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Psicologia dos Grupos Estudo Dirigido

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ESTUDO DIRIGIDO GRUPOS
1.       Quais as disciplinas que influenciaram a Psicologia dos grupos?
A psicologia propriamente dita (que se ocupa dos fenômenos psíquicos do indivíduo enquanto tal) e a psicologia social (que estuda o comportamento do indivíduo em interação e, por sua vez se originou nas fronteiras entre a psicologia e a sociologia)
+ Psicologia dos Grupos: Seu objeto de estudo são os microgrupos humanos no qual todos os indivíduos possam reconhecer-se em singularidade, mantendo ações interativas na busca de objetivos compartilhados.
 
2.       Qual o papel do terapeuta ou coordenador no trabalho em grupos?
Pertencer ao grupo na horizontalidade, ele é só mais um membro, não o detentor do saber, ele constrói junto com o grupo ao qual faz parte, influenciando e sendo influenciado.
 
3.       Comente sobre as contribuições da Psicanálise, Grupos Operativos, Gestalt e Dinâmica de grupos, Psicodrama e Teoria Sistêmica para a Psicologia dos Grupos.
- Psicanálise com a teoria dos afetos e a compreensão das motivações inconscientes das ações humanas. O estudo dos processos de transferência, introjeção. Freud (identificação introjetiva), Melanie Klein (identificação projetiva), Bion (influência do inconsciente);
- Grupos Operativos com a forma de discernir as tarefas dos grupos e das instituições e o modo de abordá-los operativamente, a partir dos vínculos relacionais. E.C.R.O(Esquema Conceitual, Referencial e Operativo)individual e grupal. (Pichon-Rivière).
- Gestalt e o estudo do todo maior que a soma das partes e seus atributos não podem ser deduzíveis a partir do exame isolado das partes”. Dinâmica de grupos com a obtenção de noções básicas de campo grupal, das distintas formas de liderança e do exercício da autoridade, bem como do aprendizado da autenticidade (Lewin, pesquisa-ação: o observador incluso no grupo, face to face groups: existir psicologicamente uns para os outros); 
- Psicodrama com a visualização dos papeis designados no cenário dos sistemas humanos, através da ação dramática trabalhamos o nosso eu (Moreno);
- Teoria Sistêmica com Von Bertalanffy e a possibilidade de perceber e discriminar o jogo interativo dos indivíduos no contexto grupal e, a partir dessa percepção, catalisar as mudanças possíveis no sistema, trabalhando com os elementos fornecidos pela Teoria da Comunicação Humana.
- Teoria da Comunicação Humana no sentido de esclarecer os mal-entendidos e desfazer os “nós” comunicacionais, que obstaculizam o fluxo operativo (Bateson com a patologia comunicacional, a gênese da esquizofrenia, o duplo vínculo).
 
4.       Comente os axiomas da comunicação humana.
1.       É impossível não se comunicar- mesmo em silêncio nos comunicamos. Ex.: Se a professora entra em silêncio e evita o contato verbal, esta pode nos comunicar a informação de que não quer se comunicar.
2.       Toda comunicação tem aspectos referenciais(conteúdo) e aspectos conativos (relacionais), a mensagem propriamente dita e a forma que é falada, a metacomunicação (o uso da comunicação para falar da comunicação) Ex.: Um casal entra no consultório e sentam afastados no sofá, utilizam a comunicação analógica e o terapeuta coloca isso em jogo, comunicando sobre a comunicação.
3.       A natureza de uma relação depende da pontuação das sequências comunicacionais entre os indivíduos comunicantes. Temos pautas repetitivas de comportamento que nos prendem a retroalimentação. Ex.: Bebo porque você me irrita, te irrito porque você bebe, discussão da ordem sobre quem ocasionou o conflito primeiro.
4.       Os seres humanos se comunicam tanto digital (verbal) como analogicamente (corporal). A comunicação analógica é tudo o que seja comunicação não-verbal, e a comunicação digital são as expressões verbais que se manejam de acordo com a sintaxe lógica da linguagem.
5.       Todos os intercâmbios comunicacionais são simétricos ou complementares, conforme estejam baseados na igualdade ou na diferença. Ex.: Um casal que está competindo para ver quem manda em casa apresenta um comportamento simétrico, enquanto um casal no qual um  manda e o outro obedece está evidenciado um comportamento complementar.
 
5.       Fale sobre o fenômeno da transferência no campo grupal.
Transfere-se do paciente para o analista sentimentos originalmente experimentados em relação a pessoas significativas do seu passado (avó, pai, amigo de infância). Contudo esse fenômeno não se restringe a relação analítica, pode ocorrer em qualquer relação.
 
6.       A transferência é um fenômeno positivo ou negativo para o grupo. Explique.
Pode ser ambos. Positivo: acrescenta coisas boas ao grupo. Negativo: interfere no bom funcionamento do grupo.
 
7.       Fale sobre o fenômeno da conta transferência no campo grupal.
São sentimentos que o paciente desperta no analista, a partir das suas vivências transferenciais. Mas há quem afirme que trata-se apenas dos próprios sentimentos transferenciais do analista em relação ao paciente.
 
8.       Fale sobre o fenômeno da resistência no campo grupal. Comente sobre a diferença da resistência do grupo ou no grupo.
Resistência do grupo: Processo que opera mais a nível pré-consciente ou consciente e pode incluir resistência ao próprio tratamento. Pode manifestar-se sob diversas formas, como oposição ao analista, ao horário, a técnica, ao pagamento.
Resistência no/em grupo:  Supõe processos mais profundos, porque ela envolve oposição às descobertas que podem ser desagradáveis e, dando consciência ao indivíduo e ao grupo, pode leva-los à necessidade de opções novas. 
 
9.       O que seria insights?
A possibilidade de o paciente ter uma visão (ou compreensão) do que se passa em seu mundo interno psíquico. A sucessão de insights ao longo de um processo analítico com a intervenção do terapeuta permite a “elaboração”, ou seja, a resolução de conflitos que geram angustias ou outros sintomas psicológicos. Contudo a obtenção de insights não ocorre apenas no processo analítico, pode ser obtida por meio de um exercício reflexivo do próprio indivíduo ou de sua rede afetiva.
 
10.   Comente a fase de Planejamento na formação do grupo terapêutico.
Compreende todo o projeto feito para o grupo se desenvolver sem o risco de ser desfeito, determinando o número de encontros, quantidade de pacientes, local de encontros, prazo de permanência no grupo. Enfim, todo o andamento estabelecido antes do grupo ser formado, para que não ocorra desmotivação.
 
11.   Quais as preocupações que temos que ter com o término do grupo terapêutico?
É necessário que haja por parte do coordenador de qualquer grupo uma fundamentação técnica que possibilite uma definição de critério de término e um manejo adequado para cada situação. O término deve ser definido na fase de planejamento, determinando como esse grupo vai terminar, se a alta será individual ou grupal e qual será a quantidade de sessões.
 
12.   O que são grupos?
Conjunto de pessoas que se unem com o mesmo objetivo compartilhado, reconhecendo-se em sua singularidade e interagindo entre si, é preciso que haja um vínculo para que se tornem um grupo. Ex.: Pessoas viajando em um ônibus podem ter um objetivo compartilhado (chegar ao seu destino) mas não são um grupo. Agora, se o ônibus sofre um acidente, então podemos ter a constituição de um grupo com um objetivo compartilhado, interações em busca desses objetivos e os passageiros podendo se reconhecer em sua singularidade.

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