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MANEJO DE CORDEIROS
 
Consumo de carne
 Em 2012, o consumo de carne ovina no Brasil foi de aproximadamente 89 mil toneladas. A tendência é que esse número cresça nos próximos anos. Segundo o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rebanho ovino brasileiro soma 17,6 milhões de animais. 
 Existe área para expansão e demanda por carne ovina, mas o crescimento do setor ainda esbarra em problemas como a falta de padronização da carne, políticas públicas insuficientes para auxiliar os produtores e falta de aproximação entre os diversos elos da cadeia da ovinocultura.
FLUXOGRAMA DO SISTEMA AGROINDUSTRIAL DA CARNE CAPRINA E OVINA
Fornecedores de Insumos,
Máquinas 
e Equipamentos
Produção Pecuária
1. Processamento
2. Processamento
Distribuição
Produtos veterinários
Forrageiras
 leguminosas 
Pastagens
Concentrados e
Volumosos(rações)
Sal mineral
Fornecedores de sêmen,
Embriões e animais
Balanças, troncos,
Cercas, cochos, etc
Produtores
Cria
 recria
 (terminação)
Mão de obra
treinada
Produção de feno
e silagem
Assistência técnica
Importação de animais
Importação de peles
de caprino e ovino
Frigomato
Pequenos frigoríficos
(SIE/SIF)
Abatedouros municipais
(SIE)
Pequenos curtumes
(wet-blue) e de couro
acabado
Cooperativas de lã
Grandes frigoríficos
(SIF)
Grandes curtumes
Importação de carcaças
e cortes de ovinos
Embutidos e 
Defumados(caprino
e ovino)
Enlatados e extrato
de carne de ovino
Buchada e sarapatel
das vísceras brancas
e vermelhas(caprino
e ovino)
Indústria de vestuário
e calçados
Artesanato, tops, cintas
e penteadas enrolada
em bobinas
Entreposto de carnes
(SIF)
Feiras livres
Açougues
Mercado institucional
Mercado internacional
Supermercados
Lojas e shoppings
Restaurantes típicos
bodes assados e
hotéis regionais
Venda direta ao
consumidor final
(formal e informal)
Grandes redes de
supermercados
CONSUMIDOR FINAL
FONTE: SILVA, 2002
Principais Consumidores
CORTES PREFERIDOS DE OVINOS POR CLASSES DE CONSUMIDORES
OVINOS
A
B
C
D
GERAL
Pernil
39,4
38,7
39,0
54,5
41,2
Carré
9,1
1,0
0,0
2,3
3,6
Paleta
1,0
1,9
5,1
0,0
2,0
Costela
23,2
24,5
27,1
29,5
25,3
Paraensopados(picado)
12,1
13,2
10,2
11,4
12,0
Sarapatel
3,0
6,6
3,4
0,0
3,9
Buchada
2,0
5,7
6,8
2,3
4,2
Outros
10,1
8,5
8,5
0,0
7,8
FONTE: Pesquisa SEBRAE/Ba, Salvador(2000)
SISTEMA NACIONAL DE TIPICAÇÃO DE CARCAÇAS OVINAS
CLASSIFICAÇÃO DOS ANIMAIS
CATEGORIA
SIGLA
CARACTERÍSTICA
CORDEIRO
Cd
Ovino jovem, macho, castrado ou não e fêmeas, com dentes de leite, sem queda das pinças e com peso mínimo de carcaças de 6 kg
BORREGO
Bo
Ovino jovem, macho castrado, e fêmea, apresentando no máximo as pinças da 2a. Dentição, sem queda dos primeiros médios e com peso mínimo de carcaça de 15 kg.
BORREGÃO
Bg
Ovino jovem, macho castrado, e fêmea, com evolução dentária incompleta(até seis dentes incisivos definitivos), sem queda dos cantos da primeira dentição e com peso mínimo de carcaça de 16 kg.
CAPÃO
Cp
Ovino macho adulto, castrado, com mais de 6 dentes incisivos da 2a. dentição e com peso mínimo de carcaça de 19 kg.
OVELHA
Ov
Serão enquadradas nesta categoria todas as fêmeas adultas, com mais de 6 dentes incisivos da 2a. dentição e com peso mínimo de 16 kg.
CARNEIRO
Cr
Ovino macho não castrado, considerado como tal a partir da queda das pinças da primeira dentição. Enquadram-se também nesta categoria os chamados rufiões.
	CARACTERISTICAS GERAIS DE PRODUTORES DE CARNE E LÃ
Características
Produtor de carne e lã (resistente)
Rústica 
Muito precoce (cordeiros com ganhos de até 450g por dia)
Muito prolífera (165%)
Aptidão materna
ESCOLHA DOS ANIMAIS
Um dos quesitos importantes para a implantação de um sistema produtivo de ovinos competitivo, é a escolha dos animais com qualidade para não frustrar o início da atividade.
O primeiro ponto é a opção pela raça que se vai trabalhar, levando em consideração a finalidade que se quer obter, seja para um sistema de produção de carne, leite, pele ou lã.
8
OS PONTOS PRINCIPAIS A SEREM OBSERVADOS NOS ANIMAIS DE RAÇAS DE
APTIDÃO CARNICEIRA SÃO:
O arqueamento de costela avantajado, pois indica uma boa capacidade ingestiva;
Área de lombo, que está relacionado com a quantidade de carne nesta região;
Colocação correta dos aprumos, que estão diretamente relacionados com a locomoção;
Abertura de peito, que indica capacidade respiratória, denotando resistência física;
Ausência de prognatismo, para se evitar problemas na captação dos alimentos e ruminação, que causam danos à eficiência digestiva;
9
Observar a feição da cabeça, para sempre denotar masculinidade nos reprodutores e feminilidade nas matrizes;
Verificar a mobilidade dos testículos e o perímetro escrotal
Analisar quaisquer defeitos na vulva, úbere e tetas das matrizes;
Adquirir reprodutores e matrizes de criatórios idôneos, livres de doenças e defeitos, pois maioria dos defeitos anatômicos são genéticos, bem como os caracteres de valor econômico desejáveis são de alta herdabilidade.
10
EFEITOS ACUMULATIVOS E COMPLEMENTARES DE INTERVENÇÕES VISANDO O AUMENTO DA PRODUTIVIDADE DOS REBANHOS
Produtividade do rebanho
Sistema
Tradicional
Melhoria
Nutricional
Melhoria
Sanitária
Melhoria
Manejo
Melhoria
Genética
Nutrição
Sanidade
Genética
Manejo
FONTE: OLIVEIRA
O PESO AO NASCER
Resume os resultados dos 5 meses de vida intra-uterina do cordeiro.
Determina em grande medida a sobrevivência dos cordeiros, sobretudo quando o parto tem lugar em um meio adverso.
Tem influência sobre a velocidade de crescimento posterior.
É influenciado pelo tipo de gestação: simples ou gemelar.
Mortalidade (%)
RELAÇÃO ENTRE MORTALIDADE DOS CORDEIROS E SEU PESO
AO NASCIMENTO EM UM REBANHO DE OVELHAS.
Peso ao nascer(kg)
FATORES QUE AFETAM O PESO AO NASCER DOS CORDEIROS
Alimentação da ovelha gestante
Raça, peso e idade da ovelha
Raça e tamanho do macho
Número de cordeiros por parto
Sexo do cordeiro
Outros fatores
ALIMENTAÇÃO DA OVELHA GESTANTE
O crescimento fetal no começo da gestação é muito reduzido; aos 90 dias de gestação, o peso do feto corresponde a cerca de 15% do peso do cordeiro ao nascimento, sendo que 85% do crescimento fetal ocorre durante os dois últimos meses de gestação.
PESO DO CORDEIRO
Meses de gestação
Peso fetal
PESO DO CORDEIRO
 A sobre-alimetação na metade da gestação pode significar uma perda de até 40% do peso do cordeiro ao nascimento.
ROBINSON
PERDAS EMBRIONÁRIAS
As perdas embrionárias que ocorrem durante o primeiro mês de gestação, só aumentam quando a subnutrição é tão severa como a que se produz com dietas que aportam somente 15% das necessidades de manutenção durante 7 dias.
Uma sobre-alimentação no princípio da gestação pode aumentar significativamente as perdas embrionárias.
ROBINSON
PERDAS EMBRIONÁRIAS
Perdas de 7% do peso da ovelha durante os primeiros 90 dias de gestação não afeta o crescimento fetal.
WALLACE
Peso (Kg)
FETO
ÚTERO E MEMBRANAS
FLUIDOS
Dias de gestação
DESENVOLVIMENTO FETAL E UTERINO
ATÉ QUE PONTO É POSSÍVEL CONTRABALANÇAR, AO FINAL DA GESTAÇÃO, OS EFEITOS DE UMA SUBNUTRIÇÃO NA PRIMEIRA METADE?
A Recuperação não chega a ser total quando a subnutrição se pratica em ovelhas que não tem atingido ainda seu peso adulto.
As ovelha adultas, depois de um período de subnutrição durante a primeira metade da gestação podem destinar os nutrientes adiconais, que se administram ao final da gestação para a recuperação das reservas corporais mais que ao crescimento fetal.
A idade da ovelha, seu escore corporal, o número de cordeiros na gestação, e possivelmente a magnitude da perda de peso determinam a importância do efeito da subnutrição e também o potencial da ovelha para compensar este efeito na fase posterior da gestação
OS EFEITOS DA SUBNUTRIÇÃO
Dependem não só da magnitude da subnutrição, mas também, do momento em quese produz; e são mais tangíveis quando a subnutrição tem lugar ao final da gestação
MODOS IMPORTANTES DE MORTALIDADE DE CORDEIROS NA FAZENDA
Mortes ante-parto
Mortes intra-parto
Mortes pós-parto
Sobreviventes
2,32 % 
4,64 % 
20,93 % 
80,0 – 85,0 % 
2,32 %
8,13 % 
27,9 % 
60,0 – 70,0 % 
Perda Básica Normal
Perda “Normal” + Subnutrição das ovelhas nas últimas 6 – 8 semanas
Adaptado de: De Dennis, S.M.
PERDAS EMBRIONÁRIAS
Aumentam com a super e com a sub-nutrição;
A maioria ocorre entre os dias 13 e 30 de gestação;
Condições extremas como altas temperaturas e o frio, principalmente combinado com vento e chuva favorecem as perdas embrionárias;
Situações de stress, como transporte durante o período de implantação embrionária;
Procurar favorecer a manutenção do peso das ovelhas durante os 30 dias seguintes a cobertura, evitando perdas desnecessárias
CLASSIFICAÇÃO DAS MORTES PERINATAIS DE CORDEIROS
MORTALIDADE
PERINATAL
(Da concepção ao
 28o. Dia de vida
Extra-uterina 
MORTALIDADE
PRÉ -NATAIS
(Fetais) 
Erro Nutricional
Infecção do trato
Elevada temperatura ambiental
Má qualidade / baixa quantidade
ao final da prenhez
Excesso nutricional no final
 da prenhez(obesidade)
Bociogênicos ou estrógenos na dieta
MORTES
INTRA-PARTO
Distocia
Feto volumoso
Atonia uterina 
Presdiposição racial 
Gêmeos
MORTES NO
PRÉ-PARTO
IMEDIATO
Efeitos da parição prolongada
Predadores
Má-Nutrição (Inanição)
Má nutrição ante-natal da ovelha
Clima frio
Adoção deficiente
Ovelhas idosas
Exposição ao frio ou calor excessivo 
 Defeitos congênitos 
 Adoção deficiente 
Herdado
Excessiva intervenção humana
Suprimento lácteo insuficiente
Clima frio
Parição difícil 
 Má Nutrição (Deficiências específicas) 
Deficiência de Iodo 
Deficiência de Selênio 
MORTES PÓS-PARTO NÃO IMEDIATAS
Inanição 
Abandono pela ovelha 
Incompetência mamária 
Infecções 
Septicemia 
Fluxo lácteo insuficiente 
Lesões nas tetas 
Mastite 
Infecção do umbigo 
Desinteria 
Doença do músculo branco 
MORTES PÓS-PARTO TARDIAS
Doença do músculo branco 
Enterotoxemia 
VELOCIDADE DE CRESCIMENTO DOS CORDEIROS
Durante o primeiro mês de vida pós-natal, em que os cordeiros dependem quase inteiramente do leite de suas mães, o crescimento dos nascidos de parto simples é quase o dobro que o daqueles nascidos de parto gemelar, em um mesmo rebanho.
Esta diferença na velocidade de crescimento se vai atenuando com a idade, a medida que os cordeiros obtém nutrientes do pasto; embora sempre os cordeiros nascidos de parto duplo se mantenham ligeiramente abaixos.
FRASER & STAMP
LIMPEZA E SANIDADE DO LOCAL DO PARTO
 ACOMPANHAMENTO DO PARTO 
 TRATAMENTO DO UMBIGO
 MAMADA DO COLOSTRO
 PERMANÊNCIA DA CRIA COM A MÃE
 IDENTIFICAÇÃO
 CUIDADOS FUNDAMENTAIS:
FONTE DE NUTRIENTES
PARA CONFERIR IMUNIDADE AOS RECEM-NASCIDOS
A IMPORTÂNCIA DE FORNECER COLOSTRO NAS PRIMEIRAS HORAS DE VIDA DOS CORDEIROS
 COLOSTRO
FATORES QUE PODEM AFETAR
A INGESTÃO DE COLOSTRO
 COMPORTAMENTO DA MÃE
 COMPORTAMENTO DO CORDEIRO
 VISCOSIDADE DO COLOSTRO
OVINOS
LIMITA O CRESCIMENTO DO REBANHO
LIMITA A TAXA DE DESFRUTE
LIMITA A SELEÇÃO
REDUZ A PRODUTIVIDADE
MORTALIDADE DOS CORDEIROS:
OVINOS
 
INANIÇÃO
CLIMA
PREDADORES
RAÇA
IDADE DA OVELHA
PESO
COLOSTRO (INGESTÃO INADEQUADA)
SISTEMA MAMÁRIO DA OVELHA
MORTALIDADE DOS CORDEIROS
Principais causas:
 
Incremento de 0,5 a 1,0 Kg no peso ao nascer eleva a sobrevivência dos cordeiros em 50%
Máxima sobrevivência ocorre quando o peso ao nascer dos cordeiros se situa entre 3,5 a 5,5 kg
EFEITO DO PESO AO NASCER NA SOBREVIVÊNCIA DOS CORDEIROS
MORTALIDADE DOS CORDEIROS
Aspectos a considerar
 
PESO AO NASCER
N DE CORDEIROS POR PARTO
AMAMENTAÇÃO DA OVELHA
CONTROLE DE VERMINOSE
PASTOS COM LOTAÇÃO ADEQUADA
:
PRODUÇÃO DE CORDEIROS
“A excessiva mortalidade de cordeiros nos primeiros dias após o nascimento, é um dos grandes entraves para a obtenção de uma maior eficiência na produção ovina.”
“O cordeiro passa um considerável período de sua vida no útero de sua mãe, já que a gestação dura 21 semanas, enquanto que, desde o nascimento até o abate, transcorrem de 12-16 semanas nos sistemas mais intensivos e de 16-24 semanas na maioria dos outros sistemas”.
FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DE CRESCIMENTO DOS CORDEIROS
Produção de leite pela ovelha
Peso ao nascer
Idade da ovelha
Indivíduo
Peso da ovelha
PRODUÇÃO DE LEITE PELA OVELHA
A disponibilidade de leite materno afeta o crescimento do cordeiro. Essa disponibilidade se torna mais crítica nas situações de partos duplos, desnutrição severa da ovelha durante o terço final da gestação, etc.
LEITE
O crescimento inicial do cordeiro depende da produção de leite da sua mãe; nesse aspecto a raça é um fator relevante;
Durante o primeiro mês de vida do cordeiro seu crescimento depende fundamentalmente do consumo de leite;
CURVA DE LACTAÇÃO DAS OVELHAS QUE AMAMENTAM UM OU DOIS CORDEIROS
PRODUÇÃO DE LEITE
(L/dia)
SEMANAS PÓS-PARTO
Um cordeiro
Dois cordeiros
FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO DE LEITE DAS OVELHAS
Raça
Peso do cordeiro ao nascer
Número de cordeiros amamentados
Idade e peso da ovelha
Alimentação da ovelha durante a gestação e a lactação
EFICÁCIA DA UTILIZAÇÃO DO LEITE PELOS CORDEIROS
No primeiro mês de vida, o cordeiro utiliza o leite com elevada eficácia. Para cada unidade de aumento de peso, são requeridos 5,4 a 5,7 unidades de leite, ou 1 unidade de matéria seca de leite.
A correlação entre a produção de leite da ovelha e o crescimento do cordeiro alcança um valor de aproximadamente 0,8 – 0,9 durante o primeiro mês de lactação e declina posteriormente até 0,4 – 0,5 para as semanas 8 a 12.
PESO AO NASCER
Existe uma estreita relação entre pesos ao nascimento e ao desmame, estimando-se que este último é 2-3 kg superior por cada kg adicional de peso ao nascimento.
IDADE DA OVELHA
Cordeiros nascidos de ovelhas com menos de dois anos de idade, crescem mais lentamente que aqueles que nascem de ovelhas adultas.
INDIVÍDUO
A velocidade diária de incremento de peso dos cordeiros varia em maior medida entre indivíduos que entre raças.
AMAMENTAÇÃO
 CONTÍNUA 
OU 
CONTROLADA?
OVINOS
OVINOS
MANEJO DA AMAMENTAÇÃO
ALIMENTAÇÃO DOS CORDEIROS
Os cordeiros começam a ingerir quantidades crescentes de alimento sólido, concentrado e forragem, apartir das 3 semanas de idade.
Depois das primeiras 5 semanas de vida, a energia que provém do leite fornece 88% das necessidades cordeiro, diminuindo a medida que a idade do cordeiro avança, chegando a fornecer às 10 semanas de idade somente 34% das necessidades
MANEJO DE CORDEIRO
Creep-feeding para cordeiros é uma ótima opção para melhorar o nível nutricional;
Pico de produção de leite ocorre entre a terceira e quarta semanas após o parto, sendo que 75% do total da lactação é produzido nas primeiras oito semanas.
FORNECIMENTO DE ENERGIA PROVENIENTE DO LEITE DA OVELHA PARA O CRESCIMENTO DOS CORDEIROS DE ACORDO COM AS NECESSIDAS EM DIFERENTES IDADES
Semanas de vida do cordeiro
%
EFICÁCIA DE UTILIZAÇÃO DA ENERGIA METABOLIZÁVEL PARA O CRESCIMENTO PELOS CORDEIROS
%
 Representa o maior percentual nos custos de produção
- Sobre-alimentação é cara e desnecessária;
- Sub-alimentação afeta o desempenho 
ALIMENTAÇÃO
 ALIMENTAÇÃO ADEQUADA
 Consiste em combinar nutrientes
 à fase específica da produção
dos ovinos.
É a resposta para as perguntas:
 O que alimentar?
 Quanto alimentar?
 Quando alimentar?
A LEI DO MÍNIMO
 “A produção total ou biomassa de qualquer
organismo será determinado pelo nutriente
presente em menor concentração
em relação às necessidades daquele
organismo”
Justus Von Liebig
 Prática de manejo nutricional 
caracterizada pela alimentação
pré-inicial suplementar 
dos cordeiros lactantes
em comedouros protegidos
CREEP
FEEDING
 OBJETIVO
 Acelerar 
o
desenvolvimento
ruminal
DESEMPENHO DOS CORDEIROS
 Boa alimentaçãoláctea
 Forragem de qualidade
 Alimento sólido pré-inicial
 Representa o maior percentual nos custos de produção
- Sobre-alimentação é cara e desnecessária;
- Sub-alimentação afeta o desempenho 
ALIMENTAÇÃO
 ALIMENTAÇÃO ADEQUADA
 Consiste em combinar nutrientes
 à fase específica da produção
dos ovinos.
É a resposta para as perguntas:
 O que alimentar?
 Quanto alimentar?
 Quando alimentar?
A LEI DO MÍNIMO
 “A produção total ou biomassa de qualquer
organismo será determinado pelo nutriente
presente em menor concentração
em relação às necessidades daquele
organismo”
Justus Von Liebig
 Prática de manejo nutricional 
caracterizada pela alimentação
pré-inicial suplementar 
dos cordeiros lactantes
em comedouros protegidos
CREEP
FEEDING
 OBJETIVO
 Acelerar 
o
desenvolvimento
ruminal
DESEMPENHO DOS CORDEIROS
 Boa alimentação láctea
 Forragem de qualidade
 Alimento sólido pré-inicial
 Cordeiros desmamados precocemente
 Maior peso ao desmame 
 Maior velocidade de crescimento 
 Acabamento precoce 
 VANTAGENS
 FINALIDADE
 Introduz os cordeiros à alimentação
concentrada
 Prover uma transição segura para o
crescimento.
 Fornecer uma área protegida para os
cordeiros descansar / dormir
PORQUE ADOTAR A PRÁTICA
DO CREEP FEEDING?
 Cordeiros ganham mais de 250g/dia quando a dieta 
láctea é suplementada com concentrados.
 Cordeiros não devem ir cedo para o pasto. 
 
 A prática do creep feeding antecipa sobremaneira 
a terminação dos cordeiros.
 A prática do creep feeding favorece a transição para
o crescimento dos cordeiros.
73
A PRÁTICA DO CREEP FEEDING
 Os cordeiros devem ter acesso ao creep-feeding aos
7-10 dias de idade aproximadamente.
Oferecer a ração pré-inicial em pequenas
quantidades inicialmente.
Reabastecer regularmente o comedouro e manter
fresca a ração pré-inicial.
Permitir um espaço adequado de alimentação
para cada cordeiro - 7 a 10 cm/animal.
Disponibilizar água limpa e fresca.
IMPORTANTE!
 Restringir o fornecimento de feno
inicialmente para elevar o consumo
da ração pré-inicial.
Objetivo: Acelerar ganho de peso.
- SE POSSÍVEL PELETIZADO, COMPLETO, BALANCEADO E DE ALTA PALATABILIDADE, O QUE GARANTE SUCESSO NA DESMAMA PRECOCE
- FORMULADO COM 18% DE PROTEÍNA VERDADEIRA 
 DE ALTA DIGESTIBILIDADE
- ALTA ENERGIA PARA ALTOS GANHOS DE PESO
- ALTOS NÍVEIS DE MINERAIS E VITAMINAS
- ENRIQUECIDO COM AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS
 RAÇÃO PARA CORDEIROS
- CONTÉM ADITIVOS PROMOTORES DE CRESCIMENTO E PREVENTIVOS À FORMAÇÃO DE CÁLCULO RENAL
77
- FORNECER RAÇÃO À VONTADE A PARTIR DOS 3 DIAS DE 
 VIDA ATÉ 15 DIAS APÓS O DESMAME. 
- USAR O SISTEMA DE COMEDOUROS PROTEGIDOS (CREEP-FEEDING),
 ONDE SÓ OS CORDEIROS TÊM ACESSO.
- A PARTIR DE 15 DIAS APÓS O DESMAME, FAZER A MUDANÇA 
 GRADUAL DE RAÇÃO E IMPLEMENTAR NOVO MANEJO:
FÊMEAS: RECRIA
MACHOS: CONFINAMENTO
 MANEJO ALIMENTAR
DESMAME PRECOCE
PODE SER FEITO QUANDO OS CORDEIROS ATINGIREM O DOBRO DO PESO COM QUE NASCERAM E DESDE QUE JÁ ESTEJAM COMENDO PELO MENOS 250 GRAMAS DE RAÇÃO/DIA (ENTRE 5 a 6 SEMANAS)
VANTAGENS:
 CORDEIROS MAIS PESADOS E 
 SEM ESTRESSE NA DESMAMA
 MELHOR ESCORE DA CONDIÇÃO 
 CORPORAL DAS OVELHAS
 MAIOR PRODUÇÃO DE CARNE / LÃ
 MELHORA A REPRODUÇÃO E O 
 NÚMERO DE CORDEIROS NASCIDOS
O SUCESSO NA DESMAMA PRECOCE: 
 CREEP-FEEDING  COMEDOURO 
 PROTEGIDO ONDE SOMENTE O 
 CORDEIRO TEM ACESSO À RAÇÃO
 DEPENDE DO ANIMAL JÁ ESTAR 
 ACOSTUMADO A COMER RAÇÃO
CREEP-FEEDING
82
CREEP-FEEDING
83
O CREEP-FEEDING
Deve ser instalado em 
local limpo e seco, e que
não permita acesso às 
ovelhas.
O CREEP FEEDING
Deve ser bem planejado
Deve permitir acesso pelos
 quatro lados(ideal)
Deve oferecer conforto aos
cordeiros
Os espaços de “passagem”
devem ser suficientes
para que os cordeiros não
se sintam presos.
O CREEP FEEDING
O CREEP FEED
O CREEP FEED
O CREEP FEED
O CREEP FEED
O CREEP FEED
MANEJO DE CORDEIRO
DESMAME: 
PRECOCE: 21 a 45 DIAS CARNE
SEMI- PRECOCE: 61 A 100 DIAS OPORTUNIDADE DE BOA TERMINAÇÃO.
TARDIA: 100 A 150 DIAS SISTEMA EXTENSIVO DE CRIAÇÃO
MANEJO DE CORDEIRO
Mamar o colostro nas primeiras 48 horas
Corte e cura do umbigo com 3 a 4 cm em seguida mergulhar em IODO 10%
Pesagem ao nascer
Exame de fezes e vermifugação periódica
MANEJO DE CORDEIRO
MARCAÇÃO
O uso de brincos e chapas metálicas, possui baixo custo, usado logo após o nascimento,
Tatuagem: animais puros que possuem registro genealógico.
Ferro a fogo é realizada na tábua do queixo ou base do chifre, é barato, mas de difícil execução
MANEJO DE CORDEIRO
CASTRAÇÃO
Objetivos:
melhorar a consistência e o sabor das carnes, 
animais mais dóceis, 
engorda precoce,
criação de machos e de fêmeas juntos
MANEJO DE CORDEIRO
Métodos de castração
método cirúrgico,
burdizzo
anel de borracha
CRONOGRAMA DE ABATE
Peso médio ao nascer de 4,5 kg 
Ganhos de 280 e 240 g/dia nos períodos de pré e pós-desmame, respectivamente. 
45 dias de idade, 17 kg,
95-100 dias de idade, 30 kg, aptos ao abate. 
A carne apresenta coloração rosada viva, elevado índice de maciez, sabor inigualável e moderado nível de gordura, adequada marmorização.
CARCAÇA PARA ABATE
60
40
20
0 2.0 3.0 4.0 5.0 
 3
 2
 1
 0 30 60 90 120 150
13
11
9
7
5
1
2.1
1.9
1.7
1.5
1.3
1.1
0.9
 0.7
 0.5
15
3
AMAMENTAÇÃO
N( DE ANIMAIS
N( DE DIAS
28
56
84
Contínua
38
9,10*
13,30*
16,80*
Controlada
39
8,96*
12,30*
16,10*
* - Peso médio(kg) de cordeiros Santa Inês aos 28, 56 e 84 dias de idade, submetidos ao manejo de amamentação contínua ou controlada.
100
Peso Corporal, Kg
Peso, Kg
80
60
40
20
40
30
20
10
0
GRUPO
P. BRUTA 17,7% 15,7% 15,7%
AD. DE LISINA - - 0,15%
II
Fonte: Bonn, Et alli, 1991
III
I
2,2
2,4
2,6
GANHO DIÁRIO DE PESO (_____) (g)
ÍNDICE DE CONVERSÃO (-------)
2,8
700
660
620
RELAÇÃO ENTRE RENDIMENTO E ADMINISTRAÇÃO DE AMINOÁCIDOS

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