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Como montar uma loja de móveis EMPREENDEDORISMO Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br Expediente Presidente do Conselho Deliberativo Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN Diretor-Presidente Guilherme Afif Domingos Diretora Técnica Heloísa Regina Guimarães de Menezes Diretor de Administração e Finanças Vinícius Lages Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora Mirela Malvestiti Coordenação Luciana Rodrigues Macedo Autor Paulo César Borges de Sousa Projeto Gráfico Staff Art Marketing e Comunicação Ltda. www.staffart.com.br A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em G eral / N orm as Técnicas / TOKEN_HIDDEN_PAGE Sumário 11. Apresentação ........................................................................................................................................ 22. Mercado ................................................................................................................................................ 33. Localização ........................................................................................................................................... 34. Exigências Legais e Específicas ........................................................................................................... 45. Estrutura ............................................................................................................................................... 46. Pessoal ................................................................................................................................................. 57. Equipamentos ....................................................................................................................................... 68. Matéria Prima/Mercadoria ..................................................................................................................... 69. Organização do Processo Produtivo .................................................................................................... 710. Automação .......................................................................................................................................... 811. Canais de Distribuição ........................................................................................................................ 812. Investimento ........................................................................................................................................ 913. Capital de Giro .................................................................................................................................... 1014. Custos ................................................................................................................................................. 1115. Diversificação/Agregação de Valor ..................................................................................................... 1216. Divulgação .......................................................................................................................................... 1217. Informações Fiscais e Tributárias ....................................................................................................... 1418. Eventos ............................................................................................................................................... 1419. Entidades em Geral ............................................................................................................................ 1520. Normas Técnicas ................................................................................................................................ 1721. Glossário ............................................................................................................................................. 1822. Dicas de Negócio ................................................................................................................................ 1823. Características .................................................................................................................................... 1924. Bibliografia .......................................................................................................................................... 2025. URL ..................................................................................................................................................... A presentação / A presentação 1. Apresentação A indústria de móveis no Brasil é forte e há espaço para as lojas. Mas o empreendedor deve entrar nesse mercado sabendo que enfrentará concorrência. Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender Os móveis são considerados uma forma de arte decorativa e devem ser também produtos de qualidade. Além do papel funcional podem servir a um propósito simbólico ou religioso. O mobiliário doméstico trabalha para criar, em conjunto com acessórios como relógios e iluminação, espaços interiores confortáveis e convenientes. Por muito tempo, as mobílias precisavam ser movidas com certa frequência devido aos costumes de antigas civilizações e até mesmo das ricas cortes européias que mudavam de palácios de tempos em tempos. A mobília passou a ser chamada de “móvel” devido a sua característica “portátil” inicial. Ao longo da história, as tendências em design de móveis têm evoluído juntamente com as sociedades, os materiais a que tinham acesso, e os avanços tecnológicos. Os móveis podem ser feitos de diversos materiais, incluindo metal, plástico e madeira que muitas vezes refletem a cultura local. Atualmente, todos querem ter uma casa, um escritório, um ambiente como o qual se identifique e que forneça praticidade. Assim, a necessidade do mobiliário evoluiu e se transformou em desejo de viver com estilo e morar bem. Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração deste plano consulte o SEBRAE mais próximo Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 1 A presentação / A presentação / M ercado 2. Mercado O mercado de móveis está cada vez mais diversificado e voltado para atender as necessidades do consumidor, utilizando para isso a personalização, inovação na composição dos materiais e o designer de produtos. A indústria brasileira de móveis está entre os mais importantes segmentos da Indústria de Transformação no País, não só pela importância do valor da sua produção, mas também pela sua geração de empregos dentro da indústria nacional. Segundo a ABIMOVEL – Associação Brasileira das Indústrias de Mobiliário, o setor produziu em 2009, R$ 19,0 bilhões, o que é equivalente a 1,3% do valor do faturamento da indústria de transformação, excluindo a indústria extrativa mineral e da construção civil. Ainda segundo os dados divulgados pela ABIMOVEL, o número de empregos gerados pelo setor de móveis somaram221,2 mil postos de trabalho no ano de 2009, o que equivale a 2,2% do total de trabOs empregos gerados pelo setor produtor de móveis somaram 221,2 mil postos de trabalho em 2009, ou o equivalente a 2,2% do total de trabalhadores alocados na produção industrial trabalhadores do País. Em 2010, as estimativas das empresas apontaram para um aumento de 10% sobre os valores de 2009. A ABIMOVEL tem acesso a relatórios setoriais editado pelo IEMI – Instituto de Estudos e Marketing Industrial que publica anualmente os números realizados desse setor. O relatório apresenta uma análise do setor moveleiro no Brasil, com detalhes sobre as unidades fabris instaladas, evolução da produção, consumo, distribuição, emprego, parque de máquinas, investimentos, comércio externo e o perfil de empresas do setor. Assim com base nos dados citados acima se percebe que o segmento de loja de móveis tem um espaço considerável a desenvolver. Mas o empreendedor deve atentar que a concorrência é bastante expressiva, por isto entre nesse mercado consciente de que terá que ter algo diferente para se estruturar e manter no mercado. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 2 A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas 3. Localização Uma Loja de Móveis deve estar localizada em uma área de fácil acesso e com boa visualização, de preferência que fique próximo a centros comerciais e também de outras lojas de móveis. Na escolha do local devem-se levar em consideração alguns aspectos, quais sejam: estacionamento; observar localidades estratégicas, como proximidade de outras lojas de móveis; shoppings especializados em produtos para o lar, dentre outras. 4. Exigências Legais e Específicas O empreendedor de uma Loja de Móveis deverá cumprir algumas exigências iniciais e somente poderá se estabelecer depois de cumpridas, quais sejam: Registro da empresa nos seguintes órgãos:Junta Comercial;Secretaria da Receita Federal (CNPJ);Secretaria Estadual de Fazenda;Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento;Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (empresa ficará obrigada a recolher por ocasião da constituição e até o dia 31 de janeiro de cada ano, a Contribuição Sindical Patronal);Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social – INSS/FGTS”;Corpo de Bombeiros Militar. Visita à prefeitura da cidade em que pretende montar a sua empresa para fazer a consulta de local e emissão das certidões de Uso do Solo e Número Oficial. Passos seguintes para a formalização da empresa: Após a liberação do contrato social devidamente registrado na Junta Comercial de seu Estado, do CNPJ e da inscrição estadual, também, deve-se providenciar o registro da empresa na Prefeitura Municipal para requerer o Alvará Municipal de Funcionamento. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 3 A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal Antes de iniciar a prestação de serviços, o empreendedor deverá obter o alvará de licença sanitária. Para obter essa licença o estabelecimento deve estar adequado às exigências do Código Sanitário (especificações legais sobre as condições físicas). O empreendedor deverá atentar que em âmbito federal a fiscalização cabe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA -, já em âmbito estadual e municipal fica a cargo da Secretaria Estadual de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde, respectivamente. 5. Estrutura A estrutura de uma empresa de móveis necessita de um espaço físico de tamanho médio, algo em torno de 200m². Com isto deve-se destinar um espaço de cerca de 110m² para montagem do showroom, banheiros, copa e escritório administrativo. O espaço restante deve ser destinado a estoque de mercadorias para revenda de pronta-entrega. Nesse tipo de negócio, o empreendedor terá variados tipos de clientes, portanto, deverá investir na ambientação, como por exemplo, revestimentos, pintura, acessórios e iluminação são componentes importantes para ilustrar o ambiente onde determinado móvel melhor se encaixa. Há ainda necessidade de que o ambiente seja bastante funcional, tendo espaços para a livre circulação dos clientes, além de uma boa ventilação. 6. Pessoal O quadro de pessoal de uma Loja de Móveis irá variar de acordo com o tamanho do empreendimento. Segue abaixo o quadro de pessoal para uma empresa de médio porte, que deverá ser aproximadamente de 09 (nove) funcionários: Administrador (a): 1 - esse profissional será o responsável por gerenciar o empreendimento, possuindo raciocínio lógico para solucionar situações-problema, além de possuir conhecimento de gestão empresarial, faro para negociar e ter Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 4 A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos habilidade em se relacionar com os clientes e fornecedores. Caixa: 1 – responsável em atender os clientes no ato do recebimento das compras efetuadas. Deve ser uma pessoa com boa comunicação, habilidade matemática e raciocínio rápido. Vendedor (a): 2 - responsável pelas vendas, portanto terá que ser uma pessoa comunicativa, de boa dicção, com amplo conhecimento do que está ofertando, bom relacionamento com os clientes. Tem que ser uma pessoa que inspira confiança e que tenha boa aparência. Crediário: 1 – essa pessoa será a encarregada da área de análise cadastral, para vendas a prazo, via crediário. O crediário poderá ser pela própria loja de móveis ou via financeira. Estoquista / Empacotador: 1 – pessoa responsável pela finalização da compra. Precisa ter habilidade para compreender o que está escrito nos manuais, ser comunicativo, educado, além de organizado, visando manter o estoque em ordem. Entregador / Montador: 2 - responsável pela retirada dos móveis vendidos com o estoquista, entregar e montá-los no local indicado pelos clientes compradores. Serviços Gerais: 1 – responsável pela manutenção da limpeza e conservação da área do empreendimento e dos móveis em exposição. 7. Equipamentos Os principais equipamentos para iniciar uma Loja de Móveis são os seguintes:a) Mesas;b) Cadeiras;c) Microcomputadores;d) Impressora;e) Impressora ECF;f) Fax;g) Telefones;h) Acesso à internet. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 5 A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo 8. Matéria Prima/Mercadoria A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros, os seguintes três importantes indicadores de desempenho: Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado. Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice de rotação de estoques. Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão. Portanto,o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da empresa Uma Loja de Móveis irá trabalhar com a comercialização no varejo de móveis, podendo ser residencial ou comercial. O mix de produtos a serem comercializados numa loja de móveis é bastante variado, mas sempre atentando para os itens mais procurados, tais como:1. Jogo de sofás;2. Armários variados;3. Mesas variadas;4. Cadeiras;5. Estantes;6. Eletrodomésticos; 7. Dentre outros. 9. Organização do Processo Produtivo O processo produtivo de uma loja de móveis compreenderá em dez etapas, são elas: 1. Disposição dos móveis no showroom: essa fase compreende a adequada e harmoniosa disposição dos móveis para que os clientes possam “degustar” visualmente aquela composição em seu ambiente. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 6 A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação 2. Atendimento: os vendedores devem ficar distribuídos no interior da loja, de forma que nenhum cliente fique sem abordagem ao ingressar na loja de móveis. 3. Apresentação do produto pelo vendedor ao cliente: esse momento é o de encantamento do cliente, pois será uma abordagem simpática e com alto nível de conhecimento sobre o produto, auxiliará bastante na conclusão da venda. 4. Entrega do produto: após a concretização da venda a entrega do produto deverá ocorrer da forma mais simples e ágil possível, seja no balcão ou em domicílio. Sempre com presteza e atenção, pois o pós-venda é um ótimo referencial para novas compras do mesmo cliente. Os pontos citados acima são apenas referenciais. Assim o empreendedor deverá projetar e estruturar o processo produtivo segundo o espaço físico e mix de produtos. 10. Automação Esse segmento empresarial funciona com um nível de automação relativamente baixo, já que a sistemática deste tipo de empreendimento é basicamente a área de vendas, controle de estoque e administrativo-financeiro. Assim o investimento em processos automatizados será importante, embora empresa consiga funcionar com uma estrutura operacional com baixa automação. No entanto, isto não é recomendado, já que uma empresa automatizada tem um desenvolvimento operacional e administrativo superior aos concorrentes que não estejam automatizados. A estrutura de automação de uma loja de móveis irá requerer um software integrado, que consiga operacionalizar a área de vendas, estoque e administrativo-financeira. Com uma automação completa a gestão operacional da empresa se tornará mais Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 7 A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento simples e ágil. 11. Canais de Distribuição O principal canal de distribuição de uma loja de móveis é a venda direta, no qual o cliente faz o contato pessoalmente ou por telefone. Desta forma, o ponto de venda é o seu principal canal de distribuição. O sucesso de um negócio depende, principalmente, da capacidade de percepção de oportunidade do empreendedor e da sua agilidade para adaptar seus canais de distribuição, aproveitando tendências e criando novas formas de fazer sua empresa ser conhecida por seus clientes. 12. Investimento O investimento estimado para montar uma loja de móveis, de porte médio, deverá girar em torno do que segue abaixo: 1. Mesas para atendimento de clientes – 3 – R$ 900,002. Cadeiras – 9 – R$ 1.080,003. Microcomputadores – 5 – R$ 7.500,004. Impressora – 3 – R$ 1.800,00 5. Impressora Fiscal – ECF – 1 – R$ 1.250,006. Calculadoras – 6 – R$ 600,007. Armários – 2 – R$ 1.600,008. Telefones – 4 – R$ 200,009. Internet – 1 – R$ 120,00 Total de investimentos – R$ 15.050,00. Observações:1. Nos valores indicados para o investimento não está previsto o custo do software a ser utilizado na execução dos serviços e também na gestão da empresa, já que a opção por um ou outro software irá variar bastante, tanto no que se refere ao fornecedor quanto ao resultado final esperado. 2. Não estão considerados os gastos relativos à aquisição do imóvel escolhido para a instalação da empresa, pois ele poderá ser alugado. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 8 A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro 3. Também não está previsto no investimento destacado acima os valores para aquisição das mercadorias que serão comercializadas na empresa. Mas o investimento na aquisição de mercadorias para revenda está estimado em R$ 70.000,00. 4. Os preços acima são meramente referenciais, para fins de estimativa do investimento necessário. 13. Capital de Giro Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de caixa. O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e prazos médios concedidos a clientes (PMCC). Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem, maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a necessidade de imobilização de dinheiro em caixa. Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão-de-obra, aluguel, impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar esta necessidade do caixa. Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizações excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus pagamentos futuros. Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com precisão. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 9 A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos O desafio da gestão do capital de giro deve-se, principalmente, à ocorrência dos fatores a seguir:a) Variação dos diversos custos absorvidospela empresa;b) Aumento de despesas financeiras;c) Baixo volume de vendas;d) Pagamento de parcelas de possíveis financiamentos, tanto em relação à aquisição de equipamentos, mercadorias, quanto de mobiliário;e) Alto volume de inadimplência;f) Gastos com concessionárias de serviços públicos, tais como água, energia elétrica, telefone e internet;g) Tributos, impostos e contribuições. O empreendedor deverá realizar um levantamento criterioso da necessidade de capital de giro que seu empreendimento irá requerer em um determinado período pré-definido, por exemplo, 90 dias. Com base nesse levantamento, deverá ser multiplicada essa necessidade de capital de giro para tantos quantos períodos similares entender que será necessário para suportar a movimentação operacional da empresa até que o negócio empresarial atinja sua auto-sustentação. Nesse segmento, normalmente a necessidade de capital de giro a variar na ordem de 120% a 200% do investimento total. 14. Custos São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão incorporados posteriormente no preço dos produtos ou serviços prestados, como: aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas comerciais, insumos consumidos no processo de prestação e execução de serviços, depreciação de maquinário e instalações. O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra, prestação e venda de serviços que compõem o negócio, indica que o empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negócio. Os custos para abrir e manter uma loja de móveis pode ser estimado considerando os itens e valores referenciais indicados abaixo:1. Salários, comissões (caso a remuneração de serviço de colaboradores seja feita com base em desempenho) e encargos: - R$ 5.000,00;2. Tributos, impostos, contribuições e taxas: R$ 1.200,00;3. Aluguel, taxa de condomínio, segurança: R$ 1.700,00;4. Água, luz, telefone e acesso a internet: R$ 450,00;5. Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários: R$ 250,00;6. Recursos para manutenções corretivas e preventivas de equipamentos e instalações: R$ 300,00;7. Propaganda e publicidade da empresa: R$ 2.500,00. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 10 A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor O empreendedor deve primar pelo controle de todos os gastos envolvidos no desenvolvimento do negócio, de forma criteriosa, mantendo em níveis pré- estabelecidos no Plano de Negócio, as despesas e os custos, buscando alternativa para minimizar esses dois elementos, mas sem comprometer a desempenho comercial. 15. Diversificação/Agregação de Valor Para manter-se competitivo, um negócio precisa oferecer diferenciais que o torne mais atrativo que seus concorrentes. Agregar valor é oferecer o inesperado ao cliente; ir além da obrigação; oferecer mais e melhor e o que ninguém ainda ofereceu. No negócio apresentado, há algumas possibilidades para se agregar valor, necessitando apenas da criatividade e boa vontade do empreendedor. Entre eles estão a procura de fornecedores que entregam em menor prazo, que tenham variedades de acabamento e ofereçam garantia estendida. Outro ponto importante é oferecer produtos relacionados ao negócio desenvolvido, como por exemplo, colchões, objetos decorativos, eletroeletrônicos. Ao oferecer um atendimento de qualidade, a empresa cria um diferencial, constrói um relacionamento de confiança e torna desvantajosa a migração do cliente para um concorrente. Outra forma de agregar valor a uma loja de móveis é a de trabalhar com a colocação de móveis nas residências ou escritórios de clientes potenciais, como forma de despertar ou ampliar o interesse na aquisição desses móveis. Esse “empréstimo” deverá ocorrer por um tempo determinado, de forma que o cliente potencial beneficiado possa desfrutar da qualidade do móvel e também ter uma noção exata de como a peça irá compor seu ambiente. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 11 A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias 16. Divulgação O meio de divulgação deste segmento empresarial são os tradicionais, como exemplo cita-se: Propagandas em Rádio e TV; folder, cartazes e cartões de visita; jornais e internet. Ressalta-se, no entanto, que a propaganda tradicional que é a do boca a boca ainda continua sendo, sem sobra de dúvida, a melhor forma de divulgação, pois tal divulgação é desinteressada, se tornando uma mídia indireta, por isso mesmo fortemente eficaz. 17. Informações Fiscais e Tributárias O segmento de LOJA DE MÓVEIS, assim entendido pela CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 4754-7/01 como a atividade de comércio varejista de móveis novos para qualquer uso , poderá optar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa, R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei. Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições, por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f azenda.gov.br/SimplesNacional/): • IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica); • CSLL (contribuição social sobre o lucro); • PIS (programa de integração social); • COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social); • ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços); • INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal). Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 12 A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para esse ramo de atividade, variam de 4% a 11,61%, dependendo da receita bruta auferida pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número de meses de atividade no período. Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS. Se a receita bruta anual não ultrapassara R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII (http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ). Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores fixos mensais conforme abaixo: I) Sem empregado • 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do empreendedor; • R$ 1,00 mensais de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias. II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de um salário mínimo ou piso da categoria) O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes percentuais: • Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração; • Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado. Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 13 A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em G eral Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias. Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê Gestor do Simples Nacional nº 94/2011. 18. Eventos ABIMAD - Feira Brasileira de Móveis e Acessórios de Alta Decoração. Acesse o site http://www.abimad.com.br, nesse endereço será encontrado maiores detalhes sobre essa feira e outros eventos. Feira Internacional de Móveis de Bruxelas. Acesse o site http://www.furniturefairbressels.b e/en. Essa é uma feira internacional de grande referência para o mercado de móveis. Móvel Brasil – Feira de Móveis e Decorações. Acesse o site http://www.movelbrasil.com.br/ P> Salão Abimóvel – Salão Internacional de Vendas e Exportação de Móveis. Site: http://www.salaoabimovel.com.br/ Expo Rio Móbile. Acesse o site http://www.exporiomobile.com.br. Esse evento tenderá a reunir as maiores indústrias da área de móveis e decorações. 19. Entidades em Geral AFAMEC – Associação de fabricantes de móveis e componentes. http://www.afamec.com.br/ Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 14 A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em G eral / N orm as Técnicas ABIMOVEL – Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário. http://www.abimovel.com/ 20. Normas Técnicas Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2). Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, representada por: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa, universidade e pessoa física). Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País. 1.Normas específicas para Loja de Móveis: ABNT NBR 16045:2012 - Móveis — Camas de uso doméstico Esta Norma especifica o s requisitos de segurança mecânica e os ensaios de todos os tipos de camas de adultos, incluindo todos os elementos, componentes, como estrutura da cama e base da cama. Esta norma não se aplica aos divãs, beliches, berços e camas ajustáveis para pessoas com defi ciência, que possuem normas separadas, bem como às camas de águas e leitos de ar. ABNT NBR 15996-1:2011 - Móveis – Camas beliche e camas altas para uso doméstico - Parte 1: Requisitos de segurança Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 15 A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em G eral / N orm as Técnicas Esta Norma especifica requisitos para segurança, resistência e durabilidade para camas beliche e camas altas para uso doméstico. As cargas e forças nos ensaios de resistência e durabilidade aplicam-se a camas com uma base máxima de 120 cm. ABNT NBR 15996-2:2011 - Móveis – Camas beliche e camas altas para uso doméstico - Parte 2: Métodos de ensaio Esta parte da ABNT NBR 15996 especifica os métodos de ensaio para avaliar a segurança, a resistência e a durabilidade de camas beliche e de camas altas para uso doméstico. As cargas e as forças nos ensaios de resistência e durabilidade aplicam-se a camas com uma largura máxima da base de cama de 120 cm. Pretende-se, particularmente, minimizar o risco de acidentes que podem ocorrer com crianças. Somente a função de dormir é considerada. ABNT NBR 14033:2005 - Móveis para cozinha Esta Norma padroniza as dimensões dos móveis para cozinha e estabelece os requisitos de segurança e os métodos de ensaio para determinação da estabilidade, resistência e durabilidade de móveis para cozinha. 2.Normas aplicáveis na execução de uma Loja de Móveis ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos gerais Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda e serviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitam satisfazer as expectativas do cliente. ABNT NBR 12693:2013 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação de extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, para combate a princípio de incêndio. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 16 A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em G eral / N orm as Técnicas / ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 - Instalações elétricas de baixa tensão Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens. ABNT NBR ISO IEC 8995-1:2013 - Iluminação de ambientes de trabalho - Parte 1: InteriorEsta Norma especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e os requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, com conforto e segurança durante todo o período de trabalho. ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais - Seção 1: Geral Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalação, comissionamento (controle após instalação), operação, ensaio de manutenção e registros de sistemas de alarme manual e automático empregados para a proteção de pessoas, de propriedade e do ambiente. 21. Glossário Closets – área com armários para guardar roupas de vestir, toalhas, roupas de camas, etc..Climatização - Conjunto de meios que permitem manter num recinto fechado um grau de umidade e uma temperatura desejados.Home Theaters - também conhecido como home cinema ou cinema em casa.MDF - é uma chapa de fibra de madeira de média densidade, produzida com fibras de madeira de pinus de reflorestamento.Royalties – Percentual do lucro pago pelo franqueado ao franqueador.Showroom – É um espaço amplo utilizado para expor produtos à venda. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 17 A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em G eral / N orm as Técnicas / 22. Dicas de Negócio O empreendedor de uma loja de móveis deve entrar neste negócio consciente de que terá que estar presente tempo integral, principalmente no início das atividades do novo empreendimento, tanto na parte comercial, quanto operacional e na gestão financeira do negócio. Ressalta-se também que o empreendedor nesse segmento de negócio deve estar muito atento ao que ocorre no mercado de móveis, eletroeletrônicos, e também eletrodomésticos, já que é importante direcionar seu comércio no acompanhamento das tendências de mercado e consumo. O empreendedor dentro de sua capacidade criativa, deverá validar conceitos de divulgação inovadores, como por exemplo, criar uma segmentação de empréstimos de móveis em parcerias com empresas de organização de eventos. Esta parceria seria a de fornecer móveis de sua loja para compor ambientes de eventos, embelezando os espaços, de forma a criar um processo de simpatização junto aos participantes, o que manterá a loja de móveis em evidência perante a um grande público. Mas no caso sugerido acima o empreendedor deverá estar atento aos custos, pois os móveis usados não poderão mais ser comercializados como novos, o que não deixa de ser um custo forte para a empresa. Por isso, se optar por essa iniciativa deverá mensurar tais custos e também direcionar exclusivamente para o seu público alvo. 23. Características O empreendedor de uma loja de móveis deve ter algumas características básicas, tais como:1. Ter conhecimento específico sobre móveis e sobre o comércio de móveis. Este conhecimento poderá ser adquirido com a participação em cursos sobre móveis e suas formas de comercialização, dentre outros; Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 18 A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em G eral / N orm as Técnicas / 2. Este conhecimento requer habilidades para conhecimento e reconhecimento de móveis de qualidade, e que possam ser atraentes aos olhos e gosto dos consumidores, com intuito de elevar a qualidade de suas mercadorias perante seus clientes; 3. Estar amparado nas tendências de mercado, ser capaz de elaborar mostruário que desperte a atenção dos clientes, apresentar composição de ambientes como sugestão de utilização e instalação de móveis. Por isso se torna necessário conhecer regras de decoração e composição de ambientes; 4. Ser uma pessoa que sempre busca melhorar o nível de seu negócio, tanto com a participação em cursos específicos sobre móveis e área comercial, quanto de gestão empresarial, pois não basta ter conhecimento de móveis é necessário também estar preparado para gerir o seu empreendimento; 5. Ter habilidade no tratamento com pessoas tanto com seus colaboradores quanto com clientes, fornecedores, enfim com todos que de forma direta ou indireta tenha ligação com a empresa; 6. Ser empreendedor com visão prospectiva, ou seja, atuar com antecipação de tendências, ter visão de futuro no que tange o interesse de consumo, além de estar sempre antenado com as inovações de mercado. As características indicadas são apenas direcionamentos, isto não quer dizer que um empreendedor que talvez não se sinta com tais características tenha que desistir de investir neste novo negócio. 24. Bibliografia História dos Móveis. Disponível em: http://translate.google.co m.br/translate?hl=pt- BR&langpair=en%7Cpt&u=http://en.wikipedia.org/w iki/Furniture>. Acesso em: 05 abril 2011. Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 19 A presentação / A presentação / M ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura / Pessoal / Equipam entos / M atéria Prim a/M ercadoria / O rganização do Processo Produtivo / A utom ação / C anais de D istribuição / Investim ento / C apital de G iro / C ustos / D iversificação/A gregação de Valor / D ivulgação / Inform ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em G eral / N orm as Técnicas / ANDRADE, Iuri. Setor moveleiro terá mais pontos de venda. Disponível em: http://mercadoaoseualcance.wordp ress.com>. Aceso em: 15 abril 2011. MORALES, Débora. Mercado mundial de móveis pode crescer cerca de 5% até 2011. O comercio moveleiro mundial deve retomar o crescimento atingindo um montante, 94 bilhões em 2010 e 98 bilhões em 2011. Disponível em: http://www.sebrae- sc.com.br/noti cias/def...>. Acesso em: 15 abril 2011. 25. URL http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-loja-de- m%C3%B3veis Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 20
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