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APS 8SEMESTRE - Administração Financeira

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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
TRABALHO INTEGRADO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
NATURA COSMÉTICOS S.A.
SÃO PAULO
2021
Adriene Rodrigues – D68CIJ-4
André da Silva Santos - D7701J-2
Leticia Flores Antunes – D754GE-6
Mariana Pandolfo Silva – D713AI-7
Pamela Pereira da Silva – D77HIE-4
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
TRABALHO INTEGRADO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
	Empresa: NATURA COSMÉTICOS S.A.
APS - Atividades Práticas Supervisionadas, apresentado como exigência para a avaliação do segundo bimestre, em disciplinas do 8º semestre, do curso de Ciências Contábeis da UNIP - Universidade Paulista, sob orientação da professora Fernanda Frossard.
SÃO PAULO
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	5
1.	ANÁLISE SETORIAL	6
1.1.	Características:	6
1.2.	Economia Brasileira e Internacional	6
1.3.	Potencial Consumo	7
1.4.	Perspectivas e tendências de consumo	7
2.	ANÁLISE DA EMPRESA	8
Ingredientes vegetais e produtos inovadores	8
Compromisso com o meio ambiente	8
Contra a crueldade contra com animais	8
3.	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	8
3.1.	Balanço Patrimonial	8
3.2.	Demonstração do Resultado do Exercício	8
3.3.	Fluxo de Caixa	9
3.4.	Notas Explicativas	9
3.5.	Análises	9
3.5.1.	Análise Vertical	9
3.5.2.	Análise Horizontal	9
3.5.3.	Análises por Índices	10
3.5.3.1.	Índices de Liquidez	10
3.5.3.2.	Índice de Endividamento e Estrutura de Capitais	11
3.5.3.3.	Índices de Atividade	12
3.5.3.4.	Índices de Rentabilidade	13
3.5.3.5.	Índices de Fluxo de Caixa	13
3.6.	Método Dupont	14
4.	ANÁLISE FINANCEIRA	14
4.1.	Análise Vertical	14
4.2.	Análise Horizontal	18
4.3.	Índices de Estrutura de Capital	23
4.4.	Índices de Liquidez	25
4.5.	Índices de Rentabilidade	27
4.6.	Método Dupoint	30
4.7.	Ciclos da Empresa	31
4.8.	Gráfico de Tesoura	34
4.9.	Índices Acionários	37
4.10.	Alavancagem Operacional	39
4.11.	Alavancagem Financeira	40
4.12.	Índices de Fluxo de Caixa	41
5.	CONCLUSÃO	44
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	45
ANEXOS	46
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo aplicar os conhecimentos adquiridos em aula, não apenas neste último semestre como também os conhecimentos que se acumularam durante a formação.
Em seu decorrer serão analisadas as Demonstrações Contábeis dos anos de 2018, 2019 e 2020 da Natura Cosméticos S/A. Análises que possuem como base os resultados obtidos através dos índices de Liquidez, Estrutura de Capital, índice de Rentabilidade, Análise Vertical e Horizontal, entre outros
A Natura Cosméticos S/A possui sede em São Paulo – SP e tem como principal atividade o comércio atacadista de cosméticos e produtos de perfumaria. Foi escolhida pelo grupo por ser uma empresa já consolidada no mercado, porém uma marca que buscar se manter atual e em evolução.
1. ANÁLISE SETORIAL
1.1. Características: 
A Natura está inserida no ramo de produtos cosméticos desde 1969. A organização está ligada com o desenvolvimento sustentável e social, além de ser uma das líderes no setor de cosméticos, perfumaria e higiene pessoal. 
A Natura trabalha com venda direta, com suas consultoras espalhadas pelo Brasil e internacionalmente. Possui uma relação multicanal com seus clientes, sendo por mensagem, presencialmente, site, via consultora ou espaços de experimentação e venda de seus produtos. Então é uma organização que obtém o uso das tecnologias em seu modelo de negócios.
A Natura possui uma grande infraestrutura, de logística e tecnologia para apoiar os seus negócios, possuindo modernos processos de separação de produtos. Seu Hub de Itupeva, foi criado em 2015 e sendo o mais moderno separador de produtos do mundo, sendo a ligação da fábrica com os centros de distribuições do Brasil e dos países onde a empresa está inserida. As Fabricas próprias da Natura estão no Cajamar (SP) e Benevides (PA), e centros de pesquisa e tecnologia em São Paulo, Manaus e em Nova Iorque (Estados-Unidos). Mas também possui operações em outros países, como Argentina, Chile, Colômbia, Peru, México, França, e na Bolívia por distribuição local.
A Natura então está inserida em um setor muito grande, que é setor dos cosméticos. E atua neste setor em todo Brasil e em outros países também. Sendo assim, a Natura atua no seu setor no mercado nacional e internacional.
1.2. Economia Brasileira e Internacional
Como visto anteriormente, a Natura atua na economia Brasileira e internacional, possuindo negócios pelo mundo. A empresa desde 2004 é de capital aberto, onde integra o índice de sustentabilidade empresarial (ISE) da BM&F BOVESPA. E a empresa também está inserida no índice DOW JONES da Bolsa de valores de Nova Iorque. Com isto, há a relevância desta empresa na economia nacional e internacional.
1.3. Potencial Consumo
Os produtos de perfumaria, higiene pessoal e cosméticos estão muito presentes na rotina das pessoas. É grande o consumo destes produtos. E esse potencial de consumo pode ser atrelado há diversos fatores, e um dos fatores mais atuais, é o cuidado com a higiene devido os riscos que a população enfrenta atualmente, com o contágio da COVID-19. Esse fator potencializou o consumo de produtos higiênicos para a prevenção. Então com o risco eminente do contágio, o consumo dos produtos passou a ser maior, e de acordo com a ABIHPEC – Associação Brasileira da Industria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos; os consumos do álcool gel obteve uma alta de 808%, o sabonete líquido (22,3%), os lenços de papel (77%), sabonete em barra (9,5%), e papel higiênico (12,7%). Mas os setores de perfumaria e cosméticos, também apresentaram aumento em seu consumo. Então os setores deste segmento obtiveram um potencial grande de consumo em todos os seus produtos.
1.4. Perspectivas e tendências de consumo
Segundo publicação do dia 29/02/2021 pela ABIHPEC – Associação Brasileira da Industria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos em seu site; a Balança comercial do setor de HPPC - higiene pessoal, perfumaria e cosméticos registra superávit de US$23.4 milhões em 2020. Os dados foram disponibilizados pelo Ministério da Economia. Vale ressaltar que mesmo com a economia desfavorável devido os desafios proporcionados pelo covid-19, os resultados foram positivos. Então as perspectivas do setor são boas e as tendências são que o setor cresça cada vez mais.
O setor também possui muitas tendências de desenvolvimento tecnológico, o que são pontos positivos e avanços para o desenvolvimento do setor e de seus negócios. Além da grande atuação do setor na economia, e a perspectiva de que essa atuação seja cada vez maior, com o aumento e alavancagem do setor.
2. ANÁLISE DA EMPRESA
(Descrever em um pequeno texto sobre as características, concorrência, perfil do consumidor, comportamento e sazonalidade das vendas e tecnologia)
A Natura Cosméticos S/A, com sede em São Paulo – SP. Sua principal atividade é o comércio atacadista de cosméticos e produtos de perfumaria. 
Ingredientes vegetais e produtos inovadores
Compromisso com o meio ambiente
Contra a crueldade contra com animais
Presença no mercado
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1. Balanço Patrimonial
O Balanço Patrimonial é uma das mais importantes entre as demonstrações contábeis ele tem a finalidade de demonstrar a evolução ou a involução da posição contábil, financeira e econômica de uma empresa em um determinado período, normalmente de um ano, nele consiste basicamente na igualdade entre Ativo (Bens e Direitos) e passivo (Obrigações para com terceiros) + Patrimônio Líquido (Obrigações para com os sócios e acionistas). 
O autor Azevedo (2010, p. 148), enumera que “O ATIVO, PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO passam a conter nova composição de Grupos e Contas dentro do Balanço Patrimonial, cujas modificações foram introduzidas pela Lei nº 11.638/2007 e pela Lei 11.941/2009, art. 36”.
3.2. Demonstração do Resultado do Exercício
A Demonstração de Resultado do Exercício consiste em apurar o lucro líquido ou prejuízo de uma entidade em um determinado período, ela é baseada através do confronto de Receitas, Custos e Despesas,apurada normalmente no regime de competência onde se é reconhecida uma receita, custo ou despesa a partir de seu fato gerador. De acordo com Azevedo (2010, p. 233), a respeito das principais contas constantes na DRE: 
“A DRE, além de ser uma demonstração obrigatória, é muito importante para a análise da empresa, visto que seu resultado será ali compreendido, ou seja, as situações que estão comprometendo o resultado poderão ser identificadas, como por exemplo, uma despesa administrativa muito alta, margem de lucro baixa, entre outros.”
3.3. Fluxo de Caixa
O Fluxo de Caixa tem como objetivo, apresentar as variações do Disponível em relação ao período anterior, com o intuito de mostrar onde ocorreram as saídas e entradas de disponível, ela é separada em três grupos, Atividades Operacional, Atividades de Investimento e Atividades de Financiamento, assim conseguindo distinguir em que tipo de atividade da empresa houve um melhor retorno. 
Seu objetivo é fornecer informações sobre a capacidade de cada fluxo por natureza de atividades para os usuários em saber como a empresa gera caixa e equivalentes a caixa. As empresas de capital aberto ou fechado cujo com o patrimônio líquido inferior a R$1.000.000,00 (um milhão) não eram obrigadas a registrarem a Demonstração de caixa, a partir da lei 11.638/07 art.178 as empresas com capital aberto e com patrimônio líquido superior a R$2.000.000,00 (dois milhões) passou a ser obrigatório.
Podemos dizer que o Fluxo de caixa é o registro dos controles existentes da movimentação do caixa, compreendendo assim todas as entradas e saídas dos recursos financeiros que tenham ocorrido em um determinado intervalo de tempo. É um demonstrativo que permite que os administradores possam fazer uma boa gestão dos seus recursos, evitando problemas de liquidez e insolvência. 
DFC - informar a origem dos recursos ingressados nas contas de caixa e equivalentes de caixa, e saber onde eles foram aplicados em determinado período é o objeto da Demonstração de Fluxo de Caixa. O total de ingressos é sempre igual ao total das aplicações, uma vez que a Contabilidade não cria nem faz desaparecer valores. Müller (2009, p.7)
3.4. Notas Explicativas
As Notas Explicativas como o próprio nome já diz, tem o objetivo de explicar melhor as demonstrações financeiras e os métodos contábeis utilizados nelas, busca facilitar a leitura das demonstrações e relacioná-las.
Visam fornecer as informações necessárias para o esclarecimento da situação patrimonial, ou seja, de determinado eventos, conta, saldo ou transação, ou de valores relativos aos resultados do exercício, ou para menção de fatos que podem alterar futuramente tal situação patrimonial. Conforme publicação de Notas Explicativas, está prevista no § 4º do artigo 176 da L ei 6.404/1976 (Lei das S/A), adiante transcrito: 
"as demonstrações serão complementadas por Notas Explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessárias para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício".
3.5. Análises
3.5.1. Análise Vertical 
A Análise Vertical é um índice que detalha cada item do Balanço (Ativos e Passivos) mostrando a porcentagem de cada item em relação ao todo.
Tem como papel, avaliar a estrutura de composição de itens e sua evolução no tempo. Para Assaf Neto (2012, p. 113) é uma forma de apurar facilmente “a participação relativa de cada item contábil no ativo, no passivo ou na demonstração de resultados, e sua evolução no tempo”. Podendo assim ajudar na identificação dos percentuais de cada conta ou grupo de contas do Balanço Patrimonial em relação ao valor total do Ativo ou do Passivo. 
Esse tipo de análise possibilitará a identificação daqueles itens cuja a participação é bastante significativa, uma análise mais detalhada.
Silva (2006, p. 226) diz que:
O primeiro propósito da análise vertical (AV) é mostrar a participação relativa de cada item de uma demonstração contábil em relação a determinado referencial. No balanço, por exemplo, é comum determinarmos quanto por cento representa cada rubrica (e grupo de rubricas) em relação ao ativo total. consiste na determinação dos percentuais de cada conta ou grupo de contas do Balanço Patrimonial em relação ao valor total do Ativo ou do Passivo.”
3.5.2. Análise Horizontal 
A Análise Horizontal por sua vez detalha cada item do Balanço Patrimonial e da DRE mostrando sua evolução ou involução ao decorrer de um período que pode ser Anual, Semestral ou Mensal.
Tem por objetivo demonstrar o crescimento ou queda ocorrida em itens que constituem as demonstrações contábeis em períodos consecutivos. A análise horizontal compara percentuais ao longo de períodos, ao passo que a análise vertical os compara dentro de um período. Esta comparação é feita olhando se horizontalmente ao longo dos anos nas demonstrações financeiras e nos indicadores. Blatt (2001, p.60)
3.5.3. Análises por Índices
3.5.3.1. Índices de Liquidez 
Os índices de liquidez têm o objetivo de mostrar o controle de seu fluxo de caixa e ciclo financeiro, medindo as capacidades que uma empresa tem de gerar lucro, e assim podendo projetar as melhores estratégias de financiamento e de investimento.
	Tendo por base uma regra geral de leitura que é feita da seguinte forma:
- Índice de liquidez > 1 – Significa que a empresa tem uma folga para cada 1 real com suas obrigações;
- Índice de liquidez = 1 – Significa que a empresa consegue pagar todas suas obrigações com os valores a sua disposição;
- Índice de liquidez < 1 – Significa que se a empresa necessitar pagar todas as suas obrigações a curto prazo, ela não teria recursos suficientes;
	Ou seja, quanto maior for os índices de liquidez de uma empresa, maior é sua saúde financeira, porém os índices não devem ser considerados isoladamente, pois dependendo da atividade da empresa, sendo ela indústria, comércio ou serviços os índices de liquidez podem dar um falso resultado do índice, devido à falta de parâmetros para calculá-lo.
	Existem quatro tipos de índices de liquidez sendo eles: índice de liquidez corrente, índice de liquidez seca, índice de liquidez geral e índice de liquidez imediata, todos com suas particularidades, tendo assim diferentes definições e fórmulas para ser calculada.
Índice de Liquidez Corrente – Conhecido também como índice de Liquidez Comum, esse índice tem como objetivo medir a capacidade de pagamento de uma empresa a curto prazo, e é calculado com a seguinte fórmula: Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante.
Índice de Liquidez Seca – Sendo bastante similar a Liquidez Corrente, esse índice tem uma particularidade onde se exclui os estoques do ativo circulante no momento do cálculo, tendo assim o objetivo de mostrar se a empresa dispõe de recursos suficientes para cumprir suas obrigações a curto prazo, mesmo que não venda nada que tenha estocado, e é calculado com a seguinte fórmula: Liquidez Seca = (Ativo Circulante – Estoques) / Passivo Circulante.
Índice de Liquidez Imediata – Pode ser considerado o mais conservador entre os índices de liquidez, considerando apenas os disponíveis da empresa, ou seja, dinheiro em Caixa, saldo Bancário e as Aplicações Financeiras de Curto Prazo, nesse índice além de não conter os estoques, também são excluídos de seu cálculo os valores decorrentes das vendas a prazo, como por exemplo duplicatas a receber, esse índice é muito volátil devido a constante movimentação dos disponíveis de uma empresa, é calculado com a seguinte fórmula: Liquidez Imediata = Disponível / Passivo Circulante.
Índice de Liquidez Geral – Buscando dar uma projeção da solvência de uma empresa também ao longo prazo, esse índice isoladamente não é tão útil quanto aos anteriores, pelo fato de uma empresa poder adquirir um empréstimo ou um financiamento a longo prazo, e o recurso para quitar essa dívida irão vir gradativamente ao longo dos anos posteriores, porém fazendo uma análise de uma série sequencial histórica da liquidez geral de uma empresa, ela mostrará se ao longo dos anos essa empresa está ganhando ou perdendosua capacidade de pagamento, esse índice é calculado com a seguinte fórmula: (Liquidez Geral + Realizável a Longo Prazo) / (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante).
3.5.3.2. Índice de Endividamento e Estrutura de Capitais
Os índices de Endividamento têm como objetivo calcular o grau de endividamento de uma empresa, auxiliando assim no controle da saúde financeira de uma empresa, também mostra o quanto da geração de uma dívida a empresa depende para se manter e ainda mensurar o quanto de recurso próprio ou de terceiro uma empresa está utilizando.
Conforme explica Padoveze (2000, p. 153): 
A finalidade deste indicador é medir a estrutura de financiamento da companhia. É um número que evidencia o reflexo das políticas de alavancagem financeira da empresa e financiamento do capital de giro de cada final de período.
Dentre os principais índices de endividamento temos o índice de endividamento geral, ele tem a função de medir a dimensão das dívidas totais da empresa em relação ao seu ativo com seguinte fórmula: Endividamento Geral = (Capital de Terceiros / Ativos totais) x 100.
Ao contrário dos índices de liquidez, quanto menor for o índice de endividamento da empresa, será melhor para ela.
Outro índice fundamental para leitura do endividamento é o índice de endividamento financeiro, esse índice tem a função de mostrar o quanto a empresa está devendo aos terceiros em relação ao capital investido pelos acionistas, ele é obtido através da seguinte formula: Endividamento Financeiro = Dívida Bruta (de curto e longo prazo) / Patrimônio Líquido.
A fim de identificar a composição do endividamento, temos também o índice de composição do endividamento, nele é possível obter qual a quantia sobre a dívida total é relacionada ao curto e ao longo prazo, esse índice é calculado através da seguinte fórmula: Composição do Endividamento = Passivo Circulante / (Passivo Circulante + Passivo não circulante).
Com base nisso vemos que os índices de endividamento e estrutura de capitais tem como por objetivo demonstrar a captação de recursos de terceiros e indica a dependência que a empresa tem sobre ele.
3.5.3.3. Índices de Atividade
Os Indicadores de Atividade são responsáveis por mensurar as etapas do ciclo de uma empresa, indo desde a gestão até o prazo dado aos clientes nas vendas de mercadorias, não menos importante aos já mostrados esses indicadores também são essenciais na gestão de uma empresa, auxiliando no gerenciamento do capital de giro.
Os principais índices de atividade são: Prazo Médio de Estocagem (PME), Prazo Médio de Recebimento dos Clientes (PMR) e Prazo Médio de Pagamento aos Fornecedores (PMP), e as fórmulas para calculá-los são as seguintes:
- PME = (Estoque Médio / Custo das Mercadorias Vendidas) x 360;
- PMR = (Contas a Receber/ Vendas) x 360;
- PMP = (Fornecedores / Compras) x 360;
Com a soma do PME + PMR encontramos o Indicador do Ciclo Operacional, onde mostra a gestão interna em relação a produção das mercadorias e os prazos dados aos clientes, a partir daí a empresa consegue mensurar os prazos com os fornecedores para novas aquisições de matérias-primas.
		
3.5.3.4. Índices de Rentabilidade 
Os índices de Rentabilidade têm como mostrar o quanto uma empresa gera de retorno financeiro, podendo assim após um breve estudo, mensurar dentre diversas empresas qual tem mais probabilidade de gerar um retorno financeiro positivo, dentre os índices de rentabilidade os mais comuns são:
Giro do Ativo – esse índice indica quantas vezes o ativo da empresa girou e se transformou em dinheiro em relação as vendas, sendo um eficiente indicador de como a empresa utiliza seus ativos, sua fórmula para cálculo é a seguinte: Giro do Ativo = Receita Liquida Anual / Ativo total.
Margem Bruta – esse índice compara o lucro bruto em relação às vendas liquidas, mensurando assim o quanto uma empresa ganha com a venda de seus produtos, a fórmula para cálculo desse índice é a seguinte: Margem Bruta = (Receita Bruta / Receita Líquida) x 100.
Margem Liquida – não muito diferente da margem bruta, a margem liquida compara o lucro líquido em relação as vendas liquidas, obtendo como resultado o percentual de lucro sobre o faturamento da empresa, e é calculado através da seguinte formula: Margem Líquida = (Lucro Líquido / Receita Líquida) x 100
Retorno Sobre o Patrimônio Líquido (ROE) – esse índice mensura a rentabilidade de uma empresa sobre os recursos próprios, refletindo todo o rendimento no capital que foi aplicado na empresa, sua fórmula para cálculo é: ROE = (Lucro Líquido / Patrimônio Líquido) x 100.
Retorno Sobre o Ativo (ROA) – diferente do ROE esse índice mensura o retorno que foi gerado pelos ativos, obtendo assim qual foi o retorno do lucro Líquido em relação ao ativo, esse índice é calculado através da seguinte formula: ROA = (Lucro Operacional / Ativo Total) x 100.
3.5.3.5. Índices de Fluxo de Caixa 
A análise do fluxo de caixa, é essencial para ter o controle do que entra e sai de uma empresa, com ela conseguimos planejas e se estruturar com mais facilidade, além de mensurar o desempenho de uma empresa, obtendo assim uma melhor tomada de decisão. 
Um dos indicadores usado para auxiliar na análise do fluxo de caixa é o Retorno sobre Investimento (ROI) , nele é possível estimar qual investimento está de fato trazendo retorno e assim conseguir alocar o capital em processos que são mais rentáveis, podendo por meio do ROI traçar planejamentos estratégicos, além de mensurar quais são as origens de seu faturamento traçando métodos de alavancagem para a empresa, o ROI é obtido através da seguinte fórmula: ROI = ((Receita - Custo) x 100) / Custo.
3.6. Método Dupont
O Método DuPont relaciona três índices de rentabilidade para se encontrar um valor “geral” para a empresa. Podemos afirmar também que o Método DuPont traz o mesmo resultado que a Rentabilidade do Patrimônio Líquido, o ROE.
4. ANÁLISE FINANCEIRA
4.1. Análise Vertical
	BALANÇO PATRIMONIAL
	2018
	2019
	2020
	
	SALDO
	AV
	SALDO
	AV
	SALDO
	AV
	ATIVOS CIRCULANTES
	
	
	
	
	
	
	Caixa e equivalentes de caixa
	R$ 1.215.048
	7,90%
	R$ 1.463.013
	8,07%
	R$ 2.951.283
	11,60%
	Títulos e valores mobiliários
	R$ 1.215.377
	7,90%
	R$ 1.025.845
	5,66%
	R$ 2.200.190
	8,65%
	Contas a receber de clientes
	R$ 1.691.581
	11,00%
	R$ 1.685.764
	9,30%
	R$ 2.251.160
	8,85%
	Contas a receber de clientes - partes relacionadas
	
	
	
	
	R$ 8.090
	0,03%
	Estoques
	R$ 1.364.672
	8,87%
	R$ 1.430.550
	7,89%
	R$ 2.175.575
	8,55%
	Impostos a recuperar
	R$ 379.253
	2,47%
	R$ 395.640
	2,18%
	R$ 519.351
	2,04%
	Imposto de renda e contribuição social
	R$ 326.803
	2,12%
	R$ 113.473
	0,63%
	R$ 159.652
	0,63%
	Instrumentos financeiros derivativos
	
	
	
	
	R$ 125.276
	0,49%
	Outros ativos circulantes
	R$ 263.025
	1,71%
	R$ 265.198
	1,46%
	R$ 320.092
	1,26%
	Total dos ativos circulantes
	R$ 6.455.759
	41,98%
	R$ 6.379.483
	35,18%
	R$ 10.710.669
	42,09%
	
	
	
	
	
	
	
	NÃO CIRCULANTES
	
	
	
	
	
	
	Impostos a recuperar
	R$ 368.640
	2,40%
	R$ 409.214
	2,26%
	R$ 360.805
	1,42%
	Imposto de renda e contribuição social
	
	
	R$ 334.671
	1,85%
	R$ 478.524
	1,88%
	Imposto de renda e contribuição social diferidos
	R$ 398.400
	2,59%
	R$ 374.448
	2,06%
	R$ 353.475
	1,39%
	Depósitos judiciais
	R$ 333.577
	2,17%
	R$ 337.255
	1,86%
	R$ 301.562
	1,18%
	Instrumentos financeiros derivativos
	R$ 584.308
	3,80%
	R$ 737.378
	4,07%
	R$ 1.768.122
	6,95%
	Títulos e valores mobiliários
	
	0,00%
	R$ 7.402
	0,04%
	R$ 16.104
	0,06%
	Outros ativos não circulantes
	R$ 51.606
	0,34%
	R$ 83.836
	0,46%
	R$ 145.936
	0,57%
	Total dos ativos realizável a longo prazo
	R$ 1.736.531
	11,29%
	R$ 2.284.204
	12,60%
	R$ 3.424.528
	13,46%
	
	
	
	
	
	
	
	Investimentos
	
	
	
	
	
	
	Imobilizado
	R$ 2.236.714
	14,54%
	R$ 1.773.889
	9,78%
	R$ 1.917.983
	7,54%
	Intangível
	R$ 4.950.545
	32,19%
	R$ 5.076.501
	27,99%
	R$ 6.613.500
	25,99%
	Direito de uso
	
	
	R$ 2.619.861
	14,45%
	R$ 2.782.013
	10,93%
	Total dos ativos não circulantes
	R$ 8.923.790
	58,02%
	R$ 11.754.455
	64,82%
	R$ 14.738.024
	57,91%
	
	
	
	
	
	
	
	TOTALDOS ATIVOS
	R$ 15.379.549
	100,00%
	R$ 18.133.938
	100,00%
	R$ 25.448.693
	100,00%
	
	
	
	
	
	
	
	PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	
	
	
	
	
	
	PASSIVO CIRCULANTE
	
	
	
	
	
	
	Empréstimos, financiamentos e debêntures
	R$ 1.181.859
	7,68%
	R$ 470.973
	2,60%
	R$ 3.062.493
	12,03%
	Arrendamento mercantil
	
	
	R$ 542.088
	2,99%
	R$ 813.194
	3,20%
	Fornecedores e operações de "risco sacado"
	R$ 1.736.791
	11,29%
	R$ 1.829.756
	10,09%
	R$ 2.773.473
	10,90%
	Fornecedores - partes relacionadas
	
	0,00%
	
	
	R$ 33.249
	0,13%
	Salários, participações nos resultados e encargos sociais
	R$ 574.381
	3,73%
	R$ 560.376
	3,09%
	R$ 734.788
	2,89%
	Obrigações tributárias
	R$ 310.093
	2,02%
	R$ 319.840
	1,76%
	R$ 441.710
	1,74%
	Imposto de renda e contribuição social
	R$ 183.030
	1,19%
	R$ 191.764
	1,06%
	R$ 412.989
	1,62%
	Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar
	R$ 152.979
	0,99%
	R$ 95.873
	0,53%
	R$ 277.565
	1,09%
	Instrumentos financeiros derivativos
	R$ 69.189
	0,45%
	R$ 11.806
	0,07%
	R$ 29.902
	0,12%
	Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas
	R$ 20.389
	0,13%
	R$ 18.650
	0,10%
	R$ 6.182
	0,02%
	Outros passivos circulantes
	R$ 338.170
	2,20%
	R$ 396.391
	2,19%
	R$ 642.833
	2,53%
	Total dos passivos circulantes
	R$ 4.566.881
	29,69%
	R$ 4.437.517
	24,47%
	R$ 9.228.378
	36,26%
	
	
	
	
	
	
	
	NÃO CIRCULANTES
	
	
	
	
	
	
	Empréstimos, financiamentos e debêntures
	R$ 7.258.521
	47,20%
	R$ 7.432.019
	40,98%
	R$ 6.065.276
	23,83%
	Arrendamento mercantil
	
	
	R$ 1.975.477
	10,89%
	R$ 2.161.513
	8,49%
	Salários, participações nos resultados e encargos sociais
	
	
	
	
	R$ 41.627
	0,16%
	Obrigações tributárias
	R$ 165.326
	1,07%
	R$ 122.569
	0,68%
	R$ 57.290
	0,23%
	Imposto de renda e contribuição social diferidos
	R$ 431.534
	2,81%
	R$ 450.561
	2,48%
	R$ 695.923
	2,73%
	Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas
	R$ 241.418
	1,57%
	R$ 201.416
	1,11%
	R$ 276.340
	1,09%
	Outros passivos não circulantes
	R$ 141.767
	0,92%
	R$ 121.702
	0,67%
	R$ 161.884
	0,64%
	Total dos passivos não circulantes
	R$ 8.238.566
	53,57%
	R$ 10.303.744
	56,82%
	R$ 9.459.853
	37,17%
	
	
	
	
	
	
	
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	
	
	
	
	
	
	Capital social
	R$ 427.073
	2,78%
	R$ 1.721.911
	9,50%
	R$ 2.000.000
	7,86%
	Ações em tesouraria
	R$ (19.408)
	-0,13%
	
	0,00%
	
	0,00%
	Reservas de capital
	R$ 329.330
	2,14%
	R$ 473.308
	2,61%
	R$ 678.083
	2,66%
	Reservas de lucros
	R$ 1.437.015
	9,34%
	R$ 474.518
	2,62%
	R$ 1.291.851
	5,08%
	Deságio em transações de capital
	R$ (92.066)
	-0,60%
	R$ (92.066)
	-0,51%
	R$ (92.066)
	-0,36%
	Ajustes de avaliação patrimonial
	R$ 492.158
	3,20%
	R$ 815.006
	4,49%
	R$ 2.882.594
	11,33%
	Total do patrimônio líquido
	R$ 2.574.102
	16,74%
	R$ 3.392.677
	18,71%
	R$ 6.760.462
	26,57%
	
	
	
	
	
	
	
	TOTAL DOS PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	R$ 15.379.549
	100,00%
	R$ 18.133.938
	100,00%
	R$ 25.448.693
	100,00%
Fonte: Os autores (2021).
--FALAR UM POUCO DO QUE É A ANÁLISE VERTICAL E OS PRINCIPAIS VALORES E ALTERÇÕES.
	DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO
	2018
	2019
	2020
	
	VA
	AV
	VA
	AV
	VA
	AV
	RECEITA LÍQUIDA
	R$ 13.397.419
	100,00%
	R$ 14.444.690
	100,00%
	R$ 18.345.397
	100,00%
	Custo dos produtos vendidos
	R$ (3.782.843)
	28,24%
	R$ (4.033.454)
	27,92%
	R$ (4.930.806)
	26,88%
	LUCRO BRUTO
	R$ 9.614.576
	71,76%
	R$ 10.411.236
	72,08%
	R$ 13.414.591
	73,12%
	(DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS
	
	
	
	
	
	
	Despesas com Vendas, Marketing e Logística
	R$ (5.828.713)
	43,51%
	R$ (6.395.586)
	44,28%
	R$ (8.229.169)
	44,86%
	Despesas Administrativas, P&D, TI e Projetos
	R$ (2.251.341)
	16,80%
	R$ (2.405.576)
	16,65%
	R$ (2.805.643)
	15,29%
	Perda por redução ao valor recuperável de contas a receber de clientes
	R$ (237.884)
	1,78%
	R$ (209.515)
	1,45%
	R$ (236.723)
	1,29%
	Resultado de equivalência patrimonial
	
	
	
	
	
	
	Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas
	R$ (39.945)
	0,30%
	R$ (49.311)
	0,34%
	R$ (108.035)
	0,59%
	LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO
	R$ 1.256.693
	9,38%
	R$ 1.351.248
	9,35%
	R$ 2.035.021
	11,09%
	Receitas financeiras
	R$ 2.056.421
	15,35%
	R$ 1.947.623
	13,48%
	R$ 3.097.926
	16,89%
	Despesas financeiras
	R$ (2.639.709)
	19,70%
	R$ (2.747.263)
	19,02%
	R$ (3.597.770)
	19,61%
	LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
	R$ 673.405
	5,03%
	R$ 551.608
	3,82%
	R$ 1.535.177
	8,37%
	Imposto de renda e contribuição social
	R$ (125.026)
	0,93%
	R$ (159.217)
	1,10%
	R$ (432.906)
	2,36%
	LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
	R$ 548.379
	4,09%
	R$ 392.391
	2,72%
	R$ 1.102.271
	6,01%
Fonte: Os autores (2021).
--FALAR UM POUCO DO QUE É A ANÁLISE VERTICAL E OS PRINCIPAIS VALORES E ALTERÇÕES.
4.2. Análise Horizontal
	BALANÇO PATRIMONIAL
	2018
	2019
	2020
	
	SALDO
	AH
	SALDO
	AH
	SALDO
	AH
	ATIVOS CIRCULANTES
	
	
	
	
	
	
	Caixa e equivalentes de caixa
	R$ 1.215.048
	100%
	R$ 1.463.013
	120,41%
	R$ 2.951.283
	242,89%
	Títulos e valores mobiliários
	R$ 1.215.377
	100%
	R$ 1.025.845
	84,41%
	R$ 2.200.190
	181,03%
	Contas a receber de clientes
	R$ 1.691.581
	100%
	R$ 1.685.764
	99,66%
	R$ 2.251.160
	133,08%
	Contas a receber de clientes - partes relacionadas
	
	
	
	
	R$ 8.090
	100,00%
	Estoques
	R$ 1.364.672
	100%
	R$ 1.430.550
	104,83%
	R$ 2.175.575
	159,42%
	Impostos a recuperar
	R$ 379.253
	100%
	R$ 395.640
	104,32%
	R$ 519.351
	136,94%
	Imposto de renda e contribuição social
	R$ 326.803
	100%
	R$ 113.473
	34,72%
	R$ 159.652
	48,85%
	Instrumentos financeiros derivativos
	
	
	
	
	R$ 125.276
	100,00%
	Outros ativos circulantes
	R$ 263.025
	100%
	R$ 265.198
	100,83%
	R$ 320.092
	121,70%
	Total dos ativos circulantes
	R$ 6.455.759
	100%
	R$ 6.379.483
	98,82%
	R$ 10.710.669
	165,91%
	
	
	
	
	
	
	
	NÃO CIRCULANTES
	
	
	
	
	
	
	Impostos a recuperar
	R$ 368.640
	100%
	R$ 409.214
	111,01%
	R$ 360.805
	97,87%
	Imposto de renda e contribuição social 
	
	
	R$ 334.671
	100,00%
	R$ 478.524
	142,98%
	Imposto de renda e contribuição social diferidos
	R$ 398.400
	100%
	R$ 374.448
	93,99%
	R$ 353.475
	88,72%
	Depósitos judiciais
	R$ 333.577
	100%
	R$ 337.255
	101,10%
	R$ 301.562
	90,40%
	Instrumentos financeiros derivativos
	R$ 584.308
	100%
	R$ 737.378
	126,20%
	R$ 1.768.122
	302,60%
	Títulos e valores mobiliários
	
	
	R$ 7.402
	100,00%
	R$ 16.104
	217,56%
	Outros ativos não circulantes
	R$ 51.606
	100%
	R$ 83.836
	162,45%
	R$ 145.936
	282,79%
	Total dos ativos realizável a longo prazo
	R$ 1.736.531
	100%
	R$ 2.284.204
	131,54%
	R$ 3.424.528
	197,21%
	
	
	
	
	
	
	
	Investimentos
	
	
	
	
	
	
	Imobilizado
	R$ 2.236.714
	100%
	R$ 1.773.889
	79,31%
	R$ 1.917.983
	85,75%
	Intangível
	R$ 4.950.545
	100%
	R$ 5.076.501
	102,54%
	R$ 6.613.500
	133,59%
	Direito de uso
	
	
	R$ 2.619.861
	100,00%
	R$ 2.782.013
	106,19%
	Total dos ativos não circulantes
	R$ 8.923.790
	100%
	R$ 11.754.455
	131,72%
	R$ 14.738.024
	165,15%
	
	
	
	
	
	
	
	TOTAL DOS ATIVOS
	R$ 15.379.549
	100%
	R$ 18.133.938
	117,91%
	R$ 25.448.693
	165,47%
	
	
	
	
	
	
	
	PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	
	
	
	
	
	
	PASSIVO CIRCULANTE
	
	
	
	
	
	
	Empréstimos, financiamentos e debêntures
	R$ 1.181.859
	100%
	R$ 470.973
	39,85%
	R$ 3.062.493
	259,13%
	Arrendamento mercantil
	
	
	R$ 542.088
	100,00%
	R$ 813.194
	150,01%
	Fornecedores e operações de "risco sacado"
	R$ 1.736.791
	100%
	R$ 1.829.756
	105,35%
	R$ 2.773.473
	159,69%
	Fornecedores - partes relacionadas
	
	
	
	
	R$ 33.249
	100,00%
	Salários, participações nos resultados e encargos sociais
	R$ 574.381
	100%
	R$ 560.376
	97,56%
	R$ 734.788
	127,93%
	Obrigações tributárias
	R$ 310.093
	100%
	R$ 319.840
	103,14%
	R$ 441.710
	142,44%
	Imposto de renda e contribuição social
	R$ 183.030
	100%
	R$ 191.764
	104,77%
	R$ 412.989
	225,64%
	Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar
	R$ 152.979
	100%
	R$ 95.873
	62,67%
	R$ 277.565
	181,44%
	Instrumentos financeiros derivativos
	R$ 69.189
	100%
	R$ 11.806
	17,06%
	R$ 29.902
	43,22%
	Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas
	R$ 20.389
	100%
	R$ 18.650
	91,47%
	R$ 6.182
	30,32%
	Outros passivos circulantes
	R$ 338.170100%
	R$ 396.391
	117,22%
	R$ 642.833
	190,09%
	Total dos passivos circulantes
	R$ 4.566.881
	100%
	R$ 4.437.517
	97,17%
	R$ 9.228.378
	202,07%
	
	
	
	
	
	
	
	NÃO CIRCULANTES
	
	
	
	
	
	
	Empréstimos, financiamentos e debêntures
	R$ 7.258.521
	100%
	R$ 7.432.019
	102,39%
	R$ 6.065.276
	83,56%
	Arrendamento mercantil
	
	
	R$ 1.975.477
	100,00%
	R$ 2.161.513
	109,42%
	Salários, participações nos resultados e encargos sociais
	
	
	
	
	R$ 41.627
	100,00%
	Obrigações tributárias
	R$ 165.326
	100%
	R$ 122.569
	74,14%
	R$ 57.290
	34,65%
	Imposto de renda e contribuição social diferidos
	R$ 431.534
	100%
	R$ 450.561
	104,41%
	R$ 695.923
	161,27%
	Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas
	R$ 241.418
	100%
	R$ 201.416
	83,43%
	R$ 276.340
	114,47%
	Outros passivos não circulantes
	R$ 141.767
	100%
	R$ 121.702
	85,85%
	R$ 161.884
	114,19%
	Total dos passivos não circulantes
	R$ 8.238.566
	100%
	R$ 10.303.744
	125,07%
	R$ 9.459.853
	114,82%
	
	
	
	
	
	
	
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	
	
	
	
	
	
	Capital social
	R$ 427.073
	100%
	R$ 1.721.911
	403,19%
	R$ 2.000.000
	468,30%
	Ações em tesouraria
	R$ (19.408)
	100%
	
	0,00%
	
	0,00%
	Reservas de capital
	R$ 329.330
	100%
	R$ 473.308
	143,72%
	R$ 678.083
	205,90%
	Reservas de lucros
	R$ 1.437.015
	100%
	R$ 474.518
	33,02%
	R$ 1.291.851
	89,90%
	Deságio em transações de capital
	R$ (92.066)
	100%
	R$ (92.066)
	100,00%
	R$ (92.066)
	100,00%
	Ajustes de avaliação patrimonial
	R$ 492.158
	100%
	R$ 815.006
	165,60%
	R$ 2.882.594
	585,70%
	Total do patrimônio líquido
	R$ 2.574.102
	100%
	R$ 3.392.677
	131,80%
	R$ 6.760.462
	262,63%
	
	
	
	
	
	
	
	TOTAL DOS PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	R$ 15.379.549
	100%
	R$ 18.133.938
	117,91%
	R$ 25.448.693
	165,47%
Fonte: Os autores (2021).
Em relação ao ativo total da empresa entre 2018-2020 a empresa teve crescimento de 65,91%, pode-se observar que a conta de Caixa e Equivalentes de caixa teve um aumento significativo de 2019 para 2020, uma estimativa de 142,89%, o aumento se refere ao aumento nas vendas e da conta de outras receitas financeiras.
A conta de Títulos e Valores Mobiliários sofreu uma leve queda de 15,59% em 2019, mas se recuperando em 2020 tendo um aumento de 81,03% que aconteceu devido à aquisição de títulos públicos (LFT).
No ativo circulante, a conta Instrumentos Financeiros Derivativos deu-se a maior variação no período avaliado. Em 2020 houve aumento extremamente significativo de aproximadamente 202,60% ocasionado pela contratação de Instrumentos financeiros do tipo Swap afim de proteger a companhia às exposições cambiais com relação à moeda estrangeira.
No grupo de contas do passivo, é possível notar um aumento de 102,07% onde a conta com maior representatividade foi a de Empréstimos e Financiamentos que aumentou 159,13% demonstrando que a empresa em 2020 teve que recorrer a financiamentos e empréstimos de curto prazo para saldar suas obrigações de curto prazo. Já no passivo não circulante a conta Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos teve um aumento em média de 33% de um ano para o outro são provenientes de provisão/(reversão) para perdas em imobilizado e intangível na base de cálculo.
	DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO
	2018
	2019
	2020
	
	VA
	AH
	VA
	AH
	VA
	AH
	RECEITA LÍQUIDA
	R$ 13.397.419
	100%
	R$ 14.444.690
	107,82%
	R$ 18.345.397
	136,93%
	Custo dos produtos vendidos
	R$ (3.782.843)
	100%
	R$ (4.033.454)
	106,62%
	R$ (4.930.806)
	130,35%
	LUCRO BRUTO
	R$ 9.614.576
	100%
	R$ 10.411.236
	108,29%
	R$ 13.414.591
	139,52%
	(DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS
	
	
	
	
	
	
	Despesas com Vendas, Marketing e Logística
	R$ (5.828.713)
	100%
	R$ (6.395.586)
	109,73%
	R$ (8.229.169)
	141,18%
	Despesas Administrativas, P&D, TI e Projetos
	R$ (2.251.341)
	100%
	R$ (2.405.576)
	106,85%
	R$ (2.805.643)
	124,62%
	Perda por redução ao valor recuperável de contas a receber de clientes
	R$ (237.884)
	100%
	R$ (209.515)
	88,07%
	R$ (236.723)
	99,51%
	Resultado de equivalência patrimonial
	
	
	
	
	
	
	Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas
	R$ (39.945)
	100%
	R$ (49.311)
	123,45%
	R$ (108.035)
	270,46%
	LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO
	R$ 1.256.693
	100%
	R$ 1.351.248
	107,52%
	R$ 2.035.021
	161,93%
	Receitas financeiras
	R$ 2.056.421
	100%
	R$ 1.947.623
	94,71%
	R$ 3.097.926
	150,65%
	Despesas financeiras
	R$ (2.639.709)
	100%
	R$ (2.747.263)
	104,07%
	R$ (3.597.770)
	136,29%
	LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 
	R$ 673.405
	100%
	R$ 551.608
	81,91%
	R$ 1.535.177
	227,97%
	Imposto de renda e contribuição social
	R$ (125.026)
	100%
	R$ (159.217)
	127,35%
	R$ (432.906)
	346,25%
	LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
	R$ 548.379
	100%
	R$ 392.391
	71,55%
	R$ 1.102.271
	201,01%
Fonte: Os autores (2021).
Após análise horizontal, pode-se observar de modo geral que a Receita Bruta teve crescimento de 8,29% em 2019 e 39,52% em 2020, consequentemente o Custo do Produtos vendidos aumentaram na mesma proporção aproximadamente de 6,62% e 30,35% de um ano para o outro respectivamente. 
A conta Outras Receitas (despesas) Operacionais Líquidas obteve aumento significativo de 170,46%, elevação ocorrida devido à execução do plano de transformação da The Body Shop.
Com a análise horizontal na Demonstração do Resultado Exercício, foi observado que a conta Imposto de Renda e Contribuição Social sofreu maior impacto no período de 2018 a 2020, tendo um aumento de 246,25% devido ao aumento expressivo das Receitas Financeiras com ganhos de operações de swap e forward e Créditos extemporâneos relacionados a mudança na forma de tributação de PIS e COFINS em 2019.
Em 2018 o Lucro Líquido do Exercício teve uma pequena queda de 28,45%, porém, com os resultados crescentes e consistentes, foi totalmente recuperada com folga obtendo crescimento de 101,01% em 2020 oriundas do aumento nas vendas e-commerce ocorridas pela pandemia e receitas financeiras citadas anteriormente.
4.3. Índices de Estrutura de Capital
	PARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS: CT/PL
	
	2018
	2019
	2020
	Capital de Terceiros
	R$ 12.805.447 
	R$ 14.741.261 
	R$ 18.688.231 
	Patrimônio Líquido
	R$ 2.574.102 
	R$ 3.392.677 
	R$ 6.760.462 
	
	
	
	
	Índice de participação de terceiro
	497,47%
	434,50%
	276,43%
Fonte: Os autores (2021).
O índice de Participação de Capital de Terceiros é utilizado para demonstrar o quanto a empresa utiliza de Capital de Terceiros para alavancar sua empresa.
Os valores foram altos nos anos de 2018 e 2019, para cada R$ 100,00 da empresa ela utilizou R$ 497,00 e R$ 434,00 de Terceiros, respectivamente. 
Em 2020 houve uma queda no valor utilizado, passando para R$ 276,00 a cada R$ 100,00. Tal queda se deu devido ao aumento do Patrimônio Líquido da empresa, consequência do aumento de Capital e aplicação do “CPC 42 – Contabilidade em Economia Hiperinflacionária” para a conta Reservas de Lucros.
	COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO: PC/CT
	
	2018
	2019
	2020
	Passivo Circulante
	R$ 4.566.881 
	R$ 4.437.517 
	R$ 9.228.378 
	Capital de Terceiros
	R$ 12.805.447 
	R$ 14.741.261 
	R$ 18.688.231 
	
	
	
	
	Índice de composição do endividamento
	35,66%
	30,10%
	49,38%
Fonte: Os autores (2021).
O índice de Composição do Endividamento é utilizado para demonstrar o quanto da dívida da empresa deve ser pago a curto prazo. 
Então para o ano de 2018, a cada R$ 100,00 de dívidas, R$ 35,66 são dívidas de curto prazo, que serão pagas em menos de um ano.
Para o ano de 2019, a cada $100,00 de dívida, R$ 30,10 são dívidas a curto prazo e, em 2020, esse valor sobe para R$ 49,38, ano que a empresa adquiriu novos empréstimos, em moeda nacional e estrangeira (libra, por exemplo).
Neste índice, quanto maior o resultado, pior para a empresa. Pois ele terá de manter o capital de giro alto para arcar com os valores.
	
	IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Ativo não circulante (exceto RLP) /PL
	
	2018
	2019
	2020
	Ativo Não Circulante/Ativo Fixo
	R$ 7.187.259 
	R$ 9.470.251 
	R$ 11.313.496 
	Patrimônio Líquido
	R$ 2.574.102 
	R$ 3.392.677 
	R$ 6.760.462 
	
	
	
	
	Índice de imobilizaçãodo PL
	279,21%
	279,14%
	167,35%
Fonte: Os autores (2021).
O índice de Imobilização do Patrimônio Líquido indica o quanto a empresa aplicou de seu Capital Próprio no Ativo Permanente. Neste índice quanto maior o valor aplicado, pior para empresa pois, seu recurso estará “preso” no Ativo Permanente não sobrando para o Ativo Circulante, tendo que recorrer ao Capital de Terceiros para as operações do seu negócio.
Durante os anos de 2018 e 2019 para cada R$ 100,00 do Ativo Permanente a empresa estava utilizando R$ 280,00 do seu Capital Próprio, valor alto. Porém em 2020, o valor diminuiu para R$ 167,00 a cada R$ 100,0 do Ativo Permanente, mudança que ocorreu após a empresa aumentar seu Patrimônio Líquido e investir no Ativo Permanente.
	IMOBILIZAÇÃO DOS RECURSOS NÃO CORRENTES: (Ativo Permanente/ (PL + Passivo não circulante)) x 100
	
	2018
	2019
	2020
	Ativo Não Circulante Fixo
	R$ 7.187.259 
	R$ 9.470.251 
	R$ 11.313.496 
	Passivo Não Circulante
	R$ 8.238.566 
	R$ 10.303.744 
	R$ 9.459.853 
	Patrimônio Líquido
	R$ 2.574.102 
	R$ 3.392.677 
	R$ 6.760.462 
	
	
	
	
	Recursos não correntes
	R$ 10.812.668 
	R$ 13.696.421 
	R$ 16.220.315 
	
	
	
	
	Índice de Imob. De Recursos não correntes
	66,47%
	69,14%
	69,75%
Fonte: Os autores (2021).
Os resultados do índice de Imobilização dos Recursos Não Correntes indicam os percentuais de Recursos Não Circulantes que a empresa aplicou no Ativo Permanente.
Durante os três anos analisados (2018, 2019 e 2020) a Natura manteve seu índice entre 66% e 70%, ou seja, para cada R$ 100,00 do Capital Próprio ela investiu R$ 66,00 a R$ 70,00 em seu Permanente. O principal item do Ativo Permanente que utilizou recursos foi o Intangível, composto por Softwares, Marcas e Patentes e Relacionamento com Franqueados.
4.4. Índices de Liquidez
	LIQUIDEZ GERAL: LG = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) / (Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo)
	
	2018
	2019
	2020
	Ativo Circulante
	R$ 6.455.759 
	R$ 6.379.483 
	R$ 10.710.669 
	Ativo Não Circulante RLP
	R$ 1.736.531 
	R$ 2.284.204 
	R$ 3.424.528 
	Passivo Circulante
	R$ 4.566.881 
	R$ 4.437.517 
	R$ 9.228.378 
	Passivo Não Circulante
	R$ 8.238.566 
	R$ 10.303.744 
	R$ 9.459.853 
	
	
	
	
	Liquidez Geral
	R$ 0,64
	R$ 0,59
	R$ 0,76
Fonte: Os autores (2021).
De uma maneira geral, os índices de liquidez buscam demonstrar a capacidade que a empresa tem de garantir o pagamento de suas obrigações com terceiros.
O índice de Liquidez Geral revela se os recursos que a empresa possui aplicados em seu Ativo podem arcar com os custos de seu Passivo.
Para a Natura, em nenhum ano ela possui valor maior que suas dívidas. Em 2018, para cada R$ 1,00 de dívida ela possuía R$ 0,64 de disponibilidades, valor que diminuiu 7,81% em 2019 e voltou a subir em 2020, sendo 18,75% maior que o primeiro ano analisado.
	LIQUIDEZ CORRENTE: LC = Ativo Circulante/Passivo Circulante
	
	2018
	2019
	2020
	Ativo Circulante
	R$ 6.455.759 
	R$ 6.379.483 
	R$ 10.710.669 
	Passivo Circulante
	R$ 4.566.881 
	R$ 4.437.517 
	R$ 9.228.378 
	
	
	
	
	Liquidez Corrente
	R$ 1,41
	R$ 1,44
	R$ 1,16
Fonte: Os autores (2021).
O índice de Liquidez Corrente nos indica a capacidade que a empresa tem de pagar suas dívidas, como remete o termo corrente, são suas obrigações a curto prazo.
Nos três anos analisados, a Natura possui resultados maiores que um. Isso indica que ela possui mais de $1,00 para liquidar suas dívidas, seus recursos são maiores que as dívidas de curto prazo. Os resultados melhoraram 2,13% de 2018 para 2019, porém caíram 19,44% de 2019 para 2020, diminuindo o valor que lhe sobra após liquidar R$ 1,00 de dívidas, decorrente do aumento do Passivo Circulante.
	LIQUIDEZ SECA: LS = (Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante
	
	2018
	2019
	2020
	Ativo Circulante - Estoque
	R$ 5.091.087
	R$ 4.948.933
	R$ 8.535.094
	Passivo Circulante
	R$ 4.566.881 
	R$ 4.437.517 
	R$ 9.228.378 
	
	
	
	
	Liquidez Seca
	R$ 1,1148
	R$ 1,1152
	R$ 0,9249
Fonte: Os autores (2021).
Muito semelhante ao índice de Liquidez Corrente, porém neste cálculo não utilizamos o valor do Estoque para compor o Ativo, já que o Estoque mesmo sendo da empresa não é utilizado diretamente para o pagamento de dívidas.
Mesmo sem os Estoques, a Natura possui capacidade financeira de pagar suas dívidas a curto prazo. Porém o resultado muda no ano de 2020, onde a empresa tem menos de R$1,00 para cada real de dívida, faltam 8% para se chegar ao equilíbrio. Os saldos (de Ativo Circulante e Passivo Circulante) da empresa duplicaram de 2019 para o ano de 2020, mas nem sempre um indicador menor do que 1 significa que a empresa tem problemas de liquidez. A empresa pode desejar não ter um excesso de liquidez para honrar os passivos no tempo devido.
	LIQUIDEZ IMEDIATA: DISPONIVEL/PC
	
	2018
	2019
	2020
	Disponível 
	R$ 1.215.048
	R$ 1.463.013
	R$ 2.951.283
	Passivo Circulante
	R$ 4.566.881
	R$ 4.437.517
	R$ 9.228.378
	
	
	
	
	Liquidez Imediata
	R$ 0,2661
	R$ 0,3297
	R$ 0,3198
Fonte: Os autores (2021).
O índice de Liquidez Imediata confronta o valor que a empresa tem em seu Disponível com suas obrigações a curto prazo. O disponível é quanto sua empresa tem em Caixa e equivalentes de caixa, o resultado desse índice pode nos mostrar: Se a empresa tivesse de pagar todas suas obrigações de curto prazo, ele teria o valor necessário? Ou teria de recorrer a empréstimos?
Para a Natura em nenhum dos três anos analisados ela teria como utilizar seu Disponível para pagar todas suas dívidas, para cada R$1,00 do Passivo ela possui apenas R$0,30 para pagamento.
Mesmo que o Disponível tenha dobrado no ano de 2020, as obrigações seguiram o mesmo crescimento. 
4.5. Índices de Rentabilidade 		
	GIRO DO ATIVO = Vendas Líquidas / Ativo Total 
	
	2018
	2019
	2020
	Receita Líquida
	R$ 13.397.419
	R$ 14.444.690
	R$ 18.345.397
	Ativo Total
	R$ 15.379.549
	R$ 18.133.938
	R$ 25.448.693
	
	
	
	
	Giro do Ativo
	 R$ 0,87
	R$ 0,80
	R$ 0,72
Fonte: Os autores (2021).
O Giro do Ativo nos indica se as vendas realizadas superam ou não o valor dos recursos aplicados no Ativo durante o período.
Para que a empresa tenha um giro completo o resultado do índice deveria ser igual ou maior que R$1,00. Com esta informação, vimos que a Natura não completa um giro em seu Ativo, o volume de vendas não supera o valor investido, ainda falta cerca de 20% de retorno. Mesmo com o crescimento de 27% nas vendas de 2020 o valor do Ativo também aumentou, 40%, percentual superior as vendas.
	MARGEM LÍQUIDA – L. Líq. / Vendas Líq. x 100
	
	2018
	2019
	2020
	Receita Líquida
	R$ 13.397.419
	R$ 14.444.690
	R$ 18.345.397
	Lucro Líquido
	R$ 548.379
	R$ 392.391
	R$ 1.102.271
	
	
	
	
	Margem Líquida
	4,09%
	2,72%
	6,01%
Fonte: Os autores (2021).
A Margem Líquida revela quanto a empresa obteve de lucro no período em relação ao seu faturamento.
Em 2018 para cada R$ 100,00 de venda a empresa tinha R$ 4,09 de lucro, no entanto em 2019 houve uma queda de 33% no lucro das vendas.
Em 2019 houve um aumento na receita líquida de vendas, porém os custos dos produtos e as despesas operacionais acompanharam esse crescimento, neste ano também a Natura começou o processo de aquisição da AVON Cosméticos, aumentando suas despesas financeiras.
Situação que foi revertida em 2020, onde para R$100,00 de venda havia R$ 6,01 de lucro, valor que se deu principalmente pelo aumento em 27% da receita líquida, de 2019 para 2020.
	RENTABILIDADE DO ATIVO: LL/AT
	
	2018
	2019
	2020
	Lucro Líquido
	R$ 548.379
	R$ 392.391
	R$ 1.102.271
	Ativo Total
	R$ 15.379.549
	R$ 18.133.938
	R$ 25.448.693
	
	
	
	
	Rentabilidade do Ativo
	3,57%
	2,16%
	4,33%
Fonte: Os autores (2021).
A Rentabilidade do Ativo é um índice que mesura quanto houve de lucro para cada R$ 100,00 investido no Ativo total da empresa.
O Ativo da Natura aumentou bastante em relação ao ano de 2018, consequência do aumento das Vendas, duplicatas a receber, valor em estoque...
Em 2018 para cada R$ 100,00 houve R$ 3,57 de lucro. No período de 2019 houve uma queda deste lucro, masem 2020 o valor voltou a subir superando 21,29% o valor de 2018.
	RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO: LL/PL
	
	2018
	2019
	2020
	Lucro Líquido
	R$ 548.379
	R$ 392.391
	R$ 1.102.271
	PL do ano
	R$ 2.574.102 
	R$ 3.392.677 
	R$ 6.760.462 
	Rentabilidade
	21,30%
	11,57%
	16,30%
Fonte: Os autores (2021).
A Rentabilidade do Patrimônio Líquido revela quanto a empresa teve de lucro líquido para cada R$100,00 de capital próprio.
Como nos outros índices de rentabilidade, houve uma queda nos resultados em 2019, o Lucro não acompanhou o aumento do PL. 
Situação que mudou no ano de 2020, porém mesmo com o aumento do PL da empresa, o aumento do Lucro Líquido manteve o índice na média, mostrando melhoras. 
4.6. Método Dupont
	Sistema DuPont = Lucro Líq./ Vendas Líq. * Vendas/Ativo Total * Passivo Total/PL
	ou: Margem de lucro líquido * Giro do Ativo * Alavancagem Financeira
	
Alavancagem Financeira = Total do Passivo/PL
	
	
	
	
	2018
	2019
	2020
	Total Passivo
	15.379.549
	18.133.938
	25.448.693
	PL
	2.574.102
	3.392.677
	6.760.462
	Alavancagem Financeira
	5,9747
	5,3450
	3,7643
	Fonte: Os autores (2021).
	
	
	
	
	
	
	
	Margem de lucro líquido: lucro líquido / vendas
	2018
	2019
	2020
	
	
	
	
	Lucro Líquido
	548.379
	392.391
	1.102.271
	Vendas Líquidas
	13.397.419
	14.444.690
	18.345.397
	Margem do Lucro Líquido
	0,0409
	0,0272
	0,0601
	Valores em percentual
	4,09%
	2,72%
	6,01%
	Fonte: Os autores (2021).
	
	
	
	Rotatividade total de ativos: Vendas / Total de ativos fixos
	2018
	2019
	2020
	Vendas Líquidas
	13.397.419
	14.444.690
	18.345.397
	Ativo Total
	15.379.549
	18.133.938
	25.448.693
	Giro do Ativo
	0,8711
	0,7966
	0,7209
	Fonte: Os autores (2021).
	
	
	
	
	2018
	2019
	2020
	Margem do Lucro Líquido
	0,0409
	0,0271
	0,0601
	Giro do Ativo
	0,8711
	0,79666
	0,7209
	Alavancagem Financeira
	5,9747
	5,345
	3,7643
	DUPONT
	21,29%
	11,54%
	16,31%
Fonte: Os autores (2021).
O Método DuPont nos traz o mesmo resultado que o índice de rentabilidade do Patrimônio Líquido, o ROE.
A margem de lucro vai nos mostrar o retorno das vendas do período. Na Natura, houve uma queda de 50% no ano de 2018 para 2019, as despesas operacionais e financeiras foram maiores EM 2019, diminuindo o lucro líquido.
O giro do ativo nos indica se o volume de vendas da empresa supera o valor investido no Ativo, mas a Natura não chega a completar um giro, valor que diminuiu 17,24% até 2020, indicando menor retorno do valor investido. 
Por fim a alavancagem financeira é o quando a empresa utiliza do Capital de Terceiros para financiar investimentos sem recursos próprios. Quanto maior o capital financiado, maiores são os custos, o que afeta diretamente a rentabilidade. Na Natura, a alavancagem financeira é o índice que se mostrou mais alto dentre os três anos, caindo 10% em 2019, mas subindo novamente em 2020.
Com a análise Dupont, a empresa possui boa rentabilidade, porém este resultado vem principalmente da alavancagem financeira, o que é arriscado para a empresa já que ela está se alavancando pelo Capital de Terceiros. Uma alta alavancagem é muito arriscada, sobretudo quando há aparecimento de problemas de crédito ou de mercado.
Em resumo, a empresa possui retorno sobre o patrimônio líquido com: pequena margem líquida, eficiente uso de ativos e alta alavancagem financeira.
4.7. Ciclos da Empresa
	Ciclo Econômico - Indica o tempo que o estoque permanece na empresa. Desde a compra até a venda do produto
	Ciclo Econômico = PME (Prazo Médio de Estocagem) Equivalente ou Não Equivalente
	
	
	
	
	PME Não Equivalente = (Estoque - CMV) *360
	
	2018
	2019
	2020
	Estoque
	 $ 1.364.672
	$ 1.430.550
	$ 2.175.575
	CMV
	$ 3.782.843
	$ 4.033.454
	$ 4.930.806
	PME Ñ equivalente
	130 dias
	128 dias
	159 dias 
	Fonte: Os autores (2021).
	
	
	
	
	
	
	
	PME Equivalente = (Estoque/Vendas Líquidas) *360
	
	2018
	2019
	2020
	Estoque
	$ 1.364.672
	$ 1.430.550
	$ 2.175.575
	Vendas Líquidas
	$ 13.397.419
	4 14.444.690
	$ 18.345.397
	PME Equivalente 
	37 dias
	36 dias 
	43 dias
	Fonte: Os autores (2021).
	
	
	
A rotação dos estoques ocorreu de forma mais lenta levando em consideração a média ao longo dos três anos, entre estocagem e a venda em 2018 foram 37 dias, uma pequena queda em 2019 sendo de 36 dias e em 2018 aumentando novamente estabilizando em 159 dias indicando maior tempo de recursos investidos em produtos, portanto, retornos mais lentos afetando negativamente a lucratividade da empresa.
	Ciclo Operacional - Considera desde a compra até o recebimento do cliente.
	Ciclo Operacional = PME + PMR
	
	
	
	
	
	
	
	PMR Equivalente e Não Equivalente = (Clientes/Vendas Líq.) * 360
	
	2018
	2019
	2020
	Clientes
	 $ 1.691.581
	$ 1.685.764
	$ 2.259.250
	Vendas Líquidas
	$ 13.397.419
	$ 14.444.690
	$ 18.345.397
	PMR Equivalente e Não Equivalente 
	45 dias 
	42 dias
	44 dias
	Fonte: Os autores (2021).
	
	
	
	
	2018
	2019
	2020
	PME equivalente
	37
	36
	43
	PMR
	45
	42
	44
	Ciclo Operacional
	82 dias
	78 dias
	87 dias
	
	
	
	
	
	2018
	2019
	2020
	PME ñ equivalente
	130
	128
	159
	PMR
	45
	42
	44
	Ciclo Operacional
	175 dias
	170 dias
	203 dias
Fonte: Os autores (2021).
O Ciclo Operacional da empresa teve duração de 82 dias em 2018. Este ciclo, é reduzido discretamente para 78 dias a partir de 2019 e aumentando consideravelmente em 2020 para 87, refletindo um pequeno decaimento na eficiência de estoques e recebimentos.
	Ciclo Financeiro - Tempo decorrido entre o momento do pagamento de fornecedores e o recebimento das vendas efetuadas
	CF equivalente = PME equivalente + PMR - PMPC equivalente
	PMPC equivalente = fornecedores/VL*360
	
	2018
	2019
	2020
	Fornecedores
	1.736.971
	1.829.756
	$ 2.806.722
	Vendas Líquidas
	 13.397.419
	14.444.690
	18.345.397
	PMPC equiv.
	47
	46
	55
	Fonte: Os autores (2021).
	
	
	
	CF equivalente
	2018
	2019
	2020
	PME equiv.
	37
	36
	43
	PMR
	45
	42
	44
	PMPC equiv.
	47
	46
	55
	Ciclo Financeiro Equivalente 
	35 dias
	32 dias
	32 dias
	Fonte: Os autores (2021).
	
	
	
	
	
	
	
	CF não equivalente = PME não equivalente + PMR - PMPC não equivalente
	PMPC ñ equiv. = fornecedores / compras líquidas *360
	Cálculo Compras Líquidas - CL = CMV + Ef - Ei
	
	
	
	2018
	** Para o cálculo de 2018 é necessário informações de 2017 **
	
	
	
	
	
	
	
	2019
	Estoque inicial 2018
	$ 1.364.672
	
	
	Estoque final 2019
	$ 1.430.550
	
	
	CMV 2019
	$ 4.033.454
	CL = 
	$ 4.099.332
	Fonte: Os autores (2021).
	
	
	
	
	
	
	2020
	Estoque inicial 2019
	$ 1.430.550
	
	
	Estoque final 2020
	$ 2.175.575
	
	
	CMV 2020
	$ 4.930.806
	CL = 
	$ 5.675.831
	Fonte: Os autores (2021).
	
	
	
	PMPC ñ equiv. = fornecedores / compras líquidas * 360
	
	2018
	2019
	2020
	Fornecedores
	xxx
	1.829.756
	2.806.722
	CL
	xxx
	4.099.332
	5.675.831
	PMPC ñ equiv.
	xxx
	161 dias
	178 dias
	
	
	
	
	CF ñ equivalente
	2018
	2019
	2020
	PME ñ equiv.
	xxx
	128
	159
	PMR
	xxx
	42
	44
	PMPC ñ equiv.
	xxx
	161
	178
	Ciclo Financeiro Não Equivalente
	xxx
	9 dias 
	25 dias
Fonte: Os autores (2021).
Ao comparar a média do período para Ciclo Financeiro (33 dias) e o Ciclo Operacional (82 dias), verifica-se que, em média, o prazo para pagamento de fornecedores é aproximadamente três vezes maior que o prazo de cobrança de vendas. Mesmo tendo um giro de 10,9 vezes ao ano se evidencia à necessidade de captação de recursos para aplicação nas atividades operacionais para suprir 49 dias sem entradas.
4.8. Gráfico de Tesoura
	Para a construção desse gráfico precisamos de algumas informações:
	NCG -- Necessidade de Capital de Giro 
NCGequiv. = CFequiv. x Vd + (OAC - OPC)
	CDG -- Capital de Giro Líquido
	AC - PC
	
	
	
	
	
	
	Vd - Vendas Diárias = Rec. Liq. /360
	2018
	2019
	2020
	Receita Líquida
	13.397.419
	14.444.690
	18.345.397
	Vendas Diárias = 
	R$ 37.215,05
	R$ 40.124,14
	R$ 50.959,44
	Fonte: Os autores (2021).
	
	
	
	
	2018
	2019
	2020
	Ciclo Financeiro equivalente
	35 dias
	32 dias
	32 dias
	Fonte: Os autores (2021).
	
	
	
	
	2018
	2019
	2020
	OAC - Outros Ativos Circulantes
	R$3.399.506
	R$ 3.263.169
	R$ 6.275.844
	OPC - Outros Passivos Circulantes
	R$ 2.830.090
	R$ 2.607.761
	R$ 6.421.656
	Fonte: Os autores (2021).
	
	
	
	
	2018
	2019
	2020
	NCGeq = 
	R$ 1.871.943
	R$ 1.939.380
	R$ 1.484.890
	
	
	
	
	
	
	
	
	CDG -- Capital de Giro Líquido
	2018
	2019
	2020
	Ativo Circulante
	R$ 6.455.759
	R$ 6.379.483
	R$ 10.710.669
	Passivo Circulante
	R$ 4.566.881
	R$ 4.437.517
	R$ 9.228.378
	CDG
	R$ 1.888.878
	R$ 1.941.966
	R$ 1.482.291
	
	2018
	2019
	2020
	NCG
	R$ 1.871.943
	R$ 1.939.380
	R$ 1.484.890
	CDG
	R$ 1.888.878
	R$ 1.941.966
	R$ 1.482.291
	Fonte: Os autores (2021).
	
	
	
Fonte: Os autores (2021).
O gráfico de tesoura utiliza dois valores importantes: a necessidade de capital de giro da empresa (NCG) e o capital de giro (CDG) que a empresa possui. Uma maior necessidade de capital indica que a empresa não possui Ativo suficiente para suprir suas necessidades.
O ciclo financeiro da Natura também é importante para interpretarmos este gráfico, pois os prazos de pagamento aos fornecedores da Natura são superiores aos prazos de recebimento dos clientes, deixando um tempo para a empresa alocar e “guardar” recursos.
No caso da Natura sua necessidade de capital e capital de giro são praticamente equivalentes, seu capital de giro é suficiente para manter sua estrutura operacional funcionando, pagando seus fornecedores, produzindo e vendendo suas mercadorias.
Apenas no ano de 2020 que a Natura mostrou necessidade de 0,17% de capital maior que seu capital de giro, mesmo tendo adquirido novos empréstimos.
No entanto, um gráfico de tesoura alinhado não é realidade para todas as empresas, o aumento desejado das vendas, por exemplo, pode levar a empresa a contrair novos empréstimos para pagar as dívidas já existentes, prejudicando-se devido a altas taxas e juros.
4.9. Índices Acionários
	LPA - Lucro por Ação
	
	2018
	2019
	2020
	Lucro Líquido
	R$ 548.379.000
	R$ 392.391.000
	R$ 1.102.271.000
	Quantidade de ações
	861.190.114
	863.257.660
	893.677.826
	LPA
	R$ 0,6367688
	R$ 0,454546792
	R$ 1,233409813
Fonte: Os autores (2021).
Os índices acionários buscam demonstrar para os investidores os resultados que as ações obtiveram no período.
O LPA, Lucro por Ação, divide o Lucro Líquido do período pelo total de ações que a empresa possui, mostrando o quanto cada ação pode proporcionar de ganho para o investidor. 
No ano de 2018, para cada ação, o investidor receberia R$ 0,64 do lucro da empresa, valor que diminuiu 29,36% em 2018, fruto da diminuição do lucro e aumento nas ações emitidas.
No entanto, no ano de 2020 o valor do LPA aumentou 173%, passando de R$ 1,00 de lucro para cada ação. O Lucro Líquido da empresa foi o maior entre os três anos e, mesmo com emissão de milhões de novas ações e a pandemia de Covid-19, foi o ano que se obteve melhor resultado.
	Índice de Preço/Lucro
	
	2018
	2019
	2020
	Preço da ação
	R$ 45,00
	R$ 38,67
	R$ 52,50
	Lucro por Ação
	R$ 0,6367688
	R$ 0,454546792
	R$ 1,233409813
	P/L
	5,9167 anos
	7,0833 anos
	3,5833 anos
Fonte: Os autores (2021).
Preço sobre Lucro é um indicador que relaciona o valor de mercado da ação com o lucro apresentado pela empresa. Ele indica em quantos anos o investidor teria seu dinheiro de volta se todo o lucro fosse distribuído como dividendos.
Como visto no LPA, o lucro para cada ação é de centavos, apenas em 2020 é maior que R$ 1,00, por isso elevado resultado para este índice. 
Os investidores demorariam uma vida para ter seus investimentos de volta, 70 a 80 anos.
Contudo, quanto maior o LPA das ações melhor para os investidores com o LPA aumentando será necessário menor tempo de retorno.
	Índice Preço/Valor Patrimonial Ajustado
	2018
	2019
	2020
	Cotação da ação
	15,92
	31,84
	49,47
	Valor total do ativo
	15.379.549,00
	18.133.938,00
	25.448.693,00
	Ativo intangível (-)
	4.950.545,00
	5.076.501,00
	6.613.500,00
	Total de ações
	861.190.114
	863.257.660
	893.677.826
	VPA (por ação)
	0,01211
	0,01513
	0,02108
	Cotação/VPA
	0,0007607
	0,0004751
	0,0004260
Fonte: Os autores (2021).
O P/VPA relaciona o preço da ação ao valor patrimonial proporcional a ela. Indica quanto os acionistas estão pagando pelo patrimônio líquido da companhia. 
O índice P/VPA da Natura é muito baixo, os acionistas estão pagando muito menos de R$ 1,00 do valor patrimonial da empresa.
Devido a quantidade de ações e a cotação baixa em suas vendas, os valores não são bons para a Natura.
	Indicador Dívida/PL
	2018
	2019
	2020
	Dívida Líquida
	6.009.955,00
	5.414.134,00
	3.976.296,00
	Valor PL
	2.574.102,00
	3.392.677,00
	6.760.462,00
	Indicador Dívida/PL
	2,33
	1,60
	0,59
Fonte: Os autores (2021).
O Indicador Dívida/PL busca analisar o endividamento de uma empresa, neste índice quanto maior, mais alavancada está a empresa pelo capital de terceiros, o que aumenta o risco para os investidores, e mostra que a empresa possui uma estratégia agressiva de financiar o seu próprio crescimento.
A Natura passou por três diferentes situações nos anos analisados. Em 2018 encontrava-se com o valor de Dívida Líquida muito maior que seu Capital Próprio. Porém, este índice teve uma queda brusca até o ano de 2020, ano em que seu Patrimônio superou o valor de sua Dívida Líquida, mostrando que tinha condições de ase alavancar com recursos próprio.
	Dividend Yeld (DY) - (Dividendos + JCP) / Preço da Ação
	
	
	
	Dividendos + Juros s/ Capital Próprio dos últimos 12 meses/ação
	0,3514
	0,1107
	0,3225
	Preço da Ação
	R$ 45,00
	R$ 38,67
	R$ 52,50
	Dividend Yeld
	0,78%
	0,29%
	0,61%
Fonte: Os autores (2021).
O Dividend Yield é um indicador muito utilizado pelos investidores para avaliar a compra de determinada ação. É um indicador da rentabilidade relativa dos proventos pagos aos acionistas em determinado período. De maneira resumida, consiste em rendimento de dividendos. 
O DY da Natura não é alto, o retorno do investimento pelos dividendos e JCP é de forma lenta. No ano de 2018 se tinha apenas o rendimento de 0,78% do preço pago da ação. Valor que diminuiu em 2019, devido à queda no Lucro da empresa e consequentemente no valor destinado aos dividendos. Porém, essa situação se reverteu em 2020, onde a empresa aumentou em 52% os rendimentos dos dividendos, ano o qual seu lucro aumentou e houve aporte de capital dos sócios, com a emissão de novas ações.
É importante observar que o DY pode sofrer alteração, uma vez que os preços das ações oscilam.
	Margem EBITDA
	2018
	2019
	2020
	EBTIDA
	R$ 1.846.600
	R$ 1.905.017
	R$ 2.624.236
	VL
	R$ 13.397.419
	R$ 14.444.690
	R$ 18.345.397
	Margem EBITDA
	13,78%
	13,19%
	14,30%
Fonte: Os autores (2021).
	EV/EBITDA
	2018
	2019
	2020
	EV
	R$ 38.760.780.462
	R$ 33.388.613.691
	R$ 46.924.262.351
	EBTIDA
	R$ 1.846.600
	R$ 1.905.017
	R$ 2.624.236
	EV
	20.990,35
	17.526,67
	17.881,11
Fonte: Os autores (2021).
Os índices acionários que utilizam o EBITDA para o cálculo, são índices comparativos do mercado. Ou seja, para uma melhor avaliação da empresa é interessante que se tenha como comparar o resultado com outras empresas do setor. 
O EBITDA é o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, apesar de serem muito relevantes na empresa, financeiramente, eles não fazem parte dos resultados operacionais do negócio. Ele é um indicador para estimativas de geração de caixa da empresa, vale ressaltar que são estimativas, e não a medida correta do verdadeiro valor que será gerado em caixa, estimativas essas que apenas cresceram para a Natura, 3% de 2018 para 2019 e 37% de 2019 para 2020.
Resultado de novas tecnologias e estratégias de mercado, seja ele nacional e internacional, e alterações societárias como a consolidação em 2020 da Natura &Co Holding e aquisição da Avon Products.
Já o EV é o valor da empresa Natura para o mercado que, durante os três anos analisados, sofreu uma queda em 2019, mas retornou ainda melhor.
4.10. Alavancagem Operacional
	GAO = variação percentual no lucro operacional / variação percentual nas vendas
	
	
	
	
	** Não faremos 2018 pois precisa de dados de 2017*2019
	Variação Lucro (lucro op. 2019 - lucro op. 2018 / lucro op. 2019)
	
	
	0,06998
	(1.351.248-1.256.693) / 1.351.248 
	
	
	
	Variação das Vendas (vendas 2019 - vendas 2018 / vendas 2019) 
	
	
	0,07250
	(14.444.690 - 13.397.419) / 14.444.690
	
	
	
	GAO
	
	
	0,97
	Fonte: Os autores (2021).
	
	
	
	
	
	
	2020
	Variação Lucro (lucro op. 2020 - lucro op. 2019 / lucro op. 2020)
	
	
	0,3360
	(2.035.021-1.351.248) / 2.035.021
	
	
	
	Variação das Vendas (vendas 2020 - vendas 2019 / vendas 2020) 
	
	
	0,2126
	(18.345.397 - 14.444.690) / 18.345.397
	
	
	
	GAO
	
	
	1,58
Fonte: Os autores (2021).
A força aplicada para o aumento de vendas é uma causa proporcional no lucro da empresa, isso fez com que as vendas da empresa aumentassem consideravelmente também, em 2019 tivemos um aumento de 7% no lucro operacional comparado ao ano de 2018, fazendo um aumento na capacidade da empresa de maximizar os efeitos das variações nas vendas ocorridas no ano.
Em relação ao ano de 2020, temos que a empresa obteve um aumento considerável no seu lucro operacional em torno dos 30%, como isso obtivemos uma variação maior nas vendas em relação ao período anterior. Os lucros da organização sofrem com as variações diante das oscilações das vendas, pois qualquer oscilação, seja ela para cima ou para baixo existirá uma influência significativa no lucro operacional. Neste ano a empresa teve uma variação maior pois teve um aumento significativo em suas vendas, mostrando que é capaz de maximizar os efeitos os efeitos da venda afim de cobrir seus custos fixos deste ano em específico.
Em relação aos anos estudados, vimos que a empresa tem uma boa saúde financeira afim de cobrir seus gastos fixos em decorrer do resultado do seu ciclo operacional e revestir o seu lucro líquido na empresa para gerar mais mercadorias.
4.11. Alavancagem Financeira
	GAF = retorno sobre o PL (RPL) / retorno ativo total (RAT)
	
	RPL = Lucro Líquido / PL
	
	RAT = Lucro Líquido depois do IR e antes dos juros / Ativo Total
	
	
	
	
	
	
	RPL
	2018
	2019
	2020
	
	Lucro Líquido
	548.379
	392.391
	1.102.271
	
	PL
	2.574.102
	3.392.677
	6.760.462
	
	RPL
	21,30%
	11,57%
	16,30%
	
	Fonte: Os autores (2021).
	
	
	
	
	RAT
	2018
	2019
	2020
	
	L. Líq. + desp. financeira
	3.188.088
	3.139.654
	4.700.041
	
	Ativo Total
	15.379.549
	18.133.938
	25.448.693
	
	RAT
	20,73%
	17,31%
	18,47%
	
	Fonte: Os autores (2021).
	
	
	
	
	GAF
	2018
	2019
	2020
	
	RPL
	21,30%
	11,57%
	16,30%
	
	RAT
	20,73%
	17,31%
	18,47%
	
	GAF
	1,03
	0,67
	0,88
	
Fonte: Os autores (2021).
Em 2018 o grau de alavancagem financeira é superior a 1, neste caso podemos dizer que o capital de terceiros contribuiu positivamente para a geração de um retorno adicional aos cotistas, originando assim um resultado sobre o patrimônio líquido. Com isso podemos dizer que esse grau de alavancagem financeira somente existe devido a remuneração de capital de terceiros na estrutura de capital da empresa, ou seja, um capital que dá origem ao pagamento de juros.
Em 2019 e 2020 a alavancagem financeira não foi favorável ficando inferior a 1, neste caso podemos dizer que o capital de terceiros está consumindo o patrimônio da empresa. Com isso temos que nestes anos o capital de terceiros não se equivaleu ao gasto de produzir um bem não obtendo o capital superior aos juros devidos.
4.12. Índices de Fluxo de Caixa
	Fluxo de cx. das operações
	2018
	2019
	2020
	Fluxo de cx. Operacional
	844.267
	1.335.417
	3.012.298
	Fluxo de cx. Investimentos
	389.096
	-314.350
	-1.587.950
	Fluxo de cx. Financiamento
	-1.751.396
	-773.208
	-242.265
	Fluxo de cx. das operações
	-518.033
	247.859
	1.182.083
Fonte: Os autores (2021).
Dos anos analisados, o fluxo das operações compreende os saldos do fluxo de caixa Operacional, Investimento e Financiamento. No ano de 2018 o fluxo fechou com o saldo negativo, devido seu alto índice negativo de financiamento e baixo índice operacional e de investimento, que pudesse sobrepor. O ano de 2019, o fluxo consta baixa e negatividade no caixa de Investimento e Financiamento, mas como possui um índice alto de caixa operacional, o fluxo final foi positivo. Já no ano de 2020, o mesmo ocorreu, com índices negativos em caixa Investimento e Financiamento, mas como o caixa operacional foi positivo e alto, conseguiu sobrepor, e o caixa fechou positivo.
	Cobertura de Dívidas = Fluxo de caixa das operações / Passivo Total
	
	
	
	Fluxo de cx. das operações 
	-518.033
	247.859
	1.182.083
	Passivo Total
	15.379.549
	18.133.938
	25.448.693
	Cobertura de Dívidas
	-3,37%
	1,37%
	4,64%
Fonte: Os autores (2021).
Como o caixa das operações de 2018 ficou negativado, impactou na cobertura de dívidas, que também ficou negativada neste ano. Já os anos de 2019 e 2020 obtiveram resultado positivo na cobertura de dívidas, com um porcentual apresentado de 1,37% para 2019 e 4,64% para 2020. O resultado de cobertura de dívidas apresenta uma melhoria significativa entre os anos de 2019 e 2020.
	Retorno do Patrimônio Líquido = Fluxo cx. das operações / PL
	2018
	2019
	2020
	Fluxo de cx. das operações
	-518.033
	247.859
	1.182.083
	Patrimônio Líquido
	2574102
	3392677
	6760462
	Retorno do Patrimônio Líquido
	-20,12%
	7,31%
	17,49%
Fonte: Os autores (2021).
Conforme nos outros fluxos, o impacto negativo do fluxo de operações permaneceu no retorno do patrimônio líquido. Já nos anos de 2020 e 2019, com um fluxo de operações positivo e um alto patrimônio líquido, os porcentuais permaneceram positivos e crescentes de um ano para o outro. A análise de 2019 para 2020, mostra um grande porcentual de alavancagem, que foi de 7,31% em 2019, para 17,49% para 2020.
	Cobertura de Investimentos = Fluxo cx. das operações / Fluxo cx. de Investimentos
	2018
	2019
	2020
	Fluxo de cx. das operações
	-518.033
	247.859
	1.182.083
	Fluxo de cx. do investimento
	-1.751.396
	-773.208
	-242.265
	Cobertura de Investimentos
	0,295783
	-0,320559
	-4,879297
Fonte: Os autores (2021).
A cobertura de investimentos não apresentou índices favoráveis em nenhum dos anos, devido a negatividade nos caixas de investimento.
	Retorno Total = Fluxo cx. das operações / Fluxo cx. de Financiamentos
	2018
	2019
	2020
	Fluxo cx. das operações 
	-518.033
	247.859
	1.182.083
	Fluxo cx. de Financiamentos
	-1.751.396
	-773.208
	-242.265
	Retorno Total 
	29,58%
	-32,06%
	-487,93%
Fonte: Os autores (2021).
O mesmo acontece no retorno total, os índices apresentados não são favoráveis, devido a negatividade dos caixas de financiamento.
	Retorno sobre Vendas = Fluxo cx. das operações / Vendas
	2018
	2019
	2020
	Fluxo cx. das operações 
	-518.033
	247.859
	1.182.083
	Vendas
	13397419
	14444690
	18345397
	Retorno sobre Vendas 
	-3,87%
	1,72%
	6,44%
Fonte: Os autores (2021).
Em 2019 com o fluxo das operações negativos, impactou no índice de retorno sobre vendas, onde foi resultado em um porcentual negativo também. Os anos de 2019 e 2020 possuem um fluxo de operações positivo, e notamos índices de porcentual positivo, devido a isto e as Vendas. Nas Vendas notamos um aumento significativo em 2020, onde o saldo consta 18.345.397 (reais mil), e em 2019 constava 14.444.690 (reais mil).
	Retorno sobre o Ativo = Fluxo cx. das operações / Ativo
	2018
	2019
	2020
	Fluxo cx. das operações
	-518.033
	247.859
	1.182.083
	Ativo Total
	15.379.549
	18.133.938
	25.448.693
	Retorno sobre o Ativo
	-3,37%
	1,37%
	4,64%
Fonte: Os autores (2021).
O mesmo ocorre no Retorno sobre Ativo, os anos de 2020 e 2019 apresentam indicie de porcentual positivo e de alavancagem, devido ao fluxo das operações e ativo total. Ressaltando que o Ativo Total em 2020 aumentou significativamente. E o ano de 2018 permanece com o porcentual negativo.
	Fluxo sobre o Lucro = Fluxo cx. das operações / Lucro Líquido
	2018
	2019
	2020
	Fluxo cx. das operações 
	-518.033
	247.859
	1.182.083
	Lucro Líquido
	548.379
	392.391
	1.102.271
	Fluxo sobre o Lucro
	-94,47%
	63,17%
	107,24%
Fonte: Os autores (2021).
Devido aos índices negativos, 2018 permanece com seu porcentualnegativo no fluxo sobre o lucro também. E os anos de 2019 e 2020 possuindo alavancagem, com destaque em 2020 onde o porcentual do índice do fluxo sobre o lucro ficou em 107,24%.
	Taxa de Queima = Fluxo de cx. das operações / Capital Circulante Líquido (CCL)
	
	Apenas quando o fluxo das operações for NEGATIVO
	
	
	2018
	
	
	Fluxo cx. das operações 
	-518.033
	
	
	Capital Circulante Líquido (CCL)
	1.888.878
	
	
	Taxa de Queima
	-0,2742543457
	
	
Fonte: Os autores (2021)
A taxa foi elaborada devido o ano de 2018 apresentar índice negativo no fluxo das operações. Então foi efetuado com o saldo do fluxo de caixa das operações e o Capital Circulante Líquido, onde foi obtido uma taxa de queima de 2018 de -0,2742543457.
5. CONCLUSÃO
Elaborar um relatório dos resultados técnicos encontrados na análise dos indicadores, demonstrando a situação financeira da empresa dos três anos analisados quanto a sua liquidez, endividamento, estrutura de capital, atividade, rentabilidade e fluxo de caixa financeiro.
6. Referências Bibliográficas
AZEVEDO, Osmar Reis. Comentários às Novas Regras Contábeis Brasileiras. 5. ed. São Paulo: IOB, 2010. 702 p. 
BALANÇA comercial do setor de HPPC registra superávit de US$23.4 milhões em 2020, após uma década deficitária. ABIHPEC, 2021. Disponível em: <https://abihpec.org.br/comunicado/balanca-comercial-do-setor-de-hppc-registra-superavit-de-us23-4-milhoes-em-2020-apos-uma-decada-deficitaria/> Acesso em: 23 de out. de 2021.
BLATT, Adriano. Análises de balanços: estrutura e avaliação das demonstrações financeiras e contábeis. São Paulo: Makron, 2001.
CONHEÇA 9 indicadores de fluxo de caixa. Macrocont Contabilidade e Gestão, 2021. Disponível em: < https://macrocont.com.br/blog/indicadores-de-fluxo-de-caixa/ > Acesso em: 01 de nov. de 2021
DEMONSTRAÇÕES Financeiras Individuais e Consolidadas. NATURA RI, 2018,2019 e 2020. Disponível em: < https://ri.naturaeco.com/resultados-e-apresentacoes/central-de-resultados/ > Acesso em: 25 de set. de 2021
INDICADORES de Estrutura de Capital. Cognitio, 2020. Disponível em: < https://cognitiogestao.com.br/indicadores-estrutura-de-capital/ > Acesso em: 01 de nov. de 2021
ÍNDICES de endividamento: conheça os principais e como utilizar esse indicador. CONTAS ONLINE, 2020. Disponível em: < https://www.contasonline.com.br/blog/135/indices-de-endividamento-conheca-os-principais-e-como-utilizar-esse-indicador > Acesso em: 01 de nov. de 2021
MADEIRA, Douglas Kanawati. Análise da Demonstrações Contábeis. UNINORTE / Fundação Encontro das Águas,2009. Disponível em: < https://conteudo.unp.br/ebooks_ead/Analise_Demonstracoes_Contabeis.pdf > Acesso em: 13 de nov. de 2021
MÜLLER, Aderbal Nicolas. Contabilidade básica: fundamentos essenciais. – Rev. - São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
NOTÍCIAS. ABIHPEC, s.d. Disponível em: < https://abihpec.org.br/noticias/> Acesso em: 23 de out. de 2021
O QUE são índices de liquidez? J&J Contabilidade e Assessoria Empresarial, 2020. Disponível em: < https://www.jejcontabilidade.com.br/blog/o-que-sao-indices-de-liquidez > Acesso em: 01 de nov. de 2021
SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. – 8.ed. – São Paulo: Atlas, 2006.
TÉLES, Cristhiane Carvalho. Análise dos Demonstrativos Contábeis, Índices de Endividamento. 2003. Disponível em: < http://www.peritocontador.com.br/artigos/colaboradores/Artigo___ndices_de_Endividamento.pdf > Acesso em: 13 de nov. de 2021
VOGLINO, Eduardo. O que são índices de Rentabilidade e como calcular. The Cap, 2021. Disponível em: < https://comoinvestir.thecap.com.br/o-que-sao-indices-rentabilidade/ > Acesso em: 01 de nov. de 2021
7. Anexos
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