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CONTESTAÇÃO JOANA X PAULA

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EXCELENTíSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1º
VARA CIVIL DA COMARCA DE TEÓFILO OTONI/MG
PROCESSO Nº : 67233-45.8.13.2019
JOANA SARAIVA já qualificada nos autos em epígrafe, por seu advogado
Jacson Gonçalves dos Santos, constituído e qualificado em outorga ANEXO,
recebendo intimações e/ou modificações na Rua Engenheiro Argolo, 378, bairro
Marajoara, Teófilo Otoni/MG, CEP: 39803-178, e-mail:
jacsonsantos@adv.assossiados.com, telefones (33) 3522-7672 e (33)
98824-2492, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelencia apresentar
CONTESTAÇÂO
ao pedido inicial ajuizado pelo autora Paula Fernandes de Souza, também já
qualificada nos autos.
1 - DAS ALEGAÇÕES DO AUTOR
Argumenta a autora em síntese que em março de 2019, SUPOSTAMENTE foi
agredida verbalmente por Joana Saraiva, em uma reunião de pais da escola em
que trabalhava. Segundo a autora as SUPOSTAS agressões ocorreram na
presença de outros pais e que na reunião Joana teria afirmado que Paula " não
tinha postura para dar aulas, pois ficava mostrando a calcinha para os alunos,
atendia o celular dentro da sala, era uma desclassificada e que não servia para
ser professora".
A autora afirma que Joana assinou uma lista de avaliação de satisfação dos pais
com o seu trabalho, mas, depois do ocorrido, riscou sua assinatura
1 - PRELIMINARES
Não ha como discutir o merito uma vez que a petição inicial NÂO PREENCHE
os requisitos essenciais estabelecidos no Código de Processo Civil, a falta de
informações na inicial mostra o total desiteresse do autor no processo uma vez
que o mesmo "FEZ A PETIÇÂO DE QUALQUER JEITO" Em uma breve analise
da petição inicial verifica-se que a mesma não respeitou o dispositivo legal, onde
o mesmo estabelece no art. 319 do Código de Processo Civil que:
Art. 319. A petição inicial indicará:
I - o juízo a que é dirigida;
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a
profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a
residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos
alegados;
O documento não consta os requisitos do inciso II, III, IV,V e VI.
O art. 239 do CPC estabelece que:
Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do
executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de
improcedência liminar do pedido.
ou seja e INDISPENSAVEL a citação do réu na petição incial, sendo que a
petição inicial nem mesmo houve o pedido de citação do réu, além do mais o
art.292 do mesmo dispositivo legal indica que:
Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será:
V - na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido;
obeserva-se que NÃO HOUVE pedido na petição incial nem do valor da causa,
nem mesmo de condenção do réu o que mostra o DESINTERESSE do autor no
processo.
A parte autora também não apresentou os documentos pelo qual iria provar
suas alegações, o art.434 do CPC estabelece que:
Art. 434. Incumbe à parte instruir a petição inicial ou a contestação com os
documentos destinados a provar suas alegações.
O art. 330 do CPC indica que:
Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:
I - for inepta;
II - a parte for manifestamente ilegítima;
III - o autor carecer de interesse processual;
IV - não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321 .
E o paragrafo 1 do mesmo dispositivo legal deixa claro o que uma petição inepta:
§ 1º Considera-se inepta a petição inicial quando:
I - lhe faltar pedido ou causa de pedir;
II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o
pedido genérico;
III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.
Verifica-se que a petição inicial se adequou ao inciso I do dispositivo legal.
Obeserva-se que o dispositivo legal em seu art. 485 estabelece que:
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
I - indeferir a petição inicial;
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a
causa por mais de 30 (trinta) dias;
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e
regular do processo;
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo
arbitral reconhecer sua competência;
VIII - homologar a desistência da ação;
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição
legal; e
X - nos demais casos prescritos neste Código.
Ou seja o juiz não resolverá o merito quando indeferir a petição inicial conforme preve o
inciso I , sendo assim quando magistrado não resolver o merito será EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MERITO, conforme consta no art. 354:
Art. 354. Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas nos arts. 485 e 487, incisos II e III
, o juiz proferirá sentença.
3 – MERITO
Caso não seja acolhida a preliminar acima, o réu passa á impugnação do merito
da demanda e á exposição das razões de fato e de direito com que impugna os
pedidos pretendidos pela autora.
Impostante ressaltar que Joana sempre se mostrou uma mãe muito ativa e
participativa na vida escolar do filho. Em um país onde os pais se quer vão a
reunião de pais em escola publica, uma mãe que se preocupa com a vida
escolar do filho e vai a todas as reuniões de pais, mostra que a mesma cumpre
com suas obrigações de mãe e com o dever constituicional no seu art.227 em
que estabelece:
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao
adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo
de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão
ou seja o dispositivo constituicional estabelece que que e dever da familia
assegurar a criança a devida educação. Joana por ser uma mãe estremamente
preocupada com seu filho de 9 anos de idade, que está em fase de aprendizado,
cobra não apenas do filho empenho nos estudos mas também dos professores o
devido zelo com os alunos e conversa com os docentes em reuniões de pais
medidas que podem ser aplicadas no aprendizado dos alunos.
A lista de avaliação de satisfação assinado por Joana, foi tão somente para
avaliar o desempenho do trabalho da docente, e verificar se os outros país se
mostram satisfeitos com o trabalho da docente, além do mais a lista demonstra a
devida insatisfação dos pais com o trabalho da docente, o que mostra que a
mesma não cumpre com o dever de zelar por uma efetiva educação com os
alunos. Joana só riscou o nome da lista porque a mesma sabia que mesmo os
país cobrando da direção atraves da lista, o devido zelo da docente com os
alunos, "NÂO RESOLVERIA ABSOLUTAMENTE NADA", levando-se em
consideração como e a educação publica do pais.
A respeito das SUPOSTAS agressões verbais que foi afirmado ter sofrido a
autora, e importante dizer que essas afirmações de agressões verbais são
FALSAS, e autora sabe disse, mas a mesma mente em juizo e essas agressões
afirmadas pela autora deveria ser comprovado com o depoimento das
testemunhas, mas vale ressaltar que o autora na petição inicial nem mesmo
colocou pedido de produção de provas, o que demonstra o que autora apenas
ajuizou a ação para ganhar dinheiro as custas de Joana e como uma resposta a
escola para que a mesma não viesse a cobrar zelo e dedicação no seu trabalho.
É importanteressaltar que os supostos danos morais deveriam ser comprovados
com laudos de um profissional da saude, o que não foi anexado na petição
inicial. Para o jurista Carlos Roberto Gonçalves o dano moral consiste:
“Dano moral é o que atinge o ofendido como pessoa, não lesando seu
patrimônio. É lesão de bem que integra os direitos da personalidade, como a
honra, a dignidade, intimidade, a imagem, o bom nome, etc., como se infere dos
art. 1º, III, e 5º, V e X, da Constituição Federal, e que acarreta ao lesado dor,
sofrimento, tristeza, vexame e humilhação” (GON ÇALVES, Carlos Roberto.
Direito civil brasileiro. 3. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008. v. IV, p 359)
O dano moral segundo o jurista acarreta dor, sofrimento, tristeza, vexame e
humilhação, e para que esses sintomas fossem comprovados deveria ser
atetados por um psicologo.
2 - REQUERIMENTOS
Diante do Expoxto requer de Vossa Excelencia:
A) A apreciação das preliminares arguidas
I - Para extinguir o processo sem resolução do merito.
B) Caso vossa excelência assim não entender, requer seja julgado
IMPROCEDENTE o pedido de indenização por danos morais formulado pela
Autora, julgando Extinto o processo Sem julgamento do mérito.
C) Condenação do Autor ao pagamento dos honorários advocatícios de
sucumbência, bem como o reembolso das despesas processuais adiantadas,
nos termos do artigo 20 do Código de Processo Civil.
D) Protesta por todos os meios de direito admitidos para comprovar os fatos
alegados, especialmente prova documental, testemunhal e depoimento das
partes.
Pretende a requirida participar de eventual audiencia de conciliação/mediação
porventura desginada por Vossa Excelenssia.
Nestes termos,
Pede Deferimento.
Teófilo Otoni/MG, 31 de outubrobro de 2019.
_________________________________
Jacson Gonçalves dos Santos
OAB-MG 14-5458

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