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Topografia & Cartografia Curvas de Nível SUPERFÍCIES TOPOGRÁFICAS DEFINIÇÃO: São superfícies terrestres que não podemos representar por meio de equa- ções devido a sua forma geométrica- mente indeterminada. ¨ RELEVO NATURAL ¨ LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO: É uma projeção plana que não traz informações do relevo do terreno levantado; Traz somente informações relativas no plano horizontal. ¨X e Y¨ SUPERFÍCIES TOPOGRÁFICAS SUPERFÍCIES TOPOGRÁFICAS LEVANTAMENTO ALTIMÉTRICO: É a projeção plana que contempla as informações do relevo do terre- no levantado. REPRESENTAÇÃO TOPOGRÁFICA planes em nível curvas de nível REPRESENTAÇÃO TOPOGRÁFICA CURVAS DE NIVEL CONCEITO Curva de nível é uma linha imaginária marcada em planta ou mapa topográ- fico e que representam os pontos de mesma altitude do terreno. CURVAS DE NIVEL A superfície topográfica é representada por curvas de nível, que são linhas imaginárias equidistantes no plano vertical “ Z ” 570 580 x x 583 = ponto cotado com altitude da equidis- tância indicada na legenda CURVAS DE NÍVEL • A curva de nível é uma maneira de se representar graficamente as irregularidades, ou o relevo, de um terreno. CURVAS DE NÍVEL CURVAS DE NÍVEL • Geralmente, em uma planta topográfica, usa-se como referência a altura média do mar para se traçar as curvas de nível chamadas de mestras, que são representadas por traços mais grossos, como exemplificado na Figura 02. • As linhas mais finas, chamadas de auxiliares ou intermediárias, podem ser usadas para facilitar a leitura da mestra, podem ser usadas para facilitar a leitura da planta topográfica. • Todas as curvas mestras apresentam a altura em que se situam. A critério do responsável pelo levantamento topográfico, as curvas auxiliares podem ou não ter a indicação de suas respectivas alturas. CURVAS DE NÍVEL CURVAS DE NÍVEL CURVAS DE NÍVEL A altitude pode ser: - Positiva: acima do nível médio das águas do mar (lugar A); - Positiva: acima do nível médio das águas do mar (lugar A); - Negativa: abaixo do nível médio das águas do mar (lugares B e C). Para um lugar de altitude negativa, usam-se os termos: depressão, se está emerso (B), e profundidade, se está submerso (C). Carta cartográfica EXEMPLO DE CORTES 570 575 580 583 565 Ponto cotado Exemplo de uma carta cartográfica PERFIL TOPOGRÁFICO • As curvas de nível permitem a elaboração de perfis topográficos, que fornecem uma imagem do relevo em duas dimensões (altitude - y; distância - x). • O perfil topográfico é uma representação gráfica de um corte vertical do terreno segundo uma direção previamente vertical do terreno segundo uma direção previamente escolhida e pode ter diversas aplicações como na delimitação de áreas: na construção de estradas, edifícios, barragens; urbanização, saneamento e loteamentos; construção de canais de irrigação, pontes, túneis, viadutos; planejamento de linhas de transmissão e eletrificação, etc. 1- Puxar linhas auxiliares de interseção entre o plano vertical e as curvas de nível 2- Desenhar linhas horizontais que representam os planos horizontais referentes às curvas de nível, na mesma escala da planta topográfica 3-Identificar as interseções entre as linhas auxiliares e os planos horizontais 4-Traçar a linha que une as interseções identificadas anteriormente 0 5 10 15 20 25 30 5 10 15 20 25 30 0 PLANO VERTICAL INTERPOLAÇÃO DE CURVAS DE NÍVEL PLATAFORMA 20m 20m 20m 15 m 15 m COTA=102,256 COTA=103,102 COTA=104,506 COTA=105,106 COTA=105,968 COTA=106,428 COTA=104,215 COTA=105,168 COTA=105,619 COTA=102,992 COTA=103,215 COTA=104,145 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 PASSO À PASSO É simplesmente aplicar a regra da proporcionalidade: 1º passo: Começar de forma ordenada, por sub-malha, calculando a diferença de cotas entre os pontos contidos na sub-malha. INTERPOLAÇÃO DE CURVAS DE NÍVEL 20m 15 m 103,102 104,506 105,106 104,215 109 5 6 Pontos 5-6: ¨onde está a cota 104,00 ? cota= 104,215 – 103,102 = 1,113m Proporção: 20 m 1,113 m xm (104,00-103,102m) xm = 16,1366m A cota 104,00 está à 16,1366m do ponto 5 PASSO À PASSO É simplesmente aplicar a regra da proporcionalidade: 1º passo: Começar de forma ordenada, por sub-malha, calculando a diferença de cotas entre os pontos contidos na sub-malha. INTERPOLAÇÃO DE CURVAS DE NÍVEL 20m 15 m 103,102 104,506 105,106 104,215 109 5 6 Pontos 5-9: onde está a cota 104,00 ? cota= 104,506 – 103,102 = 1,404m Proporção: 15 m 1,404 m xm (104,00-103,102m) xm = 9,954m A cota 104,00 está à 9,594m do ponto 9 INTERPOLAÇÃO DE CURVAS DE NÍVEL Triangulação • É o mais preciso dos métodos. • Também é o mais demorado e dispendioso. • Recomendado para pequenas áreas. • Consiste em quadricular o terreno (com piquetes) e nivelá-lo. • A quadriculação é feita com a ajuda de um teodolito/estação (para marcar as direções perpendiculares) e da trena/estação (para marcar as distâncias entre os piquetes INTERPOLAÇÃO DE CURVAS DE NÍVEL Triangulação • O valor do lado do quadrilátero é escolhido em função: da sinuosidade da superfície; das dimensões do terreno; da precisão requerida; e do comprimento da trena. • No escritório, as quadrículas são lançadas em escala apropriada, os pontos de cota inteira são interpolados (usando uma regra de três simples) e as curvas de nível são traçadas. INTERPOLAÇÃO DE CURVAS DE NÍVEL Triangulação INTERPOLAÇÃO DE CURVAS DE NÍVEL Triangulação INTERPOLAÇÃO DE CURVAS DE NÍVEL Triangulação INTERPOLAÇÃO DE CURVAS DE NÍVEL Triangulação INTERPOLAÇÃO DE CURVAS DE NÍVEL Triangulação Inclinação, declividade, intervalo Estas três variáveis definem o grau de declividade de um talude, rampa ou plano qualquer. A inclinação é dada em gráus; A declividade é dada em percentual ou metro x metro, Intervalo em cm, m ou km. Inclinação ( º ) =  = arctg H/I … tg  = H/d Declividade ( % ) = H/d = tg  Intervalo = 1/declividade, ou seja, d/H a H d  90º EQÜIDISTÂNCIA DE CURVAS DE NÍVEL Eqüidistância depende da escala e também da declividade e sinuosidade do terreno FINALIDADE E APLICAÇÃO As curvas de nível permitem uma representação cartográfica do relêvo tridimensionalmente de uma superfície para visualização das formas do terreno, importante para aplicações em obras de engenharia: -Terraplenagem; -Estradas; -Agricultura; -Edificações; -Obras sanitárias e hidráulicas. -Áreas ambientais. TERRAPLENAGEM -Planejamento do custo; -Cálculo de volume (corte e aterro); -Definição da linha de transição entre o corte e aterro; -Definição das dimensões dos taludes; ESTRADAS -Definição do traçado; -Determinação das curvas horizontais; -Definição das linhas de corte e aterro; -Determinação das rampas e curvas verticais; -Definição dos pontos e sistemas de drenagens., AGRICULTURA -Talhonamento; -Sistematização do terreno; -Terraços e camalhões; -Arruamento de plantio em nível e desnível; -Sistema de irrigação; -Implantação de carreadores; EDIFICAÇÕES -Determinação do ¨RN¨ -Definição de corte e aterro; -Muros de arrimo; -Definição da drenagem do terreno; -Definição da cota do piso interno e externo. OBRAS SANITÁRIAS E HIDRÁULICAS -Projetos de redes de galerias sanitárias; -Projetos de sistemas de abastecimento de água; -Projeto de galerias de águas pluviais;ÁREAS AMBIENTAIS -Definição e demarcação de áreas de preservação permanente; -Projeto de matas ciliares; -Demarcação e projeção de reserva permanente de áreas verdes PADRONIZAÇÃO E EQUIDISTÂNCIA Para podermos entender o modelo do terreno de maneira correta em um mapa e, também, para podermos, facilmente, realizar cálculos com curvas de nível,, assim como os demais elementos cartográficos, físicos ou não, devem ser padronizadas em cores, espessura de traço. Observar os exemplos: SUPERFÍCIE TOPOGRÁFICA Desenhar a superfície topográfica unindo os pontos sucessivos marcados conforme o ítem anterior, de forma a mostrar um modelado mais próximo possível da realidade topográfica para tanto evitar os traços retilíneos. MODELO PLANIALTIMÉTRICO CADASTRAL
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