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Questões de Direito Administrativo

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QUESTÕES 
 
01) (2017, INSTITUTO AOCP, EBSERH, Advogado) Em relação aos atos administrativos e suas consequências, assinale a 
alternativa correta. 
 
a) A responsabilidade civil do poder público tem como configuradores, dentre outros, a ocorrência do dano, nexo causal entre o evento e a 
ação ou omissão do agente público ou do prestador de serviço público e oficialidade da conduta lesiva, não se confundindo com a 
responsabilidade criminal e administrativa. 
b) A ação civil pública, regulada pela legislação de cada Estado, é o instrumento processual adequado conferido ao Ministério Público para 
o exercício do controle popular sobre os atos dos poderes públicos. 
c) O ato administrativo vinculado é aquele que a administração pode praticar com certa liberdade de escolha, nos termos e limites da lei, 
quanto ao seu conteúdo, modo de realização, oportunidade e conveniência. 
d) O ato administrativo complexo é o que decorre, para ser formado, de uma única manifestação de vontade de um único órgão, seja 
unipessoal ou colegiado. 
e) Poderá ser lícito o excesso de poder quando o agente público atuar fora de suas funções estabelecidas em lei, mas houver relevante 
interesse social, coletivo ou para a administração pública. 
 
02) (2016, RHS Consult, Prefeitura de Paraty – RJ, Procurador) É o que nasce afetado de vício insanável por ausência ou defeito 
substancial em seus elementos constitutivos, ou no procedimento formativo. 
Considerando a classificação dos atos administrativos segundo o conteúdo, o exposto acima diz respeito ao ato: 
 
a) Válido. 
b) Extintivo. 
c) Declaratório. 
d) Nulo. 
e) Modificativo. 
 
03) (2016, IDECAN, Câmara de Aracruz – ES, Auditor de Controle Interno) Os fatos administrativos não têm a finalidade de produzir 
efeitos jurídicos, eles apenas consubstanciam a implementação material de atos administrativos, de decisões ou de 
determinações administrativas. A respeito de atos administrativos, assinale a afirmativa INCORRETA. 
 
a) O Poder Judiciário e o Poder Legislativo: não podem editar atos administrativos. 
b) Atos administrativos: não se confundem com atos políticos ou atos de governo, pois estes são atos da administração pública em sentido 
amplo, praticados em obediência direta a dispositivo constitucional. 
c) Ato administrativo: manifestação ou a declaração da administração pública que tenha por fim a produção de efeitos jurídicos em 
conformidade com o interesse público e sob o regime predominante de direito público. 
d) No exercício da atividade pública, existem três distintas categorias de atos que podem ser reconhecidas, cada qual sendo ato típico de 
um dos poderes do Estado: atos legislativos (elaboração de normas primárias); atos judiciais (exercício da jurisdição); e, atos 
administrativos (atos típicos do poder executivo no exercício de suas funções próprias). 
 
04) (2016, IBFC, TCM-RJ, Técnico de Controle Externo) A respeito da classificação do ato administrativo quanto à formação da 
vontade, podem ser: 
 
a) individuais, quando possuem destinatários ou casos específicos; ou gerais, quando atingem uma generalidade de pessoas numa 
situação 
b) imperfeitos, quando não completaram o ciclo de formação; pendentes, sujeitos à condição ou termo; e consumados, que já exauriram 
seus efeitos 
c) individuais, quando possuem destinatários ou casos específicos; imperfeitos, que não completam um ciclo de formação; ou gerais, 
quando atingem uma generalidade de pessoas numa situação 
d) simples, quando decorrem da declaração de vontade de um único órgão; complexos, que resultam da conjunção de mais de um órgão 
cujas vontades se fundem para formar um único ato; ou compostos, com a presença de dois atos, um principal e outro acessório, este 
como pressuposto ou complemento daquele 
 
 
 
 
 
 
Pró Reitoria de Graduação 
CURSO: DIREITO NOTURNO 
DISCIPLINA: DIREITO ADMINISTRATIVO I 
Medida de Eficiência (2 de 2) da 2ª unidade 
DOCENTE: MARIO FORTES: 
Código de Acervo Acadêmico 125.31 ESTUDANTE: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
06) (2016, CESPE, PC-GO, Agente de Polícia Substituto) O ato que concede aposentadoria a servidor público classifica-se como ato 
 
a) simples. 
b) discricionário. 
c) composto. 
d) declaratório. 
e) complexo. 
 
07) (2016, FEPESE, Prefeitura de Lages – SC, Administrador) Assinale a alternativa correta a respeito dos atos Administrativos. 
 
a) Atos compostos são aqueles cuja vontade final da Administração exige a intervenção autônoma de diversos agentes ou órgãos. 
b) O objeto do ato administrativo é o meio pelo qual se exterioriza a vontade. 
c) São enunciativos os atos que alteram uma relação jurídica, criando, modificando ou extinguindo direitos. 
d) Motivo do ato administrativo é a alteração no mundo jurídico que se pretende processar. 
e) A regra no direito público é a solenidade das formas. 
 
08) (2017, FCC, TRE-SP, Técnico Judiciário – Área Administrativa) Os atos administrativos são dotados de atributos que lhe conferem 
peculiaridades em relação aos atos praticados pela iniciativa privada. Quando dotados do atributo da autoexecutoriedade 
 
a) não podem ser objeto de controle pelo judiciário, tendo em vista que podem ser executados diretamente pela própria Administração 
pública. 
b) submetem-se ao controle de legalidade e de mérito realizado pelo Judiciário, tendo em vista que se trata de medida de exceção, em que 
a Administração pública adota medidas materiais para fazer cumprir suas decisões, ainda que não haja previsão legal. 
c) dependem apenas de homologação do Judiciário para serem executados diretamente pela Administração pública. 
d) admitem somente controle judicial posterior, ou seja, após a execução da decisão pela Administração pública, mas a análise abrange 
todos os aspectos do ato administrativo. 
e) implicam na prerrogativa da própria Administração executar, por meios diretos, suas próprias decisões, sendo possível ao Judiciário 
analisar a legalidade do ato. 
 
09) (2017, INSTITUTO AOCP, EBSERH, Advogado) Em relação aos atos administrativos e às licitações, assinale a alternativa 
correta. 
 
a) O ato administrativo discricionário não está sujeito à apreciação do Poder Judiciário. 
b) A imperatividade é atributo do ato administrativo contido no denominado poder extroverso do Estado. 
c) As entidades que não são controladas pela União, Estados, Municípios ou Distrito Federal não estão sujeitas às imposições da Lei n. 
8.666/1993. 
d) A homologação é o ato que atribui ao vencedor o objeto da licitação, encerrando o certame. 
e) É faculdade da administração pública e dos participantes, com base no princípio da vinculação ao instrumento convocatório, a 
observância das normas e das condições do edital. 
 
10) (2017, Instituto Excelência, SAAE de Barra Bonita – SP, Procurador Jurídico) Carvalho(2012) afirma: Os atos administrativos 
emanam de agentes dotados de parcela do Poder Público. Basta essa razão para que precisem estar revestidos de certas 
características que os tornem distintos dos atos privados em geral. Para o autor a característica da Autoexecutoriedade significa: 
 
a) Que os atos administrativos são cogentes, obrigando a todos quantos se encontrem em seu círculo de incidência (ainda que o objetivo a 
ser por ele alcançado contrarie interesses privados), na verdade, o único alvo da Administração Pública é o interesse público. 
b) Não depende de lei expressa, mas deflui da própria natureza do ato administrativo, como ato emanado de agente integrante da estrutura 
do Estado. O fundamento precípuo, no entanto, reside na circunstância de que se cuida de atos emanados de agentes detentores de 
parcela do Poder Público, imbuídos, como é natural, do objetivo de alcançar o interesse público que lhes compete proteger. 
c) Que o ato administrativo, tão logo praticado, pode ser imediatamente executado e seu objeto imediatamente alcançado. Tem como 
fundamento jurídicoa necessidade de salvaguardar com rapidez e eficiência o interesse público, o que não ocorreria se a cada momento 
tivesse que submeter suas decisões ao crivo do Judiciário. 
d) Nenhuma das alternativas. 
 
11) (2016, VUNESP, Prefeitura de Mogi das Cruzes – SP, Procurador Jurídico) Considere a seguinte situação hipotética: A 
Municipalidade de Mogi das Cruzes se depara com uma situação urgente, em que um imóvel se encontra em situação precária 
após a ocorrência de fortes chuvas, ameaçando ruir, sendo necessária a demolição a fim de evitar prejuízo maior para o interesse 
público. O Município pode realizar a demolição nesse caso, sem necessidade de intervenção judicial, pois o ato administrativo, 
em tais circunstâncias, é dotado do atributo da 
 
a) presunção de veracidade. 
b) tipicidade. 
c) imperatividade. 
d) autoexecutoriedade. 
e) presunção de legitimidade. 
 
12) (2017, FCC, TRT - 11ª Região (AM e RR), Analista Judiciário – Oficial de Justiça Avaliador Federal) Considere a seguinte situação 
hipotética: o Prefeito de determinado Município de Roraima concedeu autorização para atividade de extração de areia de 
importante lago situado no Município. Cumpre salientar que o ato administrativo preencheu todos os requisitos legais, bem como 
foi praticado quando estavam presentes condições fáticas que não violavam o interesse público. Ocorre que, posteriormente, a 
atividade consentida veio a criar malefícios à natureza. No caso narrado, o ato administrativo emanado pelo Prefeito poderá ser 
 
a) mantido incólume no mundo jurídico, haja vista que a nova circunstância fática não gera consequências ao ato já praticado. 
b) anulado pela Administração pública ou pelo Judiciário, com efeitos ex tunc. 
c) anulado apenas pelo Poder Judiciário e com efeitos ex nunc. 
d) convalidado, com efeitos ex tunc. 
e) revogado, com efeitos ex nunc. 
 
13) (2017, FCCÓ, TRE-SP, Técnico Judiciário – Área Administrativa) A publicação de edital para realização de concurso público de 
provas e títulos para provimento de cargos em órgão público municipal motivou número de inscritos muito superior ao 
dimensionado pela Administração pública. Considerando a ausência de planejamento da Administração para aplicação das 
provas para número tão grande de candidatos, bem como que a recente divulgação da arrecadação municipal mostrou sensível 
decréscimo diante da estimativa de receitas, colocando em dúvida a concretude das nomeações dos eventuais aprovados, a 
Administração municipal 
 
a) pode anular o certame, em razão dos vícios de legalidade identificados. 
b) deve republicar o edital do concurso público para reduzir os cargos disponíveis, sob pena de nulidade do certame. 
c) pode revogar o certame, em razão das supervenientes razões de interesse público demonstradas para tanto. 
d) pode revogar o certame municipal somente se tiver restado demonstrada a inexistência de recursos para fazer frente às novas despesas 
com as aprovações decorrentes do concurso. 
 
14) (2017, FCC, TRE-SP, Analista Judiciário - Área Judiciária) Pedro, servidor público de um órgão municipal encarregado da 
fiscalização de obras civis, emitiu autorização para Saulo construir um muro de arrimo e também demolir uma pequena edícula, 
comprometendo-se a providenciar, junto a seu superior, a formalização do correspondente alvará. Ocorre que Jair, morador de 
imóvel vizinho, sentiu-se prejudicado pelas obras, que causaram abalo em seu imóvel e denunciou a situação à autoridade 
competente, requerendo a nulidade do ato, face a incompetência de Pedro para emissão da autorização. Diante desse cenário, 
 
a) não há que se falar em convalidação, haja vista que o ato é discricionário, cabendo, exclusivamente, à autoridade competente a sua 
edição. 
b) a autorização conferida é passível de convalidação pela autoridade competente, se preenchidos os requisitos legais e técnicos para 
concessão da licença. 
c) a autorização dada por Pedro pode ser revogada pela autoridade competente, se verificadas razões de ordem técnica ou anulada 
judicialmente. 
d) o ato administrativo praticado por Pedro é viciado, passível de revogação, a qualquer tempo, pela autoridade competente para sua 
emissão. 
e) o ato praticado por Pedro é nulo, não passível de convalidação, haja vista que esta somente é cabível quando presentes vícios de forma 
e de motivação. 
 
15) (2017, INSTITUTO AOCP, EBSERH, Advogado) Em relação aos atos administrativos e às licitações, assinale a alternativa 
correta. 
 
a) O ato administrativo discricionário não está sujeito à apreciação do Poder Judiciário. 
b) A imperatividade é atributo do ato administrativo contido no denominado poder extroverso do Estado. 
c) As entidades que não são controladas pela União, Estados, Municípios ou Distrito Federal não estão sujeitas às imposições da Lei n. 
8.666/1993. 
d) A homologação é o ato que atribui ao vencedor o objeto da licitação, encerrando o certame. 
e) É faculdade da administração pública e dos participantes, com base no princípio da vinculação ao instrumento convocatório, a 
observância das normas e das condições do edital. 
 
16) (2017, FCC, TRT - 11ª Região, Analista Judiciário - Área Administrativa) Atena, servidora pública federal e chefe de determinada 
repartição, aplicou penalidade de suspensão ao servidor Dionísio em razão de falta cometida. Antes do cumprimento da sanção, 
Atena descobriu que Dionísio não cometeu a infração, vez que praticada por outro servidor. Nesse caso, o ato administrativo 
 
a) pode ser revogado, competindo à própria Administração pública assim o fazer. 
b) deve ser anulado. 
c) comporta convalidação, no entanto, deverá ser alterado o sujeito passivo da penalidade. 
d) será revogado obrigatoriamente pelo Poder Judiciário. 
e) deve permanecer no mundo jurídico, vez que Dionísio ainda não havia cumprido a penalidade, bastando mera correção no próprio ato de 
suspensão. 
 
17) (2017, FCC, TRT - 11ª Região, Técnico Judiciário - Área Administrativa) Rodrigo é servidor público federal e chefe de determinada 
repartição pública. Rodrigo indeferiu as férias pleiteadas por um de seus subordinados, o servidor José, alegando escassez de 
pessoal na repartição. No entanto, José comprovou, que há excesso de servidores na repartição pública. No caso narrado, 
 
a) há vício de motivo no ato administrativo. 
b) o ato deve, obrigatoriamente, permanecer no mundo jurídico, vez que sequer exigia fundamentação. 
c) inexiste vício no ato administrativo, no entanto, o ato comporta revogação. 
d) o ato praticado por Rodrigo encontra-se viciado, no entanto, não admite anulação, haja vista a discricionariedade administrativa na 
hipótese. 
e) o objeto do ato administrativo encontra-se viciado. 
 
18) (2017, FCC, TRT - 11ª Região, Analista Judiciário – Oficial de Justiça Avaliador Federal) Considere a seguinte situação hipotética: o 
Prefeito de determinado Município de Roraima concedeu autorização para atividade de extração de areia de importante lago 
situado no Município. Cumpre salientar que o ato administrativo preencheu todos os requisitos legais, bem como foi praticado 
quando estavam presentes condições fáticas que não violavam o interesse público. Ocorre que, posteriormente, a atividade 
consentida veio a criar malefícios à natureza. No caso narrado, o ato administrativo emanado pelo Prefeito poderá ser 
 
a) mantido incólume no mundo jurídico, haja vista que a nova circunstância fática não gera consequências ao ato já praticado. 
b) anulado pela Administração pública ou pelo Judiciário, com efeitos ex tunc. 
c) anulado apenas pelo Poder Judiciário e com efeitos ex nunc. 
d) convalidado, com efeitos ex tunc. 
e) revogado, com efeitos ex nunc. 
 
19) (2017, FCC, TRE-SP, Analista Judiciário - Área Judiciária) Pedro, servidor público de um órgão municipal encarregado da 
fiscalização de obras civis, emitiu autorização para Saulo construir um muro de arrimo e tambémdemolir uma pequena edícula, 
comprometendo-se a providenciar, junto a seu superior, a formalização do correspondente alvará. Ocorre que Jair, morador de 
imóvel vizinho, sentiu-se prejudicado pelas obras, que causaram abalo em seu imóvel e denunciou a situação à autoridade 
competente, requerendo a nulidade do ato, face a incompetência de Pedro para emissão da autorização. Diante desse cenário, 
 
a) não há que se falar em convalidação, haja vista que o ato é discricionário, cabendo, exclusivamente, à autoridade competente a sua 
edição. 
b) a autorização conferida é passível de convalidação pela autoridade competente, se preenchidos os requisitos legais e técnicos para 
concessão da licença. 
c) a autorização dada por Pedro pode ser revogada pela autoridade competente, se verificadas razões de ordem técnica ou anulada 
judicialmente. 
d) o ato administrativo praticado por Pedro é viciado, passível de revogação, a qualquer tempo, pela autoridade competente para sua 
emissão. 
e) o ato praticado por Pedro é nulo, não passível de convalidação, haja vista que esta somente é cabível quando presentes vícios de forma 
e de motivação. 
 
20) (2017, FGV, ALERJ, Procurador) O art. 54, da Lei nº 9.784/99, dispõe que o direito da Administração de anular os atos 
administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 (cinco) anos, contados da data em que foram 
praticados, salvo comprovada má-fé. Da análise do texto normativo, verifica-se que o legislador procurou conjugar os aspectos 
de tempo e boa-fé, sendo certo que teve o objetivo fundamental de estabilizar as relações jurídicas pelo fenômeno da 
convalidação de atos administrativos inquinados de vício de legalidade. 
Nesse contexto, de acordo com a doutrina de Direito Administrativo, a citada norma aborda especificamente os seguintes 
princípios reconhecidos da Administração Pública: 
 
a) autotutela e certeza jurídica; 
b) segurança jurídica e proteção à confiança; 
c) inafastabilidade da jurisdição e proporcionalidade; 
d) temporalidade e moralidade administrativas; 
e) indisponibilidade e aproveitamento administrativos. 
 
 
 
 
 
 
05) (2017, FUNDEP, MPE-MG, Promotor de Justiça Substituto). Dentre as alternativas abaixo sobre desvio de poder, indique a 
INCORRETA: 
 
a) O desvio de poder é vício de intenção, que deriva dos propósitos subalternos que animam o agente ou das circunstâncias de não 
realização da finalidade preordenada pela lei. 
b) O desvio de poder é vício objetivo que se refere ao descompasso entre a finalidade a que o ato serviu e a finalidade legal que por meio 
dele poderia ser servida. 
c) O desvio de poder é vício por omissão nas hipóteses em que a abstenção do ato é contrária ao que deveria ser feito, afinal “não agir é 
também agir”. 
d) O desvio de poder desnatura a finalidade da competência no exercício de atos impróprios à providência adotada. 
 
06) (2017, CESPE, TRE-PE, Analista Judiciário - Área Administrativa). Determinada agência reguladora, atuando em sua esfera de 
atribuições, editou ato normativo de apurada complexidade técnica com vistas a elucidar conceitos legais e regular determinado 
segmento de atividades consideradas estratégicas e de interesse público. Nessa situação hipotética, a atuação da agência 
configurou exercício do poder 
 
a) de polícia. 
b) regulamentar. 
c) discricionário. 
d) disciplinar. 
e) hierárquico. 
 
07) (2017, CESPE, TRE-PE, Técnico Judiciário – Área Administrativa). Assinale a opção correta com relação ao poder hierárquico. 
 
a) Decorre do poder hierárquico o poder de revisão, por superior, dos atos praticados por subordinado. 
b) A disciplina funcional guarda relação com o poder disciplinar, não se ligando ao poder hierárquico. 
c) A avocação é regra ampla e geral cuja difusão deve ser estimulada em prol da eficiência. 
d) A hierarquia administrativa é restrita ao Poder Executivo. 
e) Subordinação e vinculação, como decorrências do poder hierárquico, são institutos que se confundem e que se caracterizam pelo 
controle que se dá no âmbito de um mesmo ente. 
 
08) (2017, CESPE, TRE-PE, Analista Judiciário - Área Administrativa). Considerando que os poderes administrativos são 
prerrogativas que se outorgam aos agentes do Estado com vistas a viabilizar a consecução do interesse público, assinale a opção 
correta. 
 
a) Abuso de poder e desvio de poder são espécies do gênero excesso de poder que, presentes quando da prática de um ato administrativo, 
ensejam sua nulidade. 
b) Os poderes administrativos são facultados ao administrador, que pode ou não fazer-lhes uso, conforme critério subjetivo e as 
peculiaridades do caso concreto. 
c) O não exercício de poderes administrativos não resulta necessariamente em conduta omissiva ilegal, sobretudo em hipóteses em que a 
reserva do possível justifique a impossibilidade de um agir estatal. 
d) O agente público que, motivadamente, não necessitar dos poderes administrativos para o desempenho de suas atribuições pode a eles 
renunciar. 
e) Há desvio de poder sempre que o agente transcende os limites de sua competência. 
 
09) (2017, FCC, TRE-SP, Técnico Judiciário – Área Administrativa). Os servidores públicos estão sujeitos à hierarquia no exercício de 
suas atividades funcionais. Considerando esse aspecto, 
 
a) o poder disciplinar a que estão sujeitos é decorrente dessa hierarquia, visto que guarda relação com o vínculo funcional existente e 
observa a estrutura organizacional da Administração pública para identificação da autoridade competente para apuração e punição por 
infrações disciplinares. 
b) submetem-se ao poder de tutela da Administração, que projeta efeitos internos, sobre órgãos e servidores, e externos, atingindo relações 
jurídicas contratuais travadas com terceiros. 
c) conclui-se que o poder hierárquico é premissa para o poder disciplinar, ou seja, este somente tem lugar onde se identificam relações 
jurídicas hierarquizadas, funcional ou contratualmente, neste caso, em relação à prestação de serviços terceirizados. 
d) o poder hierárquico autoriza a edição de atos normativos de caráter autônomo, com força de lei, no que se refere à disciplina jurídica dos 
direitos e deveres dos servidores públicos. 
e) somente o poder hierárquico e o poder disciplinar produzem efeitos internos na Administração pública, tendo em vista que o poder de 
polícia e o poder regulamentar visam à produção de efeitos na esfera jurídica de direito privado, não podendo atingir a atuação de 
servidores públicos. 
 
10) (2017, CESPE, TJ-PR, Juiz Substituto). No que se refere à discricionariedade administrativa e ao controle judicial dos atos 
administrativos, assinale a opção correta. 
 
a) Não havendo previsão legal sobre o tema, o STF tem admitido que o Poder Judiciário determine a atualização da tabela do imposto de 
renda. 
b) Segundo o entendimento do STF, não havendo flagrante ilegalidade ou inconstitucionalidade, o Poder Judiciário não pode interferir em 
critérios fixados por banca examinadora de concurso público. 
c) Segundo o STF, a determinação judicial para que a administração pública realize obras ou reformas emergenciais em presídios fere a 
separação dos poderes, mesmo que a melhoria preste-se a garantir a integridade física dos presos. 
d) Não se admite o controle judicial dos atos discricionários. 
 
11) (2017, CESPE, TRE-PE, Técnico Judiciário – Área Administrativa). Assinale a opção correta a respeito do controle da 
administração pública. 
 
a) As ações judiciais que tenham por objeto atos administrativos praticados por órgãos do Poder Judiciário constituem exemplos de controle 
externo. 
b) Dada a presunção de legitimidade dos atos administrativos, não se pode falar em controle preventivo desses atos. 
c) Por força do princípio da eficiência, não cabe falar em controle concomitante de um ato administrativo, sob risco de entraves 
desnecessários à consecução do interessepúblico. 
d) O recurso administrativo ilustra o chamado controle provocado, que se opõe ao controle de ofício, por ser deflagrado por terceiro 
e) O controle de legalidade é prerrogativa do controle judicial. 
 
12) (2017, NUCEPE, SEJUS-PI, Agente Penitenciário). Assinale a alternativa CORRETA sobre o controle da Administração Pública. 
 
a) Os atos políticos não estão sujeitos ao controle pelo Poder Judiciário. 
b) O mandado de injunção tem por objeto exclusivo tanto o conhecimento como a retificação de dados pertinentes ao impetrante, desde 
que tais informações figurem em cadastro público. 
c) A legitimidade para a propositura da ação civil pública não é restrita ao Ministério Público. 
d) Os recursos administrativos tem apenas efeito devolutivo, sendo descabida a atribuição de efeito suspensivo. 
e) Compete aos Tribunais de Contas, órgãos integrantes da estrutura do Poder Judiciário, o julgamento dos litígios financeiros entre 
particulares e o Estado. 
 
13) (2017, FCC, TRE-SP, Analista Judiciário - Área Administrativa). Os atos da Administração pública estão sujeitos a controle externo 
e interno. O controle exercido pelo Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de Contas, 
 
a) dá-se sobre atos e contratos firmados pela Administração pública, não sendo exercido, contudo, antes da celebração dos referidos 
instrumentos. 
b) inclui a análise dos editais de licitação publicados, permitindo a modificação da redação daqueles instrumentos, especialmente no que se 
refere à habilitação, a fim de preservar a igualdade entre os participantes do certame. 
c) autoriza a suspensão de atos e contratos celebrados pela Administração pública quando, instada a revogá-los ou anulá- los, não o fizer 
no prazo fixado. 
d) possibilita a sustação de atos pelo Tribunal de Contas, quando a Administração pública não sanar os vícios indicados pelo mesmo. 
e) permite a sindicância das licitações realizadas pela Administração direta e indireta, com a anulação de editais e contratos deles 
decorrentes sempre que houver vício de legalidade insanável. 
 
14) (2017, FCC, TRE-SP, Técnico Judiciário – Área Administrativa). O controle exercido pela Administração direta sobre a 
Administração indireta denomina-se 
 
a) poder de tutela e permite a substituição de atos praticados pelos entes que integram a Administração indireta que não estejam 
condizentes com o ordenamento jurídico. 
b) poder de revisão dos atos, decorrente da análise de mérito do resultado, bem como em relação aos estatutos ou legislação que criaram 
os entes que integram a Administração indireta. 
c) controle finalístico, pois a Administração direta constitui a instância final de apreciação, para fins de aprovação ou homologação, dos atos 
e recursos praticados e interpostos no âmbito da Administração indireta. 
d) poder de tutela, que não pressupõe hierarquia, mas apenas controle finalístico, que analisa a aderência da atuação dos entes que 
integram a Administração indireta aos atos ou leis que os constituíram. 
e) poder de autotutela, tendo em vista que a Administração indireta integra a Administração direta e, como tal, compreende a revisão dos 
atos praticados pelos entes que a compõem quando não guardarem fundamento com o escopo institucional previsto em seus atos 
constitutivos. 
 
15) (2017, FGV, ALERJ, Procurador). Determinada agência de fomento estadual, enquadrada como instituição financeira, é instada 
pelo competente Tribunal de Contas a apresentar dados relativos aos financiamentos públicos por ela concedidos. Diante da 
requisição, deve a agência: 
 
a) se recusar a fornecer os dados relativos ao financiamento público, considerando que estão protegidos pelo sigilo bancário; 
b) se recusar a fornecer os dados relativos ao financiamento público, porquanto apenas o Poder Judiciário poderia requisitar essas 
informações; 
c) fornecer os dados requisitados pelo Tribunal de Contas, considerando o fato de que operações financeiras que envolvam recursos 
públicos não estão submetidas ao sigilo bancário; 
d) fornecer os dados requisitados pelo Tribunal de Contas, considerando o fato de que a Constituição Federal ressalva expressamente o 
direito ao sigilo nos casos de requisições efetivadas pelas Cortes de Contas; 
e) se recusar a fornecer os dados relativos ao financiamento público, porquanto restaria violado o direito à intimidade dos beneficiários dos 
financiamentos públicos. 
 
16) (2017, FAUEL, Câmara de Maria Helena – PR, Advogado). Compete ao Poder Legislativo, além da atividade legiferante, a 
realização da fiscalização da administração pública. O controle legislativo, por vezes chamado de controle parlamentar, possui 
limites traçados pelo texto constitucional, aplicados, por simetria, à esfera municipal. A respeito do tema, é correto afirmar: 
 
a) O parecer técnico elaborado pelo Tribunal de Contas tem natureza meramente opinativa, competindo exclusivamente à Câmara de 
Vereadores o julgamento das contas anuais do Chefe do Poder Executivo local, sendo incabível o julgamento ficto das contas por decurso 
de prazo. 
b) O parecer prévio sobre as contas que o Chefe do Poder Executivo deve anualmente prestar, emitido pelo responsável Tribunal de 
Contas, só deixará de prevalecer por decisão de dois quartos dos membros da Câmara Municipal. 
c) O parecer prévio do Tribunal de Contas possui natureza jurídica de decisão quando opine pela desaprovação das contas de Prefeito, 
produzindo efeitos imediatos a partir de sua emissão, os quais se tornam permanentes no caso do silêncio da casa legislativa. 
d) O julgamento das contas anuais do Prefeito compete precipuamente ao Tribunal de Contas Municipal (onde houver) ou ao Tribunal de 
Contas do Estado em que esteja localizado o município, com o auxílio da Câmara Municipal. 
 
17) (2017, MPE-RS, MPE-RS, Secretário de Diligências). Relativamente aos Atos Administrativos e ao Controle da Administração 
Pública, assinale a alternativa correta. 
 
a) A extinção do ato administrativo ocorre somente com o cumprimento de seus efeitos. 
b) A anulação do ato administrativo compete apenas ao Poder Judiciário. 
c) A revogação do ato administrativo pode ser feita pelo Judiciário e pela própria Administração, enquanto a anulação cabe apenas ao 
Poder Judiciário. 
d) A revogação é a extinção de um ato administrativo por razões de conveniência e oportunidade e opera efeitos ex tunc, ou seja, desde a 
edição do ato. 
e) O direito de petição previsto constitucionalmente é meio de controle e instrumento hábil para provocar a atuação do controle 
administrativo estatal. 
 
18) (2017, FCC, TRE-SP, Técnico Judiciário – Área Administrativa). O controle exercido pela Administração direta sobre a 
Administração indireta denomina-se 
 
a) poder de tutela e permite a substituição de atos praticados pelos entes que integram a Administração indireta que não estejam 
condizentes com o ordenamento jurídico. 
b) poder de revisão dos atos, decorrente da análise de mérito do resultado, bem como em relação aos estatutos ou legislação que criaram 
os entes que integram a Administração indireta. 
c) controle finalístico, pois a Administração direta constitui a instância final de apreciação, para fins de aprovação ou homologação, dos atos 
e recursos praticados e interpostos no âmbito da Administração indireta. 
d) poder de tutela, que não pressupõe hierarquia, mas apenas controle finalístico, que analisa a aderência da atuação dos entes que 
integram a Administração indireta aos atos ou leis que os constituíram. 
e) poder de autotutela, tendo em vista que a Administração indireta integra a Administração direta e, como tal, compreende a revisão dos 
atos praticados pelos entes que a compõem quando não guardarem fundamento com o escopo institucional previsto em seus atos 
constitutivos.

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