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AULA 9 Média Tensão e Baixa Tensão

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Média Tensão e Baixa Tensão
E REVISÃO DE CONCEITOS DE 
ELETRICIDADE
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
A MATÉRIA
CONDUTORES Prata Cobre Alumínio
ISOLANTES Vidro Cerâmica Plástico
Velocidade 300 000 Km/s 
Deslocamento de Elétrons é Corrente Elétrica
Quantidade de Elétrons mede-se em 
Coulombs
PN
e
e
ee
e
PN
e
e
ee
e
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
A Grandeza POTENCIAL (V)
- - - +++
A B
ddp (diferença de Potencial Elétrico)
A Diferença de Potencial, ddp, leva ao 
deslocamento dos elétrons de + para – (por 
convenção) mas, na realidade é o contrario 
de - para +.
Diferença Potencial Elétrico entre A e B
Tensão Elétrica entre A e B
AULA 9
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
A Grandeza POTENCIAL (V)
Diferença Potencial Elétrico entre A e B
Tensão Elétrica entre A e B
ddp (diferença de Potencial Elétrico)
É essa força que ocorre chamada de Força 
Eletromotriz (fem).
A ddp, TENSÃO Elétrica é medida em Volt (V)
E (fem) (força)
U (tensão ddp)
Perda de tensão é igual a E - U
+ -
lâmpada
BATERIA
AULA 9
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
A Grandeza INTENCIDADE (A)
Intensidade é o Numero de Elétrons livres que 
passa por uma seção de condutor em um tempo.
A unidade de medida é o Ampere (A)
1 Ampere = Corrente elétrica sem variar mantida 
em dois condutores retilíneos infinitos de seção 
desprezível mantidos a 1m 
no vácuo Produz uma 
Força = 2x 10-7 Newtons /M
Ampere é a intensidade de escoamento de 1 Coloumb em 
1 segundo.
Expressa em m3/s 
B
T 
tempo
e e e e e e e
A
1m
Condutor
Condutor
e e e e e e e
AULA 9
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
A Grandeza RESISTÊNCIA (Ω)
A resistência elétrica é a oposição ao fluxo da 
corrente elétrica
Condutores é mais fácil do que nos isolantes.
Ohm 1Ω = 1V/ 1A
Depende de 4 Fatores
• Material 
• Comprimento 
• Área de Seção 
• Temperatura
R = p l/s
p resistividade do condutor Ωxm
l comprimento do Condutor m
s seção reta do condutor mm2
Seção de 
1mm2
Condutor
Barra de Mercúrio
1.063m
Temp = 0oC
Valores de resistividade p a 15oC
Cobre 0,0178 Ω
Alumínio 0,028 Ω
Prata (liga) 0,300 Ω
Os resistores dos circuitos elementos 
caraterísticos por sua resistência
AULA 9
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
RESISTÊNCIA (Ω)
A resistência depende de 4 Fatores
Comprimento
Área da seção
Temperatura
Ω Ω 
Ω 
Ω 
Ω 
Ω 
AULA 9
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
Grandeza LEI DE OHM
Intensidade da corrente elétrica I que percorre um 
condutor é direta mente proporcional f.e.m. E que a 
produz , e inversamente proporcional a resistência 
R do condutor.
I = E/R Tensão (fem) /Resistência 
I Intensidade em A (amperes)
E Tensão fem em V (volt) (U)
R Resistência (Ω)
Se aplica a:
Circuito Corrente Continua c uma fem.
Condutor ou Resistencia de Corrente Continua
Qualquer circuito contendo apenas resistências
I
E V
R (Ω)
I
E V
R (Ω)
AULA 9
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
A Grandeza POTÊNCIA (W)
Potência é o trabalho efetuado em unidade de tempo.
P = U x I Tensão (fem) /Amperes
P potencia em w (watt) 1 KW = 1 000 W
I intensidade em A (amperes)
U Tensão ddm V (volt)
Sendo a e lei de Ohm ...
U= R x I P = R x I2
Desenvolvendo...
R = U2/ P
R resistência (Ω)
AULA 9
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
A Grandezas ENERGIA (Wh)
A energia consumida ou trabalho T é o produto da potencia P 
pelo tempo t durante o fenômeno elétrico
T = P x t = Watt x h (Wh)
T = (U x I ) x t 
T = R x I2 x t / 1000 = quilowatt x hora = kWh
T = U x I x t / 1000 = quilowatt x hora = kWh
T Trabalho em wh (watt hora)
P potencia em w (watt) 1 KW = 1 000 W
I intensidade em A (amperes)
U Tensão ddm V (volt)
O consumo de energia é medido em kWh pela concessionária.
AULA 9
I = P/U
Corrente elétrica = Potência / Tensão 
A= W/V
I = 550W/127V = 43,3 A 
Corrente elétrica = Potência / Tensão 
I = 550W/220V = 25 A 
Corrente elétrica = Potência / Tensão 
Quanto menor a tensão maior será a corrente elétrica
Vejamos em um chuveiro elétrico (5500W)
Provavelmente utilizaríamos um cabo 
6mm2 e um cabo 4mm2
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
CORRENTE Elétrica
CORRENTE
Corrente elétrica = 1 A = 1 Coulomb / Segundo
Em fluxo constante.
TENSÂO
A tensão é a diferença de potencial (ddp)
No circuito ao lado que está aberto não há 
corrente elétrica. Mas há ddp (trabalho em 
Joule).
1Volt = 1 Joule/ Coulomb 
1 Volt (Trabalho Força) / Carga elétrica 
Coulumb
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GERADOR
GERADOR
LEI DE OHM 
V = R x I
Em série 
R = R1 + R2 + R3 ....
Em Paralelo
1/R = 1/R1 + 1/R2 + 1/R3 ......
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
GERADOR
GERADOR
R1 R2
R1 R2
R3
R3
LEI DE KIRCHHOFF
1ª A soma das correntes que chegam a um nó de 
circuito é igual a soma das correntes que se afastam.
I1 = I2 + I3
No ponto de junção de 3 ou mais braços.
2ª A soma dos produtos das (Correntes x Resistências) 
de cada malha do circuito é igual a soma algébrica das 
forças eletromagnéticas nessa malha.
Malha 1 = Gerador - a - b - Gerador
Malha 2 = a - c - d - b - a 
Malha 3 = Gerador - a - c - d - b - Gerador
(R1 x I1) + (R2 x I2) = 100
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
+
-
V
a
b
I1
R2
c
d
R4
R3R1
I2
I3
I4
I1 = I2 + I3
CIRCUITO MISTO
POTÊNCIA e ENERGIA ELÉTRICA
Potência é a Energia Elétrica aplicada por um segundo para executar 
uma destas ações é POTENCIA:
• Movimento Aquecimento Iluminação Radiação
P = U x I
P = (Joule/ Coulomb) x ( Coulomb /Segundo) 
= Joule /Segundo = Watt
Assim temos que:
P (watt) = U(volt) x I(ampere)
Como vimos U = R x I (Tensão = resistência x corrente)
P = U x I
P = RxI x I P = RI
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
2
Utilizamos o 
KWh 
para medir o consumo
MEDIÇÂO da POTÊNCIA
Wattimetro
P = U x I CORRENTE CONTINUA
P = U x I x Cos θ (Corrente Alternada Mono fásica)
P = √3 x U x Cos θ (Corrente Alternada TRI fásica)
Cos θ (FAROR DE POTENCIA)
O wattímetro tem duas bobinas uma para a Corrente e outra para o 
Potencial.
Na corrente alternada o wattimetro mede a 
1. POTENCIA ATIVA
2. POTENCIA REATIVA
3. POTENCIA APARENTE
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Série
Bobina Tensão (Móvel) 
Bobina Corrente (fixa) 
Paralelo
MEDIÇÂO da POTÊNCIA
Wattimetro
P = √3 x U x Cos θ (Corrente Alternada TRI fásica)
Cos θ (FATOR DE POTENCIA)
1. POTENCIA ATIVA
2. POTENCIA REATIVA
3. POTENCIA APARENTE
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
I Cos θ 
I Sen θ 
U
I
θ 
P (ativa) = U x I x Cos θ 
Q (reativa) = U x I x Sen θ 
N (aparente) = U x I
FASE com a Tensão
MEDIÇÂO da POTÊNCIA
O wattimetro só mede a Potencia Ativa, aquela 
que é transformada em trabalho (calor, 
movimento, luz ou radiação)
Conhecendo a Potencia Ativa P, com a tensão U 
e com a corrente I, pode se descobrir o fator de 
potência. Cos θ 
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
I Cos θ 
I Sen θ 
U
I
θ 
P (ativa) = U x I x Cos θ
FASE com a Tensão
Cos θ = Pa / (U x I )
TRABALHO ELÉTRICO (CONSUMO)
O wattimetro só mede a Potencia Ativa, aquela que é 
transformada em trabalho (calor, movimento, luz ou radiação)
Conhecendo a Potencia Ativa P, com a tensão U e com a 
corrente I, pode se descobrir o fator de potência. Cos θ 
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
T= P x T = Watt x Hora (wh)
T = U x I x t
T = R x I x t 
T/1000 = kws
2
QUEDA DE TENSÃO
A queda de tensão é a PERDA DE CARGA ENERGÉTICA 
No percurso a Corrente Elétrica se Gasta, ou seja, a TENSÂO 
se REDUZ ao longo do percurso.
Ri = Resistência interna do 
Gerador.
Re = Resistência externa 
(RESISTÊNCIA DO APARELHO 
DE CONSUMO).
U= fem – (Ri x I)
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Ri
Aparelho de
consumo de 
energia 
G
A
B
C
D
UC2
Re
UC1
U
URe = U - ∆Uc1 - ∆Uc2 
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Queda de tensão do 
condutor de A B
Queda de tensão da 
resistência de B C
APARELHO
Queda de tensão 
do condutor de C D
U
A
f.m.e
do gerador B
C
D
Aparelho de 
consumo de 
energia 
UC2
Re
UC1
URe
Nível energético do gerador
Ug - queda de tensão devido a perdas no gerador (Ri)
BALANÇO ENERGETICO DE UM 
CIRCUITO ELETRICO
QUEDA DE TENSÃO
URe = U - ∆Uc1 - ∆Uc2 
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
CIRCUITOS E RESISTENCIAS - Série
A
UBE
BCD
UDE
Re1
UCD
E
F
Aparelho de 
consumo de 
energia 
Aparelho de 
consumo de 
energia 
Aparelho de 
consumo de 
energia 
R = Re1 + Re2 + Re3
Re2
UBC
I+
-
AULA 9
Re3
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
CIRCUITOS E RESISTENCIAS - Paralelo
A
BC
D
U
Re1
1/R = 1/Re1 + 1/Re2 + 1/Re3
Re2
I+
-
I3
I2
I1
AULA 9
Re3 Aparelho de consumo de 
energia 
Aparelho de 
consumo de 
energia 
Aparelho de 
consumo de 
energia 
CALCULO DA ENERGIA 
(MATEMATICAMENTE)
𝑨 = න
𝟎
𝟏
𝒇(𝒕) 𝒅𝒕
A = integral dos limites do intervalo 
0 até 1
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
T0 T1
T (h)
P (Kw)
A
f (t)
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
PRODUÇÂO DE FORÇA MOTRIZ
A obtenção da Força eletromotriz se dá de várias maneiras:
1. Atrito de vidro e couro, ebonite (borracha) e lã.
2. Ação da luz sobre películas de telúrio ou selênio sobre chapas de ferro Células 
Fotoelétricas.
3. Relação de Compressão e Tração sobre cristais como Quartzo (Efeito 
Piezelétrico)
4. Aquecimento de ponto de soldagem entre dois metais diferentes, efeito 
termométrico
5. Ação química de solução de sais, ácidos e bases na presença de dois metais 
diferentes ou de metal e carvão (pilhas e baterias)
6. Indução eletromagnética no caso dos Geradores Rotativos
AULA 9
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
PRODUÇÂO DE FORÇA MOTRIZ
A obtenção da força eletromotriz por Indução
eletromagnética no caso dos Geradores Rotativos
1 - Pelo movimento de um condutor em um campo magnético
Dado um campo magnético (ima) se deslocarmos, com
movimentos de rotação um condutor (uma espira) de modo
que corte as linhas de força de um campo magnético origina
uma f.e.m. se este estiver ligado a um circuito externo circulará
uma corrente elétrica pelo mesmo. A isto se denomina indução
eletromagnética.
AULA 9
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
PRODUÇÂO DE FORÇA MOTRIZ
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
Pelo movimento de um condutor em um campo magnético 
AULA 9
PRODUÇÂO DE FORÇA MOTRIZ
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
A obtenção da força eletromotriz por Indução
eletromagnética no caso dos Geradores Rotativos
2 - Pelo movimento de um campo magnético no interior de
um solenoide
Se deslocarmos um imã no interior de um solenoide, de tal
modo que as linhas de força do campo magnético sejam
cortadas pelas espiras do mesmo, estabelecer-se-a entre os
terminais uma f.e.m. se este estiver ligado a um circuito
externo circulará uma corrente elétrica pelo mesmo.
AULA 9
PRODUÇÂO DE FORÇA MOTRIZ
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
SOLENOIDE
NS
AULA 9
PRODUÇÂO DE FORÇA MOTRIZ
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
A obtenção da força eletromotriz por Indução
eletromagnética no caso dos Geradores Rotativos
3 – Pela variação da intensidade de um campo magnético a
cuja ação se acha submetido um condutor com espiras
helicoidais
A rigor, este não é um método de geração de f.e.m., pois a
variação de intensidade do campo magnético por uma
corrente supõe a existência deste campo.
AULA 9
PRODUÇÂO DE FORÇA MOTRIZ
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
PRODUÇÂO DE FORÇA MOTRIZ
Primário 
220 V
Secundário 
127V
Bobina 
Primaria
Bobina 
Secundária
PRODUÇÂO DE FORÇA MOTRIZ
Primário Secundário 
V1
I1
N1
V2
I2
N1
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Bobina 1 Bobina 2
PRINCIPIO DOS 
TRANSFORMADORES
As placas de aço Silício são
magnetizadas
temporariamente e geram
a Força Eletro Motriz
(fem).
N – número de espiras da
bobina.
GERADOR Mono fasico
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Curva Senoidal Senoθ
A B
S
N
GERADOR Mono fasico
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Curva Senoidal Senoθ
A B
S
A
B
S
N N
1
a
45
4
0
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Curva Senoidal 
Senoθ
-1
-0.707
0.707
90 135 180
b
c
d
e
f
g
h
i
360315270225a i
b
c
h
g
d
e
f
45
t
fem
1
2
3
4
5
0
período
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Curva Senoidal 
Senoθ
GERADOR Mono fasico
GERADOR TRI fasico
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
A B
S
A
B
S
N N
A
B
S
N
120o
120o
120o
fem
120
E1
0
Período 360 
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
GERADOR TRI fasico
120
120
E2 E3
Curva Senoidal 
Senoθ
t
t
fem
A
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
VALORES EFICASSES 
I ef = Imax /√2 = Imax x 0,707
U ef = Umax /√2 = Umax x 0,707
fem(ef) = 0,707 x fem (max)
B
C
√2 = 1.4142
1/√2 = 0,707
U
90
2
180 2700
Períodos 90
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
ᵩ = 0
CIRCUITO CORRENTE ALTERNADA
360
Circuito só 
c/Resistência
R
Tensão e Corrente em Fase
Variação entre a corrente I e a tensão U 
quando só há resistências.
I
REATÂNCIA INDUTIVA XL
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
V1
I1
N1
Bobina 
A Reatância Indutiva é quando não passa mais corrente 
alternada na Bobina 
(a bobina tem um fenômeno da auto indução, produz tensão) 
Ou seja ela produz uma tensão dentro da bobina quando a 
corrente varia.
MOTORES E TRANSFORMADORES representam CARGAS 
INDUTIVAS
Aquecedores tem cargas REATIVAS 
Ferro Elét, Chuveiro Elét, Torradeiras, Aquecedor, e Lâmpadas 
Incandescentes.
XL = 2∏ x f x L
f – frequência em Hertz
L - indutância em Henrys H
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
220 / √3 = 220 x 1,732050808 = 127,0170592
220 x √3 = 220 x 1,732050808 = 381,0511777
120o
120o
120o
TRANSMISSÃO Média e Baixa 
Transformadores
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
A’ 
B’ 
C’ 
A 
B 
C 
TRANSFORMADOR 
TRANSFORMADOR 
A’ 
C’ 
A 
B 
C 
B’ 
1V 2
V
1V
2V
𝑉2 =
𝑉1 3
𝑉2 =
𝑉1/ 3
MÉDIA TENSÃO - 13,8 KV ou 34,5KV
A’ 
B’ 
C’ 
A 
B 
C 
N
PRIMARIA SECUNDARIA 
TRANSFORMADOR 
ABAIXADOR 
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
13800 V
A’ 
B’ 
C’ 
A 
B 
C 
N
PRIMARIA
Linha de Transmissão em Média Tensão 
SECUNDARIA
Linha de Distribuição em Baixa Tensão
TRANSFORMADOR 
ABAIXADOR de TENSÃO 
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
1V 2
V
V
13800v
220v
127v2
220 / √3 = 220 / 1,732050808 = 127,0170592
I = P/U V1 x I1 = V2 x I2 = N1/N2
A’ 
B’ 
C’ 
A 
B 
C 
N
PRIMARIA
Linha de Transmissão em Média Tensão 
SECUNDARIA
Linha de Distribuição em Baixa Tensão
TRANSFORMADOR 
ABAIXADOR de TENSÃO 
INSTALAÇÕES PREDIAISELÉTRICAS AULA 9
1V 2
V
V
13800v
380v
220v2
380/ √3 = 380 / 1,732050808 = 219,393102
A B C Linha de distribuição em MÉDIA Tensão
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
13800 V
Disjuntor 
220/127 V
Chave Faca
13800 V
Barramento em
Baixa Tensão
TRANSFORMADOR
Disjuntores
A 
B 
C 
N
SECUNDARIA
Linha de distribuição em Baixa Tensão
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
2V
V
220v
127v2
M
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Linha de Transmissão em Média Tensão e
chegada em Baixa Tensão até a UC , 
Unidade Consumidora Residencial.
Base RECON LIGHT
QUADRO DA RESIDÊNCIA
Urbano Trifásico 
ILUM
TUG
TUE
A
B 
C
N
T
A B C N
A B C N
CALCULO CORRENTE E
CONDUTORES DE
CIRCUITOS TERMINAIS
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Domingos Leite Lima Filho - Projeto de Instalações Elétricas Prediais
Inicio
Solicitações
do Cliente
Contato 
Preliminar
ANTE PROJETO
PROJETO
Final
Revisão
Revisão
Aprovação
do
Cliente
Aprovação
do
Cliente
Aprovação
da
Concessionaria
Não
Não
Sim
Sim
Sim
Não
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Cálculo da corrente dos CIRCUITOS TERMINAIS
Seguindo os critérios estabelecidos pela norma NBR 5410 em uma residência-modelo mínima,
o projeto deve possuir, no mínimo, quatro circuitos terminais:
- um para iluminação.
- um para os pontos de tomada. TUG
- dois para os circuitos independentes. TUE
Circuitos de iluminação: deve-se dividir as cargas de iluminação em dois ou mais circuitos,
mesmo sendo pequena a potência de cada um, pois, em caso de defeito ou manutenção, não
será necessário desligar toda a iluminação.
Circuitos de pontos de tomada: deve-se dividir as cargas dos pontos de tomadas em três
circuitos ou mais, para não misturar no mesmo circuito os pontos de tomada da cozinha, da
área de serviço, do corredor e do banheiro com os pontos de tomada da sala e do dormitório e
outros cômodos.
Página 184 NBR 5410 2004
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 7
RESUMOS E VERIFICAÇÂO DO EXEMPLO 
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Com a locação dos pontos na planta baixa e a identificação dos circuitos terminais, se fará a interligação
deles, representando o sistema de tubulação e a fiação correspondente:
1) Locar o Quadro de Distribuição (próximo ao centro de cargas e protegido)
2) A partir do Quadro de Distribuição iniciar o traçado dos eletrodutos, procurando os caminhos mais curtos
e evitando o cruzamento das tubulações (levar em conta o projeto estrutural, hidro-sanitário, etc.)
3) Interligar inicialmente os pontos de luz (tubulações embutidas no teto), percorrendo e interligando todos
os recintos
4) Interligar os interruptores e tomadas aos pontos de luz de cada recinto (tubulações embutidas nas
paredes)
5) Evitar que caixas embutidas no teto (octogonais 4”x4”x4”de fundo móvel, octogonais 3”x3”x2” fundo
fixo) estejam interligadas a mais de 6 eletrodutos, e que as caixas retangulares 4”x4”x2” e 4”x2”x2”
embutidas nas paredes se conectem com mais de 4 eletrodutos
6) Evitar que em cada trecho de eletroduto passe quantidade elevada de circuitos (limitar em max de 4 a 5),
visando minimizar a bitola dos eletrodutos e de fios e cabos) principalmente na saída dos quadros, prever
quantidade apropriada de saídas de eletrodutos em função do número de circuitos existentes no projeto;
7) Avaliar a possibilidade de utilizar tubulação embutida no piso para o atendimento de circuitos de
tomadas baixas e médias;
8) Os diâmetros nominais das tubulações deverão ser indicados, com o traçado das tubulações concluído, se
faz a representação da fiação, indicando o circuito ao qual pertence cada condutor e as seções nominais dos
condutores, em mm2.
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Q U A D R O DE D I V I S Ã O DE C I R C U I T O S
Num 
Circ Circuito Terminal
TENSÃO U 
(V volt) LOCAL
Potência P 
(Volt ampere)
Corrente Ic 
Calculada Ic= P/U 
CTs Total VA
CORRENTE 
CALCULADA
ILUMINAÇÃO ILUMINAÇÃO
1 ILUMINAÇÃO 1 127
ILUMINAÇÃO - Sala, Varanda, Suite, Quarto 1 e 
2 1.180,00 9,29
2 ILUMINAÇÃO 2 127
ILUMINAÇÃO - Exterior, Lavabo, Sanit Suite e 
Sanit 1. 1.080,00 8,50
3 ILUMINAÇÃO 3 127
ILUMINAÇÃO - Cozinha Copa, Área, Quarto e 
Sanit da Dep. 540,00 4,25
TUG TUG
4 TUG´s - 1 127 TUG Circulação, Suite, Quarto 1 e 2. 900,00 7,09
5 TUG´s - 2 127 TUG Lavabo, Sanitario 1 e Sanit Suite. 1.300,00 10,24
6 TUG´s - 3 Coz 1 127 TUG Cozinha Copa 1 700,00 5,51
7 TUG´s - 4 Coz 2 127 TUG Cozinha Copa 2 1.200,00 9,45
8 TUG´s - 5 127 TUG Área de Serviço 1.200,00 9,45
9 TUG´s - 6 127 TUG Sala, Varanda, Quarto Dep e Sanite Dep. 700,00 5,51
TUE TUE
10 AR COND 21.000 BTU/h 220 Sala 2.800,00 12,73
11 TV Especial LED 127 Sala 1.200,00 9,45
12 AR COND 10.000 BTU/h 220 Quarto Suite 1.400,00 6,36
13 AR COND 10.000 BTU/h 220 Quarto 1 1.400,00 6,36
14 AR COND 10.000 BTU/h 220 Quarto 2 1.400,00 6,36
15 AR COND 7.000 BTU/h 127 Quarto Dependência 900,00 7,09
16 Chuveiro Elétrico 220 Sanitário 1 4.500,00 20,45
17 Chuveiro Elétrico 220 Sanitário 2 Suite 4.500,00 20,45
18 Chuveiro Elétrico 220 Sanitário 3 Dep 4.500,00 20,45
19 Geladeria Especial 127 Cozinha Copa 1.500,00 11,81
20 Máquina de lavar Louça 127 Cozinha Copa 1.500,00 11,81
21 Forno Eletrico 220 Cozinha Copa 2.500,00 11,36
22 Motor 1/4 CV Bomba de Recalque da água 127 EXTERIOR 187,50 1,48
23 Reserva A 127 1.270,00 10,00
24 Reserva B 127 1.270,00 10,00
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
FASE FASE FASE
A B C
1.180,00
1.080,00
540,00
900,00
1.300,00
700,00
1.200,00
1.200,00
700,00
1.400,00 1.400,00
1.200,00
700,00 700,00
700,00 700,00
700,00 700,00
900,00
2.250,00 2.250,00
2.250,00 2.250,00
2.250,00 2.250,00
1.500,00
1.500,00
1.250,00 1.250,00
187,50
1.270,00
1.270,00
13.167,50 13.350,00 13.110,00
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
LUZ
QGD
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Simples
Sa
Duplo
Sab
3way
S3wa
4way
S4wb
a b
a
a
b
a b
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
LUZ
QGD
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
LUZ
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
TUG
QGD
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
TUG
QGD
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
TUE
QGD
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Circuito 12
AR Cond
12,97m
1400w
220v
QGD
TUE
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
TUE
QGD
Com as CORRENTES CALCULADAS (Ic) de todos os circuitos, devemos encontrar os FATORES de
CORREÇÂO para chegar a CORRENTE CORRIGUIDA (Ib) a ser utilizada no dimensionamento dos
condutores e proteções sendo as tabelas da Norma.
Icorrigida = Icalculada / FCT x FCA x FCR
Observem que a corrente aumentará para fatores diferentes de 1
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Q U A D R O DE D I V I S Ã O DE C I R C U I T O S
Num 
Circ Circuito Terminal
TENSÃO U 
(V volt) LOCAL
Potência P 
(Volt ampere)
Corrente Ic 
Calculada Ic= P/U 
CTs Total VA
CORRENTE 
CALCULADA
ILUMINAÇÃO ILUMINAÇÃO
1 ILUMINAÇÃO 1 127
ILUMINAÇÃO - Sala, Varanda, Suite, Quarto 1 e 
2 1.180,00 9,29
2 ILUMINAÇÃO 2 127
ILUMINAÇÃO - Exterior, Lavabo, Sanit Suite e 
Sanit 1. 1.080,00 8,50
3 ILUMINAÇÃO 3 127
ILUMINAÇÃO - Cozinha Copa, Área, Quarto e 
Sanit da Dep. 540,00 4,25
TUG TUG
4 TUG´s - 1 127 TUG Circulação, Suite, Quarto 1 e 2. 900,00 7,09
5 TUG´s - 2 127 TUG Lavabo, Sanitario 1 e Sanit Suite. 1.300,00 10,24
6 TUG´s - 3 Coz 1 127 TUG Cozinha Copa 1 700,00 5,51
7 TUG´s - 4 Coz 2 127 TUG Cozinha Copa 2 1.200,00 9,458 TUG´s - 5 127 TUG Área de Serviço 1.200,00 9,45
9 TUG´s - 6 127 TUG Sala, Varanda, Quarto Dep e Sanite Dep. 700,00 5,51
TUE TUE
10 AR COND 21.000 BTU/h 220 Sala 2.800,00 12,73
11 TV Especial LED 127 Sala 1.200,00 9,45
12 AR COND 10.000 BTU/h 220 Quarto Suite 1.400,00 6,36
13 AR COND 10.000 BTU/h 220 Quarto 1 1.400,00 6,36
14 AR COND 10.000 BTU/h 220 Quarto 2 1.400,00 6,36
15 AR COND 7.000 BTU/h 127 Quarto Dependência 900,00 7,09
16 Chuveiro Elétrico 220 Sanitário 1 4.500,00 20,45
17 Chuveiro Elétrico 220 Sanitário 2 Suite 4.500,00 20,45
18 Chuveiro Elétrico 220 Sanitário 3 Dep 4.500,00 20,45
19 Geladeria Especial 127 Cozinha Copa 1.500,00 11,81
20 Máquina de lavar Louça 127 Cozinha Copa 1.500,00 11,81
21 Forno Eletrico 220 Cozinha Copa 2.500,00 11,36
22 Motor 1/4 CV Bomba de Recalque da água 127 EXTERIOR 187,50 1,48
23 Reserva A 127 1.270,00 10,00
24 Reserva B 127 1.270,00 10,00
Num 
Circ Circuito Terminal
TENSÃO U 
(V volt) LOCAL
Potência P 
(Volt ampere)
Corrente Ic 
Calculada Ic= P/U 
f (fator de 
agrupamento)
t (fator de 
temperatura 
ambiente)
s (fator de 
Resistividade 
SOLO) Ib=Ib/f 
CTs Total VA
CORRENTE 
CALCULADA FCA FCT FCR
CORRENTE 
CORRIGIDA
ILUMINAÇÃO ILUMINAÇÃO
1 ILUMINAÇÃO 1 127
ILUMINAÇÃO - Sala, Varanda, Suite, Quarto 1 e 
2 1.180,00 9,29 1 1
2 ILUMINAÇÃO 2 127
ILUMINAÇÃO - Exterior, Lavabo, Sanit Suite e 
Sanit 1. 1.080,00 8,50
3 ILUMINAÇÃO 3 127
ILUMINAÇÃO - Cozinha Copa, Área, Quarto e 
Sanit da Dep. 540,00 4,25
TUG TUG
4 TUG´s - 1 127 TUG Circulação, Suite, Quarto 1 e 2. 900,00 7,09
5 TUG´s - 2 127 TUG Lavabo, Sanitario 1 e Sanit Suite. 1.300,00 10,24
6 TUG´s - 3 Coz 1 127 TUG Cozinha Copa 1 700,00 5,51
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
AULA 9INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
AULA 9INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
AULA 9INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
AULA 9INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Para o cálculo do agrupamento vemos CADA CIRCUITO NA
PLANTA e seguindo seu caminho observamos em qual trecho
onde temos o maior numero de circuitos.
Vemos onde há mais Circuitos, utilizamos o trecho mais intenso
e seguimos na tabela o fator correspondente. TABELA 42 NBR
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Nº de 
circuitos 
agrupados
Fator de 
agrupamento 
(f)
1 1,00
2 0,80
3 0,70
4 0,65
5 0,60
6 0,56
7 0,55
Em um exemplo os circuitos 13 e 14, tem um maior número de
circuitos agrupados em um trecho igual a dois.
Portanto, o fator de agrupamento a ser utilizado é o de 0,8.
Dividimos a corrente calculada (Ic) do circuito 13, calculada
anteriormente, e observamos na Tabela o fator de agrupamento (f)
encontrado para determinar o valor da corrente de projeto (Ib).
Circuitos 
Maior No de circuitos 
agrupados no mesmo 
eletroduto
1
2
3
4
5
6
7
DISTRIBUIÇÃO 1,00
Ib = Ic / f 
Circuito
Corrente 
Calculada Ic A
Maior numero 
de circuitos 
agrupados
Fator de 
Agrupamento f
Corrente de 
projeto Ib A
1
2
3
4
5
6
7
DISTRIBUIÇÃO 1 1
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
C
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
Ip = Icircuito / Fct x Fcn
Ip = Scircuito / V / Fct x Fcn
Ip = valor (A)
Fct
FATOR DE TEMPERATURA
Para 30º C = 1
Fcn
FATOR DE CARREGAMENTO
Numero de Circuitos por Eletroduto
2 ou 3 
Corrente de Circuito para Corrente de PROJETO ILUMINAÇÃO
Para o Calculo do Condutor e da Proteção será utilizada a 
Corrente de PROJETO
Nº de 
circuitos 
agrupados
Fator de 
agrupamento 
(f)
1 1,00
2 0,80
3 0,70
4 0,65
5 0,60
6 0,56
7 0,55
AULA 9
C
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 7
RESUMOS E VERIFICAÇÂO DO EXEMPLO 
Ip = Icircuito / Fct x Fcn
Ip = Scircuito / V / Fct x Fcn
Ip = valor (A)
Fct
FATOR DE TEMPERATURA
Para 30º C = 1
Fcn
FATOR DE CARREGAMENTO
Numero de Circuitos por Eletroduto
3 a 4 
Corrente de Circuito para Corrente de PROJETO TOMADAS TUG´s
Para o Calculo do Condutor e da Proteção será utilizada a 
Corrente de PROJETO
Nº de 
circuitos 
agrupados
Fator de 
agrupamento 
(f)
1 1,00
2 0,80
3 0,70
4 0,65
5 0,60
6 0,56
7 0,55
C
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
Ip = Icircuito / Fct x Fcn
Ip = Scircuito / V / Fct x Fcn
Ip = valor (A)
Fct
FATOR DE TEMPERATURA
Para 30º C = 1
Fcn
FATOR DE CARREGAMENTO
Numero de Circuitos por Eletroduto
Preferencia 1 mas pode ser até 2
Corrente de Circuito para Corrente de PROJETO TOMADAS TUE 
Para o Calculo do Condutor e da Proteção será utilizada a 
Corrente de PROJETO = CIRCUITO
Nº de 
circuitos 
agrupados
Fator de 
agrupamento 
(f)
1 1,00
2 0,80
3 0,70
4 0,65
5 0,60
6 0,56
7 0,55
Neste caso TUE a Iprojeto = Icircuito
AULA 9
CALCULO DAS BITOLAS DOS
CONDUTORES DOS CIRCUITOS
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
É através dos condutores elétricos que a corrente
elétrica circula, dissipando uma quantidade de calor
(efeito Joule).
Esse efeito, apesar de não poder ser evitado, pode ser
minimizado através da escolha correta do tipo e bitola
do condutor.
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Para a proteção do condutor contra choques mecânicos, umidade e
elementos corrosivos, é utilizada uma capa de material isolante
denominada ISOLAÇÃO, que tem como principal propriedade a separação
entre os diversos condutores.
A camada isolante deve suportar a diferença de potencial entre os
condutores e terra e à temperaturas elevadas.
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Dimensionamento dos CONDUTORES
Para encontrar a bitola correta do fio ou cabo a ser utilizado num circuito, utiliza-se a
tabela 33 da NORMA (tabela de tipos de linhas elétricas da norma NBR 5410 Pg 90 a 95 ),
onde encontramos o método de referência das principais formas de se instalar fios e cabos
em uma residência.
Assim escolhemos o encaminhamento dos condutores, por onde eles vão percorrer desde
os quadros até os quadros ou equipamentos.
Após determinar o método de referência, escolhe-se a bitola do cabo ou do fio que serão
utilizados na instalação a partir das tabelas 36 e 37 da NORMA (tabela de tipos de
capacidades de condução da norma NBR 5410 Pg 101 e 102).
Sempre se observando a quantidade de condutores carregados no circuito (fases e neutro)
que também influenciam na escolha.
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Para calcular os condutores teremos que 
atender a dois métodos.
1. METODO DE CAPACIDADE DE CONDUÇÃO
2. METODO DE QUEDA DE TENSÃO
Comparam-se os dois e se observa quem atende
adequadamente sempre optando pela maior margem
de segurança.
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
METODO 1
METODO DE CAPACIDADE DE CONDUÇÃO 
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
1 - METODO DE CAPACIDADE DE CONDUÇÃO
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
IP <= IN <= Iz I2 <= 1.45 Iz
IP Corrente de Projeto
IN Corrente nominal do disjuntor
Iz Capacidade de condução do condutores 
vivos
I2 Corrente convencional da atuação do 
disjuntor ou fusível.
AULA 9
METODO DE CAPACIDADE DE CONDUÇÃO
AULA 9INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
NBR 5410- Tabela 33 
NBR 5410 – Tabelas 36 e 37
36 e 37
O modo de instalação dos condutores influenciará na relação
térmica de troca entre os condutores e o ambiente e por isto
temos vários METODOS de encaminhamento.
• Eletrodutos embutidos ou aparentes.
• Canaletas ou bandejas.
• Subterrâneos.
• Diretamente aterrados.
• Cabos ao ar livre.
• Cabos unipolares ou multipolares.
AULA 9INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
NBR 5410- Tabela 33 (PARTE)
TIPOS DE LINHAS ELÉTRICASNBR 5410 
E 
METODO DE REFERÊNCIA
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
AULA 9INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
NBR 5410- Tabela 33 (PARTE) TIPOS DE LINHAS ELÉTRICAS 
NBR 5410 METODO DE REFERÊNCIA
AULA 9INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
NBR 5410- Tabela 33 (PARTE) TIPOS DE LINHAS ELÉTRICAS 
NBR 5410 METODO DE REFERÊNCIA
Ip: Corrente de Projeto do circuito, em ampères (A)
Pn: Potência nominal do circuito, em Watts;
v: Tensão entre fase e neutro, em Volts;
Cosꝕ : Fator de Potência
η : Rendimento, isto é, a relação entre a Potência de saída Ps (η =Ps/Pe) e a Potência 
de entrada Pe de um equipamento.
Circuito Monofásico (Fase e 1 Neutro)
Ip = Pn / V x cosꝕ x η
Circuitos Bifásicos (2 Fases e 1 Neutro)
Ip: Corrente de Projeto do circuito, em ampères (A)
Pn: Potência nominal do circuito, em Watts;
v: Tensão entre fase e neutro, em Volts;
Cosꝕ : Fator de Potência
η : Rendimento, isto é, a relação entre a Potência de saída Ps (η =Ps/Pe) e a Potência 
de entrada Pe de um equipamento.
Ip = Pn / V x cosꝕ x η
Cosꝕ = Fator de Potência = fp
AULA 9INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
Ip: Corrente de Projeto do circuito, em ampères (A)
Pn: Potência nominal do circuito, em Watts;
vL: Tensão entre fase e neutro, em Volts;
Cosꝕ : Fator de Potência
η : Rendimento, (η =Ps/Pe), é a relação entre a Potência de saída Ps e a Potência de 
entrada Pe de um equipamento. 
Circuitos Trifásicos Balanceados (3 Fases)
EQUILIBRADO
Circuitos Trifásicos (3 Fases e 1 Neutro)
DESEQUILIBRADO
Ip: Corrente de Projeto do circuito, em ampères (A)
Pn: Potência nominal do circuito, em Watts;
vo: Tensão entre fase e neutro, em Volts;
Cosꝕ : Fator de Potência
η : Rendimento, isto é, a relação entre a Potência de saída Ps (η =Ps/Pe) e a Potência 
de entrada Pe de um equipamento.
Ip = Pn / √3 Vo x cosꝕ x η
Cosꝕ = Fator de Potência = fp
AULA 9INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
Ip = Pn / 3 VL x cosꝕ x η
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
ESQUEMA DE CONDUTORES VIVOS 
DO CIRCUITO
NUMERO DE 
CONDUTORES 
CARREGADOS A 
SER ADOTADO
MONOFASICO A DOIS CONDUTORES 2
MONOFASICO A TRES CONDUTORES 2
DUAS FASES SEM NEUTRO 2
DUAS FASES COM NEUTRO 3
TRIFASICO SEM NEUTRO 3
TRIFASICO COM NEUTRO 3 ou 4 (1)
OBS 1 - Ver tabela 46 6.2.5.6.1 
AULA 9
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Capacidade de condução de corrente, (A).
Condutor: cobre Isolado PVC
Temperatura no condutor: 70oC Temperatura de referência do ambiente: 30oC (ar), 20oC (solo). 
NBR 5410- Tabela 36
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
2 Bifásico
3 Trifásico
CC Condutores 
Carregados
VER TABELAS A SEGUIR
AULA 9
SEÇÃO MINIMA DOS CONDUTORES. NBR 5410 
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS
Tipo de Linha Utilização do Circuito
Seção Minima do 
Condutor mm2/ Material 
Instalações Fixa em Geral 
Condutores e cabos isolados
Circuito de Iluminação 1,5 Cu 16 Al
Circuito de Força 2 2,5 Cu 16 Al
Circuito de Sinalização e Circuito de Controle 0,5 Cu 3
Condutores nus
Circuito de Força 2 10 Cu 16 Al
Circuito de Sinalização e Circuito de Controle 4 Cu
Linhas flexiveis com cabos isolados
Para Equipamento Especifico
Como especificaçado na 
norma do equipamento.
Para qualquer outra aplicação 0,75 Cu 4
Circuito a extra baixa tensão para aplicações 
especiais. 0,75 Cu
Seções minimas ditadas por razões mecânicas.
Os circuitos de tomadas de corrente são considerados circuitos de força.
Em circuitos de sinalização e controle e equipamentos eletrônicos é admitida uma seção mínima de até 0,1mm2
Em cabos miltipolares flexiveis contendo sete ou mais veias é admitida a seção minima de 0,1mm2
AULA 9
NBR 5410- Tabela 47
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Calculando condutores do Circuito 16, 17 e 18
Chuveiros Elétricos P=4250w com Fator Agrup
2circuitos e U =220v
Condutores Carregados 2 fases
Isolação PVC
Método B1
Corrente de PROJETO
Ip= 4250/220v = 19,31ª
Corrente Corrigida Ib= 19,31/0,8 x1x1 = 24,14 A
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Chuveiro - 4250 w
16
7,07m
Chuveiro - 4250 w
17
7,07m + 1,55m
Chuveiro - 4250 w
18
2,57m
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Condutores Carregados 2 fases
Isolação PVC
Método B1
Corrente de PROJETO
Ip= 4250/220v = 19,31A
Corrente Corrigida
Para FCA 2 circuitos
Ib= 19,31/0,8 = 24,14 A
Utilizamos a corrente superior na tabela,
ou seja, 32 A que corresponde a uma
seção de 4mm2
Calculando condutores do Circuito 5 tomadas de
uso geral TUG para Lavabo e dois sanitários
P=1300w com Fator Agrup 1circuito e U =127v
Condutores Carregados F N
Isolação PVC
Método B1
Corrente de PROJETO
Ip= 1300/127v = 10,24A
Corrente Corrigida
Ib= 10,24/1x1x1 = 10,24 A
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
600w
5
3,95m
600w
4,56m1,20m
9,70m
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS AULA 9
Condutores Carregados F N
Isolação PVC
Método B1
Corrente de PROJETO
Ip= 1300/127v = 10,24A
Corrente Corrigida
Ib= 10,24/1x1x1 = 10,24 A
Utilizamos a corrente superior na tabela,
ou seja, 11 A que corresponde a uma
seção de 0,75mm2
Seguimos a norma mínima seção
para Tomadas e
usaremos 2,5mm2

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