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Correção do Sorriso Gengival (Gengivoplastia) É feita através das cirurgias plásticas periodontais com resultado imediato, sendo bastante previsível. Trabalhando na maioria das vezes com a área estética (Que aparece na linha do sorriso) que varia de paciente para paciente e também a linha do sorriso (Alta, média e baixa) . Sorriso baixo: Não aparece papila ou aparece bem pouco; Sorriso médio: Aparece papila; Sorriso Alto: Aparece uma boa quantidade de tecido mole. A primeira coisa que temos que fazer quando o paciente sentar na cadeira é analise da linha do sorriso. Questão de prova: Quais são as principais causas do sorriso alto? 1. Erupção passiva alterada: Não tem problema periodontal e nem esquelético, no entanto possui dentes curtos. A erupção passiva (Processo fisiológico) é quando o dente sai do alvéolo e o tecido ósseo migra para apical. Quando isso não ocorre o tecido ósseo acompanha a migração dos dentes ficando muito próximo da junção cemento- esmalte, não respeitando a distancia normal do tecido que é entre 2 ou 3 mm da JCE para o tecido ósseo. O epitélio do sulco fica cobrindo a junção cemento esmalte sendo acompanhada pela inserção conjuntiva, por isso a distancia tem que ser de 2 a 3 mm. Para respeitar o espaço biológico. 2. Hiperplasia gengival: Crescimento patológico coronal da gengiva e muito presente em pacientes com aparelho ortodôntico formando uma pseudobolsa (aumento da profundidade de sondagem, sem perda óssea). Pois os pacientes que usam aparelho muitas vezes negligenciam a higienização e também só o fato de estar acontecendo à movimentação ortodôntica ocorre inflamação gengival. 3. Hipertonicidade labial: Quando o paciente sorrir puxa muito o lábio para cima, Podendo ser associado com lábios pequenos, sendo tratado com toxina botulínica. 4. Problemas esqueléticos: Crescimento anteroposterior ou vertical exarcebado da maxila leva o quadro de sorriso alto, onde o tratamento consiste em Cirurgias Ortognáticas ou na associação da cirurgia periodontal e Botox. Margem gengival Sempre lembrar que a margem gengival dos centrais, em média, é 2 mm maior que dos laterais e na mesma altura da margem dos caninos para poder desenhar isso nos pacientes. Sendo aceitável deixar as margens no mesmo tamanho, jamais vamos deixar os laterais maiores que os centrais. Muitas vezes o fato da margem gengival dos caninos estarem mais baixa ou no mesmo nível dos centrais, deixa o paciente com a impressão do sorriso alto. Tratamento: Hiperplasia: Somente para retirada de tecido mole, sendo indicada a técnica de Bisel externo. Erupção passiva alterada: Associação da retirada de tecido mole com a retirada de osso; *Para identificar se vamos tratar Hiperplasia ou Erupção passiva alterada vamos verificar a JCE com a sondagem. Hiperplasia: Vamos trabalhar com a incisão em bisel externo, trazendo um resultado diferente na cicatrização que é por segunda intenção. Os passos são os mesmo das cirurgias anteriores até a incisão, onde se faz a sondagem normal até sentir uma barreira e transfere a profundidade de sondagem para marcação dos pontos na gengiva (deixando sulco 0) o sulco se forma normalmente durante o processo cicatricial. Depois é feita a incisão em bisel externo (com inclinação de +- 45 graus) não indo até o tecido ósseo, sendo incisada em torno de 2mm ou um pouco mais para apical da marcação parando a incisão na direção do ponto marcado (na direção do sulco ou seja em cima do dente). Na região de papila tem que ser separada pelo Gengivotomo de Orban seguindo a mesma regra, começando 2 mm apical, saindo na vestibular não invadindo a palatina. E Como marco papila? Transfere a marcação da ponta da papila para lateral. Passo a passo: • Sondagem do sulco (Sempre até a JCE); • Transferência da medida para fora; • Marcações; • Incisões 2mm apical e descolamento da papila; • Aplainamento do tecido cruento e evidenciação do sulco de escape com alicate de cutícula (Plastia); • Cicatrização por segunda intenção, deixando o tecido cruento; • Recomendação pós Cirurgica. Erupção passiva alterada: Passo a passo: • Sondagem do sulco (Sempre até a JCE) e depois aprofundamento até a crista óssea; • Transferência da medida para fora na JCE; • Marcações; • Incisões em bisel interno (45 graus, quase paralela), incisão intrasucular e rebatimento do retalho; • Aplainamento e retirada do tecido ósseo (2 a 3 mm da JCE) com cinzel ou broca e Aperfeiçoamento do sulco de escape com a broca; • Sutura em U (Colchoeiro Vertical), Cicatrização em primeira intenção por cooptação dos bordos; • Recomendação pós Cirurgica.
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