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FUNDAÇÃO CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTADUAL DA ZONA OESTE – UEZO DISCIPLINA: BIOLOGIA FORENSE PROFº.: ALEXANDER CARDOSO ALUNAS: GABRIELLE MONTEIRO E MONIQUE TEIXEIRA Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) Causadas pelas ingestão de alimentos e/ou água contaminados Mais de 250 tipos Bactérias Toxinas Vírus Parasitas Agrotóxicos Metais pesados Contaminantes Sintomas: Período de Incubação: 2h a 72h Falta de apetite Náuseas Vômito Diarréia Dores abdominais Febre Classificação da contaminação dos alimentos ➢ Contaminação biológica Ocorre quando microrganismos indesejáveis estão presentes no alimento. São os principais contaminantes. Para sobreviver e se multiplicar, eles precisam de: • calor • água e umidade • nutrientes Fonte: Cartilha – Guia de Alimentos - ANVISA Classificação da contaminação dos alimentos ➢ Contaminação química • Os alimentos podem ser contaminados por produtos químicos, quando estes são usados indevidamente em alguma das etapas da cadeia produtiva. É o caso dos agrotóxicos e fertilizantes • Uso de medicamentos para tratar ou prevenir doenças em animais que fornecem carne, leite e ovos. Fonte: Cartilha – Guia de Alimentos - ANVISA Classificação da contaminação dos alimentos ➢ Contaminação física • Pedaços de metal, madeira, pregos, lâminas, vidros, pedras, ossos estão presentes no alimento. Fonte: Cartilha – Guia de Alimentos - ANVISA Surto de DTA Considera-se surto quando duas ou mais pessoas apresentam doença semelhante após ingerirem alimentos e/ou água da mesma origem. Para doenças de alta gravidade, como Botulismo e Cólera, apenas um caso já é considerado surto. Fonte: Sinan/SVS/Ministério da Saúde. Perfil epidemiológico Fonte: Sinan/SVS/Ministério da Saúde. *Dados sujeitos a atualização Perfil epidemiológico Fonte: Sinan/SVS/Ministério da Saúde. *Dados sujeitos a atualização Perfil epidemiológico Fonte: Sinan/SVS/Ministério da Saúde. *Dados sujeitos a atualização Perfil epidemiológico Fonte: Sinan/SVS/Ministério da Saúde – modificado. *Dados sujeitos a atualização Proporção de agentes etiológicos identificados nos surtos de DTA. Brasil, 2000 a 2017*. Perfil epidemiológico Fonte: Sinan/SVS/Ministério da Saúde. *Dados sujeitos a atualização Notificação Secretarias Municipais de Saúde Diretorias Regionais Secretarias Estaduais de Saúde COVEH OMS Fonte: Sinan/SVS/Ministério da Saúde. Categorias de DTAs Infecções – são causadas pela ingestão de microrganismos patogênicos invasivos, com capacidade de penetrar e invadir tecidos, originando quadro clínico característico (Salmonella spp, Shigella spp), associados a frequente diarreia com sangue e pus, dores abdominais, febre e desidratação. Toxinfecções – são causadas por microrganismos toxigênicos, cujo quadro clínico é provocado por toxinas liberadas quando estes se multiplicam, esporulam ou sofrem lise na luz intestinal (E. coli, Vibrio spp, Bacillus cereus), associados a diarreia volumosa, sem sangue, febre baixa/ausente e desidratação intensa. Fonte: Sinan/SVS/Ministério da Saúde. Categorias de DTAs Intoxicações – são provocadas pela ingestão de toxinas formadas em decorrência da intensa proliferação do microrganismo patogênico no alimento (Staphylococcus aureus, Bacillus cereus), estão associadas a diarreia e vômito (ação das toxinas no SNC). Intoxicações não bacterianas – quando outros agentes não bacterianos estão envolvidos com DTA, como nas intoxicações por metais pesados, agrotóxicos, fungos silvestres, plantas e animais tóxicos (moluscos, peixes). A fisiopatologia é variável, envolvendo ação química direta do próprio agente sobre tecidos ou órgãos específicos ou a ação de aminas biogênicas presentes no alimento tóxico. Fonte: Sinan/SVS/Ministério da Saúde. Diagnóstico CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO • Hábitos alimentares; • Consumo de alimentos suspeitos ou refeições incrimináveis; • Tempo de doença clínica; • Existência de outros familiares ou comensais com a mesma sintomatologia. LABORATORIAL • Devem ser considerados os procedimentos de coleta da amostra, o acondicionamento e o transporte. • Em casos de surto, ainda que o diagnostico laboratorial não seja confirmativo, outros dados devem ser observados. Fonte: Sinan/SVS/Ministério da Saúde. Tratamento Em geral, as DTAs são autolimitadas, com exceção de alguns casos em que coexistem outras patologias, em crianças, idosos e imunodeprimidos, e dependendo do grau de toxigenicidade do agente etiológico envolvido. Fonte: Ministério da Saúde. Em todos os casos, é importante monitorar o estado de hidratação e a duração dos sinais e sintomas, além de procurar o serviço de saúde para a indicação de terapêutica específica, de acordo com a suspeita clínica. Também é fundamental a reposição de líquidos, principalmente em crianças, idosos e imunodeprimidos que apresentam diarreia. Prevenção A prevenção das doenças transmitidas por alimentos baseia-se no consumo de água e alimentos que atendam aos padrões de qualidade da legislação vigente, higiene pessoal/alimentar e condições adequadas de saneamento. Algumas orientações mais especificas: • Evitar o consumo de alimentos que tenham estado em temperatura ambiente por mais de 4 horas; • Reaquecer bem os alimentos que tenham sido congelados ou refrigerados antes de consumi-los; • Evitar ingerir alimentos comercializados em estabelecimentos não inspecionados. Fonte: Sinan/SVS/Ministério da Saúde. Conclusão As doenças transmitidas por alimentos estão presentes em todo o mundo, e sua incidência tem aumentado juntamente com o crescimento populacional. Toda e qualquer pessoa está sujeita a ser acometida pelas DTAs, portanto é imprescindível que todos os cuidados individuais no consumo de água e alimentos sejam tomados, além de toda participação e suporte do governo no fornecimento de condições de saneamento básico e fiscalização dos produtos, tanto em sua forma bruta como na comercialização dos alimentos prontos pra consumo. Referências Bibliográficas •http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/doencas- transmitidas-por-alimentos •http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/janei ro/17/Guia-de-Alimentos-e-Vigilancia-Sanitaria.pdf •http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/janei ro/17/Apresentacao-Surtos-DTA-2018.pdf •http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_integra do_vigilancia_doencas_alimentos.pdf
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