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Medicação 2014

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 Administração de Medicamentos
DISCIPLINA: Identidade Médica
PBS - MEDICINA
ICB / FCM / UPE
Andréia Alves /Deuzany Leão
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Termos mais utilizados
 Medicamentos de referência – são aqueles cuja a eficácia, segurança e qualidade foram comprovados cientificamente, com registro no ministério da saúde por meio da ANVISA.
Ex: Amoxil-150ml Smith B, Cefalotina-Glaxo Welc. . 
 Medicamentos genéricos – são os que tem as mesmas propriedades dos medicamentos de referência,comprovados por testes apresentados a ANVISA.
Ex: Amoxilina, Cefalotina. 
 Medicamentos similares – são os que apresentam as mesmas características dos medicamentos de referencia já registrados no país, porem sem comprovação cientifica.
Ex: Amoxila - Basf - 120ml, Keflin. 
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Tipos de medicamentos
 Alopáticos (alo = contrário e pathia = doença) - substância química que age diretamente sobre o organismo,causando um efeito sobre a doença ou sintoma que se quer combater.
 Homeopáticos (homeo = semelhante e pathia = doença)– engloba substancias em doses muito pequenas,que causam os mesmos sintomas da doença,estimulando, assim, o organismo a se recuperar da enfermidade.
 Fitoterápicos (fito = Planta) obtido integralmente a partir de planta inteiras ou de suas partes.
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CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
QUANTO A ORIGEM 
Natural
Sintético
B) DE ACORDO COM O USO
 Interno
 Externo
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C) DE ACORDO COM A FUNÇÃO
 - AÇÃO PREVENTIVA OU PROFILÁTICA: evita o aparecimento de doenças ou evita o agravamento das mesmas. Ex: vacinas e antibióticos profiláticos
 - AÇÃO DIAGNÓSTICA: Ajuda no diagnóstico da sintomatologia e localização da área afetada. Ex: contrastes
 - AÇÃO TERAPÊUTICA: Usada no tratamento de doenças
 * Curativa ou específica: antibióticos, anti-inflamatórios
 * Paliativa ou sintomática: analgésico, antitérmico
 * Substitutiva: Insulina, glucagon
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NOÇÕES DE FARMACOLOGIA
DOSE DA DROGA 
ADMINISTRADA
ABSORÇÃO
CONCENTRAÇÃO DA 
DROGA NA 
CIRCULAÇÃO SISTÊMICA
CONCENTRAÇÃO DA 
DROGA 
NO LOCAL DE AÇÃO
RESPOSTA CLÍNICA
TOXIDADE
EFICÁCIA
DISTRIBUIÇÃO
ELIMINAÇÃO
METABOLIZAÇÃO
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Dosagem
Quantidade de droga que deve ser administrada a fim de produzir o efeito desejado...
“A diferença entre o remédio e o veneno é a DOSE”
 Dose Máxima Dose Terapêutica
 Dose Mínima Dose letal
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TIPOS DE AÇÃO DO MEDICAMENTO
EFEITOS TERAPÊUTICOS: Resposta fisiológica esperada ou previsível gerada por um medicamento.
EFEITO COLATERAL: São os efeitos secundários e não pretendidos, porém, previsíveis. Ex: prurido
EFEITOS ADVERSOS: São geralmente respostas graves ao medicamento. Alguns são efeitos inesperados que não foram descobertos durante experimentação do medicamento.
EFEITOS TÓXICOS: Podem desenvolver-se após ingestão prolongada de um medicamento ou quando um medicamento se acumula no sangue por causa do metabolismo ou excreção comprometidos. 
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
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FATORES QUE INFLUENCIAM NA AÇÃO DOS MEDICAMENTOS
Idade
Estado nutricional
Fatores psicológicos
Condição do paciente
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FORMAS FARMACÊUTICAS
- Líquida: soluções, loções
- Sólida: drágeas, cápsulas e 
comprimidos
	
- Pastosa: pomadas
- Oleosas: emulsões 
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 Medicamento certo
 Dose certa
Paciente certo
Via certa
Hora certa
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Tempo de preparo 
Validade 
Abordagem
Registro certo
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VIA ENTERAL
O medicamento pode ser absorvido em qualquer nível do trato gastrointestinal, desde a boca até o intestino grosso. Sua absorção pode ser influenciada positivamente ou negativamente pela presença de alimentos ou outros medicamentos no tubo digestivo. 
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É seguro, econômico e de fácil aceitação
Pode provocar náuseas, vômitos, diarréias, interação alimentar
É contra indicado para quem não consegue deglutir, está com sonda ou tem irritação gástrica 
1. VIA ORAL  a medicação é deglutida e a absorção se dá no trato gastrintestinal
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2. VIA SUBLINGUAL  a administração é feita debaixo da língua e a absorção ocorre na mucosa oral.
 Tem rápida absorção, por isso o início da ação é mais rápida
 Medicação não deve ser deglutida
 Não deve ser oferecido líquidos para o cliente até que esteja completamente dissolvido
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3.Via Retal
VIA RETAL  introdução de medicamentos no reto sob a forma de supositórios ou líquida, sendo absorvido pela mucosa retal. 
Usada quando não é possível a administração por via oral
Indicado a pacientes inconscientes, lactentes;
Contra indicado para pacientes com diarréia e cirurgias baixas.
Posição de Simens para instalação;
Inserir o supositório 10 cm em adulto e 5 cm em crianças;
Deixar o paciente deitado por 10 min para melhor absorção.
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4. Via Tópica
Aplicados na pele e mucosas
Efeito local
Efeito sistêmico, se a pele for não-íntegra
 ( Absorção)
Ex: Pomadas, Cremes Gel.
Forma de administração do medicamento:
Posicionar o paciente em decúbito dorsal
Evitar exposição ao sol
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Via Transdérmica
Fármacos podem ser administrados através da aplicação de um emplastro (adesivos) sobre a pele. 
Permite uma administração lenta e contínua durante muitas horas, dias ou mais tempo em doses baixas. 
Ex: Adesivos Transdérmicos (Anticoncepcionais, morfina, analgésicos)
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OBRIGADO!
OBRIGADA!!
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Administração de Medicamentos
Vias Parenterais
DISCIPLINA: Identidade Médica
PBS
ICB / FCM / UPE
Andréia Alves/Deuzany Leão
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VIA PARENTERAL
A via parenteral tem a finalidade de injetar o medicamento dentro dos tecidos corporais. Fornece uma absorção mais eficiente que a enteral e a escolha do local de aplicação será de acordo com as características do tecido e velocidade de absorção (início de ação do medicamento mais rápido). 
A via parenteral subdivide-se em: via intradérmica, via subcutânea, via intramuscular e via intravenosa.
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 Via Intradérmica (ID)
 Via Subcutânea (SC)
 Via Intramuscular (IM)
 Via Endovenosa (EV)
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 Grande variedade (formas e tamanhos) de seringas e agulhas;
 Formato das seringas:
 Luer-lok
 Não Luer-lok
 Partes de uma seringa:
 Êmbolo;
 Cilindro;
 Bico.
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Partes da seringa e da agulha
Ampolas
Frasco Ampola
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Materiais Utilizados
Scalp ou butterfly
Cateter ou jelco
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 Ângulo de 15º com a epiderme
 Bisel voltado para cima
 Calibre da agulha de 13 x 3,8 ou 13 x 4,5.
 Volume Máximo: 0,5 ml
 Utilizadas em:
 Testes alérgicos; 
 Vacina BCG;
 Teste de Mantour.
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 Absorção mais lenta que a IM, por não ser ricamente irrigado.
 Ângulo de 90º
 Calibre da agulha de 13 x 3,8 ou 13 x 4,5.
 Volume Máximo: 1 ml
 Locais para aplicação:
 face externa do braço;
 abdome inferior;
 posterior das coxas.
 Fazer rotação na aplicação.
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 Maior absorção;
 Ângulo de 90º
 Calibre da agulha de 25 x 7ou 30 x 7
 Bisel lateralizado
 Volume: Deltóide - 1ml
 Vasto lateral - 3ml
 Dorso e Ventro Glúteo - 5ml
 Locais para aplicação:
 Deltóide;
Vasto lateral;
 Dorso glúteo;
 Ventro glúteo;
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	DORSO GLÚTEO
	NERVO CIÁTICO
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 VASTO LATERAL DA COXA
 VENTRO GLÚTEO
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 Mais perigosa = absorção instantânea;
 Utilizado para infusão de grandes quantidades de líquidos.
 Ângulo de 15°.
 Escolher a veia mais calibrosa;
 Sentido distal → proximal;
 Bisel voltado para cima;
 Fixação adequada.
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Material para realizar punção
Scalp ou jelco
Algodão com álcool
Esparadrapo ou fixador
Garrote
Luva de procedimento
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Hipodermóclise
Administração do medicamento na hipoderme ou tecido subcutâneo.
Scalp ou butterfly n° 19 a 23
Luvas de procedimento
Seringa de 5 ou 10 ml
Álcool 
Álgodão
Medicamento
Filme transparente
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Técnica
da hipodermóclise
Material
Utilizado
Anti-sepsia do local
Prega cutânea
Angulação de 30 a 45 °
Punção realizada
Fixação com filme transparente
Visualização da punção
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Cuidados com o local da hipodermóclise
Observar diariamente se o local apresenta sinais flogísticos;
Infundir nas 24 horas no máximo 1500 ml nas 24 h que equivale uma velocidade de 1 a 8 ml/min;
Trocar a via após 72 h;
Fazer nova técnica pelo menos 10 cm da anterior.
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Acidentes que podem ocorrer durante e após aplicações dos medicamentos:
Extravasamento: Infiltração da medicação que está sendo administrada para fora dos vasos, causando edema e dor.
Obstrução: Quando a infusão do medicamento é interrompida por algum motivo.
Flebite: Inflamação da veia após punção ou administração de medicação .
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A prescrição consiste em um plano de cuidados realizada diariamente pelo médico para os pacientes internados no hospital em duas vias: uma vai para a equipe de administração de medicamentos e a outra é anexada ao prontuário do paciente. 
A prescrição de medicamentos se dá da seguinte maneira: nome completo, n° do registro na instituição, setor, enfermaria, leito, data, hora precisa que ocorreu intercorrência.
A PRESCRIÇÃO
Não deixar espaços em branco e nem pular linha.
Usar letra legível.
Não rasurar.
Assinar e carimbar. 
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Referências
 Patrícia A. Potter; Fundamentos de Enfermagem. 5° ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
 Smetzer S.C., Bare B.G.: Brunner & Suddarth: tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
 Martinari.: Cálculo e administração de medicamentos em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
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"Um coração alegre faz tão bem quanto os remédios." 
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