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caso 10 PRATICA SIMULADA 1

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AO EXCELENTISSÍMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1° VARA CIVEL 
DA COMARCA DE CAMPINAS/SP 
 
 
 
 
PROCESSO N° 1234 
 
 
 
JULIANA FLORES, Brasileira, Solteira, Empresária, Portadora da carteira de identidade n° 
XXX, expedida pelo XXX, Inscrita no CPF/MF sob o n° XXX, com o edereço eletronico 
xxx, residente e domiciliada na Rua Tulipa, n° 333, Campinas/SP, nos autos da ação movida 
por Suzana Marques, já qualificada nos autos, vem por seu advogado, com endereço 
eletronico xxx e profissional xxx com fulcro no art 77, V do código de processo civil oferecer 
contestação para requerer o que segue 
 
1– DAS PRELIMINARES 
 
 1.1 - DA COISA JULGADA 
 A autora já propos outra ação em face da Ré, cujo tramite se deu na 2° Vara Civel de 
Campinas, Sendo julgado improcedente o pedido, com transito em julgado da decisão se 
fazendo coisa julgada em conformidade com o artigo 337,VII e paragrafo 4° , do código de 
processo Civil. 
 
1.2 - DA ILEGITIMIDADE PASSIVA 
 Verifica-se também que a ré não deve figurar no polo passivo, uma vez que não foi 
beneficiária. Trata-se assim de relação juridica que foi travada entre a Autora e a pessoa 
juridica Orfanato Semente do Amanha, ocorrendo, portanto, Ilegitimidade Passiva e carência 
de ação em conformidade com artigo 337,XI ee 485 do CPC, bem como o art 339 do CPC 
 
Caso ultrapasse as preliminares aduzidas, passa-se a analise da prejudicial de merito. 
 
2- DA PREJUDICIAL DE MERITO 
 
2.2- DA DECADÊNCIA 
 Conforme se verifica, A autora alega que sofrera coação para que doasse o imóvel à 
instituição de caridade, Contudo se faz necessário, inicialmente, trazer a informação de que a 
mesma pedira demissão do carga que obtinha no mês de abril de 2012. 
 A autora enviou com a presente demanda em 2017, como se nota quase cinco anos depois 
do estabelecimento de avença, sendo certo que a doação ocorreu em 2012, houve Decadência 
de direito da Autora para pleitear a ação de anulação de negócio jurídico já atingido pelo 
prao decadêncial. 
 Sendo assim o pedido da Autora deve ser extinto com resolução de merito com fulcro no 
artigo 487,II do CPC 
 
3 – DO MERÍTO 
 
3.1 - DA INEXISTENCIA DA COAÇÃO 
O corre que não houve pedido algum, o que ocorrera fora simplemente 
incentivos da Ré que, vale ressaltar, não foram exclusivos a parte Autora desta ação. 
Trata- se de motivaçõe s que cor riqueiramente era m feitas a todos da organização. Nada 
mais que estímulos a atitudes altruísticas, que, de bom grado, e conforme queriam, os 
funcionários bem faziam, sendo assim, impassível de desfazimento, visto que não houvera 
qualquer das hipóteses previstas no art 555, 151 e 155 do código civil 
 
4 – DOS PEDIDOS 
 
A) O acolhimento das preliminares, devendo ser declarado a extinção do presente feito com 
resolução de mérito. 
 
B) O recolhimento da prejudicial de mérito, em razão da intempestividade da ação inicial, e a 
extinção do processo com julgamento do mérito; 
 
C) O reconhecimento da improcedência do pedido da autora no mérito da questão, visto a 
inexistência de qualquer coação e vicio de consentimento da parte autora, e por se tratar de 
explicitamente de liberalidade da mesma, se não simples temor reverencial; 
 
C) A condenação da Autora a pagamento das Custas e Honorários advocaticios em 20% do 
valor da causa. 
 
5- DAS PROVAS 
 
Requer a produção de provas por direito admitidas , na amplitude do art 369 e seguintes do 
CPC, em especial documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal da autora 
 
Nestes termos. 
Pede deferimento. 
 Advogado xxx 
OAB/XX 
 XXXXXXXXXX

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