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Gestão Industrial

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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
GESTÃO INDUSTRIAL
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO .....................................................................................5
3 CONCLUSÃO................................................................................................21
4 REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................................22
	
INTRODUÇÃO
A contabilidade é uma ciência que trata do estudo dos fenômenos patrimoniais sob o prisma empresarial.
Quando os estudos dos fenômenos são envolvidos aos patrimônios das empresas industriais, costuma-se denominar tal particularidade de contabilidade industrial. A contabilidade industrial não forma uma ciência autônoma, é apenas o estudo da contabilidade aplicada às industrias.
Assim sendo, poderíamos conceituar a contabilidade industrial como sendo a parte da contabilidade que se preocupa com os fenômenos patrimoniais das empresas industriais. 
A Contabilidade Industrial, mostrando o seu desenvolvimento em um aspecto geral voltada para indústria. A empresa industrial é aquela que se constitui juridicamente e legalmente, com intuito de aplicar o seu capital no consumo, produção e distribuição de riquezas, para se obter uma legitima remuneração desse capital. Por sua vez, atividade industrial caracteriza-se pela transformação de coisas.
 Empresa industrial ou de produção é o conjunto orgânico de pessoas e de bens que sob uma administração, destina-se a transformação ou ao beneficiamento de utilidades, tomando-as por isso apta a satisfazer as necessidades humanas, tendo por finalidadeauferir o “lucro” que é a diferença entre o valor de venda e o valor de custo dessa utilidade.
Desenvolvimento
Diferença entre apuração do “custo” das vendas de uma indústria quando comparada a uma empresa do comércio varejista.
Métodos de custeio. Diferença entre custeio variável e custeio por absorção;
Preço de venda e a geração do lucro;
Unidades equivalentes de produção: esclareça com exemplos;
Custeio ABC: possibilidade de utilização para fins fiscais.
 Ponto de equilíbrio;
A importância de um sistema de informação integrado na empresa;
A aplicabilidade da Contabilidade Gerencial dentro da organização empresarial.
Os produtos e serviços oferecidos, aliados à política de preços, traduzem deforma objetiva o posicionamento da empresa diante do mercado. A definição de preços segundo Barbosa (2010, p. 50), deve considerar o contexto geral do negócio: estrutura de custos, valor percebido pelo cliente, produtos alternativos, concorrência, tecnologia aplicada, além de valores intangíveis como marca, confiabilidade, localização etc. A precificação deve avaliar cada pedido individualmente. No entanto, o resultado geral da empresa depende fundamentalmente do volume total de vendas e da forma pela qual cada pedido contribui para a construção do resultado final. A gestão estratégica de preços deve ser feita sempre com base em informações, e o sistema de custos é o alicerce dessa gestão. 
SISTEMAS DE CUSTEIO PELO MÉTODO DE ABSORÇÃO
 O custeio por absorção acontece para custear o produto, parte do custo fixo lhe é atribuído de forma direta e indireta através do rateio.
 Esse método acontece para avaliar estoque contabilmente em que se deverá fazer um levantamento através do Balanço Patrimonial.
 Devido o método por absorção ser feito através de rateio dos custos fixos, poderá haver algumas falhas nas tomadas de decisões, pois poderão ocorrer alocações indevidas dependendo da diversificação de produtos fabricados.
 CUSTEIO PELO METODO MARGINAL (VARIÁVEL)
 O custeio pelo método variável (marginal) apropria-se ao produto de forma variável, dependendo do volume que foi vendido e no que diz respeito ao valor necessário para se mantiver a estrutura da empresa. Com isso pode-se chegar a dois resultados, fluxo variável ou lucro geral da empresa.
 Através do custo variável, cada produto se apropria somente dos custos de produção e de venda. Ao verificar a diferença entre o preço liquido de vendas e o custo variável unitário deve valer tanto para apropriar-se dos custos fixos quanto para constatar o lucro total da empresa.
 Para a verificação do lucro da empresa deve-se considerar o lucro variável com o qual cada produto absorve os custos fixos formando assim o lucro total.
 RECEITAS, CUSTOS MARGINAIS E LUCRO MARGINAL.
 Considera-se a alocação de custos variáveis e receitas diretamente em cada produto, sendo ele já especificado. Sendo assim podem-se verificar as mudanças no lucro líquido multiplicando-se a alteração de quantidade de unidades pelo lucro variável ou ainda multiplicando o valor de aumento das vendas (receita), pela taxa do lucro variável ao qual corresponde.
 VANTAGENS DO CÁLCULO DOS ÍNDICES DO LUCRO VARIÁVEL
 Algumas vantagens de se conhecer os índices e lucro variável são:
• No lucro variável a administração tem a possibilidade de decidir em qual produto se deve favorecer a venda, ou colocados em segundo plano, ou ainda verificar quais benefícios podem trazer através de sua venda a outros produtos.
• Nos lucros variáveis pode-se ainda verificar-se um determinado processo produtivo deve continuar ou ser paralisado, sendo importante como ferramenta de decisão.
• Através dos lucros variáveis, há como definir possibilidades de promoções de vendas reduzindo os preços, promoções onde o marketing trabalha com prêmios, para conseguir aumento de vendas. Essas decisões são feitas através dos resultados conseguidos pela comparação dos custos adicionais. Havendo aumento de índice no ganho variável indica o melhor momento para promover vendas. Sendo esse índice baixo será necessário o aumento de volume de vendas para se conseguir vendas adicionais.
• Quando se tem o valor do lucro a ser alcançado pode se ter exatamente a sua situação real através do cálculo do número de unidades a ser vendidas para se alcançar este lucro. O cálculo é feito dividindo-se os custos fixos somados pelo lucro desejado pelo lucro variável unitário.
• È importante se conhecer o lucro variável também na decisão de utilização dos recursos como máquinas, insumos, investimentos, chegando à conclusão mais lucrativa, pois essa decisão se verifica através do produto que apontar maior contribuição total dos lucros.
 Considera-se os preços máximos através da demanda (procura) na compra, já os custos mínimos são considerados através dos custos variáveis de produção de venda.
 Em se tratando de tributos incidentes sobre as vendas tais como: IPI, ICMS, PIS, COFINS entre outros, são gastos variáveis, porém não poderão ser tratados como custo. Os impostos são de responsabilidade dos compradores para efetuar seu pagamento. Alguns são incidentes de acordo com o princípio tributário sendo não cumulativos ou incidentes em cascata, para simplificar os impostos são tratados como custo marginal (variável).
 A apuração dos resultados faz com que os gestores entendam melhor a relação entre custos, preços, lucros e volume, fazendo com que sejam mais corretas as decisões sobre os preços dos produtos.
 CUSTO COMO INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO DO LUCRO
 É importante que seja feito na empresa, o orçamento para que possa ser colocado em prática um plano operacional. Através do método variável onde se separa os custos variáveis do produto e custos fixos por período alcançados o valor o lucro variável, facilitam na avaliação de custo, lucro, e volume.
 Através da apropriação e do método variável pode-se alcançar o fator correto para as decisões que envolvem o planejamento do lucro.
 CUSTO COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE
 Ao adotar o método variável, aadministração torna-se mais facilitada devido a sua clareza nas demonstrações dos lucros, tendo assim um maior controle nas operações de fabricação e viabilidade dos produtos.
Formação de preço de vendas: 
Cálculo que tem por base a abrangência e cobertura de todos os custos da empresa e geração do lucro desejado. É como dizer que a partir da venda de qualquer produto você estará tirando os custos ligados à empresa, sejam eles: Custo fixo, Custo Variável ou Não Operacional e, assim, obtendo determinado lucro. 
 Em outras palavras, para determinar o que deve sobrar para sua empresa no final é necessário primeiro entender os conceitos citados e, a partir daí, traçar sua meta de remuneração do capital investido, ou seja, o “seu lucro”. A questão é: quanto eu espero que determinado produto gere de lucro para que eu invista no negócio.
 Lembrando sempre que, na outra ponta, está o mercado - clientes que atuam de forma concorrencial e influenciam o preço final dos produtos. De nada adianta colocar ou desejar uma margem de lucro muito alta se o mercado não aceita, por isso tratamos esta situação como uma variável não controlada. Você deve então colocar seu foco nas variáveis que pode e deve controlar dentro da sua empresa e da sua estrutura de formação de preços, que são os custos fixos e variáveis. 
Como calcular a margem de lucro média para a sua atividade: 
 O lucro é o que sobra das vendas, menos o custo das mercadorias vendidas, menos as despesas variáveis e menos as despesas fixas, inclusive o pró-labore. Cada tipo de atividade tem uma margem de lucro. Salientamos que o lucro destina-se a remunerar o capital investido na empresa. É desejável que esse capital seja remunerado no mínimo por volta de 2% a 4% ao mês. 
Exemplo:
Preço de Venda R$ 20,00 100% 
(-) Impostos s/Vendas R$ 2,00 10% 
(-) Custo das Mercadorias Vendidas R$ 9,00 45% 
(-) Despesas Variáveis R$ 3,00 15% 
(=) Margem de Contribuição R$ 6,00 30% 
(-) Despesas Fixas R$ 4,00 20% 
(=) Lucro R$ 2,00 10% 
Outra forma de calcular o preço de venda é utilizar o conceito de Mark-up, que é valor desejado de margem de lucro adicionado ao preço de custo do produto, vejamos um exemplo prático: 
Valor de custo do produto (MP e Diretos) R$ 9,00 45% 
(+) Despesas Variáveis R$ 1,00 10% 
(+) Despesas Fixas R$ 2,25 20% 
Subtotal R$ 12,25;
Mark-up intermediário R$ 5,75 32% 
Impostos R$ 2,00 10% 
Valor do preço final do produto R$ 20,00. 
Mark-up Divisor Total (fator) 0, 45 
Recapitulando, Mark-up é um valor originalmente adicionado ao custo, portanto ao calcular seu valor devemos fazê-lo usando o chamado calculo por dentro, ou seja, dividir pelo fator para adicionar o valor encontrado ao próprio preço. No exemplo, apuramos um fator de Mark-up de 0,45 que, ao aplicarmos diretamente ao preço de custo, teremos o valor de venda direto: R$ 9,00 dividido por 0,45 = R$ 20,00.
Unidades equivalentes de produção
 É o número de unidades que poderiam ser acabados dentro de um determinado período contábil. Entretanto, unidades inteiras é o número de unidades em produção durante um período, acabados ou não. Por exemplo, assume-se que 800 unidades inteiras estão em processo no fim de um período. Se as unidades estiverem 60% acabados, o numero de unidades equivalentes em processo será 480 (800 x 60%).
 As unidades equivalentes de produção representam a quantidade de unidades que poderiam ser concluídas durante um período.
 Todo material usado no departamento é adicionado no início do processo e os custos de conversão (mão de obra direta e indireta de fabricação) são incluídos durante todo o processo de fabricação. O objetivo é determinar o custo de produtos acabados e a avaliação do estoque final.
 Determinamos essa quantidade usando os quatros passos seguintes:
 1º- Determinar os custos a serem atribuídas as unidades;
 2º - Calcular unidades equivalentes de produção: Na produção continua, sempre sobram materiais semi-acabados na produção final do período. Nesse caso, os custos de produção devem ser alocados entre as unidades acabadas e transferidas para o processo final (ou produtos acabados) e as unidades semi-acabadas e remanescentes no departamento. Essa alocação pode ser determinada pelo uso da unidade equivalente de produção.
 3º - Determinar o custo por unidade equivalente.
 4º - Alocar custos para Unidades transferidas e semi-acabadas: multiplicam-se as taxas de unidades equivalentes pelas respectivas unidades de produção, a fim de determinar o custo das unidades transferidas e semi-acabadas.
 Exemplo: A indústria e Comércio de Doces 5S Ltda têm incorrido os seguintes gastos para fabricação de doce de coco branco:
 Matéria Prima (MP)
– 28.543,40
 Mão de Obra - 10.432,03
 Custos indiretos de Fabricação (CIF´s) - 3.726,92
 Total de custos de produção no período- 42.702,35
 As quantidades iniciadas no mês de março foram as seguintes:
 Quantidade de produção:
 Unidades iniciadas e não Terminadas – 20
 Unidades iniciadas e terminadas - 8.560
 Fase do processo produtivo:
 Unidades iniciadas e não terminadas – 30%
 Unidades iniciadas e terminadas – 100%
• Quantidade equivalente => 20 * 30% = 6 unidades
 Cálculo do custo unitário:
 Quantidades iniciadas e terminadas = 8.560
 Quantidades iniciadas e não terminadas = 6 (equivalente de produção)
 Total das unidades equivalentes = 8.566
 Custo unitário => 42.702,35 / 8.566 = 4,9850986
Custeio ABC - Custeio baseado em atividades
O sistema de custeio ABC permite melhor visualização dos custos através da análise das atividades executadas dentro da empresa e suas respectivas relações com os objetos de custos. Nele, os custos tornam-se visíveis e passam a serem alvos de programas para sua redução e de aperfeiçoamento de processos, auxiliando, assim, as organizações a tornarem-se mais lucrativas e eficientes.
Com seu poder de assinalar as causas que levam ao surgimento dos custos, o ABC permite aos gerentes uma atuação mais seletiva e eficaz sobre o comportamento dos custos da organização.
O ABC determina que atividades consumam os recursos da empresa, agregando-as em centros de custos por atividades. Em seguida, e para cada um desses centros de atividades, atribui custos aos produtos baseado em seu consumo de recursos. Com isso, é possível se determinar quais são os produtos subcusteados e quais são os supercusteados, possibilitando uma melhoria nas decisões gerenciais. O ABC permite ainda que se tome ações para o melhoramento contínuo das tarefas de redução dos custos, como a melhora dos serviços, avaliação das iniciativas de qualidade, corte de desperdícios, aprimoramento dos processos de negócio da empresa, entre outros.
No sistema de custeio ABC a atribuição dos custos indiretos são feitos em dois estágios. No primeiro estágio, denominado de “custeio das atividades”, os custos são direcionados as atividades. No segundo estágio, denominado de “custeio dos objetos”, os custos das atividades são atribuídos aos produtos, serviços e clientes.
Assim como os demais sistemas de custeio, ele também tem suas restrições, e entre elas a de não ser aceito pelo fisco.
Pelas suas próprias características, o ABC tem como fortes candidatas a sua implantação as organizações que utilizam grande quantidade de custos indiretos no seu processo produtivo e que tenham significativa diversificação em produtos, processos de produção e clientes.
Embora suficientemente simples, o sistema de custeio ABC, tem contribuído para melhorar sensivelmente a tradicional metodologia de análise de custos. Seu objetivo é rastrear as atividades mais relevantes, para que se identifiquem as mais diversas rotas de consumo dos recursos da empresa. Por meio dessa análise de atividades, busca-se planejar e realizar o uso eficiente e eficaz dos recursos da empresa. A atribuição de custos as atividades é feita de uma forma criteriosa de acordo as seguintes prioridades:
1)alocação direta: isto se faz quando há uma identificação clara, direta e objetiva de certos itens de custos com certas atividades;
2) rastreamento: é uma alocação com base na identificação da relação , causa, efeito, entre a ocorrência da atividade e a geração de custos. Essa relação é expressa através de direcionadores de custos de primeiro estágio, também conhecidos como direcionadores de custos e recursos;
3) rateio: o rateio é realizado quando não há a possibilidade de utilizar nem a alocação direta, nem o rastreamento.
À medida que as empresas utilizam tecnologia de produção mais avançadas os custos indiretos de fabricação aumentam e o valor da mão de obra direta diminui. Assim a distribuição dos custos indiretos proporcionalmente a mão de obra direta conduz a um custeio incorreto dos produtos. Nesse intenso movimento de mudanças o processo de gestão empresarial passa por novos desafios e os gestores, necessariamente, passam a trabalhar com novos modelos de decisão e esses novos modelos de decisão demandam novas informações. Não podemos esquecer que a informação é a matéria-prima do processo de tomada de decisões.
Para melhor entendimento apresentamos as vantagens e desvantagens da aplicação do método de custeio ABC.
Como vantagens podem ressaltar:
• informações gerenciais relativamente mais fidedignas por meio da redução do rateio;
• adequar-se mais facilmente as empresas de serviços, pela dificuldade de definição do que sejam custos, gastos e despesas nessas entidades;
• menor necessidade de rateios arbitrários;
• atende aos Princípios Fundamentais de Contabilidade;
• obriga a implantação, permanência e revisão de controles internos;
• proporciona melhor visualização dos fluxos dos processos;
• identifica, de forma mais transparente, onde os itens em estudo estão consumindo mais recursos;
• identifica o custo de cada atividade em relação aos custos totais da entidade;
• pode ser empregado em diversos tipos de empresas;
• pode, ou não, ser um sistema paralelo ao sistema de contabilidade;
• pode fornecer subsídios para gestão econômica, custo de oportunidade e custo de reposição;
• possibilita a eliminação ou redução das atividades que não agregam valor ao produto.
Por outro lado, pode-se enumerar como desvantagens:
• gastos elevados para implantação;
• alto nível de controles internos a serem implantados e avaliados;
• necessidade de revisão constante;
• levam em consideração muitos dados;
• informações de difícil extração;
• dificuldade de envolvimento e comprometimento dos empregados da empresa;
• necessidade de reorganização da empresa antes de sua implantação;
• dificuldade na integração das informações entre departamentos;
• falta de pessoal competente, qualificado e experiente para implantação e acompanhamento;
• necessidade de formulação de procedimentos padrões;
• não é aceito pelo fisco;
• maior preocupação em gerar informações estratégicas do que em usa-las.
O sistema de custeio ABC apresenta diversas vantagens que devem ser cuidadosamente analisadas pelas empresas, com o sentido de serem tirados proveitos de suas informações, colocando a entidade em uma posição privilegiada. Contudo a necessidade imposta pelo mercado, os custos de implantação e acompanhamento, o recurso humano necessário, os produtos envolvidos, as necessidades dos gestores, etc, devem ser analisados para que se dimensionem as vantagens e desvantagens para cada instituição.
Não se pretendeu ser finalista nos estudos sobre vantagens e desvantagens do ABC, visto que em cada entidade poder-se-ão numerar outros pontos. O que deve ocorrer é manter-se sempre pronto para as mudanças mercadológicas e estar sempre preparados para reorganizar o sistema de custeio ABC de maneira harmônica com cada momento da economia.
Ponto de Equilíbrio
 É um conceito que está relacionado com o volume mínimo de operações comerciais necessárias à cobertura das despesas. A expressão ponto de equilíbrio, tradução do terno em inglês break-even point é o nível de venda que não há lucro nem prejuízo, ou seja, no qual os gastos totais são iguais às receitas totais.
 O lucro de uma empresa representa a diferença entre suas receitas de vendas e os custos totais de suas operações. Para qualquer empresa, existe um volume de vendas cuja receita é igual aos custos totais, que compreendem os custos fixos adicionados aos custos variáveis.
 O ponto de equilíbrio é o volume de vendas a partir do qual as receitas começam a cobrir os custos variáveis, que dependem da quantidade fabricada, e os custos fixos, como alugueis e salários administrativos.
 Abaixo do Ponto de Equilíbrio a receita de vendas é menor do que os custos, e, portanto há prejuízo. Acima, acontece o inverso.
 Como instrumento de controle, o Ponto de equilíbrio representa o padrão mínimo de desempenho, mostrando de forma simples e direta qual o objetivo a ser atingido para que a organização se torne viável.
 O ponto de equilíbrio é um dos mais usados para avaliação da validade de um empreendimento. Na determinação dele, deve ser feita uma classificação rigorosa dos custos quanto á formulação, tendo-se a preocupação de separar a parcela fixa da parcela variável existentes nos custos mistos.
 Sua classificação divide-se em ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro.
 Ponto de Equilíbrio contábil (PEC)
 Será obtido quando a soma das margens de contribuição totalizar o montante suficiente para cobrir todos os custos e despesas fixas, ou seja, não haverá lucro nem prejuízo (Martins, 2001-p.277)
 Fórmula:
 PEC = Despesas e custos fixos ($)
 Margem de contribuição ($)
 Ponto de equilíbrio econômico (PEE)
 Se a empresa quer fixar metas de vendas que proporcionem um determinado valor de lucro, pode-se utilizar o ponto de equilíbrio econômico para calcular o volume das vendas a ser conseguido (Wernke – 2005,p.123)
 O ponto de equilíbrio econômico é calculado a partir da soma de todos os custos fixos de um determinado período mais o lucro desejado pela empresa, sendo esse total dividido pela margem de contribuição unitária apurada.
 Fórmula:
 PEE = custos fixos ($) + Lucro desejado ($)
 Margem de contribuição unitária($)
 Ponto de equilíbrio financeiro (PEF)
 Segundo Wernke (2005,p.122)
o ponto de equilíbrio financeiro pode ser definido como o volume de vendas (em unidades ou em $) que é suficiente para pagar os custos e despesas variáveis, os custos fixos (exceto a depreciação) e outras dívidas que a empresa tenha que saldar no período, como empréstimos e financiamentos bancários, etc.
 A diferença básica em relação às fórmulas das outras classificações é que nesse tipo exclui-se do montante de custos fixos totais o valor relativo à depreciação, tendo em vista que ela não representa um pagamento. E caso a administração tenha algum desembolso adicional a fazer no mês, pode incluir o valor no respectivo cálculo.
 Fórmula:
 PEF = custos fixos ($) + Depreciações ($) + Dívidas do período ($)
 Margem de contribuição unitária ($)
Importância de um sistema integrado
 As empresas necessitam de uma estrutura de informática mais completa, inclusive com a utilização de redes em todas as áreas que possam prover informações. A automação das empresas atinge praticamente todos os setores, exigindo a sua integração, de maneira que a informação possa fluir com rapidez para as áreas que se interessam por ela (Oliveira, 1997).
 O sistema permite que a empresa padronize seu sistema de informações. Dependendo das aplicações, o sistema pode gerenciar um conjunto de atividades que permitam o acompanhamento dos níveis de fabricação em balanceamento com a carteira de pedidos ou previsão de vendas. O resultado é uma organização com um fluxo de dados consistentes que flui entre as diferentes interfaces do negócio. Na essência, os sistemas funcionam com a utilização de uma base de dados comum. Assim,decisões que envolvem análise de custos, por exemplo, podem ser calculadas com o rateio de todos os custos na empresa com melhor performance do que com o levantamento parcial em cada unidade, além de evitar a conciliação manual de informações obtidas entre as interfaces dos diferentes aplicativos. Um sistema integrado oferece a possibilidade de melhoria de relatórios, fidelidade de dados, consistência e comparação de dados, devido à utilização de um critério único em todas as atividades da empresa (Polloni, 1999).
Contabilidade Gerencial
A contabilidade é uma ferramenta indispensável para a gestão de negócios. De longa data, contadores, administradores e responsáveis pela gestão de empresas se convenceram que amplitude das informações contábeis vai além do simples cálculo de impostos e atendimento de legislações comerciais, previdenciárias e legais. Contabilidade Gerencial, em síntese, é a utilização dos registros e controles contábeis com o objetivo de gerir uma entidade. A gestão de entidades é um processo complexo e amplo, que necessita de uma adequada estrutura de informações - e a contabilidade é a principal delas.
Além do mais, o custo de manter uma contabilidade completa (livros diário, razão, inventário, conciliações, etc.) não é justificável para atender somente o fisco. Informações relevantes podem estar sendo desperdiçadas, quando a contabilidade é encarada como mera burocracia para atendimento governamental. 
Objetivamente, o custo médio de uma contabilidade de empresa de pequeno porte (faturamento até R$ 120.000/mês) é acima de R$ 600,00. Numa empresa de médio porte (faturamento até R$ 1.000.000/mês) este custo vai a R$ 3.000,00 ou mais. Tais empresas precisam aproveitar as informações geradas, pois obviamente este será um fator de competitividade com seus concorrentes: a tomada de decisões com base em fatos reais e dentro de uma técnica comprovadamente eficaz – o uso da contabilidade.
A contabilidade gerencial não “inventa” dada, mas lastreia-se na escrituração regular dos documentos, contas e outros fatos que influenciam o patrimônio empresarial.
Dentre as utilizações da contabilidade, para fins gerenciais, destacam-se, entre outros:
1. Projeção do Fluxo de Caixa
2. Análise de Indicadores
3. Cálculo do Ponto de Equilíbrio
4. Determinação de Custos Padrões
5. Planejamento Tributário
6. Elaboração do Orçamento e Controle Orçamentário
CONDIÇÕES
Os primeiros passam para uma contabilidade verdadeiramente gerencial, é que esta seja atualizada, e mantida com respeito às boas técnicas contábeis.
Desta forma, pressupõe-se, entre outros, que uma contabilidade para uso gerencial deva ter: 
1. Contas bancárias devidamente “fechadas” com os respectivos extratos, sendo as diferenças demonstradas e que tais diferenças não afetem o resultado pelo regime de competência. Admite-se, tão somente, as típicas “pendências” bancárias, como cheques não compensados e pequenos valores de débitos e créditos a ajustar. Valores expressivos, como débitos de juros e encargos sobre financiamentos, devem estar contabilizados.
2. Provisões de Férias e 13º Salário feitas mensalmente, com base em relatórios detalhados do departamento de recursos humanos. A falta de provisão mensal distorce as demonstrações contábeis, pois o regime de competência não é atendido.
3. Depreciações, amortizações e exaustões, contabilizadas com base em controles do patrimônio.
4. Registro dos tributos gerados concomitantemente ao fato gerador, efetuando-se também a Provisão do IRPJ e CSLL, conforme regime a que está sujeito a empresa (lucro real, presumido ou arbitrado).
5. Nas empresas que se dedicam às atividades imobiliárias, optar por contabilizar custos orçados das obras. Outras atividades também exigirão técnicas contábeis específicas, como as cooperativas e as instituições financeiras.
6. Receitas, custos e despesas, reconhecidas pelo regime de competência, como detalhado adiante. 
O REGIME DE COMPETÊNCIA CONTÁBIL 
O reconhecimento das receitas e gastos é um dos aspectos básicos da contabilidade que devem ser conhecidos para poder avaliar adequadamente as informações financeiras. Sob o método de competência, os efeitos financeiros das transações e eventos são reconhecidos nos períodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou pagos.
Para todos os efeitos, as Normas Brasileiras de Contabilidade elegem o regime de competência como único parâmetro válido, portanto, de utilização compulsória no meio empresarial.
CONCLUSÃO
 A contabilidade tem a função de registrar, armazenar e transformar os dados referentes às transações efetuadas pelas empresas no seu dia a dia, e isto possibilita à obtenção de um histórico de tudo aquilo que aconteceu durante períodos passados. 
Mas os dados do passado poderão ser utilizados para projeções e previsões do que poderá ocorrer no futuro. E ela também pode fornecer informações sobre o presente, sobre os acontecimentos daquele dia e daquele momento. Em custos sua importância se torna ainda maior, pois ela vai determinar, além de informações para a tomada de decisões, o custo do produto para uma melhor adequação ao preço de venda.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 NOGUEIRA, Daniel Ramos. Contabilidade de Custos: ciências contábeis / Daniel Ramos Nogueira. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
 TARIFA, Marcelo Resquetti. Contabilidade Gerencial: ciências contábeis / Marcelo Tarifa, Luiz Fernando Soares da Silva. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
 COSTA, José Manoel da. Contabilidade Industrial: ciências contábeis / José Manoel da Costa. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
 CAROCIA, Marcelo. Sistemas de Informação: ciências contábeis / Marcelo Carocia. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTABEIS
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 GESTÃO INDUSTRIAL
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xxxAnoxxx
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