação: de 1 a 3 % do peso vivo, dividido em 50/50 C:V
Um manejo inadequado pode causar hábitos alimentares anormais (espalhar ou derrubar comida e agressividade), problemas metabólicos, problemas respiratórios e gastrointrestinais.
CUIDADO: precisa ter uma mudança gradual de alimento, cuidado com alimento contaminados com pó e bolor, não reutilizar as sobras, ter cuidado com defecação se feno estiver no chão e não dar agua exatamente após exercício, esperar o cavalo esfriar antes.

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