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DIREITO PENAL V

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DIREITO PENAL V
28/02/14
CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL
	ART.213 - ESTUPRO
Constranger: é obrigar.
Passivo ou ativo: homem e mulher.
Grave ameaça: é a promessa de fazer algo contra a vitima ou terceiros, com intuito de colocar medo na vitima. 
Objetivo: ter conjunção carnal. Independe a penetração total ou ejaculação.
Ato libidinoso: é todo ato ....
 Concretização: Quando o agente concretizar o ato libidinoso do verbo de conjugação carnal.
Elemento subjetivo: Dolo
-Tem que haver uma resistência da vitima. 
Admite a tentativa, por mais que há opiniões contrarias, existe sim. 
- Menor de 14 não consente, não tem a capacidade. 
- Vulnerabilidade relativa: 
Art. 217
Elemento subjetivo: dolo. 
Erro de tipo: pelo fato de haver a ausência do dolo, o engano do elemento, pelo fato de achar que vitima é maior de 14 anos. O erro não é inevitável, pelo fato que ele poderia de alguma forma tentar descobrir a idade da vitima. Como não há previsão do fato em ser culposo, ele será erro de tipo, não havendo o dolo na conduta. É crime hediondo. 
§ 1º , na questão da doença mental, não se aplica nos casos de que a pessoa tenha uma doença de grau pequeno, e que tenha discernimento de tratar a respeito do assunto. 
Se ocorrer lesão corporal leve, será aplicado o caput do art. 213- estupro. 
Se ocorrer a morte, será crime preterdoloso. 
Art.218 corrupção de menores.
A questão de idade, onde refere-se a 14 anos, é contado a partir do aniversario da vitima, completados os 14 anos, já é considerado “maior” de 14. 
Também é coautor aquele que domina o fato, organizando todo o fato, e não participando diretamente na pratica, ele já é considerado coautor. 
Quem mantem relações com menor de 14 anos é corrupção de menor. 
A consumação ocorre com a mera conduta. Em que o crime se perfaz, se consuma na conduta de induzir, independente da vitima satisfazer o desejo sexual. 
07/03/14
Art. 218 A: Satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolecente. 
Art. 218 B: Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável. 
Sujeito ativo: é sujeito vulnerável.
Sujeito passivo:
Nucleo do tipo: é ajudar, instigar, induzir a prostituição sexual, mediante fraude, grave ameaça ou violência. Atrair já é uma forma de facilitar. O agente impede, retém documentos. 
Alguns autores dizem que é crime material, requerendo provas do crime. Se a indução não se tem efeito, é necessário que o adolescente tenha se colocado a prostituição.
VER ART. 91 E 92, 101 CP.
Art. 227 
Lascívia: desejo sexual de outrem.
ART. 228 É A mesma leitura do art. 218B. a única diferença é o sujeito passivo no 218. Aqui é pessoas maiores e capazes. 
Não é concurso de agentes, no caso de haver exploração de maiores e menores juntos, não haverá a inclusão do art. 218B. 
Art. 229 – casa de prostituição. Manter por conta própria ou de terceiro, estabelecimento para obter lucro com a prostituição.
Erro de proibição: quando o agente acredita que seu ato não é crime, e é excludente de culpabilidade. 
Rufianismo: é o crime de quando o agente participa nos lucros da prostituição. 
Progressão criminosa -VER-
14/03/14
Art. 233 praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao publico. Ou que exista publico. 
Art. 234 é flagrante de constitucionalidade, pois cuida da liberdade de expressão, censura. 
Art. 234 A – se transmitir doença sexual será aplicado o aumento de pena. 
Art. 234 B- 
Art. 289 – Moeda Falsa
A falsificação pode se dar de duas formas:
	- falsificar a nota real , a fabricação por inteiro falso.
	- alteração da nota real, apenas alterar moeda já existente. 
O crime se consuma, quando o agente falsifica. 
Se não lesar moeda que estiver em curso, mas que tem valor para colecionador, será estelionato. 
A falsificação, ela deve ter a capacidade de enganar, porque se a falsidade não tiver capacidade ilusória, ela será deslocada para o crime impossível. 
Se a falsificação for grotesca, de ser de fácil percepção, desclassificasse o crime de moeda falsa, que é de competência da Justiça Federal, e se desclassifica para crime de estelionato. 
É possível aplicar o principio da insignificância, no crime de moeda falsa? Não se aplica de forma majoritária, não importa o valor da nota, mas a importância do prejuízo à fé publica na falsificação daquela moeda. 
Art. 290
Art. 291 não existe um maquinismo que se destine a fabricação/falsificação. Mas se refere a agente que tem meios para a pratica de fabricação de moeda falsa, e se for apanhado portando instrumentos de impressão/fabricação e mais ainda dinheiros já fabricados sendo falsos. 
Art. 292 emitir sem permissão legal, nota, bilhete, ficha, vale , cheque que contenha uma promessa de pagamento em dinheiro ao portador sem que tenha a indicação do nome da pessoa a quem deve ser pago. 
Art. 293 O Documento público pode ser materialmente publico quando é expedido por funcionário por interesses públicos, ex. atas de audiências; ou formalmente publico quando ele é elaborado por funcionário público mas o interesse é privado. 
Consumação é quando agente falsificar , o crime é formal.
Sumula 17 STJ : Diz a sumula, que “quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido”.
Objeto jurídico: tutela-se a fé publica no que diz respeito a legitimidade dos títulos ou outros papeis públicos. 
Ação nuclear: é a ação de falsificar, alterar , imitar, reproduzir o objeto verdadeiro para causar engano. 
Sujeito ativo: é crime comum, qualquer um pode pratica-lo.
Sujeito passivo: é o Estado, a coletividade, pois trata-se de crime contra a fé publica. 
Elemento subjetivo: é o dolo, consubstanciado na vontade livre e consciente de falsificar os papeis públicos elencados no tipo penal.
É consumado com a falsificação e admite tentativa, pois se trata de crime plurissubsistente. 
É crime de ação penal publica incondicionada. 
Art. 294: fabricar , adquirir, fornecer, possuir objeto especialmente destinado a falsificação de qualquer dos papeis referidos no artigo. 
Art. 295: se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.
Art. 296 trata-se de falsificação de selo. 
Objeto jurídico: é tutelado novamente a fé publica, no caso , do selo ou sinal publico.
Ação nuclear: é a ação do verbo falsificar, onde pode ser da fabricação do selo falso, ou da alteração, isto é, modificação do selo ou sinal publico. O objeto material então , é o selo publico.
Sujeito ativo: é crime comum, pode ser praticado por qualquer um. 
Sujeito passivo: é o Estado, a coletividade. 
Elemento subjetivo: é o dolo
Ação penal: é ação publica incondicionada. 
Art. 297 Falsificar, no todo ou em parte, documento publico, ou alterar documento publico verdadeiro.
Ação nuclear: falsificar e alterar. Falsificar é a criação de um documento. Pode ser total ou parcial, total quando o documento é criado por completo. Parcial, é quando há apenas um acréscimo no documento, Noronha cita exemplo em que o falsário aproveitou-se do espaço em branco existente entre o conteúdo da carta e a assinatura do missivista, para inserir ai uma confissão de divida, cortando a parte do conteúdo da carta, e criando parcialmente o documento. Já a questão de alteração é a modificação do documento verdadeiro já existente. Porem essa falsificação ou alteração deverá ser apta a iludir o homo medius, pois se for algo grotesco, uma alteração grosseira, poderá configurar crime impossível ou delito de estelionato. 
Sujeito ativo: é crime comum, qualquer um podendo praticar. Se for funcionário publico, tem o aumento de pena de 1/6 no §1º.
Sujeito passivo: o Estado é considerado o sujeito passivo principal. 
Elemento subjetivo: é o dolo. Não exige-se finalidade especifica. 
Art. 298 Falsificar, no todo ou e parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro.
Objeto jurídico: tutela-se a fé publica. 
Sujeito ativo: crime comum
Sujeitopassivo: o Estado é considerado sujeito passivo principal. 
Elemento subjetivo: é o dolo. 
Consumação: é consumado com a falsificação ou alteração do documento. 
Concurso de crimes: pag. 312 livro.
Art. 299
21/03/14
Art. 302: dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado medico. 
Art. 303: Peça filatélica 
Art. 304: Consumação: quando faz uso dos papeis, sabendo que é falso. Tem que ser voluntario, na revista encontra sujeito com documentos falsos, ele não fez uso voluntario, ele teve seus documentos apreendidos pela policia. No caso da abordagem policial, ele não foi voluntariamente, então não responde pelo crime do artigo referido. Exceto: quando se trata da CNH. Nesse caso vale o reverso. Se for abordado com CNH falsa, ele não será absolvido, pelo fato que é documento obrigatório para dirigir... 
Art. 305. Cuida com crime autônomo. 
Art. 306: 
Art. 307: quando o agente não apresenta o documento, mas diz que é fulano de tal, sem ter prova documental. 
Principio da subsidiariedade... 
Art. 308: 
Art. 309: 
Art. 310
Art. 311: alterar numero de identificação de veiculo. 
Art. 311 A: utilizar conteúdo sigiloso, para ter beneficio em processo seletivo. De concursos, exames públicos, processo seletivo para ingresso no ensino superior...
A moral estabelece o dever ser. 
- Crimes contra a administração publica:
Crimes contra a adm. Publica se relaciona com a sociedade civil. A adm. Abarca a função exercida pelos três poderes. O interesse é do estado. 
Art. 312: peculato. O funcionário se apropria ou desvia dinheiro, valor ou bem. 
Improprio: o agente não tem a posse do bem em razão do cargo ou se vale de alguma facilidade que o cargo publico oferece. 
§2º não tem o dolo de fazer. 
§3º é possível a extinção da punibilidade, no culposo. 
28/03/14
Funcionário público: é sentido amplo 
É possível peculato de coisa fungível? Sim, dinheiro é coisa fungível, ele pode incidir no bem material por ser fungível. 
Energia pode ser objeto de peculato? Apropria-se do que vimos no furto, que é considerado coisa móvel. Não pois para alguns doutrinadores, considera-se energia como bem móvel, podendo ser roubado , mas para outras correntes, há que ter uma legislação que diga que energia é possível de peculato. 
Art. 313 - O erro tem que ser voluntario. Se o funcionário levar o erro, levar o particular para “arrumar” o erro. Não pode ser causado pelo agente.
Art. 313 A e B – nasceram de uma pratica disfuncional
Qualquer funcionário, que altera, no caso o sistema informático, sem autorização previa. 
Art. 314 – é praticado por funcionário, que em razão da sua função tem a guarda de livros e documentos. Praticado por aquele que dolosamente, perde ou joga fora, sonega ou estraga o documento. Principio da subsidiariedade está expressa. Se colocou fogo para estragar o documento, responde por esse artigo. 
Art. 315 – funcionário dá às verbas, para aplicação diversa do que foi orçada. Ex. pedir verba para construir estádio e usar para arrumar as ruas da cidade. Pois a verba foi orçada, e tais verbas não podem desviar a finalidade da mesma para outras necessidades. 
Art. 316 – concussão: exigir vantagem indevida. Assemelha-se com extorsão, pois funcionário publico exige vantagem, para evitar desvantagem a outro, mas deve estar dentro da sua função. Se consuma com a exigência, logo, a obtenção da vantagem econômica exigida é o exaurimento.
Flagrante delito: ocorre no art.304 CPP
Um medico que atende pelo SUS cobra uma diferença pela consulta, poderia responder por crime funcional? 
Art. 327 §1º ele esta exercendo por convenio, atividade conveniada com a administração. 
Concussão ou corrupção passiva , são quase parecida, só diferencia é a exigência de cada uma. 
LIVRO: Os donos do poder. RAIMUNDO FAIOR (FAOLO sei lá)
Art. 318 contrabando pois a mercadoria é proibida de sair e entrar, e descaminho é não pagar o tributo devido. 
04/04/14
- Crimes funcionais próprios a elementar é indispensável para a existência de crime. Nos impróprios é necessário.
Art. 319 – Prevaricação.
É crime funcional próprio, porque só existe crime se estiver presente a elementar funcionário publico, caso não tiver presente essa elementar, será fato atípico. 
O funcionário não age com a vantagem devida, mas ele retarda ou deixa de praticar o cumprimento de um mandato, pois o sujeito era seu amigo. Tem interesse subjetivo. 
Art. 319 A – o legislador resolveu punir a atitude do agente penitenciário, que no seu dever evitou que entrasse aparelhos eletrônicos, o Diretor se tiver o dolo. Se busca vedar o acesso de aparelhos de comunicação para o acesso ao interior da penitenciaria. O agente penitenciário se depara com um detento usando um telefone, ele tem que retirar. Mas se ele leva o aparelho para o preso, também é considerado por esse artigo. O delito ocorre se o agente penitenciário deixou que o detento usasse o aparelho. Omitir de vedar o acesso. É um tipo penal doloso. Responde o funcionário publico que deixar passar “despercebido” aparelhos. deixar passar “despercebido” aparelhos. Chip, baterias, aparelhos, se caracterizam. No caso de pombos correios não se pune, pois não é caracterizado nos itens. No caso de aparelho corrompido, estragado é fato atipico, por não existir perigo de lesar. Não Admite tentativa, por ser crime omissivo próprio. 
359 A – quando familiares entrarem com os aparelhos no corpo. 
Art. 320 – condescendência criminosa
Se socorre de um principio básico da adm. Publica. VEEEERRRR
ART. 321 ADVOCACIA ADMINISTRATIVA
Patrocinar interesse privado perante a administração publica, valendo-se da qualidade do funcionário. 
Art. 322 violência arbitraria 
Cuida do crime de violência arbitraria, se a lei 4.898/45 (lei que tipifica o crime de abuso de autoridade) revogou ou não o art. 322, MAS REVOGOU DE FORMA IMPLICITA. Ocorre quando o funcionário a pretexto de exercer violência contra particular vai e exerce. 
LIVRO: VLADIMIR DE PASSOS – SOBRE ABUSO DE AUTORIDADE É O ASSUNTO DO LIVRO	
ART. 323 ABANDONO DE FUNÇÃO
É crime a conduta do funcionário que abandona ou largar o cargo publico, dolosamente a função cargo publico e não tem amparo em lei (licença, férias, abono), por um tempo relevante, vai responder por esse artigo. Obviamente que ausência momentânea, horas ou dias, não será tão grave, mas dependendo da repartição publica. 
Art. 324 exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado 
Se exercer atividade publica, antes da sua posse. Ou se após ser suspenso, exonerado continuar exercendo sua atividade. Na aposentadoria compulsória, após os 70 anos, não é necessário a intimação pessoal, impedindo que exerça sua função. 
Art. 325 violação de sigilo funcional
O funcionário em decorrência de exercício funcional tem o conhecimento de fatos sigilosos, facilitar a revelação. Se não for no exercicio da sua típica função, não responde por esse fato. Se ele for demitido ou exonerado, não tem a obrigação de guardar o sigilo, mas caso seja aposentado, deve o agente guardar o sigilo pelo fato de continuar sendo funcionário publico. 
Art. 326 – foi revogado pela lei das licitações (Lei 8.666/93)
Art. 327
ARTIGO PARA A PROVA
ART. 213 AO 234, COM ÊNFASE NOS TIPOS, DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA. ART. 289 E 290, 297 A 311. 312 AO 327. JUNTO COM O CONTEÚDO DA PROVA, 
SEGUNDO BIMESTRE
09/05/14
CORREÇÃO DA PROVA:
Ação penal cabível é publica condicionada a representação, mas a corrente majoritária é ação penal publica incondicionada, segundo art. 101CP, e sumula 608 STF. 
Art. 213 estupro. Pois induziu ela a masturbar-se. 
Fato atípico.
Sumula 62STJ . É justiça estadual.
Falsidade ideológica do art.299. 
Falsidade de documento publico, com possibilidade de argumentar que o uso foi voluntario, em principio haveria o crime do 297, entretanto como o uso não foi voluntario, entende-se majoritariamente que não obtem falsa identidade. Não há crime. Pois o uso não foi voluntario. 
6.1 o principio da autodefesa, não legitima não autoriza a cometercrimes. 
Peculato.
7.2 não , pois o paragrafo segundo não faz referencia expressa as autarquias. 
Corrupção passiva. Art.317.
É concussão. Art. 316.
Descaminho. Art.319
CAPITULO II
DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
Art. 328 – usurpação de função publica
Usurpar: pratica o particular, se apodera de função publica. Quando o particular se apodera, quando ele exerce mandado. Não é crime o 328, no exemplo a conduta daquele que se intitula como funcionário publico, se apresenta como delegado, como promotor, fiscal. Exemplo agente chega a propriedade rural, e apresenta-se como fiscal do IBAMA, e exige que pague 5mil reais para não autuar. Esse crime se caracteriza como estelionato e não como usurpação. 
Art. 329 resistência
O ato tem que ser legal, é um ato praticado por um funcionário competente dentro da sua delegada função. Ex. chegar a uma casa a noite, sem mandado e o dono opor-se a “invasão”, então pega uma arma para se defender dos agentes. 
Existe uma moral que corrija a legalidade. Legalidade formal e substancial. 
Legalidade não se confunde com Justiça(injustiça). 
Resistencia é ativa, só se resiste ameaçando ou empregando a violência. Resistencia passiva não é. Ela pede uma conduta ativa. Alguns acórdãos, dizem que violência contra a viatura, também se enquadra como resistência. Se consuma com violência ou grave ameaça. 
MERCADOR DE VENEZA – FILME 
Art. 335 revogado
Art. 336 Inutilizar de edital ou de sinal. Rasgar e inutiliza edital fixado no mural de um edifício. Se romper lacre, sinal, selo que está em porta ou local proibindo a entrada, é punido por esse artigo.
Art. 337 Livro criado por lei, subtrair ou inutilizar livro usado por funcionário publico, se o fato não constituir algo mais grave. Se por exemplo rasgar guia e se apropriar do dinheiro responderá por peculato e não por 337.
Art. 337 A. semelhante ao apropriação indébita previdenciária. Aqui o delito em questão é suprimir ou reduzir contribuição social, ele lesa a previdência social. Entra em um direito social, cabe o estado tecer uma rede de segurança para isso, uma parcela social é o INSS que é o gestor da previdência. Sujeito ativo: qualquer pessoa. Dando destaque a empresa, de regra são crimes empresariais, em exceção são praticados por pessoas físicas. Verbos nucleares: suprimir (desaparecer), reduzir( diminuir). Trabalhador autônomo presta serviço. Sonega diretamente a previdência, não o empregado. É uma norma penal em branco, porque remete a previdência social. Aqui o tipo penal é complementado por outra lei. A adequação típica, vai remeter(...)
§1º antes do inicio da ação fiscal, é até o agente ser notificado pelo fisco, se constata a supressão ou redução. Aqui não é necessário o pagamento, basta confissão. Mas depois antes da acusação, confessa vai lá e paga a guia, extingue a punibilidade, corrente majoritária. O crime se consuma na supressão ou redução. 
Art. 337 B Suprimir-se funcionário publico estrangeiro – seria mesma coisa que corrupção ativa. Pois é vedado do funcionário receber qualquer beneficio para beneficio de outrem. Aqui trata-se de funcionário estrangeiro. Tem que ser ato de comercio internacional. 
Art. 337 C. solicitar, exigir, cobrar ou obter vantagem a pretexto de exercer influencia. Ex. se eu te dar 10mil eu converso com o funcionário tal, que é meu amigo, para ajudar na tua causa. Mas não tem nenhuma relação de influencia. Se tiver então será corrupção. 
Crimes contra administração da justiça.
Art. 338. Reingresso no território nacional de estrangeiro que foi expulso dele. É crime próprio. Quem pratica é quem já foi expulso, ou porque ele praticou ato indevido, crime. O crime pressupõe que a expulsão tenha sido cumprida, e depois disso ele retorna ao país. Caso contrario não há crime. 
Território brasileiro por equiparação: navios, aviões. Estava no navio com bandeira brasileira. Parte dos legisladores, dizem que para estar consumado o crime do 338, é que ele deve estar efetivamente no território. 
Art. 339 denunciação caluniosa. Tem semelhança com o crime de calunia. Dar causa abertura a investigação policial. A calunia esta consumida por esse, pois a denuncia é levada para o poder publico, a policia, para que seja investigado e é fato inexistente. É uma ação de natureza civil (ação de improbidade administrativa). É necessário que o agente tenha plena certeza da inocência da vitima, se não tiver ou tiver duvida é fato atípico. Na consumação há controvérsias, uns dizem que é no inquérito policial (denuncia a policia), outros no momento do inicio da investigação. Não há toda a movimentação do inquérito, corrente majoritária. Há o entendimento que a mercê da comunicação a autoridade deveria se instaurar o inquérito, processo penal, para denunciação caluniosa.
23/05/14
Art. 340 comunicação falsa de crime ou de contravenção. Provocar ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime de contravenção que sabe não se ter verificado. Agente não determina alguém especifico, o agente provoca a ação de autoridade comunicando crime ou contravenção. Sujeito ativo, qualquer pessoa que provoca, verbo nuclear é provocar, se consuma quando a autoridade toma a providencia para verificar o fato. Quando a autoridade levar a serio a contravenção e for investigar. Elemento subjetivo, que sabe não ter verificado, acontecido, sendo dolo direto, e somente dolo direto, o sujeito tem que ter pleno conhecimento que o crime não aconteceu e mesmo assim noticia. 
Art. 341 auto acusação falsa. Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem. Não é crime autônomo, pois é meio para pratica de crime final. Autoridade que tem meio de investigar. O agente dolosamente vai ate a autoridade e assume crime q não aconteceu, ou assume crime praticado de outrem, se consuma com a noticia chegada a autoridade. 
A chamada de correu é quando um vai e assume o crime. Onde eram dois os agentes, assume a culpa toda para ele, ele não vai responder por esse crime.
Art. 342 falso testemunho ou falsa pericia: (IMPORTANTE)
Sujeito ativo: testemunha, perito, contador, tradutor ou interprete. Tipo penal é números clausulo ou clausulas fechadas. Somente essas pessoas podem ser sujeito ativo. A vitima não pode ser sujeito ativo, pois não esta no rol previsto no texto de lei. Se a testemunha não presta informações , ela depõe como informante. Se ela mentir no testemunho ela responde por crime de falso testemunho, no entendimento majoritário. Mas o minoritário diz que não responde, em caso de mentir no depoimento, por falso testemunho. Não admite concurso de agentes, pois trata-se de crime de mão própria. Coautoria não existe. Participação parece que sim. 
ARTIGOS SOBRE CONCURSO DE AGENTES / CONCURSO DE PESSOA. 
O falso é dado de forma subjetiva. 
A consumação se dá quando a testemunha termina seu depoimento, quando assina, não admite a forma oral. Somente a escrita. Só admite-se tentativa na forma escrita. A falsidade do testemunho deve dizer respeito a um fato relevante, que importe na decisão do processo. 
A causa de retratação da testemunha é causa de extinção da punibilidade. 
Art. 343. Qualquer pessoa, que dar , oferecer ou prometer dinheiro, vantagem a uma testemunha ou perito para fazer afirmação falsa. Pena reclusão de três a quatro anos e multa.
ART. 344 coação no curso do processo. 
Usar de violência ou grave ameaça, com fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade. Prometer a alguém com ameaça, intervir em processo judicial. Reclusão de 1 a quatro anos e multa além de pena correspondente a violência. Responderá por concurso material , coação ou lesão corporal, ou concurso formal improprio, segunda parte do art. 70.
Art. 345 fazer justiça pelas próprias mãos. É um crime que ofende a administração da justiça, é consequência da evolução do estado que o direito é o regulador do uso da força, o direito se impõe. Pode realizar quando a lei permite. O agente realiza pelas próprias mãos pretensãolegitima. Se for ilegítima será outro crime e não esse. Detenção de 15 dias a um mês ou multa, além de pena correspondente a violência. 
13/06/14
Art. 359 D. é um tipo mais geral. DESPESA NÃO AUTORIZADA POR LEI. Para contrair uma operação de credito e insumos, precisa de uma autorização em lei. Vai incorrer o funcionário publico que expedir a ordem que seja feita uma despesa de insumos, se consuma quando coordena despesa não autorizada em lei. É o critério majoritário. O delito é um crime formal para o pensamento majoritário. Pensamento minoritário é do LFG que diz que é um crime material.
O resto a pagar é as dividas. Despesas que serão suportadas no ano subsequentes, que não serão satisfeitas nesse exercícios de 2014. Funcionário competente que não se omite quando confere que houve inscrição por outro funcionário, e cancelar o montante passa o teto estabelecido em lei. É um tipo subsidiário e é implícito. Se tiver o dever legal de agir ele pode responder por esse crime, ele tem o dever de cancelar, deixa de agir e extrapola o permitido, não admite tentativa. 
Art. 359 E. tem mandamento implícito nas operações de credito mutuo e incerto, o ente tem que exigir uma garantia. É uma operação de credito externo, então tem que ir para o senado aprovar e elaborar um decreto. Tem que dar uma contra garantia para provar que a divida seja paga. Se a união não pedir uma contra garantia ela respondera esse crime.
Art. 359 G. a partir da interpretações de alguns tipos penais, é proibido praticar qualquer ato, 180 dias antes de eleições, que aumente o valor salarial de funcionário publico, se consuma quando ele viola a lei. A corrente minoritária diz que se não afetar o orçamento ele não pratica crime. Mas a corrente majoritária, diz que comete-se o crime no momento que violar a lei. 
Art. 359 H. a união para quitar dividas, ele podem colocar no mercado títulos a venda, nos moldes das ações, a colocação desses títulos depende da autorização do legislativo, mediante lei, no mesmo moldes das ações, para que haja a substituição de valores. Consuma-se no momento que descumprir os mandamentos expressos para que seja colocado no mercado. 
LEI DOS TOXICOS Nº 11.343
Art. 28 Cuidam da questão adquirir, transportar e deposito de drogas para consumo. 
Art. 33 e seguintes trafico de entorpecentes. 
O legislador caminhava num processo de descriminalização das drogas. Consumo próprio é a porção individual, consumo personalíssimo. Já o trafico, é para consumo de terceiros e não próprio. 
- PRINCÍPIOS BASICO DO DIREITO PENAL – LIVRO DO HUNGRIA. 
Para identificar as drogas que se encaixam na lei, temos que nos valer perante a portaria da ANVISA que vale como lei. A objetividade jurídica, é a saúde publica, quando a saúde da coletividade não o particular. 
Na duvida entre trafico e uso pessoal, sempre se desclassifica para o uso pessoal. 
Art. 33 se cuida do crime de trafico e equiparados. Se consuma de qualquer das condutas descritas no artigo, não se exigindo o referido trafico, basta a pratica. 
Se um policial passando por usuário, vai até a boca de fumo e compra drogas, o crime impossível se consuma na venda de drogas. 
Flagrante forjado é diferente de flagrante esperado.
Sumula 145. Delito de venda de drogas (algo do tipo) VEEEEER
É um Tipo penal de ação múltipla. 
Sumula 711 STF. 
Exame pericial é fundamental para uma futura condenação penal. 
ART. 35 ASSOCIAR-SE duas ou mais pessoas, com ideia de estabilidade ou permanecia, com intuito de trafico de drogas, e não reuniam-se esporadicamente e sim uma sociedade voltada para o crime, responde com pelo 35 em concurso com o 33 e §s. É um crime autônomo. 
PROVA Art. 328 Crimes praticados por particular contra a administração em geral. ATÉ 359. 
LEI DOS TOXICOS NÃO CAI NA PROVA

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