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Slides Ortotanásia

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Psicologia da 
Saúde
ORTOTANÁSIA
Professora: Gisele Trommer
Acadêmicos: Aléxia Teixeira, Caroline Brazeiro, 
Daniela Pippi, Eveline Freese, Gabriel Lobato, 
Hanna Kemel e Laíne Domingues
Introdução
▪ Ortotanásia, etimologicamente a palavra significa “morte 
correta”, originária do grego: orto = certo thanatos = morte, 
o termo se dá em função de a ortotanásia significar morrer 
no tempo correto, ou seja, o não prolongamento artificial do 
processo de morte. 
▪ A ortotanásia se configura pelo procedimento onde o 
médico suspende o tratamento, realizando apenas práticas 
terapêuticas paliativas, a fim de evitar mais dores e 
sofrimentos para o paciente terminal, ou seja, que já não 
tem mais chances de cura.
Introdução
▪ Ainda que a morte seja uma 
parte fundamental e imperativa 
da vida humana desde que o ser 
é capaz de se perceber dessa 
forma e compreender o ciclo 
dela com um término, pode se 
dizer que é uma característica 
geral temer e fugir da mesma. 
▪ A obsessão por prolongar a 
existência indica um problema 
na forma como o indivíduo se 
relaciona com esse aspecto 
natural e incontestável da vida, e 
por consequência na forma como 
vive.
▪ “A concepção de dignidade humana que nós temos liga-se à 
possibilidade de a pessoa conduzir sua vida e realizar sua 
personalidade conforme sua própria consciência, desde que não 
sejam afetados direitos de terceiros. Esse poder de autonomia 
também alcança os momentos finais da vida da pessoa.” 
(BORGES, 2001).
O respeito ao ciclo vital e a dignidade humana (ortotanásia), 
somente se tornou legal na história brasileira a partir de 2010, e a 
discussão entre Conselho Federal de Medicina (CFM) e Ministério 
Público Federal (MPF) durou mais de 4 anos até que se decidisse 
pela legalidade da prática.
Referencial
▪ Sendo a ortotanásia uma não ação sobre o indivíduo em 
fase terminal, para se gerar um entendimento profundo 
sobre ela é importante entender a ação que ela não 
representa, chamada de distanásia. A distanásia se 
define por prolongar o funcionamento biológico, manter 
o indivíduo “vivo” pelo máximo de tempo possível.
Referencial
▪ O conceito de morte é relativo; diferentes áreas da ciência vão 
abordar a morte e o processo de morrer de formas diferentes.
▪ A área medicinal se volta totalmente para morte cerebral, 
considerando o paciente morto somente quando não há mais 
atividade neurológica, e antes disso dispostos a tudo para manter 
o funcionamento orgânico.
▪ A perspectiva moral e social do processo de morrer é o que 
levanta os questionamentos sobre o bem-estar do paciente em 
fase terminal:
O prolongamento das características do processo de morte, dor 
física, psicológica, social e espiritual, significa estar vivo e vivendo?
Referencial
▪ Podemos dizer que a cultura em que vivemos gera um 
processo de morte extremamente penoso, sofrimento 
psicológico, físico e familiar são características 
recorrentes desse momento, deveria caber como objetivo 
da ciência de modo geral, não lutar contra esse 
processo, mas entendê-lo como parte do ciclo vital, a fim 
de transformar a perspectiva que se tem desse 
momento.
Estágios
▪ O primeiro estágio psicológico pelo qual passa um paciente em 
fase terminal é a negação, sendo ela um mecanismo de defesa 
temporário do ego contra a dor psíquica trazida pela morte 
eminente.
▪ O segundo estágio psicológico é a raiva, quando o ego não 
consegue manter a negação e isolamento e o indivíduo entra em 
um estado de frustração com a vida que virá a perder, ele é um 
estágio caracterizado pela hostilidade nas relações com o meio.
▪ No terceiro estágio psicológico, da barganha, o paciente tenta 
negociar com a vida mais tempo (geralmente a barganha é feita 
com “Deus”), este é um momento onde o paciente fica sereno, 
reflexivo e dócil.
Estágios
▪ Quando o paciente toma 
consciência de seu estado frágil, 
debilitado e terminal, surge um 
sentimento de grande perda, dor 
e sofrimento psíquico, 
características de depressão, 
tristeza, sensação de inutilidade 
e choro dominam a vida do 
paciente nesse estágio de uma 
doença terminal.
▪ A aceitação é quando o paciente 
encontra uma estabilidade 
emocional, quando ele consegue 
se relacionar de modo saudável 
com sua condição terminal.
Resolução CFM nº 1.805/2006
▪ Art. 1º É permitido ao médico limitar ou suspender procedimentos e tratamento 
que prolonguem a vida do doente, em fase terminal de enfermidade grave e 
incurável, respeitada a vontade da pessoa ou de seu representante legal. 
§ 1º O médico tem a obrigação de esclarecer ao doente ou representante legal as 
modalidades terapêuticas adequadas para cada situação. 
§ 2º A decisão referida no caput deve ser fundamentada e registrada no 
prontuário. 
§ 3º É assegurado ao doente ou representante legal o direito de solicitar uma 
segunda opinião médica. 
§ 4º Em se tratando de doente incapaz, ausente o representante legal, incumbirá 
ao médico decidir sobre as medidas mencionadas no caput deste artigo. 
Resolução CFM nº 1.805/2006
▪ Art. 2º O doente continuará a receber todos os cuidados necessários para aliviar 
os sintomas que levam ao sofrimento, assegurada a assistência integral, o 
conforto físico, psíquico, social, espiritual, inclusive assegurando a ele o direito 
da alta hospitalar. 
▪ Art. 3º É vedado ao médico manter os procedimentos que asseguravam o 
funcionamento dos órgãos vitais, quando houver sido diagnosticada a morte 
encefálica em não doador de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para 
fins de transplante, nos termos do disposto na Resolução CFM nº 1.489, de 
21.08.97, na forma da Lei nº 9.434, de 04.02.97. Parágrafo único. A decisão 
mencionada no caput deve ser precedida de comunicação e esclarecimento 
sobre a morte encefálica ao representante legal do doente. 
▪ Art. 4º Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se 
as disposições em contrário.
Resolução CFM nº 1.805/2006
“Em maio de 2007 o Ministério Público Federal (MPF) ingressou 
com ação civil pública contra o Conselho Federal de Medicina (CFM), 
requerendo o reconhecimento da ilegalidade da Resolução CFM nº 
1.805/2006 e sua suspensão liminar.” 
(MENEZES, 2013)
▪ A ação atingiu seus objetivos, a resolução do CFM foi suspensa.
Relato da Entrevista
▪ Entrevista realizada com uma psicóloga.
Considerações Finais
“O prolongamento das características do processo de morte, dor 
física, psicológica, social e espiritual, significa estar vivo e vivendo?” 
▪ Não cabe, em hipótese alguma, o julgamento ou a definição do 
que significa estar vivo, o pluralismo moral vigente dá espaço e 
liberdade para as pessoas serem o que elas são, viverem e 
morrerem conforme sua vontade, logo, cabe a nós de forma 
absoluta, defender as características e vontades individuais, 
respeitando os desejos do indivíduo em qualquer estágio de sua 
vida. 
Considerações Finais
▪ O posicionamento inicial do MPF indica um grave problema. Ao 
longo da pesquisa, à medida que se adquire conhecimento sobre 
a ortotanásia se entendia que a não regulamentação da mesma 
significaria uma gama de desrespeitos à dignidade humana, o 
grave problema é perceber que essa perspectiva não chega a 
todas as instâncias governamentais mesmo com o fácil acesso a 
informação e variedade de conteúdo já produzido até 2006, 
colocando aqueles sobre a tutela do estado em situação de risco. 
É preocupante, é motivo suficiente para que se fale em adotar 
posturas que intensifiquem a produção e disseminação de 
conteúdos que defendem a perspectiva holística do ser humano, 
assim como os direitos e liberdades individuais.

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