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Conceito de direito processual penal I

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Conceito de direito processual penal
Conceito de processo penal
Noções preliminares
Titular do “jus puniendi” do direito de punir
Características do “jus puniendi” direito de punir
Norma penal infração penal
 pretensão punitiva 
 processo 
Relação jurídica processual
1 - procedimento art 394, cpp
Art 394 – o procedimento será comum ou especial.
2 - relação jurídica processual.
Fontes do processo penal conceito.
Fonte material
Fonte formal
Imediata 
Mediata
Eficácia da lei penal no espaço.
Conceito de direito processual penal: é a ciência jurídica de direito publico que consiste no conjunto de normas e princípios que regulamentam a aplicação de direito penal e do exercício da jurisdição e da persecução criminal.
Conceito de processo penal: é um instrumento através do qual o estado mediante uma seqüência de atos determinados formula uma acusação contra o réu com o objetivo de aplicar a lei penal no caso concreto e de satisfazer o seu e os “jus puniend” (direito de punir).
Obs: também é meio através do qual o réu se impõe contra a pretensão punitiva e evita assim a aplicação da lei penal.
Noções preliminares
Quem é o titular do “jus puniend”¿
O titular é sempre o Estado.
Mesmo na ação penal privada a titularidade do direito de punir continua sendo do Estado pois particular apenas tem faculdade de iniciar o processo e de movimentá-lo, cabendo sempre ao Estado a aplicação desta lei.
Características do “jus puniend”
Genérico
Impessoal= não se aplica a uma determinada pessoa
Abstrato
Relação jurídica processual
1º procedimento art 394 CPP.
Conceito: é a seqüência ordenada de atos dispostos na lei processual penal que resulta no provimento final jurisdicional.
Procedimento comum será ordinário, sumario e sumaríssimo:
Ordinário: quando tiver por objeto crime cuja sansão máxima cominada for igual ou superior a 4 anos de pena privativa de liberdade. 
Sumario: quando tiver por objeto cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 anos de pena privativa de liberdade.
Sumaríssimo: para infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma de lei.
Relação jurídica processual propriamente dita.
Consiste no conjunto de direitos e obrigações de que dispõe as partes (acusação defesa e juiz) no âmbito do processo penal.
Fontes do processo penal
Fonte material: são as chamadas de fontes da produção ou seja aquelas que criam o direito o Estado.
Quem é a fonte material do direito penal o Estado que compete a união.
Fonte formal: são aqueles de cognição ou seja são aquelas que revela do direito.
Fonte formal e mediata.
Costumes: normas de comportamento aceito pela sociedade. 
Princípios gerais de direito: são as premissas basilares do direito.
Jurisprudência : uma fonte formal mediata consiste na existência de diversos julgamentos em um mesmo processo sentido a respeito de um mesmo tema.
Eficácia da lei penal no tempo
Regra: em regra a lei processual penal só gera efeitos no período de atividade (vigência) art1º LINDB.
Ultra atividade: é aquela que gera efeitos após sua vigência.
Retroatividade: é o efeito da lei que retroage para atingir fatos passados.
“vacacio legis” é possível lei sem vacacio legis.
Revogação :ela pode ser tácita (a lei não fala) ou expressa ( a lei explica fala)
Eficácia da lei penal no espaço.
A lei processual penal possui efeito “ex nunc” ou seja ela tem vigência a partir do momento do fim do seu período de vacância ate sua eventual revogação.
Efeito “ex tunc” é aquela que alcança atos pretéritos ou seja é aquele efeitos que retroage.
A revogação expressa: é aquela na qual a lei nova diretamente revoga a lei anterior.
Revogação tácita: é aquela em que o encerramento da vigência da lei antiga não se da de maneira expressa.
Auto revogação: é aquela admitida apenas para leis temporais ou excepcionais.
Repristinação : a lei revogada volta a vigir através da revogação da lei revogadora.
Em regra não é permitido, salvo expressa previsão legal. 
Eficácia da lei penal no espaço.
O código de processo penal adotou o principio da absoluta territorialidade o que significa dizer que a todos os processos que tramitam no território brasileiro deverá ser aplicado a lei processual brasileira. Art 1º CPP.
Extensões do território brasileiro.
Embarcações ou aeronaves publicas a serviço do governo brasileiro.
 Embarcações ou aeronaves particulares no espaço aéreo particulares no espaço aéreo marítimo brasileiro serão considerados território brasileiro nacional.
Extraterritorialidade art 7º
A lei processual brasileira aplica-se aos crimes cometidos no exterior mais que estejam sujeitos a lei processual brasileira desde que o processo tramite no Brasil.
Da composição do processo.
Processo= procedimento + relação jurídica processual.
 Procedimentos
Procedimento: é a seqüência ordenada de atos processuais que culminam na prestação jurisdicional. 
Procedimentos quanto ao lugar 
Em regra os atos processuais se realizam na sede em juízo (fórum)
Porem excepcionalmente os atos processuais podem se realizar fora da sede em juízo.
Prazos próprios
São aqueles voltados as partes do processo. A inobservância dos prazos próprios podem acarretar preclusão.
Prazos impróprios 
São os prazos em juízo, não geram preclusão mais podem acarretar sanções disciplinares.
Preclusão: é a perda do ato processual pelo decurso de seu prazo.
Modos dos atos processuais 
Ritos : é o modelo de seqüência de atos processuais possíveis de serem praticados no processo. Consiste no conjunto de direito e obrigações e faculdade de que disponha as partes no processo penal.
Relação jurídica processual
Sujeitos processuais 
O juiz
O acusador do réu ou órgão
Réu 
Objeto: são objetos de relação jurídica é o bem jurídico tutelado que gera o conflito mais a prestação jurisdicional que porá fim a este conflito.
O que vai por fim ao conflito é a sentença.
Pressupostos processuais
Conceito: são os requisitos que possibilitam a análise do objeto processual pelo órgão jurisdicional.
Princípios gerais de processo penal.
Imparcialidade do juiz: o juiz em que tese fazer parte da lide processual situa-se acima da partes não podendo ter interesse no resultado da lide.
Para garantir eqüidistância das partes os juízes gozam de algumas garantias as quais estão previstas no art 95 cf.
1º vitacilidade 
2º inamovibilidade 
3º irredutibilidade de subsídios 
O juiz que não é imparcial poderá ser chamado de impedido ou suspeito.
Os juízes também possui vedações ou seja são proibidos de realizar algumas atividade as quais estão previstas no parágrafo único no art. 95 CF.
Principio da igualdade processual: as partes no processo devem ter as mesmas oportunidade de acusação e defesa.
Principio do favor rei: é a manifestação do principio da igualdade processual e dispõe que os interesses do acusado tem preferência sobre os interesses da pretensão punitiva do Estado. ( na duvida ir em favor do réu) 
 Principio indubio pro réu. (direito penal) = principio do favor rei (direito Processual penal).
Principio do Contraditório: é a possibilidade conferida aos litigantes de praticar todos os atos do processo capazes de influir na decisão jurisdicional. Alem disso o contraditório garante ais litigantes o direito de serem cientificados de qualquer fato processual. É previsto no inciso 55 LV, do art 5º da CF.
As partes tomam ciência dos atos processuais de 3 maneiras diferentes. 
Citação: é o ato através do qual a parte toma conhecimento pela 1º vez de um processo contra ela.
Intimação: é o ato através do qual a parte toma conhecimento de um ato processual já ocorrido dentro de um processo já existente.
Notificação: é o ato através do qual a parte toma conhecimento de um ato processual que ainda ira ser praticado dentro de um processo já existente.
Sempre quando houver urgência em razão da possibilidade de perecimento do direito pretendidoo juiz poderá postergar o contraditório para um momento futuro oportunidade em que este contraditório é chamando de contraditório diferido.
Ampla defesa: também é um principio de parte constitucional previsto no art.5º inciso 55 da CF e consiste no dever do Estado e no direito da parte em possibilitar ao réu todas as formas de defesa prevista na legislação.
Principio da indisponibilidade: impede que o Estado através de suas autoridade constituídas, deixe de aplicar as regras jurídico - punitivas previstas art 17, 42, CPP e art 5º do CPP.
Principio da oficionidade: as autoridades dos órgãos de percusão criminal dever agir de oficio ou seja ainda que não seja provocado por alguém.
Principio da verdade material (real): no processo penal o juiz possui maior autonomia para esgotar a colheita de provas que auxiliará na decisão. Na busca pela verdade real o juiz se preocupa com o que de fato aconteceu, não ficando limitado as provas produzidas no processo.
Principio da não aceitação das provas ilícitas: as provas ilícitas são aquelas produzidas através da violação de um direito material ou de um d. processual. O juiz na formação de sua condenação não deve considerar as provas ilícitas.art 157 CPP.
Principio do impulso oficial: é o principio segundo o qual o juiz deve movimentar o processo ate que se convença integralmente e se sinta para apto para proferir sua decisão.
Principio da persuasão racional do juiz: o juiz em que tese decidir de acordo com as provas produzidas no processo, deve avaliá-la de forma critica racional, podendo inclusive avaliá-la de acordo com sua experiência.
Principio da publicidade: em regra os atos processuais são públicos, salvo em caso em que houver motivado interesse judicial ou necessidade de preservação di direito a intimidades dos envolvidos. Ler art 792 CPP
Obs: processo envolvendo crimes contra a liberdade sexual correrão em segredo de justiça.
 Principio da economia processual: segundo este principio o juiz deve deixar a máxima ificiencia na aplicaçãoo do direito nos processos através do uso da menor quantidade possível de atos processuais. Este principio leva ao principio da celeridade o principio da celeridade art 5º LXXVIII CF.
Principio do duplo grau de jurisdição: é a garantia de revisão por meio de recurso das causas processuais já julgadas em 1 º instancia.
Principio do juiz natural: segundo este principio ninguém será sentenciado se não por juiz competente. Juiz natural é aquele previamente conhecido segundo regras de competência previamente existente. Art 5 VIII Cf.
Principio da legalidade : segundo este princípios os agentes envolvidos na persecução criminal em regra não possuem discricionalidade para decidirem a respeito de ação penal ou inquérito policial.
Principio do devido processo legal: é o principio norteado do processo que garante ao acusado o exercício de todos os demais direitos previstos na legislação. 
 Principio do estado de inocência : previsto no art 5 º LVIII.CF ninguém será considerado culpado ate o transito em julgado de sentença condenatória.
Inquérito policial
Persecução criminal.
1 º fase 
Inquérito administrativo
 2º fase 
Acusatória judicial
MP É O TITULAR DA AÇÃO PODE DISPENSAR O INQUÉRITO E INICIAR A AÇÃO PENAL.
CONCEITO DE INQUÉRITO POLICIAL.
É o procedimento inquisitivo administrativo e preparatório conduzido pela autoridade policial em que consiste em um conjunto de diligencias aptas a apuração da infração penal (autoria e materialidade) com vistas a fornecer ao titular da ação penal os subsistentes de justa causa que os autorizam a ingressar em juízo.
Indícios= quase prova.
O que busca o inquérito policial¿
Colher indícios de autoria e materialidade que fundamentem justa causa para futura ação penal.
TERMO CIRCUNSTANCIADO. (BO DETALHADO)
Para os crimes de menor potencial ofensivo o delegado de policia devera lavrar termo circunstanciado em vez de instaurar inquérito policial.
Os crimes de menor potencial ofensivo são aqueles cuja pena máxima privativa de liberdade não é maior de 2 anos. 
O objetivo da lei 9099/95 é o de dar maior celeridade aos processos criminais menos complexo (rito comum sumaríssimo).
Nos casos em que for admitido termo circunstanciado não caberá em regra prisão em flagrante , salvo se o averiguado se negar a assinar o termo de compromisso.
Vícios 
Por ser o inquérito policial mero procedimento administrativo provas ilícitas nele (IP) eventualmente contidas não ensejam a anulação do eventual e futuro processo criminal.
Havendo prova ilícita IP devera esta ser desempenhada.
Características do IP.
Escrito = todas as diligencias realizadas no IP deveram ser reduzidas a escrito ou reduzidas a termo.
Inquérito policial.
Dispensável: o titular da ação penal, se dispor de todas as provas necessárias poderá propor ação penal mesmo sem o anterior inquérito policial ou ate mesmo antes do seu termino.
Sigiloso art 20 CPP: sumula vinculante 14. É o que dispõe o art 20 CP o IP não é acessível ao publico nem mesmo as partes envolvidas, porem é amplamente acessível ao juiz de direito ao promotor de justiça e ao advogado inclusive o advogado poderá ter acesso ao IP mesmo sem ter procuração, salvo nos caso em que tiver sido decretado segredo de justiça, a este respeito é muito importante ler a sumula vinculante nº 14 do STF.
o estatuto da OAB garante o acesso dos autos pelo advogado. O desrespeito a esta norma permite ao impetração de mandado de segurança ao juiz de 1 º instancia.
Inquisitivo : No inquérito não vigoram os princípios do contraditório e da ampla defesa em razão disso o ato não será nulo na hipótese em que por ex o averiguado for interrogado sem a presença do advogado. Da mesma forma as partes envolvidas no IP não precisa ser notificadas de todos os atos policiais praticados no IP.
Informativo: a finalidade do IP é buscar elementos de autoria e de comprovação da materialidade de delito afim de subsidiar o titular da ação penal, para uma futura ação penal.
Discricionário: o delegado de policia tem o poder discricionário de escolher as diligencias que reputar mais convenientes e oportunas para apurar isso significa que as partes envolvidas não podem exigir que o delegado é a livre deligencia que ele acha ser dispensável, ler art 14 CPP.
Poder discricionário é igual a poder de escolha.
 K,

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