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TABELA DE FARMÁCOS DE FARMACOLOGIA

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TABELA DE FARMÁCOS DE FARMACOLOGIA:
CLASSE:
Antiprotozoários/ Antimalárico
SUBCLASSE:
Mefloquina
Quinina
Clindamicina
Primaquina 
Cloroquina
Artemisia
INDICAÇÃO CLÍNICA:
A Cloroquina é indicada para profilaxia e tratamento de ataque agudo de malária causado por P. vivax, P. ovale e P. malariae. Também está indicada no tratamento da amebíase hepática, e em conjunto com outros fármacos, têm eficácia clínica na artrite reumatoide, no lúpus eritematoso sistêmico, e lúpus discóide, na sarcoidose e nas doenças de fotossensibilidade como a porfiria cutânea tardia e as erupções polimórficas graves desencadeadas pela luz.
EFEITO COLATERAL:
A toxicidade aguda por Cloroquina é mais frequente quando administrada muito rapidamente por via parenteral. As manifestações tóxicas estão relacionadas com efeitos cardiovasculares (hipotensão, vasodilatação, supressão da função miocárdia, arritmias cardíacas, parada cardíaca) e do SNC (confusão, convulsões e coma). As doses terapêuticas usadas no tratamento oral podem causar cefaléia, irritação do trato gastrointestinal, distúrbios visuais e urticária. Doses diárias altas (> 250 mg) resultando em doses cumulativas de mais de 1 g/Kg de Cloroquina base, pode resultar em retinopatia e otoxicidade irreversíveis. O tratamento prolongado com altas doses também pode causar miopatia tóxica, cardiopatia e neuropatia periférica, visão borrada, diplopia, confusão, convulsões, erupções quinelóides na pele, embranquecimento dos cabelos, alargamento do complexo QRS e anormalidade da onda T, porém com a interrupção do fármaco estas reações diminuem. Em casos raros podem ocorrer hemólise e discrasias sanguíneas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
A Cloroquina interage com uma variedade de fármacos. Não deve ser administrada concomitantemente com mefloquina, por aumentar o risco de convulsões. O mesmo é válido para a associação da Cloroquina com anticonvulsivantes, pois a Cloroquina se opõe à ação dos mesmos. A associação da Cloroquina com amiodarona ou halofantrina aumenta o risco de arritmias ventriculares. A Cloroquina aumenta o risco de toxicidade da digoxina e ciclosporina. Deve ser evitado o uso da Cloroquina com antiácidos à base de trissilicato de magnésio e produtos contendo caolim e pectina, pois provocam diminuição da absorção do medicamento. O uso concomitante com ouro ou fenilbutazona deve ser evitado, devido à tendência de provocar dermatite. A Cloroquina pode interferir na imunogenicidade de certas vacinas.
MECANISMO DE AÇÃO:
O mecanismo exato de ação da primaquina não está estabelecido, mas parece que a droga interfere com a função do DNA. Resistência à primaquina tem sido verificada, geralmente induzida por subdoses.
CLASSE:
Anti-helmínticos
SUBCLASSE:
Mebendazol
Tiabendazol
Albendazol
Palmoato de Pirantel
Ivermectina
Praziquantel
Niclosamida
Nitazoxanida
INDICAÇÃO CLÍNICA:
O Mebendazol é um anti-helmíntico polivalente, utilizado para o tratamento das infestações isoladas ou mistas, causadas por Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Enterobius vermicularis, Ancylostoma duodenale, Necator americanus, Taenia solium e Taenia saginata.
EFEITO COLATERAL:
Geralmente o Mebendazol é bem tolerado. Sintomas transitórios de dor abdominal e diarréia podem ocorrer em casos de infestação maciça, com grande eliminação de vermes. Raramente foram observadas reações de hipersensibilidade como urticária, angioedema e ainda mais raramente, convulsões, vertigens e dores de cabeça.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
O uso concomitante de cimetidina pode inibir o metabolismo do Mebendazol no fígado, resultando em aumento da concentração plasmática do Mebendazol, especialmente em uso crônico. Nestes casos, recomenda-se a dosagem da concentração plasmática para determinar a posologia. 
 O Mebendazol é pouco absorvido (aproximadamente 5 a 10%) no trato gastrintestinal, sendo que a absorção pode ser aumentada quando ingerido com alimento, especialmente alimentos ricos em gordura. 
MECANISMO DE AÇÃO:
Tem ação vermicida, por inibir a captação ou a utilização da glicose pelo parasita, além de reduzir a produção e o nível do ATP e a respiração, resultando daí imobilização e morte lenta do parasita. Além disso, inibe o metabolismo anaeróbico fundamental para muitos helmintos.
CLASSE:
Antivirais/Anti-herpéticos/Anti-retrovirais/ Anti-hepatite/ Inibidores de protoases
SUBCLASSE:
Aciclomed
Aciclovir
Amantadina
Ezopen
Frone
Hivid
Idoxuridina
Ribavirina
Tamiflu
INDICAÇÃO CLÍNICA:
Doença de Parkinson idiopática, parkinsonismo pós-encefalítico, parkinsonismo sintomático (resultante da intoxicação com monóxido de carbono); pacientes que podem desenvolver Parkinson em associação com arteriosclerose cerebral, e reações extrapiramidais induzidas por fármacos. Como antiviral, é indicado para a profilaxia da doença provocada pelo vírus da influenza A em pacientes de alto risco (EPOC, asmáticos graves, imunocomprometidos, agentes da saúde) até que seja possível aplicar a vacina contra as cepas adequadas do vírus influenza A. Enfermidade por vírus de influenza A não-complicada. Ignora-se se a administração de amantadina pode evitar o desenvolvimento de neumonite viral ou outras complicações em pacientes de alto risco. Pode ser útil em monoterapia ou como coadjuvante no tratamento da esclerose múltipla e da neuralgia pós-herpética.
EFEITO COLATERAL:
Náuseas, tonturas, insônia (5%-10%). Depressão, ansiedade, nervosismo, alucinações, confusão, dor de cabeça, anorexia, boca seca, constipação, ataxia, nariz seco, fadiga (1,5%). Tentativa de suicídio (< 0,1%). Edemas periféricos, hipotensão ortostática. Podem ocorrer fenômenos anticolinérgicos, como retenção urinária, que desaparecem com a redução da dose ou a supressão do fármaco.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
O uso concomitante de anticolinérgicos pode aumentar os efeitos colaterais anticolinérgicos do medicamento. Simpaticomiméticos podem aumentar os efeitos sobre o sistema nervoso central. Amantadina reduz a tolerância ao álcool.
MECANISMO DE AÇÃO:
O mecanismo de ação como antiparkinsoniano e nas reações extrapiramidais induzidas por fármacos é desconhecido, embora tenha sido demonstrado que induz um incremento da liberação de dopamina no cérebro. É reconhecido que é muito menos efetiva que a levodopa. O mecanismo de ação antiviral não está completamente elucidado; pensa-se que inibe uma fase precoce da reaplicação viral, a qual impede a penetração, ou bloqueia a descapsidação após o vírus penetrar no interior da célula. Além disso, produz a inibição da transcrição primária do RNA. Possivelmente, a amantadina não interfere na imunogenicidade das vacinas inativadas contra o vírus influenza A. Não foi relatado o desenvolvimento do fenômeno da resistência in vivo.
CLASSE:
Antineoplásicos
SUBCLASSE:
Bussulfan
Carmustina
Ciclofosfamida
Clorambucil
Dacarbazida
Lomustina
Mecloretamina
Melfalan
Semustina
Temozolamina
INDICAÇÃO CLÍNICA:
É indicado no tratamento paliativo (alivia temporariamente) como agente isolado ou em combinação com outros medicamentos quimioterápicos aprovados, nas seguintes doenças:
Tumores Cerebrais - glioblastoma, glioma do tronco cerebral, astrocitoma;
Mieloma múltiplo- em combinação com o medicamento prednisona;
Doença de Hodgkin - como tratamento secundário em combinação com outros medicamentos aprovados em pacientes que apresentam recaídas ou não responde ao tratamento primário;
Linfomas não-Hodgkin - como tratamento secundário em combinação com outros medicamentos aprovados em pacientes que apresentam recaídas ou não responde ao tratamento primário;
Outros tumores sólidos - BECENUN tem sido usado no tratamento de melanoma maligno da pele em combinação com outros medicamentos, somente após outros métodos convencionais terem falhado.
EFEITO COLATERAL:
Inflamação e obstrução da veia; náusea; vômito; inflamação na boca; dor intensa no local da infusão (por espasmo venoso).
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
Aumento na mielotoxicidade (toxicidade à medula óssea), como leucopenia (baixonúmero de leucócitos no sangue) e neutropenia (baixo número de neutrófilos no sangue) foi relatado quando carmustina foi usada em combinação com cimetidina.
Não há surgimento de resistência cruzada quando BECENUN é administrado após falha de outros medicamentos alquilantes para combate ao câncer.
Até este momento não foram descritas interações com alimentos, álcool, nicotina ou exames laboratoriais.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.
MECANISMO DE AÇÃO:
O mecanismo de ação desta droga persiste ainda pouco compreendido, mas ela parece aumentar a liberação de dopamina pré-sináptica além de haver uma presumível ação anticolinérgica discreta12.
Na primeira semana o paciente deve usar 100 mg/dia enquanto a dose de manutenção usual é 100mg duas vezes ao dia. O efeito colateral mais comum é pigmentação rósea e indolor do calcanhar, acompanhada de discreto edema; mas, pacientes geriátricos podem apresentar confusão mental e alucinações. Embora a amantadina seja eficaz e segura, em porcentagem expressiva dos pacientes sua ação desaparece ao final de três meses de uso.
CLASSE:
Inibidores da Bomba de prótons/Antagonistas de receptores H2/Análogos de Prostastaglandinas
Sucralfato
Antiácidos
SUBCLASSE:
Omeprazol
Iansoprasol
Rabeprazol
Pantoprazol
Cimetidina
Ranitidina
Famotidina
Nizatidina
INDICAÇÃO CLÍNICA:
O Omeprazol está indicado nas úlceras pépticas benignas, tanto gástrica como duodenal. Os resultados obtidos na úlcera duodenal são superiores aos obtidos na úlcera gástrica, verificando-se índices de cicatrização de quase 100% após 2 a 4 semanas de tratamento, com as doses recomendadas. Outra característica resultante dos estudos clínicos foi à eficácia do Omeprazol no tratamento de úlceras resistentes a outros tipos de agentes antiulcerosos, embora seu papel exato, nessas condições, não tenha sido totalmente esclarecido.
Os resultados na úlcera duodenal, com apenas 2 semanas de tratamento, evidenciam níveis de cura geralmente superiores a 70%, que estão acima dos observados com outros agentes antiulcerosos.
A esofagite de refluxo requer períodos mais prolongados de tratamento. Mesmo assim, após 4 semanas já se observam índices de cura superiores a 80 %.
EFEITO COLATERAL:
Não são frequentes e, quando presentes, geralmente têm intensidade leve, desaparecendo com a continuação do tratamento ou após a suspensão do mesmo. As mais comuns são: cefaleia, astenia, diarreia, gastroenterite, dor muscular, reações alérgicas (incluindo, raramente, anafilaxia) e púrpuras ou petéquia.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
Embora em menor proporção que os antagonistas H2, o Omeprazol também pode inibir o metabolismo das drogas que dependem da citocromo P-450 monoxigenase hepática. Nesses casos, quando houver necessidade da administração concomitante desse tipo de drogas, recomenda-se a adequação das doses das mesmas.
Diazepam, fenitoína e warfarina (medicamentos metabolizados por oxidação hepática) podem ter sua eliminação retardada pelo Omeprazol.
É necessário verificar as dosagens dessas drogas, bem como vigiar possíveis interações com teofilina.
Não se verificou interação com propranolol.
Não foram observadas interações na administração concomitante de Omeprazol com antiácidos ou alimentos.
MECANISMO DE AÇÃO:
Omeprazol faz parte de uma nova geração de substâncias que inibem a secreção ácida gástrica. O mecanismo de ação é bastante específico e se faz através da inibição da bomba de prótons - enzima H+ K+ -ATPase - nas células parietais gástricas, independentemente dos receptores H2- histamínicos, M1 - muscarínicos ou dos receptores gastrinérgicos. 
Por seu mecanismo seletivo de ação, Omeprazol diminui a secreção ácida basal e a secreção estimulada, independente do estímulo, permitindo o controle do volume de secreção, bem como do pH. O início de ação do Omeprazol é rápido e o controle reversível da secreção ácida é obtido com apenas uma administração diária. 
Em pacientes com úlcera duodenal, a administração diária de 40 mg de Omeprazol em combinação com 1,5 g de amoxicilina é eficaz na erradiação da Helicobater pylori. Resultados obtidos de um estudo de 6 meses de duração demonstraram que a eficaz erradicação está associada com redução significante do índice de recidiva.
CLASSE:
Imunomoduladores/ Imunoestimulantes/ Imunossupressores 
SUBCLASSE:
Ciclosporina
Tacrolimus
Prednisona
Prednisolona
Azatioprina
INDICAÇÃO CLÍNICA:
Transplante de órgãos: prevenção da rejeição do enxerto em transplantes alogênicos de rim, fígado, coração, coração-pulmão associados, pulmão e pâncreas. Tratamento da rejeição de transplante em pacientes que receberam anteriormente outros imunossupressores. Transplante de medula óssea. Prevenção da rejeição do enxerto após transplante de medula óssea. Prevenção ou tratamento da reação enxerto-versus-hospedeiro (GVHD). Doenças autoimunes. Uveíte endógena. Uveíte intermediária ou posterior ativa que ameaça a visão, de etiologia não infecciosa, quando a terapia convencional não der resultado ou causar efeitos colaterais inaceitáveis. Uveíte de Behçet com crises inflamatórias repetidas envolvendo a retina. Psoríase. Ciclosporina é indicada em pacientes com psoríase severa, quando a terapia convencional é inapropriada ou ineficaz. Síndrome nefrótica. Síndrome nefrótica esteróide-dependente e esteroide-resistente, em adultos e crianças, causada por doenças glomerulares, como nefropatias de alteração mínima, glomeruloesclerose focal e segmental ou glomerulonefrite. Pode-se usar Ciclosporina para induzir remissões e para mantê-las. Pode-se, também, usar para manter a remissão induzida por esteróides, permitindo a retirada dos esteroides. 
EFEITO COLATERAL:
Aftas; ansiedade; aparecimento de pêlos na face; aumento da glicose sérica; aumento da pressão arterial; aumento das mamas no homem; cólicas; confusão mental; constipação; convulsão; depressão; desconforto abdominal; diarréia; dificuldade de deglutição; disfunção renal; distúrbios da visão; dor de cabeça; dor muscular; espinhas; falta de apetite; formigamento; pontadas ou agulhadas no corpo; fraqueza; gastrite; hiperplasia da gengiva; infarto do miocárdio; perda de peso; náusea; pancreatite; sangramento gastrointestinal; queda de cabelo; reações alérgicas; sudorese noturna; sangue na urina; úlcera; tremor; toxicidade no fígado; vermelhidão na pele; vômito; zumbidos nos ouvidos.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
Deve-se tomar muito cuidado ao se administrar CICLOSPORINA com antibióticos ou com outros medicamentos com efeitos nefrotóxicos conhecidos, por exemplo, aminoglicosídeos e anfotericina B. Foi observado que a trimetoprima, quando administrada simultaneamente com a CICLOSPORINA, provoca uma deterioração reversível da função renal. O cetoconazol aumenta as concentrações plasmáticas de CICLOSPORINA. 
Ao contrário, a fenitoína, rifampicina e isoniazida podem diminuir as concentrações séricas ou hemáticas da CICLOSPORINA. Analogamente, também a administração intravenosa (mas não a oral) de sulfadimidina e de trimetoprima induz a uma acentuada redução dos níveis séricos de CICLOSPORINA. Recomenda-se, portanto, que se evite a administração simultânea de CICLOSPORINA com estes fármacos. 
Caso a administração associada seja inevitável, são essenciais a monitoração cuidadosa da concentração sanguínea de CICLOSPORINA e modificações adequadas na respectiva dose. Observou-se que a CICLOSPORINA reduz a depuração de prednisolona. Ao contrário, o tratamento com doses elevadas de metilprednisolona pode aumentar a concentração sanguínea de CICLOSPORINA. 
Também ocorre interação com: ciprofloxacina, melfalan, colchicina, agentes anti-inflamatórios não hormonais, lovastatina, eritromicina, josamicina, doxiciclina, contraceptivos orais, propafenona, bloqueadores do canal de cálcio, barbitúricos, carbamazepina, metamizole.
MECANISMO DE AÇÃO:
É desconhecido o mecanismo deação exato, porém parece relacionar-se com a inibição da interleucina II, que é um fator proliferativo necessário para a indução dos linfócitos-T citotóxicos, em resposta ao estímulo do aloantígeno, que cumpre um importante papel em ambas as respostas imunes, celular e humoral. A ciclosporina não afeta o sistema de defesa não específico do hóspede e não produz mielossupressão significativa. Sua absorção é variável e incompleta no trato gastrintestinal, a biodisponibilidade é de 30%, porém pode aumentar com o aumento da dose e da duração do tratamento; a absorção pode diminuir após o transplante de fígado ou em pacientes com doenças hepáticas. Sua união às proteínas é alta (90%), principalmente a lipoproteínas. É metabolizada no fígado e a eliminação é por via biliar/renal.
CLASSE: 
Andrógenos/ Antiandrogênios/ 
SUBCLASSE:
Durateston
Androxon
Proviron
Decaduraboilin
Homogenin
Proscar
Eulexin
Espirololactona
INDICAÇÃO CLÍNICA:
Em terapia de reposição da testosterona em distúrbios hipogonadais no homem, p. ex.:
Após a castração;
 Eunucoidismo;
 Hipopituitairismo;
 Impotência endócrina;
Sintomas do climatério masculino, tal como diminuição da libido e descréscimo da atividade mental e física;
Certos tipos de infertilidade originária de distúrbios da espermatogênese.
 Sobretudo, a terapêutica com testosterona pode ser indicada em osteoporose de origem deficitária de andrógenos.
EFEITO COLATERAL:
As seguintes reações adversas têm sido associadas c/ a terapêutica androgênica: priapismo e outros sinais de estimulação sexual excessiva. Em meninos pré-púberes: desenvolvimento sexual precoce, aumento na freqüência de ereção, aumento fálico e soldadura prematura da epífise. Oligospermia e diminuição do volume ejaculatório. Retenção de água e sal.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
Outros medicamentos podem influenciar os efeitos de DURATESTON, ou este pode afetar outros medicamentos. Informe ao seu médico ou farmacêutico se estiver usando ou pretende usar medicamentos antidiabéticos ou anticoagulantes.
MECANISMO DE AÇÃO:
As ações biológicas dos androgênios são classificadas de acordo com os sítios (órgãos e sistemas do corpo humano) em que estes interagem. Assim, efeitos androgênicos estão relacionados com o aparelho reprodutor e caracteres sexuais secundários, enquanto a atuação sobre outros tecidos, como o muscular, refere-se a efeitos anabólicos. Logo, a diversidade das respostas observadas é determinada pelos órgãos onde se processa a atividade hormonal, a partir do mecanismo de ação molecular proposto para esses compostos. 
CLASSE:
Contracepção/ Indutores da ovulação/ Indutores da lactação/ Tratamento de câncer de mama e de colo do útero dependentes de hormônio/ Ocitócitos e tocolíticos
SUBCLASSE:
Estrógenos
Progesterona
Contraceptivos orais
Contraceptivos pós-coito
INDICAÇÃO CLÍNICA:
Indicado para tratamento de sintomas vasomotores moderados ou intensos associados a menopausa, osteoporose, perda de massa óssea, vaginite atrófica, craurose vulvar, uretrite atrófica, hipogonadismo feminino, castração feminina, insuficiência ovariana primária, amenorréia funcional, hemorragia uterina disfuncional, câncer mamário, câncer avançado da próstata androgênio-dependente.
EFEITO COLATERAL:
Náusea, vômito, cólicas, distenções abdominais, icterícia colestática, pancreatite, sangramento intermenstrual, alterações no fluxo menstrual, amenorréia, hipersensibilidade das mamas, aumento e secreção das mamas, cloasma ou melasma que podem persistir quando a droga for descontinuada, alteração da curvatura da córnea, intolerância a lentes de contato, cefaléia, enxaqueca, Coréia, vertigem, edema, aumento ou perda de peso, tontura, alterações da libido.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
Progestágenos: Caso haja uso concomitante com progestágenos, deve-se atentar para os riscos potenciais destas drogas, os quais podem incluir efeitos adversos no metabolismo de carboidratos e lipídeos. A escolha do progestágeno e a dose são importantes para minimizar esses efeitos adversos. Bromocriptina: Estrógenos podem interferir nos efeitos da bromocriptina quando administrados concomitantemente, neste caso a dosagem deverá ser ajustada, se necessário. Suplementos de cálcio: O uso concomitante de suplementos de cálcio com estrogênios pode aumentar a absorção de cálcio e exacerbar a nefrolitíase em pacientes suscetíveis. Corticosteróides e glicocorticóides: O uso de glicocorticóides e corticosteróides concomitantemente com estrogênios pode alterar o metabolismo e as ligações protéicas dos glicocorticóides, levando a um decréscimo do clearence, aumentando a meia vida de eliminação, e proporcionando um aumento dos efeitos tóxicos e terapêuticos dos glicocorticóides. Corticotropina: O uso concomitante com estrogênios pode potencializar os efeitos anti-inflamatórios do cortisol endógeno induzido pela corticotropina. Ciclosporina: Estrógenos têm sido relatados como inibidores do metabolismo da ciclosporina, e desse modo aumentam as concentrações plasmáticas da mesma, possibilitando um aumento do risco hepatotóxico e nefrotóxico; o uso concomitante é recomendado somente com grande cautela e frequente monitorização das concentrações sanguíneas, funções hepáticas e renais. Medicamentos hepatotóxicos: Pode aumentar o risco de hepatotoxicidade e hepatite, o risco pode ser aumentado com o uso em mulheres acima de 35 anos, que fazem uso prolongado do medicamento, ou em pacientes com histórico de doenças hepáticas. Didanosina, Lamivudina, Zalcitabine: Estrogênios não devem ser usados com medicamentos que causam pancreatites, especialmente em pacientes que possuem fatores de risco de pré-existência, tais como: alta concentração de triglicérides, contudo doses fisiológicas de estrógenos não são esperadas na indução de pancreatite. Inibidores de protease (Ritonavir): Ritonavir diminui a área sob curva da concentração plasmática versus tempo do etinilesradiol por 40%; efeitos similares podem ocorrer com outros estrógenos ou com outros inibidores de protease. Tabaco: Estudos em fumantes que usam medicamentos a base de estrógenos, comprovam que ocorre aumento de sérios riscos de acidentes cardiovasculares e cérebro vasculares, tromboembolismo e embolismo pulmonar. Somatropina: Em pacientes pré-púberes, o uso concomitante de estrógenos e somatropina pode acelerar a maturação epifiseal.
MECANISMO DE AÇÃO:
Quando, em um ciclo menstrual normal, ocorre a fecundação e consequentemente a gestação, o próprio corpo da mulher se encarrega de impedir naturalmente que ocorra uma nova ovulação. Isto acontece porque, durante a gravidez, os altos níveis de hCG estimulam a secreção de progesterona e estrógeno que, por sua vez, inibem a produção de LH e FSH. O principal mecanismo de ação dos anticoncepcionais orais de uso diário é justamente a manutenção de níveis hormonais constantes (progesterona e estrógeno), assim como ocorre durante a gestação. 
Os anticoncepcionais ou contraceptivos orais são fármacos que previnem a gravidez e podem ser utilizados em circunstâncias específicas como na prevenção de uma gravidez de risco, no planejamento familiar, controle do crescimento populacional, entre outras. Apresentam também outros benefícios tais como: a regularização do ciclo menstrual, redução da tensão pré-menstrual, redução da incidência de cistos ovarianos, de câncer ovariano e endometrial e de doenças benignas das mamas. 
 Os contraceptivos hormonais, em sua maioria compostos por estrogênio e progesterona sintéticos, agem sobrepujando os hormônios que desencadeiam a ovulação. Estes anticoncepcionais têm a função de manter níveis constantes de progesterona e estrogênio, que inibem a secreção hipofisária de LH e FSH através de um mecanismo chamado de “feedback” (ou retroalimentação), mantendo os óvulos "adormecidos" e impedindo a ovulação. 
CLASSE:
Hipertireoidismo/ Cretinismo/ Supresão da síntese /liberação de TSH
SUBCLASSE:
Levotiroxina Sódica
Liotironina Sódica
Tioamidas
Propiltiouracil
Metimazole
Carbimazole
Iodo radioativo
INDICAÇÃOCLÍNICA:
Tratamento de manutenção de hipotiroidismo.
Hipotireoidismo neonatal.
Supressão da secreção de hormônio estimulante da tiróide (TSH), em situações específicas, como nos carcinomas diferenciados da tiróide.
EFEITO COLATERAL:
Queda temporária de cabelo; aumento de cálcio na urina; aumento dos batimentos cardíacos; diarreia; dor de cabeça; dor no tórax; emagrecimento rápido; insônia; intolerância ao calor; nervosismo; palpitação; pulso acelerado; reações alérgicas; sinais de tireotoxicose; transpiração excessiva; tremor.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
Anticoagulantes orais têm seus efeitos potencializados, aumentando o risco de hemorragias. Devem ser monitorados parâmetros de coagulação e, se necessário, reduzir as doses do anticoagulante.
A administração concomitante com antiácidos, carbonato de cálcio, compostos ferrosos, sucralfato ou colestiramina diminui a absorção da levotiroxina, por isso se recomenda intervalo mínimo de 4 horas entre as administrações.
Os glicosídeos digitálicos podem ter o efeito terapêutico diminuído pela levotiroxina.
Imatinibe, rifampicina, ritonavir, estrógenos e indutores enzimáticos, como carbamazepina, fenitoína e barbitúricos, podem diminuir a efetividade da levotiroxina e piorar o hipotiroidismo.
MECANISMO DE AÇÃO:
O principal efeito farmacológico da levotiroxina é o aumento da taxa metabólica tecidual. A levotiroxina afeta o metabolismo protéico e o glicídico, promovendo gliconeogênese e estimulando a síntese protéica. Afeta o metabolismo lipídico, diminuindo as concentrações hepática e sérica do colesterol. Transformando-se em triiodotironina, participa na regulação do crescimento e da diferenciação celular. 
A levotiroxina exerce efeito cardioestimulador (que pode ser o resultado de ação direta no coração), aumenta a sensibilidade do coração às catecolaminas e aumenta o número de receptores ß-adrenérgicos miocárdicos. Pode aumentar o fluxo sanguíneo renal e a filtração glomerular em pacientes hipotireóideos. Reverte os sinais e sintomas de hipotireoidismo e do mixedema. Aumenta o crescimento das epífises e a ossificação em crianças hipotireóideas. 
A levotiroxina sódica é absorvida de forma variável (de 50 a 80%) pelo trato gastrintestinal, após administração oral. A absorção é aumentada pela ausência de alimentos e diminuída nos estados de má absorção. Por ser grande e estável a ligação da levotiroxina com as proteínas plasmáticas, a ação deste hormônio tem início lento e duração prolongada. Os efeitos terapêuticos da levotiroxina atingem sua plenitude de uma a três semanas após o início do tratamento, persistindo por igual espaço de tempo após sua suspensão.
CLASSE:
Agentes pró-cinéticos/ Agentes antieméticos/ Agentes antidiarreicos
SUBCLASSE:
Betanecol
Neostigmina
Metoclopramida
Domperidona
Cisaprida
INDICAÇÃO CLÍNICA:
Síndromes dispépticas frequentemente associadas a um retardo de esvaziamento gástrico, refluxo gastroesofágico e esofagite: - sensação de empachamento epigástrico, saciedade precoce, distensão abdominal, dor abdominal alta; - eructação, flatulência; - náuseas e vômitos; - azia, queimação epigástrica com ou sem regurgitação de conteúdo gástrico. 
Náuseas e vômitos de origem funcional, orgânica, infecciosa ou alimentar ou induzidas por radioterapia ou tratamentos por drogas (anti-inflamatórios antineoplásicos). Uma indicação específica são as náuseas e vômitos induzidos pelos agonistas dopaminérgicos usados na Doença de Parkinson como a L-dopa e bromocriptina.
EFEITO COLATERAL:
As reações adversas aos medicamentos são classificadas pela frequência, através da seguinte convenção: Muito comum (> 1/10); comum (> 1/100, < 1/10); incomum (> 1/1.000, < 1/100); raro (> 1/10.000, < 1/1.000); muito raro (< 1/10.000), incluindo relatos isolados. - Distúrbio do sistema imune Muito raro: reação alérgica - Distúrbio endócrino Raro: aumento nos níveis de prolactina - Distúrbios do sistema nervoso Muito raro: efeitos extrapiramidais - Distúrbios gastrintestinais Raros: distúrbios gastrintestinais, incluindo casos muito raros de cólicas intestinais transitórias - Distúrbios do tecido subcutâneo e da pele Muito raro: urticária - Distúrbios do sistema reprodutivo e da mama Raro: galactorreia, ginecomastia, amenorreia Como a hipófise se localiza fora da barreira hematoencefálica, a Domperidona pode causar um aumento nos níveis de prolactina. Em raros casos esta hiperprolactinemia pode levar ao aparecimento de certos efeitos colaterais neuro-endócrinos, tais como galactorreia, ginecomastia e amenorreia. Fenômenos extrapiramidais são muito raros em neonatos e lactentes, e excepcionalmente em adultos. Estes efeitos colaterais desaparecem espontânea e completamente assim que o tratamento é interrompido.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
A administração concomitante de drogas anticolinérgicas pode ser antagônica ao efeito antidispéptico da Domperidona. Medicamentos antiácidos e antisecretores não devem ser dados simultaneamente com Domperidona, pois eles diminuem a sua biodisponibilidade (ver Precauções e Advertências). A principal via metabólica da Domperidona é através do CYP3A4. Dados in vitro sugerem que o uso concomitante de drogas que inibem esta enzima de forma significativa pode resultar em níveis plasmáticos elevados de Domperidona. Um estudo de interação com cetoconazol oral em indivíduos sadios confirmou a acentuada inibição do metabolismo de primeira passagem da Domperidona mediado pelo CYP3A4 pelo cetoconazol e mostrou um aumento de aproximadamente três vezes na Cmax e na AUC no estado de equilíbrio. Exemplos de inibidores do CYP3A4 incluem: - antifúngicos azólicos; - antibióticos macrolídeos; - inibidores da protease do HIV; - nefazodona. No estudo de interação entre Domperidona e cetoconazol, um prolongamento do QTc de aproximadamente 10 - 20 mseg foi observado na combinação de Domperidona (10 mg, 4 vezes ao dia) e cetoconazol (200 mg, 2 vezes ao dia), mas não para Domperidona isolada (10 mg, 4 vezes ao dia). O efeito desta combinação (com cetoconazol) em prolongar o QTc não está totalmente compreendido e não pode ser explicado exclusivamente pelos dados farmacocinéticos da Domperidona (ver Contraindicações). Em outro estudo multidoses em indivíduos sadios não foram observadas alterações clinicamente significantes no QTc após a administração isolada de 40 mg de Domperidona 4 vezes ao dia (dose diária total de 160 mg, que é o dobro da dose diária máxima). A concentração plasmática da Domperidona neste estudo multidose foi similar àquele obtido para Domperidona no braço Domperidona - cetoconazol combinados do estudo de interação. Teoricamente, como a Domperidona tem um efeito gastrocinético, ela pode influenciar na absorção de drogas orais administradas concomitantemente, particularmente aquelas com liberação prolongada ou formulações com comprimidos de liberação entérica. Contudo, em pacientes já estabilizados num tratamento com digoxina ou paracetamol, o uso simultâneo da Domperidona não influencia os níveis sanguíneos destes medicamentos. Este medicamento pode também ser associado com: - Neurolépticos, pois a ação deles não é potencializada. - Agonistas dopaminérgicos (bromocriptina, L-dopa), cujos efeitos periféricos indesejáveis, como distúrbios digestivos, náuseas e vômitos, são suprimidos sem neutralização das suas propriedades centrais.
MECANISMO DE AÇÃO:
Atua contra náuseas e vômitos, e também permite a passagem mais rápida do alimento pelo esôfago, estômago e intestino, impedindo que ocorra o refluxo.
CLASSE:
Remodelamento ósseo/ Controle da calcemia/ Desordens da homeostase mineral e óssea/ 
SUBCLASSE:
Calcitonina
Glicocorticóides
Estrogênios
Vitamina D
Bifosfonatos
 INDICAÇÃO CLÍNICA:
Complemento das necessidades orgânicas de cálcio, em estados de deficiência e para o tratamento da hipocalcemia; para prevenção e tratamento da osteoporose.
EFEITO COLATERAL:
As reações adversas devidas ao uso do alendronato têm sido geralmente leves e transitórias e não têm requerido a suspensão do tratamento. Foram relatados:distensão abdominal, constipação, diarréia, disfagia, flatulência, úlcera esofagiana, dor músculo-esquelética e cefaléia. Raramente: eritema e erupções cutâneas.
As reações adversas devidas ao uso do cálcio + vitamina D são, em casos raros, distúrbios gastrintestinais leves.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
Antiácidos que contenham magnésio quando usados concomitantemente com vitamina D podem resultar em hipermagnesemia, especialmente na presença de insuficiência renal crônica. O uso concomitante de vitamina A e etretinato devem ser evitados, devido ao risco de surgimento de hipervitaminose A. Não se recomenda o uso simultâneo de retinol e isotretinoína, podendo resultar em efeitos tóxicos aditivos. O uso concomitante de vitamina D com análogos, especialmente calcifediol, não é recomendado devido ao efeito aditivo e aumento do potencial tóxico. Preparações que contenham cálcio em doses elevadas ou diuréticas tiazídicos quando usados concomitantemente com vitamina D, aumentam o risco de hipercalcemia e as que contêm fósforo, também em doses elevadas, aumentam o risco potencial de hiperfosfatemia.
MECANISMO DE AÇÃO:
A mais importante ação da vitamina D é a regulação de cálcio e fósforo no sangue. Entretanto, sabe-se também, hoje em dia, que existe grande importância dessa vitamina na regulação das defesas imunológicas assim como indivíduos carentes de vitamina D são mais suscetíveis ao desenvolvimento de doenças degenerativas como aterosclerose e câncer, por exemplo.
 Alimentos que contem vitamina D são leite e derivados, peixes gordurosos como atum, sardinha, arengue e maquerel, além de ovos.
CLASSE:
Diabetes Melito/ Sulfonilureias/ Metiglinidas/ Inibidores de DPP-IV/ Incretinomiméticos/ Biguanidas/ Tiazolidinedionas/ Inibidores da alfa-glicosidase
SUBCLASSE:
Insulina
Clorpropramida
Glibenclamida
Glicazida
Glipizida 
Glimepirida
Repaglinida 
Nateglinida
Vidagliptina
Sitagliptina
Saxagliptina
Linagliptina
Metformina
INDICAÇÃO CLÍNICA:
Este medicamento é um antidiabético de uso oral, que associado a uma dieta apropriada, é utilizado para o tratamento do diabetes tipo 2, isoladamente ou em combinação com outros antidiabéticos orais, como por exemplo aqueles da classe das sulfonilureias. Pode ser utilizado também para o tratamento do diabetes tipo 1 em complementação à insulinoterapia. Este medicamento também está indicado na Síndrome dos Ovários Policísticos.
EFEITO COLATERAL:
As reações adversas mais comuns com o uso da Metformina são as perturbações do trato gastrintestinal como náusea, vômito, diarréia e desconforto abdominal, além de mal- estar e hiperventilação. Esses efeitos ocorrem em aproximadamente 10 a 30% dos pacientes e raramente perduram apenas nos primeiros dias do tratamento. Isto pode ser evitado ou minimizado iniciando-se o tratamento com uma dosagem mais baixa e ingerindo a droga durante ou após as refeições. Caso ocorram estes sintomas descritos, que precedem a acidose láctica, interromper o tratamento e avisar o médico. A acidose láctica, às vezes fatal, foi associada ao tratamento com a Metformina, porém, quase todos os casos relatados envolviam pacientes com contra-indicação ao tratamento ou com ingestão de doses excessivamente altas. Anorexia (perda de peso), muitas vezes usadas como justificativa para associá-la com a insulina. Ocasionalmente podem ocorrer reações cutâneas e gosto metálico.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
A ingestão juntamente com alimentos não prejudica a absorção do medicamento. Durante o uso do medicamento, evite o consumo de álcool ou reduza-o a um mínimo. Nunca ingira o medicamento junto com bebidas alcoólicas. Algumas doenças ou o uso de certos medicamentos tais como corticosteroides, alguns diuréticos e salbutamol podem causar uma perda do controle da Diabetes.
MECANISMO DE AÇÃO:
A metformina (dimetilbiguanida) é um agente antidiabético de uso oral, derivado da guanidina. Ao contrário das sulfamidas, a metformina não estimula a secreção de insulina, não tendo, por isso, ação hipoglicemiante em pessoas não diabéticas. Em diabéticos, a metformina reduz a hiperglicemia, sem o risco de causar acidentes hipoglicêmicos, exceto em caso de jejum ou de associação com insulina ou sulfonilureias.

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