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GRUPO DE ESTUDOS SOBRE FRATURA DE MATERIAIS DEMET/EM/UFOP ESTRUTURAS NÃO METÁLICAS ESTRUTURA DE MATERIAIS Características de Materiais Não-Metálicos Propriedade Metais Cerâmicas Polímeros Densidade baixa-elevada baixa-média muito baixa Condutividade elétrica elevada baixa baixa Condutividade térmica elevada baixa baixa Ductilidade baixa-elevada muito baixa baixa Resistência à tração baixa-elevada baixa-média baixa Resistência à compressão baixa-elevada elevada baixa Tenacidade à fratura baixa-elevada baixa baixa Temperatura em serviço elevada muito elevada baixa Resistência à corrosão baixa-média elevada média Ligação metálica iônica ou covalente covalente Estrutura maioria cristalina cristalina complexa amorfa Propriedades de Materiais Não-Metálicos Densidade. Propriedades de Materiais Não-Metálicos Rigidez. Propriedades de Materiais Não-Metálicos Tensão limite de escoamento. Propriedades de Materiais Não-Metálicos Propriedades de Materiais Não-Metálicos Tenacidade à fratura. Propriedades de Materiais Não-Metálicos Temperatura de fusão. Propriedades de Materiais Não-Metálicos Energia de formação de óxidos, temperatura ambiente. Propriedades de Materiais Não-Metálicos Coeficiente de fricção. Cerâmica: palavra de origem grega = KERAMIKOS = argila queimada. Origem: vasos de argila de 6.500 anos antes de Cristo, vidro de silicatos no Egito há 1.500 anos antes de Cristo. Os materiais cerâmicos são normalmente combinações de metais com elementos não metálicos. Os principais tipos são: óxidos, nitretos e carbonetos. A este grupo de materiais também pertencem os argilo-minerais, o cimento e os vidros. Do ponto de vista de ligações químicas, eles podem ser desde predominantemente iônicos até predominantemente covalentes. Eles são tipicamente isolantes térmicos e elétricos. São também mais resistentes a altas temperaturas e a ambientes corrosivos do que os metais e os polímeros. Eles são muito duros, porém frágeis. Materiais Cerâmicos Vênus de Věstonice: estatueta de argila, encontrada na República Tcheca em 1920, datada entre 29000a.C. e 25000a.C., uma das evidências mais antigas do uso de material cerâmico. Cerâmicas Cristalinas • Incluem os silicatos tradicionais e os muitos compostos óxidos e não-óxidos bastante usados em tecnologias tradicionais e avançadas. Vidros • São sólidos não-cristalinos com composições comparáveis às cerâmicas cristalinas. A ausência de cristalinidade, que resulta de técnicas de processamento específicas, fornece um conjunto exclusivo de propriedades mecânicas e ópticas. Vitrocerâmicas • São cerâmicas cristalinas formadas inicialmente como vidros, e depois cristalizadas de uma maneira cuidadosamente controlada. Classificação de materiais cerâmicos em função de sua aplicação. Materiais Cerâmicos Vidros Vidros Vitrocerâmicas Argilas Produtos estruturais Louças brancas Refratários Ácidos Básicos Neutros Especiais Abrasivos Cimentos Cerâmicas avançadas Classificação de materiais cerâmicos em função de sua aplicação. Classificação de materiais cerâmicos em função de sua fabricação. Técnicas de fabricação de cerâmicas Processos de conformação do vidro Processos de conformação de particulados Cimentação Prensagem Sopro Estiramento Conformação de fibras Prensagem de pós Conformação hidroplástica Fundição em suspensão Fundição em fita A quente Uniaxial Isostática Secagem Cozimento Microestrutura da cerâmica de tantalato de magnésio e bário, obtida por prensagem e sinterização. MEV, 10000X. Cristais de caulinita (argila) observados no MEV, 21000X. Amostra de porcelana (argila) observada no MEV, 1500X. Microestrutura de uma vitrocerâmica (devitrificado) observado no MEV, 65000X. As longas lâminas aciculares conferem uma não-usual resistência e tenacidade ao material. Microestrutura de uma vitrocerâmica com pequeno tamanho de grão, mínimo vidro residual e pouca porosidade. Filme fino de diamante observado no MEV, 1000X. Fotomicrografia de carboneto de silício, MO, 50X. Fotomicrografia de óxido de alumínio, MO, 100X. Exemplo de cimento usado na produção de moldes para fundição de metais. Grãos de areia de sílica ligados com silicato de sódio. MEV, 60X. Zircônia ZrO2 estabilizada com 3% de ítria Y2O3, obtida por sinterização. MEV. Estrutura dos materiais cerâmicos - depende de: a) Características da ligação (iônica, covalente ou parcialmente metálica) b) Tamanho dos átomos c) Método de processamento Cerâmicos cristalinos: a) Ligação covalente b) Ligação iônica Cerâmicos vítreos: a) Obtidos por resfriamento do mineral a partir do estado líquido b) Obtidos por condensação de vapor em um substrato frio c) Obtidos por eletro-deposição ou reação química Estruturas de Materiais Cerâmicos A ligação predominante na maioria dos materiais cerâmicos é a iônica. Suas estruturas cristalinas são compostas de íons ao invés de átomos eletricamente neutros, como no caso dos metais. Portanto, nos materiais cerâmicos iônicos, além do tamanho relativo dos cátions e ânions, deve-se ter neutralidade elétrica. Os cátions, geralmente metais que cedem elétrons, são habitualmente menores que os ânions. Os cristais iônicos são geralmente mais complexos que os cristais metálicos. Os materiais cerâmicos iônicos são compostos por elementos metálicos e não metálicos, havendo freqüentemente vários átomos (íons) presentes. Estruturas cerâmicas estáveis são formadas quando os ânions que envolvem os cátions estão em contato entre si. O número de coordenação, que neste caso é o número de ânions envolvendo um cátion, depende da relação entre o raio iônico do cátion (rc) e o raio iônico do ânion (ra); rc/ra. Materiais Cerâmicos Cristalinos Iônicos Numerosos materiais cerâmicos têm um determinado caráter covalente nas suas ligações químicas. Para alguns, principalmente nitretos e carbonetos, este caráter covalente é predominante. O exemplo mais familiar de cristal covalente é o diamante, em que cada átomo de carbono está ligado (por ligações covalentes) a quatro outros átomos de carbono. Outros elementos do grupo IV A da tabela periódica apresentam este tipo de estrutura: germânio, silício e estanho cinza, o qual é estável abaixo de 13°C. O carboneto de silício β (β - SiC ) é outro exemplo típico de cristal cerâmico predominantemente covalente. Na sua estrutura CFC, cada átomo de silício tem quatro átomos de carbono como vizinhos, e cada átomo de carbono tem também quatro átomos de silício como vizinhos. Materiais Cerâmicos Cristalinos Covalentes Materiais Cerâmicos Amorfos Os materiais cerâmicos iônicos do tipo composto estequiométrico, como o NaCl, a exemplo dos metais puros, têm uma enorme propensão à cristalização. A cristalização é neste caso uma maneira eficiente do sólido manter a neutralidade elétrica e estes materiais praticamente inexistem na forma amorfa. Os materiais cerâmicos com forte caráter covalente têm maior propensão à formação de fase amorfa do que os iônicos. Este é, por exemplo, o caso da sílica. A sílica cristalina consiste de tetraedros, onde predominam fortes ligações covalentes . A sílica fundida é obtida aquecendo-se o quartzo acima de 1700°C. Nesta temperatura, o coeficiente de viscosidade da sílica é cerca de108 vezes maior que o da água líquida. Isto se deve às fortes ligações covalentes. No estado líquido, algumas ligações são quebradas e outras distorcidas, mas o líquido preserva alguma rigidez. Durante o resfriamento à partir do estado líquido, os embriões de fase cristalina têm dificuldades de crescer e a cristalização pode ser evitada obtendo-se um sólido amorfo. A fase amorfa da sílica pode ser obtida com velocidades de resfriamento relativamente baixas. Uma maneira muito eficiente de diminuir o ponto de fusão da sílica e também diminuir a viscosidade do líquido é a adição de óxidos de sódio, cálcio e chumbo. Por exemplo, a adição de cerca de 25% em moles de Na2O no sistema SiO2 - Na2O, diminui o ponto de fusão da mistura para temperaturas abaixo de 900°C. Além disto, os cátions Na+ dificultam a cristalização e facilitam a formação de fase vítrea. Ponto de fusão de algumas cerâmicas Propriedades de Materiais Cerâmicos Módulo de elasticidade de algumas cerâmicas Dureza de algumas cerâmicas Tenacidade à fratura de algumas cerâmicas Decréscimo do módulo de elasticidade com a porosidade para alumina. O valor na ordenada refere- se à relação entre o módulo para alumina porosa e o módulo para alumina 100% densa. Decréscimo da resistência à fratura com a porosidade para metais e cerâmicas. Plaster de Paris = sulfato de cálcio hidratado. Influência da temperatura e da taxa de deformação no limite de escoamento de alumina. Aumento da tenacidade à fratura de diversos materiais cerâmicos com adição de fibras de SiC. Estruturas cristalinas iônicas Neutralidade elétrica Tamanho dos íons Fórmula química Número de coordenação • Ligação: -- geralmente iônica, às vezes covalente. -- o caráter iônico aumenta com a diferença de eletronegatividade. Caráter iônico grande versus pequeno da ligação: Ligação Cerâmica SiC: pequeno CaF2: grande Quais sítios os cátions ocuparão? Seleção do Sítio 1. Tamanho dos sítios – o cátion se ajusta no sítio 2. Estequiometria – Se todos os sítios de um tipo estão ocupados os cátions se alojam em outros tipos de sítios. 3. Hibridização da ligação 1. Tamanho - estruturas estáveis: --maximiza o # de mais próximos vizinhos de carga oposta. - - - - + instável • Neutralidade de Carga: --a carga líquida da estrutura deve ser nula. --Forma geral: - - - - + estável - - - - + estável CaF 2 : Ca 2+ cation F - F - anions + A m X p m, p determinado pela neutralidade de carga Seleção do sítio I • No Coordenação aumenta com No de Coordenação e Raio Iônico 2 r cation r anion Coord # < 0.155 0.155 - 0.225 0.225 - 0.414 0.414 - 0.732 0.732 - 1.0 3 4 6 8 linear triangular tetraédrico octaédrico cubic ZnS (zincblende) NaCl (sodium chloride) CsCl (cesium chloride) r cation r anion Questão: Quantos ânions se pode colocar ao redor de um cátion? Raio iônico de diversos cátions e ânions. Exercício 1: • Determine minimum rcation/ranion for octahedron site (C.N. = 6) a = 2ranion 2ranion2rcation= 2 2ranion ranion rcation= 2ranion rcation= ( 2 1)ranion 2ranion2rcation= 2a 4140 anion cation . r r = Exercício 2: Seleção do sítio II 2. Estequiometria – Se todos os sítios de um tipo estão ocupados os cátions se alojam em outros tipos de sítios. Ex: A célula unitária CFC tem 4 OH e 8 TD sítios. Se para um cerâmico específico cada célula tem 6 cátions e os cátios preferem os sítios OH 4 em OH 2 em TD Seleção do sítio III 3. Hibridização da ligação– ligação covalente significativa – Os orbitais híbridos podem ter impacto se existe um caráter significativo da ligação covalente – Por exemplo, no SiC • XSi = 1.8 and XC = 2.5 %.)XXionic% 511]}exp[-0.25(-{1 100 character 2CSi == • cerca de 89% ligação covalente • ambos Si e C preferem hibridização sp3 • então o SiC apresenta sítios TD Estruturas cristalinas mais comuns Estrutura AX Estrutura AX2 Estrutura ABX3 Estrutura AB2X4 Estruturas cristalinas do tipo AX Estrutura do NaCl Estrutura do CsCl Estrutura da blenda de zinco (esfalerita) Estrutura do NaCl rNa = 0.102 nm rNa/rCl = 0.564 cations prefer OH sites rCl = 0.181 nm MgO e FeO MgO e FeO também possuem a estrutura NaCl O2- rO = 0.140 nm Mg2+ rMg = 0.072 nm rMg/rO = 0.514 cations prefer OH sites Então cada oxigênio possui 6 vizinhos Mg2+ 939.0 181.0 170.0 Cl Cs == r r cubic sites preferred Então cada Cs+ tem 8 vizinhos Cl- Estrutura do CsCl So each Zn2+ has 4 neighboring O2- Zinc Blende structure ?? 529.0 140.0 074.0 2 2 O Zn HO r r == • Size arguments predict Zn2+ in OH sites, • In observed structure Zn2+ in TD sites • Why is Zn2+ in TD sites? – bonding hybridization of zinc favors TD sites Ex: ZnO, ZnS, SiC Estrutura da blenda de zinco Estruturas cristalinas AX2 Fluorite structure • Calcium Fluorite (CaF2) • cations in cubic sites • UO2, ThO2, ZrO2, CeO2 • antifluorite structure – cations and anions reversed Estruturas Cristalinas ABX3 • Perovskite Ex: complex oxide BaTiO3 • Com base no raio atômico, qual estrutura cristalina seria prevista para o FeO? • Resposta: 5500 1400 0770 anion cation . . . r r = = Baseado nesta relação, --coord # = 6 --estrutura = NaCl Exemplo: Previsão da estrutura do FeO Ionic radius (nm) 0.053 0.077 0.069 0.100 0.140 0.181 0.133 Cation Anion Al 3+ Fe 2 + Fe 3+ Ca 2+ O 2- Cl - F - Densidade de um material cerâmico cristalino Para um metal: Para um material cerâmico: Exercício Cerâmicas de silicatos Sílica cristalina Vidros de sílica Silicatos simples Silicatos em camadas Cerâmicas de silicatos Silicatos são compostos formados principalmente de Si e O, os dois elementos mais abundantes da crosta terrestre. Antes de caracterizar estas estruturas em termos de células unitárias, é mais conveniente utilizar vários arranjos de um tetraedro SiO 4 -4. Geralmente, os silicatos não são considerados iônicos, porque existe um significativo caráter covalente nas ligações interatômicas Si-O, direcionais e relativamente fortes. Si4+ O2- Representação esquemática do arranjo espacial de um tetraedro (SiO4) -4 . – Combine SiO4 4- tetrahedra by having them share corners, edges, or faces – Cations such as Ca2+, Mg2+, & Al3+ act to neutralize & provide ionic bonding Silicatos Mg2SiO4 Ca2MgSi2O7 Silicatos em Camadas • Layered silicates (clay silicates) – SiO4 tetrahedra connected together to form 2-D plane • (Si2O5) 2- • So need cations to balance charge = • Kaolinite clay alternates (Si2O5) 2- layer with Al2(OH)4 2+ layer Silicatos em Camadas Note: these sheets loosely bound by van der Waal’s forces Silicatos em Camadas • Can change the counterions – this changes layer spacing– the layers also allow absorption of water • Micas KAl3Si3O10(OH)2 • Bentonite – used to seal wells – packaged dry – swells 2-3 fold in H2O – pump in to seal up well so no polluted ground water seeps in to contaminate the water supply. Sílica Cristalina • Estruturas polimórficas de SiO2 (sílica): quartzo, cristobalita, e tridimita. • As estruturas não são empacotadas, gerando valores relativamente baixos para a densidade (2,65g/cm3). • A forte ligação Si-O leva a um material com elevado ponto de fusão (1710ºC). cristobalita Principais formas cristalinas da sílica. Sílica Amorfa • Silica gels - amorphous SiO2 – Si4+ and O2- not in well-ordered lattice – Charge balanced by H+ (to form OH-) at “dangling” bonds • very high surface area > 200 m2/g – SiO2 is quite stable, therefore unreactive • makes good catalyst support Vidro de Sílica • Dense form of amorphous silica – Charge imbalance corrected with “counter cations” such as Na+ – Borosilicate glass is the pyrex glass used in labs • better temperature stability & less brittle than sodium glass Composições e características de alguns dos mais comuns vidros comerciais. • Quartz is crystalline SiO2: • Basic Unit: • Glass is amorphous • Amorphous structure occurs by adding impurities (Na+,Mg2+,Ca2+, Al3+) • Impurities: interfere with formation of crystalline structure. (soda glass) Estrutura do Vidro Si0 4 tetrahedron 4- Si 4+ O 2 - Si 4+ Na + O 2 - • Specific volume (1/r) vs Temperature (T): • Glasses: -- do not crystallize -- change in slope in spec. vol. curve at glass transition temperature, Tg -- transparent - no crystals to scatter light • Crystalline materials: -- crystallize at melting temp, Tm -- have abrupt change in spec. vol. at Tm Propriedades do Vidro T Specific volume Supercooled Liquid solid T m Liquid (disordered) Crystalline (i.e., ordered) T g Glass (amorphous solid) Temperatura de transição do vidro e tipo de ligação para diversos sólidos vítreos Diagrama viscosidade-temperatura para três vidros. Curva viscosidade-temperatura para um vidro com mistura típica de SiO2-Na2O- CaO. Curva viscosidade-temperatura para vidros comuns Resistência mecânica de alguns vidros Vidro tratado termicamente further cooled tension compression compression before cooling hot surface cooling hot cooler cooler --Result: surface crack growth is suppressed. A resistência à fratura do vidro pode ser aumentada pela introdução de tensões residuais compressivas em sua superfície. O processo conhecido como têmpera do vidro consiste em resfriar o vidro com jato de ar, a partir de elevadas temperaturas. A diferença de contração térmica entre a superfície e o interior vai criar o campo de tensões residuais. Como resultado, tem-se um vidro mais resistente, e com a possibilidade de se fraturar em muitas partes pequenas, protegendo o usuário. Características de fratura de três classes de vidro: (A) recozido, (B) laminado (com camada de polímero), e (C) temperado. Vidros metálicos: processamento sob extremas condições de resfriamento = 105 a 108 oC/s. Trabalho de Duwez et al. (1960): lâminas de 0,07 a 0,12 mm de espessura, produção de 1800 m/min. Arranjos atômicos (a) cristalino e (b) vítreo. Vidros Metálicos W.L.Johnston e co-autores (1992) produziram a primeira liga comercial de vidro metálico de tamanho razoável, com velocidade de resfriamento de 1oC/s. Liga Vitreloy 1: 41,2%Zr + 13,8%Ti + 12,5%Cu + 10%Ni + 22,5%Be (% atômica). Aplicação: materiais magnéticos. Propriedades: Formas de Carbono Diamante Grafita Fulerenos Diagrama pressão-temperatura para o carbono. Diamante • Diamond – tetrahedral carbon • hard – no good slip planes • brittle – can cut it – large diamonds – jewelry – small diamonds • often man made - used for cutting tools and polishing – diamond films • hard surface coat – tools, medical devices, etc. Grafita • layer structure – hexagonally arranged carbon atoms – weak van der Waal’s forces between layers – planes slide easily, good lubricant Fulerenos e Nanotubos • Fullerenes or carbon nanotubes – wrap the graphite sheet by curving into ball or tube – Buckminister fullerenes (R.Buckminster Fuller). • Like a soccer ball C60 - also C70 + others Aplicações recentes para materiais cerâmicos Aplicações a partir de 1970: a) Memória de computadores – aplicações magnéticas b) Usinas de energia nuclear – varetas de UO2 c) Sonar de submarinos – titanato de bário piezoelétrico d) Motores de turbinas a jato – revestimentos de turbinas metálicas e) Componentes eletrônicos – substratos de Al2O3 e SiC f) Dispositivos eletro-óticos – niobato de lítio g) Materiais óticos transparentes – rubi e ítrio em lasers, fibras óticas h) Ferramentas de corte – nitreto de boro, diamante, carboneto de tungstênio i) Materiais refratários j) Armamentos l) Aplicações estruturais • Need a material to use in high temperature furnaces. • Consider the Silica (SiO2) - Alumina (Al2O3) system. • Phase diagram shows: mullite, alumina, and crystobalite as candidate refractories. Application: Refractories Composition (wt% alumina) T(°C) 1400 1600 1800 2000 2200 20 40 60 80 100 0 alumina + mullite mullite + L mullite Liquid (L) mullite + crystobalite crystobalite + L alumina + L 3Al2O3-2SiO2 tensile force A o A d die die • Die blanks: -- Need wear resistant properties! • Die surface: -- 4 mm polycrystalline diamond particles that are sintered onto a cemented tungsten carbide substrate. -- polycrystalline diamond helps control fracture and gives uniform hardness in all directions. Application: Die Blanks • Tools: -- for grinding glass, tungsten, carbide, ceramics -- for cutting Si wafers -- for oil drilling blades oil drill bits • Solutions: coated single crystal diamonds polycrystalline diamonds in a resin matrix. Application: Cutting Tools -- manufactured single crystal or polycrystalline diamonds in a metal or resin matrix. -- optional coatings (e.g., Ti to help diamonds bond to a Co matrix via alloying) -- polycrystalline diamonds resharpen by microfracturing along crystalline planes. • Example: Oxygen sensor ZrO2 • Principle: Make diffusion of ions fast for rapid response. Application: Sensors A Ca 2+ impurity removes a Zr 4+ and a O 2 - ion. Ca 2+ • Approach: Add Ca impurity to ZrO2: -- increases O2- vacancies -- increases O2- diffusion rate reference gas at fixed oxygen content O 2- diffusion gas with an unknown, higher oxygen content - + voltage difference produced! sensor • Operation: -- voltage difference produced when O2- ions diffuse from the external surface of the sensor to the reference gas. Applications: Advanced Ceramics HeatEngines • Advantages: – Run at higher temperature – Excellent wear & corrosion resistance – Low frictional losses – Ability to operate without a cooling system – Low density • Disadvantages: – Brittle – Too easy to have voids- weaken the engine – Difficult to machine • Possible parts – engine block, piston coatings, jet engines Ex: Si3N4, SiC, & ZrO2 Applications: Advanced Ceramics • Ceramic Armor – Al2O3, B4C, SiC & TiB2 – Extremely hard materials • shatter the incoming projectile • energy absorbent material underneath Applications: Advanced Ceramics Electronic Packaging • Chosen to securely hold microelectronics & provide heat transfer • Must match the thermal expansion coefficient of the microelectronic chip & the electronic packaging material. Additional requirements include: – good heat transfer coefficient – poor electrical conductivity • Materials currently used include: • Boron nitride (BN) • Silicon Carbide (SiC) • Aluminum nitride (AlN) – thermal conductivity 10x that for Alumina – good expansion match with Si Os materiais poliméricos são constituídos de macromoléculas orgânicas, sintéticas ou naturais. Os plásticos e borrachas são exemplo de polímeros sintéticos, enquanto o couro, a seda, o chifre, o algodão, a lã, a madeira e a borracha natural são constituídos de macromoléculas orgânicas naturais. Os polímeros são baseados nos átomos de carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, flúor, e em outros elementos não metálicos. A ligação química entre átomos da cadeia é covalente, enquanto a ligação intercadeias é fraca. Os materiais poliméricos são geralmente leves, isolantes elétricos e térmicos, flexíveis e apresentam boa resistência à corrosão e baixa resistência ao calor. Materiais Poliméricos Exemplo de polímero: bolas de bilhar fabricadas com baquelite, material polimérico que substituiu as bolas de marfim (1912). O que é um polímero? Poli mero muitas unidade repetida C C C C C C H H H H H H H H H H H H Polyethylene (PE) Cl Cl Cl C C C C C C H H H H H H H H H Polyvinyl chloride (PVC) H H H H H H Polypropylene (PP) C C C C C C CH3 H H CH3 CH3 H repeat unit repeat unit repeat unit Duas cadeias de polímeros são mutualmente atraídas por forças de Van der Waals. Uma tensão externa aplicada pode facilmente deslizar as camadas uma sobre a outra. Obs.: FPO não significa nada! Como as moléculas são empacotadas juntas. História antiga dos polímeros • Polímeros naturais usados na antiguidade: – madeira – borracha – algodão – lã – couro – seda • As mais antigas civilizações: – bolas de borracha usadas pelos Incas – Noé usou o pitch (resina natural) para a arca Características: Estrutura mais complexa do que metais e cerâmicos. Mais baratos e mais facilmente produzidos. Baixos valores de resistência mecânica e de rigidez. Baixa condutividade elétrica e de calor. Mais resistentes à corrosão do que os metais, mas exposição prolongada à luz ultra-violeta e alguns solventes pode causar sua degradação. Estrutura química: Polímeros são formados por gigantes cadeias de moléculas (macromoléculas), com átomos de C ligados de forma covalente e formando a base da cadeia = mero. Estrutura de Materiais Poliméricos Estrutura de Materiais Poliméricos Monômero: base do polímero. Polimerização: ligação de diversos monômeros, formando as cadeias. Exemplo: monômero cloreto de vinil – C2H3Cl polimerização: cloreto de polivinil PVC n: grau de polimerização n CC H I Cl I H I H I Estrutura de Materiais Poliméricos Tipos de polímeros: a diferenciação ocorre pela sua estrutura e forma molecular, tamanho e massa molar, quantidade e tipo de ligação (covalente ou de Van der Waals). De acordo com a configuração das cadeias. De acordo com o tipo de unidade repetida. De acordo com a ordem de colocação de grupos laterais a uma cadeia principal. Polímeros amorfos ou parcialmente cristalinos: Grau de cristalinidade: fração do material polimérico que é totalmente cristalino. Exemplos: polietileno linear pode ser cristalizado 90%. polietileno bifurcado pode apenas 65% Massa molar: é o produto da massa molar da unidade repetitiva (mero) pelo número de unidades repetidas. A resistência à deformação (processamento) aumenta com a massa molar. Tipos de Materiais Poliméricos Tipos de Materiais Poliméricos Polímeros termorrígidos: são polímeros com cadeias entrecruzadas, que não amolecem quando aquecidos, mas se decompõem. A natureza do entrelaçamento das cadeias torna estes polímeros bastante resistentes. São totalmente amorfos. Exemplos: borracha vulcanizada (borracha + enxofre), com resistência mecânica 10 vezes superior à borracha, fenólica, poliester, poliuretano, polimetano, silicone, epoxi, baquelite. Polímeros termoplásticos: são os polímeros que amolecem ou se fundem com o aquecimento. Sua cadeia é geralmente linear. Muitos termoplásticos são parcialmente cristalinos, e alguns são totalmente amorfos. Exemplos: polietileno, polipropileno, poliestireno, PVC e polimetilmetacrilato PMMA. Elastômeros (borrachas): são estruturalmente similares aos termoplásticos, que se alongam elasticamente de maneira acentuada até a temperatura de decomposição, e mantêm estas características em baixas temperaturas. Exemplos: borracha natural, neopreno, borracha de estireno, borracha de butila, borracha de nitrila. Composição dos polímeros A maioria dos polímeros é constituída por moléculas de hidrocarbonetos, – i.e. feitos de H e C Hidrocarbonetos saturados não saturados Hidrocarbonetos saturados – Todas as ligações são simples pares de elétrons covalentes. – Conseqüentemente, cada carbono dentro da cadeia é cercado por quatro átomos vizinhos. – Como não há possibilidade de novos átomos serem adicionados à cadeia, estas moléculas são consideradas saturadas. CnH2n+2 : parafinas C C H H H H H H Hidrocarbonetos não-saturados • Moléculas com ligações covalentes duplas e triplas: cada átomo de carbono não está ligado ao máximo (4) número de átomos. – Dupla ligação – etileno ou eteno - CnH2n • 4-ligações, mas só 3 átomos ligados ao C – Tripla ligação – acetileno ou etino - CnH2n-2 C C H H H H C C HH Outros exemplos de grupos de hidrocarbonetos. Isomerismo Dois compostos com a mesma fórmula química podem possuir arranjos atômicos diferentes. Estruturas diferentes de moléculas que têm a mesma composição são denominadas de isômeros. As diferenças na estrutura afetam as propriedades das moléculas. Ex: C8H18 • n-octano • 2-metil-4-etil pentano (iso-octano) C C C C C C C CH H H H H H H H H H H H H H H H H H H3C CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH2 CH3= H3C CH CH3 CH2 CH CH2 CH3 CH3 H3C CH2 CH3( )6 Características Moleculares Química Tamanho Forma Estrutura Linear Ramificada Cruzada Rede Estados isoméricos Estéreo-isômeros Isômeros geométricos Isotático Sindiotático Atático Cis Trans Esquema declassificação para as características moleculares dos poliméricas. Características Moleculares Química Tamanho Forma Estrutura Linear Ramificada Cruzada Rede Estados isoméricos Estéreo-isômeros Isômeros geométricos Isotático Sindiotático Atático Cis Trans Química dos polímeros • Polimerização de radical livre • Iniciador: exemplo – peróxido de benzoila C H H O O C H H C H H O2 C C H H HH monomer (ethylene) R + free radical R C C H H H H initiation R C C H H H H C C H H HH + R C C H H H H C C H H H H propagation dimer R= 2 Química dos polímeros Nota: polietileno é justamente um longo HC - parafina é um curto polietileno Exemplos de polímeros mais comuns Características Moleculares Química Tamanho Forma Estrutura Linear Ramificada Cruzada Rede Estados isoméricos Estéreo-isômeros Isômeros geométricos Isotático Sindiotático Atático Cis Trans Tamanho dos polímeros O tamanho de uma molécula é determinado dividindo-se a sua massa molar pela massa molar do mero. Este número recebe o nome de grau de polimerização, GP. (massa molar do polímero) GP = (massa molar do mero) O grau de polimerização é expresso em meros/molécula. Por exemplo, uma molécula de policloreto de vinila contendo 1000 átomos de carbono, 1500 de hidrogênio e 500 de cloro, contém meros cada um com respectivamente 2, 3 e 1 dos átomos citados acima. Para esta molécula, GP = 500. Cl Cl Cl C C C C C C H H H H H H H H H Polyvinyl chloride (PVC) Tamanho dos polímeros Quando um polímero é formado a partir de pequenas moléculas, nem todas as moléculas grandes formadas são de mesma dimensão. Como é de se esperar, algumas crescem mais que outras. Logo, um polímero contém moléculas dentro de uma faixa de dimensões. Dessa forma, é necessário calcular um grau de polimerização médio, a fim de se ter um único índice. MASSA MOLAR Numérica média Ponderal média iiw iin MwM MxM = = Mi: massa molar média dentro de uma faixa de tamanho i xi: fração do número total Ni de moléculas dentro dessa faixa de tamanho i wi: fração ponderal em massa de moléculas dentro dessa faixa de tamanho i Histograma mostrando o número de moléculas Ni que possuem a massa molar Mi. xi = Ni / Σ(Ni) wi = Mi / Σ(Mi) Distribuição de massas molares para um polímero típico. As massas molares são determinadas experimentalmente pela técnica GPC (gel permeation chromatography). Massa molar Q u an ti d ad e d e p o lí m er o Média pela massa das moléculas Média pelo número de moléculas Exemplo 1 Considere as distribuições mostradas abaixo para o PVC. Para este material, determine a massa molar numérica média, a massa molar ponderal média, e o grau de polimerização. Massa molar do mero PVC: 2(12,01) + 3(1,01) + 1(35,45) = 62,50g/mol GPn = 21150/62,50 = 338 GPw = 23200/62,50 = 371 Cl Cl Cl C C C C C C H H H H H H H H H Polyvinyl chloride (PVC) Exemplo 2 Considere a seguinte coleção de cadeias poliméricas. Para este material, determine a massa molar numérica média e a massa molar ponderal média. Ni Mi xi xi Mi wi wi Mi 10 2800 10/22 = 0,45 0,45 x 2800 = 1260 10 x 2800 / 56000 = 0,50 0,50 x 2800 = 1400 5 3000 5/22 = 0,23 0,23 x 3000 = 690 5 x 3000 / 56000 = 0,27 0,27 x 3000 = 810 4 1200 4/22 = 0,18 0,18 x 1200 = 216 4 x 1200 / 56000 = 0,08 0,08 x 1200 = 96 2 3600 2/22 = 0,09 0,09 x 3600 = 324 2 x 3600 / 56000 = 0,13 0,13 x 3600 = 468 1 1000 1/22 = 0,05 0,05 x 1000 = 50 1 x 1000 / 56000 = 0,02 0,02 x 1000 = 20 Dados Cálculos Σ = 22 Σ = 56000 Mn = 2540 Mw = 2794 Exemplo 3 Determine a massa molar numérica média e a massa molar ponderal média se iguais massas de polímeros com massas moleculares de 10.000, 30.000 e 100.000, respectivamente, são misturadas juntas. Seja W o peso de cada polímero. Então, tem-se: Tanto a resistência mecânica quanto o ponto de fusão do polímero aumentam com sua massa molar. Exemplo: comportamento de parafinas. Características Moleculares Química Tamanho Forma Estrutura Linear Ramificada Cruzada Rede Estados isoméricos Estéreo-isômeros Isômeros geométricos Isotático Sindiotático Atático Cis Trans Polímeros – Forma molecular Representação esquemática de como a forma das cadeias do polímero é influenciada pelo posicionamento dos átomos de carbono (círculos sólidos). Não há nenhuma razão para supor que as cadeias de moléculas dos polímeros sejam arranjadas em uma linha reta. As cadeias são capazes de rotação e flexão em três dimensões, sem quebra de ligações atômicas. Representação esquemática de uma molécula polimérica, contendo numerosos entrelaçamentos. Esta característica é responsável por diversas propriedades dos polímeros, como a elevada elasticidade das borrachas. Características Moleculares Química Tamanho Forma Estrutura Linear Ramificada Cruzada Rede Estados isoméricos Estéreo-isômeros Isômeros geométricos Isotático Sindiotático Atático Cis Trans • Configurações de uma cadeia covalente e resistência: Direção de aumento de resistência Estruturas Moleculares Ramificada Cruzada Rede Linear secondary bonding Estereoisomerismo Estereoisomerismo – representa a situação na qual os átomos estão ligados uns aos outros em mesma ordem, mas diferem em seus arranjos espaciais. C C H H H R R H H H CC R H H H CC R H H H CC C C H H H R C C H H H R C C H H H R R H H H CC C C H H H R R H H H CC R H H H CC R H H H CC isotática – todos os grupos R no mesmo lado da cadeia sindiotática – grupos R em lados alternados atática – grupos R aleatórios Isomerismo geomético C C HCH3 CH2 CH2 C C CH3 CH2 CH2 H cis cis-isopreno (borracha natural) grupos não-saturados no mesmo lado da cadeia trans trans-isopreno (borracha látex) grupos não-saturados em ambos os lados da cadeia Copolimerização Dois ou mais monômeros polimerizados juntos (este processo é comparável à solução sólida nos cristais metálicos e cerâmicos). • aleatório – A e B variam aleatoriamente na cadeia • alternado – A e B se alternam na cadeia • em bloco – grandes blocos de A alternados com grandes blocos de B • enxertado – cadeias de B enxertadas na estrutura de A A – B – random block graft alternating O polímero comercialmente chamado de vinil é um copolímero de acetato de polivinil com cloreto de polivinil. As suas propriedades dependem das proporções dos seus constituintes. Massa molar típica Polímero Aplicações % massa acetato de vinil Cristalinidade dos Polímeros Ex: célula unitária do polietileno • Os cristais precisam conter as cadeias do polímero em alguma direção – Estrutura da cadeia dobrada 10 nm Os polímeros raramente são 100% cristalinos • Muito difícil para manter todas as camadas alinhadas • % Cristalinidade:% do material que é cristalino. -- TS e E geralmente aumentam com % cristalinidade. -- Recozimento causa o crescimento de regiões cristalinas % cristalinidade aumenta. região cristalina região amorfa Cristalinidade dos Polímeros ρ = densidade do polímero ρc = densidade do polímero 100% cristalino ρa = densidade do polímero 100% amorfo • Monocristais– somente se o crescimento for cuidadosamente lento. Formas de Polímeros Cristalinos Spherulite surface • Esferulitas – crescimento rápido – forma estruturas lamelares (camadas) Nucleation site Formas de Polímeros Cristalinos Esferulitas – polarização cruzada Cruz de Malta Cristalinidade de diversos polímeros Transição Vítrea dos Polímeros Mudança de volume específico do polietileno com a temperatura. Se ele não cristaliza na temperatura de fusão, então ele permanece um líquido superresfriado (viscoso) até que se atinja a sua temperatura de transição vítrea. As ligações entre cadeias moleculares vizinhas são fracas, do tipo Van der Waals. Assim, no resfriamento a maioria dos polímeros não se cristaliza, mas forma uma estrutura amorfa de vidro na temperatura Tg de transição do vidro. As posições relativas das moléculas permanecem congeladas, daí o vidro amorfo não ser um líquido. Temperaturas de transição do vidro e ponto de fusão para diversos polímeros Volume específico versus temperatura para (a) polímero 100% amorfo; (b) polímero parcialmente cristalino; (c) polímero 100% cristalino. Propriedades Mecânicas dos Polímeros Comportamento mecânico em tração de três tipos de materiais poliméricos: (a) materiais duros e frágeis, termorrígidos; (b) termoplásticos; (c) elastômeros. Algumas propriedades mecânicas de polímeros na temperatura ambiente, comparadas com metais e uma teia de aranha. Algumas propriedades mecânicas de polímeros na temperatura ambiente. O módulo de elasticidade de um polímero depende da temperatura, do grau de cristalinidade, da configuração da cadeia molecular, da massa molar, etc. O módulo de elasticidade de um polímero aumenta com a densidade de ligações cruzadas covalentes, incluindo borrachas acima de Tg. Abaixo de Tg o módulo de elasticidade das borrachas aumenta de forma significativa, porque as ligações de Van der Waals controlam o processo. Acima de Tg elas se fundem, e a rigidez cai. Em temperaturas abaixo de Tg os polímeros têm uma tendência para possuírem uma elevada rigidez e serem frágeis. Exemplo: PVC, com Tg ≅ 80oC O módulo de elasticidade depende do tempo de carregamento: para uma mesma tensão, a deformação aumenta (comportamento viscoelástico) e então a rigidez diminui. Dependência da rigidez do PVC com o tempo de carregamento, para uma faixa de temperatura entre 24oC e 122oC. O módulo de elasticidade dos polímeros aumenta com o número de ligações covalentes alinhadas com o eixo de carregamento. Um valor típico para metais é 100GPa. Variação do módulo de elasticidade do polietileno com o grau de cristalinidade, temperatura ambiente. Curvas tensão-deformação de tração para o PMMA em diversas temperaturas. Para T = -25oC, o polímero tem comportamento frágil. A resistência mecânica diminui e a deformação aumenta com a elevação da temperatura. Estágios de formação da estricção em um corpo de prova tracionado. A deformação é localizada em uma banda que se espalha por toda a parte útil do corpo de prova. Durante este processo, as cadeias moleculares vão se alinhando com o eixo de tração. Variação da relação limite de escoamento – temperatura com a taxa de deformação para o policarbonato. Os polímeros, como muitos metais, apresentam uma transição dúctil-frágil. Este fenômeno é ilustrado por intermédio de ensaios de impacto com amostras de PVC. A transição está associada com a temperatura de transição do vidro, e depende do raio do entalhe do corpo de prova. Curvas tensão-deformação para PMMA reforçado com partículas de borracha, para aumento da tenacidade. Um esforço considerável tem sido feito para o desenvolvimento de polímeros com elevados valores de tenacidade e de resistência mecânica. Aumento da tenacidade do epoxi pela adição de borracha. W.D.Callister e D.G.Rethwisch: Ciência & Engenharia de Materiais, 8a Edição, GEN/LTC, 2012. J.F.Shackelford: Ciência dos Materiais, Pearson, 2008. D.R.Askeland e P.P.Phulé: Ciência e Engenharia dos Materiais, Cengage, 2008. W.F.Hosford: Materials for Engineers, Cambridge Univ. Press, 2008. W.F.Hosford: Materials Science, Cambridge Univ. Press, 2007. R.E.Smallman e A.H.W.Ngan: Physical Metallurgy and Advanced Materials, Elsevier, 2007. R.E.Hummel: Understanding Materials Science, Springer, 2004. A.F.Padilha: Materiais de Engenharia – Microestrutura e Propriedades, Hemus, 2000. Bibliografia
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