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Campus MR – Uníbero Administração Estrutura e análise das Demonstrações Financeiras Professor: Me. Wagner Luiz Villela Professor: Jamil Alunos: 1 Maria Geralda S. Oliveira 6946467526 2 Jéssica Oliveira 6946467526 3 Rafael Ocon 6506283731 4 Thaína Aparecida Gomes de Azevedo 1299735153 5 Fernanda Oliveira Neves 8324764118 São Paulo 2015 INTRODUÇÃO ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL________________________________4 FUNÇÃO DOS ÍNDICES ECONÔMICOS E FINANCEIROS______________10 VIABILIDADE ECONÔMICA E FALÊNCIA DA EMPRESA______________17 CICLO OPERACIONAL E CICLO DE CAIXA____________________________23 CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS INTRODUÇÃO Nosso objetivo ao apresentarmos esta atividade complementar (ATPS), consistira à aplicação das técnicas de análise financeiro-econômica para a elaboração de um parecer sobre a saúde patrimonial da empresa analisada. Desta forma cada etapa desenvolvida proporcionará os instrumentos necessários para atingirmos o objetivo proposto. Na primeira etapa, apresentaremos a necessidade da Análise Vertical e da Análise Horizontal como auxílio na tomada de decisão, bem como interpretaremos as variações ocorridas apuradas nesta elaboração. Na segunda etapa, demonstraremos a necessidade e a função dos índices econômicos e financeiros para obtermos uma visão transparente da empresa estudada. Nesta terceira etapa, utilizaremos o método DUPONT e o termômetro de insolvência para a elaboração de projeto de viabilidade econômica para a empresa em foco, bem como prever possível falência ou tendência para a mesma. Na última etapa, serão utilizados os conceitos básicos da preparação do Fluxo de Caixa e as tendências gerenciais do demonstrativo, na empresa analisada. ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL Tanto a Análise Vertical quanto a Análise Horizontal se fundamentam no estudo de tendências. A Análise Vertical mostra a importância de cada conta dentro da demonstração financeira e através de comparações é possível inferir se ela está dentro ou fora dos padrões usuais. Já a Análise Horizontal mede a evolução de uma conta ao longo de dois ou mais exercícios, o que permite uma idéia de tendências futuras. Vejamos as tabelas: Tabela 01: Análise Vertical da DRE das Indústrias Romi S. A. Fonte- O autor Tabela 02: Análise Horizontal da DRE das Indústrias Romi S. A Fonte: O Autor Tabela 03: Análise Vertical do Balanço Patrimonial das Indústrias Romi S.A. Fonte: O Autor Fonte: O Autor Tabela 04: Análise Horizontal do Balanço Patrimonial das Indústrias Romi S.A. Fonte: O Autor Fonte: O Autor Observando as tabelas acima apresentadas sobre as Demonstrações Financeiras da Indústria Romi S.A., podemos fazer as seguintes considerações: Em 2007 a receita de vendas da referida empresa era de R$ 761.156.000,00, em 2008 esse total passou para R$ 836.625.000,00, gerando um aumento significativo de 9,92%.Ao mesmo tempo, o custo com as vendas aumentou em 15,74% em comparação ao exercício anterior, representando 49,79% do total das receitas. Esse aumentou gerou um impacto negativo na margem bruta que diminuiu sua representação em relação ao montante da receita de vendas em 2,33%. Ou seja, embora o lucro bruto tenha se elevado monetariamente (passando de R$ 272.085.000,00 para R$ 279.574.000,00), quando comparado à receita, apresenta uma redução na sua participação proporcional (35,75% para 33,42%). Podemos inferir, ainda, que embora as vendas da empresa tenham aumentado, o lucro líquido diminuiu praticamente na mesma proporção, 9,07%, passandoa representar apenas 13,5% dos 16,32% que representava em 2007. E isso se explica pelo aumento significativo do gasto com as despesas operacionais que comparada ao exercício anterior aumentaram 15,64%. Em relação ao Balanço Patrimonial, quando analisamos o grupo do Ativo Circulante observamos que apesar da participação deste ter caído de 58,64% para 53,33% (pela análise vertical) o seu valor absoluto cresceu em 12,71% (pela análise horizontal). Outro ponto interessante da análise é que dentro do grupo dos ativos circulantes o maior acréscimo está na conta Outros com 108,31%, mas ela se torna inexpressiva quando, através da análise vertical, vemos que a conta representa apenas 0,44% do total do ativo. Observamos ainda, que a maior parte dos recursos da empresa provém de financiamentos (principalmente do Finame fabricante em longo prazo – 27,26%) enquanto que a maior aplicação está nos valores a receber a longo e em curto prazo (18,45% e 28,83%, respectivamente), seguido pela conta estoques (17,16%). FUNÇÃO DOS ÍNDICES ECONÔMICOS E FINANCEIROS Nesta etapa vamos desenvolver os cálculos dos índices financeiros, onde através dos mesmos conseguimos identificar o desempenho econômico-financeiro de uma empresa, os cálculos consistem na relação de contas ou grupo de contas das Demonstrações Financeiras, a empresa analisada é INDÚSTRIAS ROMI S/A(BP 2008). Através da técnica uso dos índices conseguimos produzir informações para tomada de decisões, em nosso trabalho vamos utilizar os índices mencionados abaixo: Estrutura de Capital, na qual inseridos estão os índices: Participação de capitais de terceiros, Composição do endividamento, Imobilização do Patrimônio Líquido e Imobilização dos recursos não correntes. 1. Estrutura de Capital Nesse grupo, o índice analisa como está a estrutura do capital da instituição, ou seja, a composição do endividamento a curto e longo prazo. 1.1. Participação de Capitais de Terceiros Este índice indica o grau da participação do capital de terceiros referente ao total do capital próprio inserido no negócio, também conhecida como grau de endividamento. 1.2. Composição do endividamento Este índice indica o percentual do endividamento em curto prazo e são representadas pelo Passivo Circulante, quanto menor for melhor. 1.3. Imobilização do Patrimônio Líquido Este índice indica o percentual comprometido do capital próprio no investimento, ou seja, o valor que o acionista investiu na empresa sendo representado pelo Patrimônio Líquido, quanto menor for melhor. 1.4. Imobilização dos Recursos não Correntes Este índice indica o percentual dos recursos não Correntes na aquisição de investimentos, Imobilizado e intangível, nesse grupo estão as contas a longo prazo, quanto menor for esse índice, melhor. 2. Liquidez Nesse grupo os índices indicam a situação da empresa a curto (Liquidez Seca), média (Liquidez Corrente) e longo prazo (Liquidez Geral) avaliando a capacidade da empresa mediante as suas obrigações. 2.1. Liquidez Seca Este índice considera todas as contas que venham a ser convertidas em dinheiro com facilidade, o estoque é excluído no índice porque elimina algumas variáveis na qual pode comprometer o resultado. 2.2. Liquidez Corrente Este índice indica a capacidade da empresa de cumprir com suas obrigações em médio prazo de vencimento. Quanto mais alto for esse índice, mais tranquilidade a empresa possuirá para gerenciar o Fluxo de Caixa, equilibrando e se fortalecendo mais financeiramente. 2.3. Liquidez Geral Este índice indica a capacidade de pagamento das dívidas em longo prazo, com tal resultado conseguimos apurar quanto a empresa tem de bens e direitos a cada R$ 1,00 de dívida, porém o mesmo não é válido para curto prazo. Quanto maior for o indicador, melhor. 3. Rentabilidade Nesse grupo os índices apresentam formas de cálculos da rentabilidade dos capitais empregados na empresa. Evidenciam os resultados empresariais do sucesso ou insucesso, tais índices são calculados com base nas receitas Líquidas, caso não seja é necessário fazer as deduções referente às vendas (abatimentos, devoluções). 3.1.Giro do Ativo Este índice indica a eficiência com a qual a empresa usa os Ativos para gerar vendas, o mesmo se relaciona com o tipo de retorno da empresa. 3.2. Margem Líquida Este índice indica o quanto à empresa obteve de lucro Líquido referente à receita Líquida, demonstra o sucesso da empresa referente à lucratividade sobre as vendas. 3.3. Rentabilidade do Ativo Este índice indica o quanto à empresa conseguiu rentabilizar o seu Ativo, demonstra qual foi o Lucro Líquido referente ao Ativo Total, demonstra o quanto a empresa foi rentável em relação aos seus recursos. 3.4. Rentabilidade do Patrimônio Líquido Este índice indica a rentabilidade do Capital aplicado na empresa pelos sócios (acionistas), além da taxa de rendimento do Capital próprio, verifica-se a rentabilidade o quanto o capital está sendo remunerado pelo lucro, o quanto está se ganhando sobre ele. 4. Dependência Bancária Nesse grupo avalia-se o nível de dependência bancária da empresa, ou seja, o endividamento da instituição em percentual de recursos investidos e através do mesmo ter visão do risco dessa empresa. 4.1. Financiamento do Ativo Este índice indica qual a participação das instituições de crédito no total dos investimentos além do percentual dos recursos da empresa está sendo financiados pelos bancos ou financeiras, os empréstimos financiamentos são de curto e longo prazo. 4.2. Participação das Instituições de Crédito Este índice indica o total de recursos de terceiros que foi tomado através de empréstimos ou financiamentos, quanto menor for, melhor, pois através da análise desse índice podemos ver o 4.3. Por Instituições Financeiras Este índice indica o percentual referente aos financiamentos em curto prazo comparados ao Ativo Circulante de uma empresa, ou seja, essa empresa precisa verificar se o seu Ativo Circulante é considerável suficiente para corresponder ao financiamento em curto prazo. a)Abaixo segue o Quadro Resumo dos índices Índice Fórmulas 2007 2008 Estrutura de Capital Part. de capitais de terceiros Capitais de terceiros x 100 312.523 + 405.770 x 100 = 53,53% 414.144 +567.056 x 100 = 59% Passivo Total 1.341.737 1.662.979 Comp. do Endividamento Passivo Circulante x 100 312.523 x 100 = 43,51% 414.144 x 100 = 42,21% Capitais de terceiros 718.293 981.200 Imobilização do P.L Invest. + Imob. + Intangível x 100 1.935 + 127.731 x 100 = 20,86 % 3.163 + 252.171 + 6.574 x 100 =38,56 % Patrimônio Líquido 621.573 679.243 Imob. Dos Rec. Não Correntes. Invest. + Imob. + Intangível x 100 1.935 + 127.731 x 100 = 12,62 % 3.163 + 252.171 + 6.574 x 100 =21,01% P.L + Exigível em Longo prazo 621.573 + 405.770 679.243 + 567.056 Liquidez Liquidez Geral A.C + Realizável em longo prazo 786.840 + 554.897= 1,87 % 886.876 + 776.103 = 1,69% P.C + Exigível em longo prazo 312.523 + 405.770 414.144 + 567.056 Liquidez Corrente Ativo Circulante 786.840 = 2,52% 886.876 = 2,14% Passivo Circulante 312.523 414.144 Liquidez Seca Ativo Circulante – Estoques 786.840 - 183.044 = 1,93% 886.876 - 285.344 = 1,45% Passivo Circulante 312.523 414.144 Rentabilidade Giro do Ativo Vendas Líquidas 631.988 = 0,47% 696.124 = 0,42% Ativo Total 1.341.737 1.662.979 Margem Líquida Lucro Líquido x 100 124.219 x 100 = 19,65% 112.953 x 100 = 16,22% Vendas Líquidas 631.988 696.124 Rentabilidade do Ativo Lucro Líquido x 100 124.219 x 100 = 9,26% 112.953 x 100 = 6,79% Ativo Total 1.341.737 1.662.979 Rentabilidade do P.L Lucro Líquidox 100 124.219 x 100 = 19,10% 112.953 x 100 = 17,37% Patrimônio Líquido Médio 650.408 650.408 Dependência Bancária Financiamento de Ativo Emprest. e Financiamentos x 100 620.398 x 100 = 46,24% 818.669 x 100 = 49,23% Ativo Total 1.341.737 1.662.979 Part. Das Inst. De Crédito. Financiamento x 100 620.398 x 100 = 86,37% 818.669 x 100 = 83,44% Capital de Terceiros 718.293 981.200 Por Instituições Financeiras Financ. Em Curto Prazo x 100 222.382 x100 = 28,26% 296.403 x 100 = 33,42% Ativo Circulante 786.840 886.876 5. Análise dos índices Calculados 5.1. Fórmula e Interpretação No quadro resumo do grupo Estrutura de Capital temos o índice Participação de Capitais de terceiros, na qual analisamos que, conforme BP publicado das INDÚSTRIAS ROMI S/A(2008) a mesma comparando ao ano anterior (2007) aumentou seu percentual de 53,53% para 59% (2008), isso implica dizer que a Romi está dependendo mais de capitais de terceiros e isso não é nada bom. Índice Fórmula Interpretação Part. de capitais de terceiros Capitais de terceiros x 100 Quanto menor, melhor. Passivo Total No índice Composição do endividamento conseguimos observar que a Romi conseguiu diminuir ainda que pouco, o percentual de endividamento de 43,51% (2007) para 42,21% no ano de (2008). Isso implica em redução das obrigações, no entanto é interessante observar que este índice revela as dívidas em curto prazo referente ao endividamento total e em cima do resultado apresentado no Balanço a mesma ainda encontra-se com um percentual muito elevado referentes as dívidas a longo prazo onde a empresa Romi dependerá de recursos para diminuir os passivos. Índice Fórmula Interpretação Comp. do Endividamento Passivo Circulante x 100 Quanto menor, melhor. Capitais de terceiros No índice Imobilização do Patrimônio Líquido o Balanço apresentou 26,86% (2007) e no ano seguinte subiu para 38,56% (2008) com tais resultados podemos deduzir que a Romi aumentou seu comprometimento do capital próprio, sinalizando para a empresa atenção, para que não venha futuramente recorrer a um financiamento do Ativo Circulante, é interessante esses valores serem balanceados. Índice Fórmula Interpretação Imobilização do P.L Invest. + Imob. + Intangível x 100 Quanto menor, melhor. Patrimônio Líquido No índice Imobilização dos Recursos não Correntes observamos no Balanço um resultado de 12,62% (2007) e 21,01% (2008) implicando assim em um aumento do uso dos recursos não correntes no financiamento do investimento, imobilizado e intangível, a Romi decidiu direcionar uma maior quantidade desses recursos para o Ativo Permanente e uma quantidade menor para o Ativo Circulante. Índice Fórmula Interpretação Imob. Dos Rec. Não Correntes. Invest. + Imob. + Intangível x 100 Quanto menor, melhor. P.L + Exigível em Longo prazo No quadro resumo do grupo Liquidez temos o índice Liquidez Geral, na qual analisamos que, a empresa apresentou 1,87% (2007) e 1,69% (2008) representando assim uma queda em sua liquidez geral, pois a capacidade de pagamento da mesma analisa-se que para R$ 1,00 de dívida, a Romi tinha em 2007 R$1,87 de recursos disponíveis, já no ano de 2008, apenas R$ 1,69 dos seus recursos para pagamentos de sus dívidas. Índice Fórmula Interpretação Liquidez Geral A.C + Realizável em longo prazo Quanto maior, melhor. P.C + Exigível em longo prazo No índice Liquidez Corrente os dados indicam que a empresa possuía 2,52% (2007) e no ano seguinte 2,14% (2008), ou seja, houve uma queda na capacidade de pagamento desta empresa ainda que pequena, a gestão do Fluxo de caixa da mesma necessita ser revisto aos pagamentos de curto prazo. Índice Fórmula Interpretação Liquidez Corrente Ativo Circulante Quanto maior, melhor. Passivo Circulante No índice Liquidez Secaobservamos que houve uma queda 1,93% (2007) para 1,45% (2008), na qual a empresa possuía dantes recursos com rápida conversibilidade, no entanto seu último resultado foi menor e isso não é nada bom. Índice Fórmula Interpretação Liquidez Seca Ativo Circulante – Estoques Quanto maior, melhor.Passivo Circulante No quadro resumo do grupo Rentabilidade temos o índice Giro do Ativo, na qual analisamos quea empresa reduziu de 0,47% (2007) para 0,42% (2008) evidenciando assim uma queda no desempenho da empresa e isso ocorre por conta de alguns fatores, como: Movimento no mercado, concorrência ou algum tipo de estratégia da empresa, ou seja, esse indicador apresentou-se baixo. Índice Fórmula Interpretação Giro do Ativo Vendas Líquidas Quanto maior, melhor. Ativo Total No índice Margem Líquidaindica que a empresa apresentou um lucro líquido de 19,65% (2007) e 16,22% (2008) sinalizando a necessidade de rever sua estratégia de lucro, verificando as causas e fazer os reparos devidos, pois ocorreu uma queda de margem Líquida. Índice Fórmula Interpretação Margem Líquida Lucro Líquido x 100 Quanto maior, melhor. Vendas Líquidas No índice Rentabilidade do Ativoindicou uma queda, pois a empresa possuía 9,26% (2007) referente à rentabilidade total dos seus ativos e passou para 6,79% (2008) com tal redução demonstra que a empresa não foi eficiente em rentabilizar os seus recursos disponíveis, não gerou vendas e certamente não gerou o lucro necessário para um bom negócio. Índice Fórmula Interpretação Rentabilidade do Ativo Lucro Líquido x 100 Quanto maior, melhor. Ativo Total No índice Rentabilidade do Patrimônio Líquido a empresa apresentou 19,10% (2007) e no ano seguinte ocorreu uma diminuição para 17,37% (2008) deduzindo assim que existe uma necessidade de análise de mercado referente às taxas e demais critérios financeiros, pois o índice não foi nada satisfatório, podendo assim a empresa analisar a continuidade do investimento, afinal o patrimônio dos sócios estão em risco. Índice Fórmula Interpretação Rentabilidade do P.L Lucro Líquidox 100 Quanto maior, melhor. Patrimônio Líquido Médio No quadro resumo do grupo Dependência Bancária temos o índice Financiamento de Ativo, na qual analisamos que a empresa Romi estava comprometida com 46,24% (2007) aumentando para 49,23% (2008) esse resultado reflete em uma preocupação, pois indica uma dependência muito forte de terceiros, ou melhor, da linha de financiamentos, acarretando assim um grande comprometimento tanto a curto quanto em longo prazo. Índice Fórmula Interpretação Financiamento de Ativo Emprest. e Financiamentos x 100 Quanto menor, melhor. Ativo Total No índice Participação das Instituições de Crédito, analisamos que ocorreu uma redução de 86,37% (2007) para 83,44:% (2008), esse resultado implica em um bom retorno, pois os recursos da empresa teve mais participação do que as linhas de créditos das financeiras, ou seja, menores recursos de terceiros, porém esse índice demonstra que a redução foi pequena e que a participação das instituições de crédito continua com um percentual elevado. Índice Fórmula Interpretação Part. Das Inst. De Crédito. Financiamento x 100 Quanto menor, melhor. Capital de Terceiros No índice Por Instituições Financeiras, analisamos que os financiamentos em curto prazo representavam28,26% (2007) e no ano seguinte teve um aumento para 33,42% (2008), isso demonstra que as operações desta empresa estão em sua maior parte financiadas pelos bancos. Índice Fórmula Interpretação Por Instituições Financeiras Financ. A Curto Prazo x 100 Quanto menor, melhor. Ativo Circulante Conclusão: (b) Opinião descrita. Concluímos que através de uma Análise das Demonstrações financeiras conseguimos visualizar os dados necessários de um negócio e com os resultados obtidos tomarmos decisões para um bom desempenho organizacional, os indicadores financeiros são ferramentas importantíssimas para o futuro gerenciamento de uma instituição. No nosso trabalho utilizamos das demonstrações do Balanço Patrimonial e a DRE da indústria Romi S/A, a mesma conforme interpretação obteve resultados de índices muito ruins, no entanto é importante ressaltar que a indústria Romi trabalha com exportações, ou seja, conforme ano da publicação (2007/2008) analisou-se que nessa época tivemos uma redução no mercado de exportação e isso implica em seus resultados. Cabe aos gestores da empresa uma revisão dos dados e tomadas de decisões imediatas que possam contribuir para fortalecer os negócios da empresa. VIABILIDADE ECONÔMICA E FALÊNCIA DA EMPRESA Nesta etapa utilizaremos o balanço patrimonial e a demonstração de resultado do exercício para chegarmos ao calculo de rentabilidade do ativo pelo método Dupont. Calculo de rentabilidade pelo método Dupont RA= vendas liquidas/ativo liquido x lucro /5/ vendas liquidas Venda liquida =R$796.429- R$138,230=658.199 Ativo liquido = ativo total – passivo operacional Ativo liquido = R$ 1.593,854-R$58,58=1,58 Lucro antes das despesas financeiras Lucro = R$ 109,606 Giro =658.199/58,58=11,23 Margem=109,606/658,199x100=16,65% Retorno sobre o ativo=1,58x11, 23=17,74%. Dessa forma, o indicador que demonstra do patrimônio total da companhia, que é o ativo liquido, é de 17,74%. Para o investidor, vale dizer que uma empresa com um RA de 17,74% conforme o modelo acima tivesse um ativo liquido de R$1.000,000, 00, seu lucro, fora as despesas financeiras, seria de R$ 70.740,00. Balanço Patrimonial Ativo 2008 Passivo e Patrimônio liquido 2008 Circulante Caixa equivalente de caixa Títulos mantidos para negociação Duplicatas a receber Valore a receber – repasse fabricante Partes relacionadas Estoques Impostos e contribuições a recuperar Imposto de renda e contribuição social Outros créditos Total do circulante Não circulante Realizável a longo prazo Duplicatas Valores a receber repasse fabricante Partes relacionadas Imposto sobre contribuições a recuperar Imposto de renda e contribuição social Outros créditos Investimentos em controladas, incluindo ágio deságio Outros investimentos Imobilizado, liquido Intangível Total não circulante 109.915 37.932 57.675 306.829 24.214 238.045 15.089 3.243 2.884 795.889 1.098 479.371 12.476 14.164 9.488 5.102 39.384 984 229.324 6.574 797.965 Circulante Financiamentos Financiamentos finame fabricantes Fornecedores Salários e encargos sociais Impostos e contribuições a recolher Adiantamentos de clientes Dividendos e juros sobre capital próprio Participações a pagar Outra conta a pagar Provisão para passivo descoberto – controlado Partes relacionadas Total do circulante Não circulante Exigível a longo prazo Financiamentos Financiamentos finame fabricante Impostos e contribuições a recolher Provisão para passivos eventuais Outra conta a pagar Deságio em controladas Total não circulante Participação minoritária Patrimônio liquido Capital social Ajustes de avaliação patrimonial Reserva de lucros Total do passivo Patrimônio liquido 21.151 270.028 21.218 32.045 5.321 12.813 11.552 4.500 4.973 614 1.357 385.536 67.939 453.323 3.578 2.073 2.162 529.075 - 469.973 2.052 349 187.567 679.243 1.593,854 Total do ativo 1.593,854 Total do passivo 679,243 Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) 2008 Receita operacional bruta Mercado interno Mercado externo Impostos incidentes sobre vendas Receita operacional liquida Custo de produtos e serviços vendidos Lucro bruto Receitas e despesas operacionais Vendas Gerais e administrativas Pesquisa e desenvolvimento Honorários da administração Tributarias Resultado de equivalência patrimonial Outra receita operacional liquida Total das despesas operacionais Lucro operacionalantes do resultado financeiro Resultado financeiro Receita financeira Despesa financeira Variação cambial ativa Total do resultado financeiro Lucro operacional Imposto de renda e contribuição social Corrente Lucro liquido antes das participações Participação minoritária Participação da administração Lucro liquido exercício Lucro liquido por ação componente do capital social no final dos exercícios findos em dezembro de 2008 e de 2007- em R$ 711.555 84.874 796.429 138.230 658.199 400.332 257.867 67.565 49.293 28.017 8.149 2.759 6.811 711 148.261 109.606 33.956 37.746 9.959 6.6630 33.539 143.145 30.484 117.376 4.423 112.953 1.48 Modelo de Stephen Kanitz Kanitz estudou empresas que faliram e outras com boa situação financeira e econômica, para identificar pontos iguais entre elas. Baseado neste estudo atribuiu pontos a indicadores de controles balanço patrimonial e formulou o que ele intitulou de termômetro de insolvência. Formula Utilizada A = Lucro liquido/patrimônio liquido x 0, 05. B = ativo circulante + realizável em longo prazo/passivo circulante + exigível a longo prazo x1,65 C = ativo circulante-estoque/passivo circulantex3, 35. D = ativo circulante/passivo circulantex1, 06. E = exigível total/ patrimônio liquidox0, 33. FI = A + B + C – D - E -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 -0 1 2 3 4 5 Insolvência Penumbra Solvência A = (LL/PL)x0, 05 = (112,953/1.593,854)x0, 05 = 0,004. B = (AC+RLP/PC+ELP) x1, 65 = (795,889+797,965/385,536+529,075) x 1, 65 = 2, 62 C = (AC-E/PC) x 3, 55 = (795,889-238,045/385,536) x 3, 55 = 1, 98. D = (AC/PC) x 1, 06 = (795,889/385,045) x 1, 06 = 2, 19 E = (PC+ELP/PL) x 0,33 (385,536+529,075/1.593,854)x 0,33 = 0,19 FI = 0,004 + 2,62 + 1,98 – 2,19 – 0,19 FI = 2,22 -------- solvência Obs.: concluímos pelo termômetro uma situação positiva além de uma liquidez, conforme os dados repassados. Diagrama estratégico qualitativo OBS: Na pesquisa realizada sobre o desempenho operacional da empresa Romi. Concluímos que estes foram os diferenciais que levaram a companhia a maiores receitas e lucros líquidos em todos os exercícios, conforme mostram o balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício. CICLO OPERACIONAL E CICLO DE CAIXA Para gerenciar o Capital de Giro é preciso um processo contínuo, tomar decisões voltadas para a preservação da liquidez da companhia. O Capital de Giro pode fazer uma grande diferença na rentabilidade de uma empresa, por estar envolvido um grande volume de ativos. Para que se chegue à conclusão da necessidade de Capital de Giro não se faz necessário somente um estudo do ponto de vista financeiro e sim a criação de uma estratégia que possa realmente garantir crescimento, lucro e principalmente segurança para a longevidade da empresa. ACO = Ativo Circulante Operacional PCO = Passivo Circulante Operacional Fórmula:ACO-PCO 24 2007: 452.107 – 87.766 = 364.341 2008: 526.263 – 105.964 = 420.299 Um bom volume de liquidez para a empresa é positivo, quando isso não ocorre significa que o Passivo Circulante está sendo maior que o Ativo Circulante, tendo como resultado despesas financeiras, diminuindo o lucro da empresa. Mas se a liquidez estiver com grandes sobras pode significar para quem analisa de fora uma ausência de investimentos, dando a impressão negativa para a empresa. Portanto em se tratando de Capital de Giro é importantíssimo que se tenha bem claro o que será destinado a ele. PRAZO MÉDIO DE ROTAÇÃO DE ESTOQUES (PMRE), PRAZO MÉDIO DO RECEBIMENTO DAS VENDAS (PMRV) PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO DAS COMPRAS(PMPC) PMRE = Tempo de giro médio dos estoques da empresa, isto é, o tempo de compra e estocagem. DP = Dias de Período, ou seja, se estivermos considerando o CMV de um ano, por exemplo, DP será igual há 360 dias. PMPC = Prazo médio de pagamento das compras. CMV=Custo.de.Mercadorias.Vendidas. ESTOQUE Corresponde ao período compreendido desde a compra das mercadorias até o momento de suas vendas nas empresas comerciais. Fórmula: PMRE=Estoque CMV x DP 2007: PMRE = 183.044 = 0,508592 x 360 = 183,09 359.903 25 2008:PMRE=285.344=0,685017x360=246,61416.550 VENDAS Compreende o intervalo de tempo entre a venda a prazo das mercadorias ou produtos em questão e as entradas de caixa oriundas da cobrança das duplicatas. Fórmula: PMRV = CONSIDERAÇÕES FINAIS De acordo com a análise dos incides econômicos e financeiros da Empresa ROMI em 2007 e 2008, apresentamos a seguir o relatório, interpretando e concluindo sobre a evolução financeira da empresa neste período. O Capital de Terceiros demonstra que em 2007, este percentual representou 53,53% do total dos recursos investidos na empresa, e em 2008, seu percentual aumentou para 59,00%. E o mesmo revela que a empresa possui mais dependência de capital de terceiros. A Rentabilidade do Ativo se mostrou ineficientes entre os dois períodos. Em 2007, a rentabilidade foi de 9,26% ao passo que, em 2008, esse índice diminuiu para 6,79%, demonstrando que a empresa não remunerou a utilização de seus Ativos com a mesa eficiência que no ano anterior. Assim concluímos que no giro a empresa está eficiente em 0,55, com uma margem de lucro de 14% e através do método Dupont, que a empresa (Romi S.A.), tem rentabilidade de 8%. Apesar de alguns dados apresentarem números inferiores em comparação ao ano anterior (2007), a empresa ainda se apresenta em boas condições para analistas internos da empresa e/ou a possíveis investidores. Diante das informações apresentadas, acreditamos que empresa apresenta-se nos três aspectos: econômico, financeiro e patrimonial - com padrões aceitáveis, como uma empresa em situação saudável. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS: http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/29634/indices-de-estrutura-de-capitais-composicao-do http://www.indicacoes.com.br/?pag=fundamentalistas&ind=imob_patr http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/indices-de-liquidez.htm AZEVEDO, Marcelo Cardoso de. Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. PLT nº. 469. Sari. Unianhanguera.Edu. Br/Index.Php/Anudo/Article/Viewarticle/750 .IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de Balanços. 5ª edição. Ed. Atlas .NETO, Alexandre Assaf. Estrutura de Análise de Balanço: um enfoque econômico-financeiro. 3ª edição. Ed. Atlas. GITMAN, Lawrence Jeffrey; MADURA, Jeff. Administração financeira. São Paulo: Adisson Wesley, 2003. www.Kanitz.Com/Veja/Lucro.Asp. http://www.kanitz.com.br/ �PAGE � �PAGE �1�
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