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UNIVERSIDADE PAULISTA MARIA CLARA BARBOSA DE OLIVEIRA RA 1658497 CEREAIS SILVEIRA LTDA PIM VIII BARBACENA 2018 UNIVERSIDADE PAULISTA MARIA CLARA BARBOSA DE OLIVEIRA RA 1658497 CEREAIS SILVEIRA LTDA PIM VIII Projeto Integrado Multidisciplinar VIII para obtenção do título de Gestor de Recursos Humanos, apresentado à Universidade Paulista Orientador: Alfredo Paulino Júnior BARBACENA 2018 RESUMO O presente trabalho busca identificar os conceitos de negociação e negociador, e entender como esses conceitos são aplicados na empresa, como a empresa lida com os conflitos e quais técnicas utiliza-se para a resolução dos mesmos, quais tipos de negociadores atuam na empresa e quais as habilidades essenciais deve possuir para chegar ao melhor resultado, e a partir do que for verificado, sugerir mudanças e melhorias para a organização. Busca-se também apresentar os principais conceitos de Planejamento Estratégico como esse planejamento se dá na empresa pesquisada, quais os passos e procedimentos a empresa adota na hora de planejar suas ações, se possui uma visão sistêmica, se conhece e aplica a ferramenta SWOT em seu planejamento estratégico e buscamos identificar em qual modelo de planejamento a empresa se enquadra. Ainda, buscamos discorrer sobre os atos e rotinas de pessoal adotados pela empresa e consultar a legislação para verificar se tais atos encontram-se amparados legalmente. Para essa pesquisa foram coletados dados através de entrevista e observação tendo por base as disciplinas estudadas: Técnicas de Negociação, Planejamento Estratégico e Sistemas para Operações de Recursos Humanos, Palavras-chave: Conflito – Negociador – Planejamento – Legislação SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 4 2. TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO 5 2.1 Conflitos 6 2.2 Tipos de Negociação 8 3. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 11 3.1 Visão Sistêmica da Organização 12 3.2 Fases do Planejamento Estratégico 12 3.3 Análise SWOT 14 3.4 Modelos de Planejamento 16 4. SISTEMAS PARA OPERAÇÕES DE RECURSOS HUMANOS 17 4.1 Rotinas de Pessoal 18 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 22 6. REFERÊNCIAS 23 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho busca verificar junto à empresa Cereais Silveira LDTA como os conceitos e técnicas de negociação, que serão apresentados ao longo deste trabalho, são aplicados na empresa, como se dá o desenvolvimento do planejamento estratégico e suas ferramentas, como a análise SWOT, por exemplo, e se seus atos e rotinas de pessoal encontram-se amparados pela legislação vigente. A empresa Cereais Silveira LTDA, inscrita sob o Cadastro Nacional de Pessoal Jurídica – CNPJ nº 22.010.136/0004-68 é uma empresa de pequeno porte, de capital fechado, atuante no mercado há onze anos, constituindo-se de uma sede e uma filial, ambas na cidade de Barbacena, estado de Minas Gerais, que conta com uma equipe de cento e setenta e nove funcionários em diferentes áreas e tem como atividade principal o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios. O objetivo do Projeto Integrado Multidisciplinar é fazer com que o aluno se insira nas práticas empresariais proporcionando assim uma melhor interação com o objeto de estudo do Curso, oferecendo uma ambientação com o mercado de trabalho e ampliando o campo de visão e pesquisa dos alunos. E para que esse trabalho se desenvolva serão utilizadas as disciplinas de Técnicas de Negociação onde abordaremos principalmente os conceitos de negociação e negociador para apontar como a empresa citada identifica e busca solucionar os conflitos existentes. Procuraremos também identificar quais as habilidades necessárias para um bom negociador e se a empresa reconhece e investe nesse quesito, e quais os resultados mais vantajosos podem ser obtidos desses conflitos. Além disso serão utilizadas como apoio as disciplinas de Planejamento Estratégico, para buscar identificar o passo a passo que a empresa segue para elaborar seu planejamento estratégico e como a ferramenta SWOT pode ser utilizada nesse planejamento, e de Sistemas para Operações de Recursos Humanos para verificar se os atos de admissão, jornada de trabalho, direitos e benefícios concedidos aos colaboradores e os atos de rescisão contratual estão amparados e dentro do que prevê a legislação vigente. A pesquisa será desenvolvida através da observação e de questionamentos junto à gestão da empresa e seus colaboradores, e, quando possível, aos clientes. 4 2. TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO Segundo Martinelli (2002), a negociação deve buscar satisfazer todos os lados envolvidos, procurando continuamente aplicar uma visão sistêmica no processo, representando uma visão geral que possibilite enxergar de maneira clara os envolvidos, direta ou indiretamente, seus interesses e as várias alternativas para a solução do conflito, buscando relações duradouras e interesses em comum. Para Júnior (2011), a negociação é uma tentativa de chegar a um acordo ou solução permanente, que seja justo a todos, em uma questão onde duas ou mais pessoas discordem. O resultado da negociação está ligado à percepção dos envolvidos, sendo a percepção algo subjetivo que pode influenciar o comportamento decisório dos indivíduos. Júnior (2011) ainda cita que existem três tipos de resultados que podemos obter durante uma negociação, sendo eles: • Ganha-ganha: na negociação colaborativa busca-se a satisfação de ambas as partes através de interesses em comum, mantendo as pessoas comprometidas com os acordos justos e evitando hostilidades residuais que possam prejudicar a execução do acordado. (JÚNIOR, 2011) • Perde-perde: são situações representadas por posições competitivas ou aspectos negativos de um relacionamento. Nesse tipo de negociação, o resultado conduz a uma situação onde todos saem prejudicados, o que pode provocar impasse e sensação de frustração ou impotência. Quando esse tipo de resultado ocorre, há uma grande possibilidade de que as pessoas empenhem menos tempo e esforço no trabalho em conjunto, deixando o relacionamento entre os envolvidos tenso. (JÚNIOR, 2011) • Perde-ganha: esse tipo de negociação baseia-se na competição e os resultados não conduzirão à solução permanente da questão, pois os 5 acordos ocorrem em situações que favorecem acentuadamente um dos lados, provocando um desequilíbrio, tornando o resultado tendencioso e lesivo à parte mais fraca. Sendo assim, o conflito permanece possibilitando que o cumprimento do acordo seja meramente temporário. (JÚNIOR, 2011) Podemos concluir dessa forma que o melhor método de negociação é aquele que consegue satisfazer de forma clara e justa todos os lados envolvidos, ganha- ganha, buscando interesses e objetivos em comum, para que os esforços empreendidos apresentem resultados positivos tanto para os indivíduos quanto para a organização. 2.1 Conflitos De acordo com Ferreira (2017), as organizações tendem a criar, não intencionalmente, situações que gerem potencial para o conflito. Para que o conflito exista, é necessário que seja percebido pelas partes envolvidas e geralmente tem características de oposição ou incompatibilidade. Além disso o conflito pode ser tanto funcional, quando os interesses da organização são atendidos e promove melhores níveis de desempenho, motivação, criatividade e mudança construtiva, quanto disfuncional quando há um desperdício de tempo e energia que acaba desviando as pessoas das metas importantes ou quando o bem-estar pessoal é colocado acima dos interesses da organização.Segundo Nascimento e El Sayed (2002), o conflito é uma fonte para novas ideias que podem levar a discussões abertas sobre determinados assuntos permitindo a expressão e exploração de diferentes pontos de vista, interesses e valores, portanto, os conflitos não são necessariamente negativos. Para Martinelli (2002), o conflito pode ser expresso de maneira sutil, indireta e controlada ou declarada, e podem ocorrer quando as partes envolvidas querem o mesmo, ou seja, disputam possibilidades ou prêmios; ou quando as partes 6 envolvidas não querem o mesmo, ou seja, realizam atividades desagradáveis, desconfortáveis ou que apresentam riscos; ou ainda quando um quer mais e o outro quer menos, por exemplo, na discussão de preço entre compradores e vendedores, etc. Portanto, as fontes de conflito são inúmeras visto que o conflito é uma parte inevitável da vida em sociedade. Ainda segundo Nascimento e El Sayed (2002), os conflitos interpessoais nas organizações podem ser divididos em dois tipos: • Hierárquicos: ocorrem quando uma pessoa é responsável por um grupo e não encontra apoio junto a seus subordinados ou vice-versa e as dificuldades encontradas no dia a dia acaba deixando as pessoas desamparadas ante as decisões tomadas (NASCIMENTO; EL SAYED. 2002) • Pessoais: referem-se ao comportamento e personalidade dos indivíduos que pode causar desentendimento entre as pessoas e em geral esses conflitos surgem a partir de pequenas situações que não são abordadas pelos envolvidos que acaba gerando um confronto tácito reduzindo a eficiência das relações (NASCIMENTO; EL SAYED. 2002). Pôde ser observado durante a pesquisa na empresa Cereais Silveira LTDA que alguns conflitos são mais latentes que outros, principalmente os de ordem pessoal, como inimizades ou afinidade maior de um grupo para com determinada pessoa do que para com outra. Há também uma certa resistência aos que exercem cargos superiores hierarquicamente, conforme explicitado em outros Projetos Integrados Multidisciplinares realizados nesta mesma empresa, que são indicados pela alta gestão por vínculos familiares e exercem uma liderança autocrática, que de acordo com Goulart Júnior e Lipp (2011) é um estilo de liderança onde aquele que exerce o papel de líder é autoritário, centralizador de poder e toma as decisões sem consultar o grupo. 7 2.2 Tipos de Negociação De acordo com Azevedo (2001), negociação é a comunicação feita com o objetivo de persuasão e tida como a melhor forma de se resolver conflitos pois proporciona celeridade e baixo custo. Além disso, temos dois tipos de negociação: • Distributiva: quando ambas as partes disputam algo em específico e quanto mais uma receber menos a outra receberá. Cada parte envolvida busca aumentar seu ganho e consequentemente diminuir o ganho da outra (AZEVEDO, 2001). • Integrativa: o foco da negociação são vários pontos e as partes não são necessariamente oponentes e podem cooperar para aumentar o ganho a ser dividido (AZEVEDO, 2001). Ainda segundo Azevedo (2001), para uma boa negociação deve-se separar pessoas e problema tendo sensibilidade para lidar com as pessoas e abordar o problema segundo seus méritos, focar no interesse e não nas posições buscando interesses em comum que satisfarão a ambas as partes envolvidas, desenvolver ações para ganho mútuo sem que nenhuma das partes tenha de fazer concessões relevantes, utilizar critérios objetivos e conhecer a melhor alternativa para o acordo. Para Nascimento e El Sayed (2002), para que a negociação possa ocorrer é preciso que ambas as partes saibam: comunicar, pois a maioria dos conflitos, irritações ou omissões é causado por uma comunicação inadequada; ouvir ativamente, demonstrando interesse genuíno e mostrando respeito pelo outro, pois as metas e intenções não compreendidas levam a uma resolução sem sucesso; e perguntar, pois quem pergunta conduz a conversa. Segundo Brito (2011), o negociador deve possuir uma comunicação clara e objetiva que gere entendimento e resposta capaz de persuadir as pessoas. É necessário também que se tenha uma postura adequada, mantendo contato visual e esteja atento à própria expressão, buscando empatia que gerará credibilidade e consenso. Além disso, um bom negociador deve estar preparado, através de 8 planejamento, identificação de objetivos e estudo a respeito dos fatores envolvidos na negociação. A partir disso, conclui-se que o negociador é a peça central para a resolução de determinados conflitos e deverá agir com clareza, intermediando os interesses dos envolvidos de forma imparcial e justa que gere o menor desgaste possível e que traga resultados positivos, tanto para os envolvidos quanto para a empresa. Fonte: https://www.observatoriorh.com/gestion/37248.html Dentro do que foi possível observar na empresa pesquisada, a mesma informou que os conflitos, quando ganham grandes proporções são levados à alta gestão da empresa ou ao setor de Recursos Humanos para que se busque uma resolução, porém não pudemos identificar as habilidades de negociação nessas pessoas que atuam como negociadores esporadicamente. Dessa forma, o método adotado pela empresa não é tão eficaz e que a partir da resolução de um conflito pode surgir outros que prejudicaram o desempenho e o comprometimento do colaborador para com a empresa. Nesse caso, podemos sugerir que a empresa identifique e invista na capacitação de um ou mais colaboradores, seja do próprio setor de Recursos Humanos ou outro que demonstre interesse e aptidão, para aprimorar as técnicas e 9 estilos de negociação que possam ser melhor utilizadas de acordo com cada nível de conflito que venha a surgir, buscando sempre a melhor alternativa para as partes envolvidas que gerará satisfação e um clima organizacional melhor. 10 3. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO De acordo com Chiavenato e Sapiro (2004), no atual contexto de globalização caracterizado pelas fortes mudanças e concorrência feroz, o planejamento estratégico torna-se indispensável para o sucesso de qualquer empresa, devendo ser contínuo e ininterrupto, flexível e adaptável, visando alcançar o compromisso e a dedicação de todos os membros da organização. Segundo Alday (2000), o pensamento convencional de que o planejamento estratégico consiste na formulação de metas e planos para atingi-las acaba sendo mal conduzido pelas organizações que perdem muito tempo e energia intelectual tentando planejar e fazer prognósticos para o futuro, criando planos estratégicos absurdos, baseados em orçamentos detalhados, planos táticos e cronogramas, sendo que a maioria desses esforços terão pouca ligação com o sucesso do empreendimento. Dessa forma, para que uma organização seja bem-sucedida é preciso tanto planejar quanto projetar o futuro, sendo necessários indivíduos capacitados nas duas tarefas, líderes que dominem ambas as partes, pois, enquanto projetar o futuro está relacionado a como agir apoiado no que está acontecendo no atual cenário organizacional e no futuro próximo, planejar é a tradução das decisões em ações gerenciáveis. Chiavenato e Sapiro (2004) trazem o conceito de planejamento estratégico relacionado aos objetivos estratégicos de médio e longo prazo que afetam a direção ou a viabilidade de uma organização e não deve ser aplicado isoladamente, pois não trabalha apenas com ações imediatas e operacionais, portanto, é preciso que o planejamento estratégico seja integrado e articulado com os planos táticos e operacionais da empresa, maximizando resultados e minimizandodeficiências, utilizando como principais critérios de avaliação da gestão a eficiência, eficácia e efetividade. Fonte:https://apostilaadministrativa.wordpress.com/2012/07/23/planejamento-estrategico-tatico-e- operacional/ 11 3.1 Visão Sistêmica da Organização Segundo Chiavenato (2003), a Teoria de Sistemas ganhou espaço na teoria administrativa pela necessidade de uma síntese e integração das teorias anteriores que lidavam com poucas variáveis. O conceito de sistemas proporciona uma perspectiva compreensiva, abrangente e gestáltica de itens complexos dando-lhes configuração e identidade. A Teoria de Sistemas permite reconceituar os fenômenos dentro de uma abordagem geral, permitindo a integração de assuntos distintos. Ainda segundo Chiavenato (2003), o ponto mais importante do conceito de sistemas é a ideia de um conjunto de elementos interligados para a formação do todo. O todo apresenta características próprias que não são achados em nenhum elemento em particular. Chiavenato (2003) ainda conclui que a visão sistêmica trouxe um novo jeito de ver as coisas, não somente em termos de abrangência, como principalmente em relação ao enfoque. O enfoque do todo e das partes, dentro e fora, da integração interna e da adaptação externa, bem como da eficiência e eficácia. Pode-se concluir, portanto, que toda organização é composta por várias partes, alta gestão, fornecedores, clientes, colaboradores, etc., que juntas compõem o todo, a organização em si. A visão sistêmica, então, refere-se a buscar visualizar esses componentes de forma abrangente e integrada, que relacionam entre si, e não apenas analisá-los separadamente, ou seja, as partes dependem uma da outra para que a organização como um todo funcione corretamente. Por exemplo, se uma empresa decidi expandir sua área de atuação produzindo ou vendendo um produto ou serviço diferente dos que normalmente produz ou vende, não deve apenas analisar essa possibilidade pelo ponto de vista da demanda, deve-se levar em conta quais custos gerará para a empresa em termos maquinário, mão de obra, contratação de novos colaboradores, aquisição de matéria-prima, etc. 3.2 Fases do Planejamento Estratégico A empresa pesquisada, Cereais Silveira LTDA., não disponibilizou informações a respeito de como se dão as etapas no processo de planejamento estratégico da organização. Em função disso, elaboramos o material descrito a 12 seguir neste subtópico, referenciado por autores contemporâneos, que poderão servir de guia para esta e outras empresas que busquem aperfeiçoar suas estratégias. Segundo Andion e Fava (2002), o primeiro passo para o processo de planejamento se dá através do diagnóstico, que manterá atualizado o conhecimento da organização em relação ao ambiente e a si própria, identificando e monitorando as variáveis competitivas que afetam sua performance. Através do diagnóstico é possível se antecipar ante as mudanças e preparar-se para agir nos ambiantes internos e externos. Para Rodrigues (2004), a análise do ambiente interno de uma empresa passa pela identificação dos propósitos, das condições e dos potenciais organizacionais, físicos, humanos e tecnológicos. E para analisar adequadamente o ambiente interno é necessário delimitar qual sua missão, sua visão, seus valores e seus objetivos. De acordo com Quintella e Lima (2005), a missão se traduz na razão de ser de uma organização, qual função ela desempenha no mercado que a torna útil e justifica seus resultados. Já a visão refere-se à imagem que a organização quer criar no futuro. E os valores representam o que a organização dá mais importância, como devem ser observados, entendidos e aceitos pelas pessoas. Os valores fazem parte da cultura organizacional. Fonte: http://www.metodista.br/ead/rea/missao-visao-e-valores/ 13 De acordo com Mintzberg (2006), estratégia é o plano composto pelas principais metas, políticas e ações da organização, baseada em suas competências e deficiências. As metas, ou objetivos, definem o que e quando os resultados vão ser atingidos, esses objetivos estabelecem a natureza pretendida pelo empreendimento e as direções nas quais a empresa deve seguir. As políticas ou diretrizes estabelecem os limites dentro dos quais as ações devem ocorrer. Os programas determinam a sequência de ações, passo a passo, necessárias para alcançar as principais metas, são os programas que definem como os objetivos serão atingidos dentro dos limites definidos pelas diretrizes. Para Quintella e Lima (2005), após seguir os passos para o planejamento estratégico, a última etapa consiste em estabelecer indicadores que apoiam a implementação das estratégias e permitem acompanhar o progresso dos planos de ação estabelecidos, devendo ser criado de forma a facilitar a análise crítica dos resultados alcançados, relativos aos objetivos e planos de ação traçados, permitindo a tomada de decisões com maior segurança e facilidade. 3.3 Análise SWOT Para Santos (2008), a metodologia de análise SWOT foi desenvolvida pela Escola do Desenho e destinada essencialmente à análise estratégica através da inventariação, relacionando os pontos fracos e fortes de uma organização com as oportunidades e ameaças provenientes de seu meio, formando assim a sigla em inglês: SWOT, onde Strenghs significa ‘forças’, Weaknesses significa ‘fraquezas’, Opportunities significa ‘oportunidades’, e Threats significa ‘ameaças’. Segundo Fernandes et al (2015), essa análise é um instrumento de extrema necessidade dentro do planejamento estratégico de uma empresa, pois faz com que a empresa conheça a sua verdadeira situação no mercado e onde será preciso concentrar forças para potencializar os pontos fortes e amenizar os pontos fracos. 14 Fonte: https://marketingdeconteudo.com/como-fazer-uma-analise-swot/ De acordo com Silveira (2013), a utilização da ferramenta SWOT se insere no campo de análise de ambientes, tanto interno quanto externo, utilizada para avaliar o posicionamento da organização e contribui para a formação da estratégia competitiva. A empresa pesquisada, Cereais Silveira LTDA., não discorreu sobre utilizar ou não a análise SWOT em seu planejamento. Em observação, pudemos identificar que o ponto forte da empresa está na qualidade versus custo-benefício dos produtos ofertados fazendo com que assim consiga fidelizar clientes. Já o ponto fraco que mais chamou a atenção refere-se ao pessoal, pois existe uma alta rotatividade de colaboradores e baixo investimento em treinamento e programas de benefícios, como fora explicitado em outros Programas Integrados Multidisciplinares. Como oportunidades podemos apontar a vasta gama de produtos que podem ser oferecidos para o comércio varejista, devendo a empresa, pesquisar aqueles que mais se enquadram em seu perfil comercial, e tecnologias que podem ser utilizadas para facilitar e modernizar as práticas da empresa. Por fim, podemos apontar como ameaças outras empresas que oferecem os mesmos tipos de produtos e serviços com quem competira diretamente pela clientela. 15 Podemos concluir que uma empresa precisa estar atenta tanto para os fatores internos quanto para os fatores externos e utilizar-se de ferramentas que a possibilitem mensurar, avaliar e nortear as decisões que deverão ser tomadas a curto, médio e longo prazo que manterão a empresa saudável e competitiva no mercado. 3.4 Modelos de Planejamento Pelo que pôde ser observado na empresa pesquisada, Cereais Silveira LTDA., dentre as escolas de planejamento estudadas na disciplina de PlanejamentoEstratégico, a que mais se aproxima das estratégias adotadas pela empresa é a “Escola da Configuração”. Segundo Lobato (2015), nessa escola a formação estratégica é entendida como um processo de transformação da organização, descrevendo a empresa e o contexto que a cerca, e determina que, ao se atingir o equilíbrio em uma determinada fase da empresa é preciso criar uma estratégia para pular para o próximo estágio. As principais premissas dessa escola são: • A empresa, normalmente, pode ser descrita como uma configuração estável e determina uma forma de estrutura adequada que gera comportamentos e estratégias (LOBATO, 2015). • Os períodos de estabilidade são interrompidos por transformações que geram a mudança da empresa para outra configuração (LOBATO, 2015). • Esses estados de mudança e transformação podem descrever ciclos de vida de organizações (LOBATO, 2015). • O ponto principal é manter a estabilidade ou sustentar mudanças estratégicas viáveis, mas reconhecendo a necessidade de gerenciar essa transformação sem destruir a organização (LOBATO, 2015). • O processo de formação estratégica é adequado à configuração da organização e às transformações demandadas (LOBATO, 2015). • As estratégias resultantes assumem a forma de plano ou padrões, perspectivas ou posições, mas cada um a seu tempo e adequada à configuração da organização e às transformações demandadas (LOBATO, 2015). 16 4. SISTEMAS PARA OPERAÇÕES DE RECURSOS HUMANOS De acordo com Moura (2012), a relação individual de trabalho é um negócio jurídico estabelecido, de forma voluntária, entre empregados e empregadores, onde firmam direitos e obrigações. Essa relação jurídica é formalizada pelo contrato de trabalho. Segundo a Consolidação das Leis Trabalhistas, Decreto-Lei nº 5.452/1943: Art. 29 - A Carteira de Trabalho e Previdência Social será obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual terá o prazo de quarenta e oito horas para nela anotar, especificamente, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver, sendo facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho. § 1º As anotações concernentes à remuneração devem especificar o salário, qualquer que seja sua forma de pagamento, seja ele em dinheiro ou em utilidades, bem como a estimativa da gorjeta. § 2º - As anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social serão feitas: a) na data-base; b) a qualquer tempo, por solicitação do trabalhador; c) no caso de rescisão contratual; ou d) necessidade de comprovação perante a Previdência Social. § 3º - A falta de cumprimento pelo empregador do disposto neste artigo acarretará a lavratura do auto de infração, pelo Fiscal do Trabalho, que deverá, de ofício, comunicar a falta de anotação ao órgão competente, para o fim de instaurar o processo de anotação. § 4o É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social. De acordo com Martinez (2018), as carteiras de trabalho, devidamente emitidas e anotadas, serão usadas como prova nos casos de dissídio na Justiça do Trabalho entre empregado e empregador por motivo de salário, férias ou tempo de serviço e perante a Previdência Social para efeito de inscrição de dependentes e para cálculo de indenização por acidente do trabalho e seus equiparados. As anotações feitas na CTPS geram presunção de veracidade e são entendidas como prova até que seja apresentado prova contrária. 17 Pelo que pôde ser observado, o principal e mais utilizado tipo de contrato de trabalho, entre empresa Cereais Silveira LTDA. e seus colaboradores, é o contrato por tempo indeterminado, que de acordo com Martinez (2018), é aquele que não possui prazo para término haja vista a expectativa de continuidade do vínculo. Ainda, esporadicamente e em períodos de sazonalidade, como por exemplo, no final de ano onde a demanda aumenta, a empresa adota o sistema de contratação por tempo determinado por via direta, que de acordo com Martinez (2018), é aquele onde a vigência da execução do serviço tem seu tempo de início e de término prefixados. 4.1 Rotinas de Pessoal Após as etapas de recrutamento e seleção, já explicitadas em outros Programas Integrados Multidisciplinares, descreveremos como se dão os processos de admissão e demissão dos colaboradores na empresa Cereais Silveira LTDA. Ao ser habilitado na etapa de seleção o candidato é encaminhado para perícia médica, normalmente realizada através de convênios com profissionais da área de medicina do trabalho que julgaram se o candidato está apto a executar as atividades que estarão descritas no contrato de trabalho. Para garantir a saúde do colaborador durante o período de contrato é importante que a empresa forneça equipamentos de proteção individual, EPI, invista em ações que busquem diminuir os riscos ambientais, físicos ou biológicos que possam prejudicar a médio ou longo prazo a saúde dos colaboradores, e ainda que incentive e forneça uma avaliação médica periódica para acompanhamento do quadro clínico do colaborador. A NR – 7, segundo Martinez (2018), prevê a obrigatoriedade de elaboração e implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, cujo objetivo é a promoção e preservação da saúde do trabalhador, com caráter de 18 prevenção, rastreamento e diagnóstico dos agravos à saúde relacionados ao trabalho. De posse do atestado médico ocupacional é feita a assinatura do contrato de trabalho, onde nelas são descritas os direitos e deveres do colaborador para com a empresa, o valor do salário, a carga horária semanal das atividades, a descrição sucinta das atividades a serem desempenhadas, entre outras informações relevantes sobre a relação empregatícia. Segundo Leite (2018), a jornada de trabalho refere-se ao tempo em que o empregado está à disposição de seu empregador, por um período legalmente fixado ou de sobreaviso. A jornada de trabalho na empresa pesquisada se dá de duas formas. A primeira, vinculada à maioria dos colaboradores, é a jornada de 40 horas semanais, sendo 8 horas diárias em regime de escala, conforme legislação vigente, e a segunda, para alguns cargos específicos, como padeiro, por exemplo, a jornada é de 36 horas semanais, sendo realizada em jornada ininterrupta de 6 horas diárias, também em regime de escala. Ainda segundo Leite (2018), é assegurado a todo empregado o repouso semanal remunerado de no mínimo 24 horas consecutivas, que deverá coincidir, preferencialmente, ao domingo. De acordo com a Consolidação das Leis Trabalhistas, Decreto-Lei nº 5.452/1943: Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. § 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte. […] Visto que o horário de início da jornada de trabalho na empresa se dá às 6 horas e finaliza às 21 horas, não há necessidade, conforme explicitado acima, do pagamento de adicional noturno a nenhum colaborador. 19 A empresa Cereais Silveira LTDA., pelo que pôde ser observada, atua dentro das normas e legislações vigentes, principalmente no que dispõe o artigo 7º da Constituição Federal de 1988: Art. 7º Sãodireitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; III - fundo de garantia do tempo de serviço; IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei; XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva; XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; 20 XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; XXIV - aposentadoria; XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei; XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência; XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos; XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. Com relação aos atos de rescisão contratual, os mesmos podem ocorrer por iniciativa tanto do empregado quanto do empregador. Em ambos os casos, a legislação deverá ser consultada e os direitos previstos executados. 21 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS OU CONCLUSÃO A partir do que foi estudado, é possível concluir que a negociação e a figura do negociador são importantes dentro de uma organização, pois servirá para mediar e buscar as melhores soluções para os possíveis conflitos que possam surgir dentro da empresa, sejam eles de ordem profissional ou pessoal. Como essa figura não pôde ser identificada na empresa pesquisada, sugerimos que a mesma identifique o funcionário com perfil mais adequado ou providencie a contratação de um e invista em treinamentos para que este possa atuar e intermediar os conflitos existentes da forma mais clara e vantajosa para todos. Também é importante conhecer e aplicar os conceitos de planejamento estratégico e fazer-se utilizar das ferramentas disponíveis, de projeção, controle e avaliação, que ajudarão a empresa a manter-se estável e competitiva no mercado. Ainda, é preciso que a empresa atue dentro dos parâmetros estabelecidos pela legislação vigente e esteja atenta a eventuais mudanças, garantindo os benefícios a que o colaborador tem direito, aumentando sua credibilidade no mercado de trabalho além de se resguardar de eventuais processos trabalhistas que possam ocorrer. Todos esses fatores somados são ferramentas para que a empresa tenha uma boa percepção, tanto interna quanto externa, propiciando um bom desenvolvimento de suas atividades que fará com que se torne mais competitiva no mercado de trabalho. Esse trabalho mostrou-se muito importante para que possamos conhecer como funcionam as empresas e onde atuaremos futuramente, para nos ambientalizarmos com as práticas do mercado de trabalho para que possamos verificar os erros e apontar sugestões e novas ideias buscando sempre um aprimoramento pessoal e profissional. 22 6. REFERÊNCIAS ALDAY, Hernan E. Contreras. O planejamento estratégico dentro do conceito de administração estratégica. Revista da FAE, v. 3, n. 2, 2000. ANDION, Maria Carolina; FAVA, Rubens. Planejamento estratégico. Coleção gestão empresarial, v. 2, n. 3, p. 27-38, 2002. AZEVEDO, André Gomma de. O processo de negociação: uma breve apresentação de inovações epistemológicas em um meio autocompositivo. Revista dos Juizados Especiais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, n. 11, p. 13- 24, 2001. BRASIL. Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Consolidação das Leis do Trabalho. Brasília – DF, maio 1943. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília – DF, 05 de outubro de 1988. BRITO, Emílio Péricles Araujo. Técnicas de negociação. Revista Científica ITPAC. Tocantins, p. 20-27, 2011. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. Elsevier Brasil, 2003. CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento estratégico. Elsevier Brasil, 2004. 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