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tensoes em maciços de terra

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Mecânica dos Solos 1
Profa MSc Paula de Carvalho Palma Vitor
Email: paula.vitor@unipacuberlandia.com.br
Whatsapp: (31) 99165-4302
Bibliografia desta aula
Capítulo 12: CAPUTO, H. P; CAPUTO, A.N. Mecânica dos solos e suas
aplicações: mecânica das rochas, fundações e obras de terra. 7. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2016. V. 2, 557 p.
Capítulo 5: PINTO, Carlos de Sousa. Curso Básico de Mecânica dos Solos
em 16 aulas. 3. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2006. 355p.
Tensões atuantes em maciços de 
terra
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
Tensões atuantes em maciços de 
terra
 Introdução:
 Os solos são constituídos por partículas e a tensão
aplicada é transmitida por meio de forças, partícula a
partícula (pequena área de contato).
 Ao sofrer solicitações o solo irá se deformar,
modificando seu volume e sua forma inicial.
 O nível de deformação dependerá das propriedades
mecânicas do solo e do carregamento aplicado.
 O estado de tensões no maciço depende do peso
próprio, da intensidade da força aplicada e da
geometria do carregamento.
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
Tensões atuantes em maciços de 
terra
 Introdução:
 Forças transmitidas partícula a partícula:
 Mecanismo complexo;
 Depende do mineral.
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
Ao longo de um plano
passando pelo solo, os
esforços podem ser
decompostos em
componentes normais e
tangenciais
𝜎 =
 𝑁
Á𝑟𝑒𝑎
𝜎 : tensão normal é
definida como a somatória
dos componentes normais
ao plano dividida pela área
total que abrange as
partículas que os contatos
ocorrem.
A transmissão das
tensões ocorre por
áreas muito
reduzidas
Tensões atuantes em maciços de 
terra
 Introdução:
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
𝜏 =
 𝑇
Á𝑟𝑒𝑎
𝜏 : tensão cisalhamento:
definida como a somatória
dos forças tangenciais ao
plano dividida pela área
total que abrange as
partículas que os contatos
ocorrem.
O que foi considerado para o contato entre o 
solo e a placa: válido para qualquer outro 
plano
Tensões atuantes em maciços de 
terra
Tensão vertical total
1. Peso próprio;
2. Cargas aplicadas.
1. Tensões devido ao peso próprio
 Valor considerável ( não podem ser desconsideradas);
 Terrenos planos e horizontais:
 Camadas de solo também horizontais;
 Sem carregamento externo;
 Não existirão tensões cisalhantes nos planos horizontal e vertical (
as componentes das forças tangenciais em cada contato tendem a
se contrapor: resultante=0);
 A tensão total vertical é calculada pelo peso de solo acima da
profundidade considerada.
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
Tensões atuantes em maciços de 
terra
1. Tensões devido ao peso próprio
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
1.1 Plano acima do nível d’água: Plano A
Peso de um prisma de terra.
Peso do prisma dividido pela área indica 
tensão vertical
𝛾𝑛 =
𝑃
𝑉
𝑃 = 𝛾𝑛 × 𝑉
𝜎 =
𝛾𝑛 × 𝑉
𝐴(á𝑟𝑒𝑎)
𝑉 = 𝐴 × 𝑍𝐴
𝜎 =
𝛾𝑛 × 𝐴 × 𝑍𝐴
𝐴(á𝑟𝑒𝑎)
𝜎 = 𝛾𝑛 × 𝑍𝐴
Plano A
Tensões atuantes em maciços de 
terra
1 Tensões devido ao peso próprio
1.2 Quando o terreno é formado por várias camadas de
solo com diferentes pesos específicos (estratificado): a
tensão vertical total resulta do somatório das parcelas
de cada camada:
𝜎𝑣 = 
𝑖=1
𝑛
𝛾𝑖 × 𝑧𝑖
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
Tensões atuantes em maciços de 
terra
1. Tensões devido ao peso próprio:
terreno estratificado
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
𝜎𝑣 = 
𝑖=1
𝑛
𝛾𝑖 × 𝑧𝑖
𝜎𝑣 = 16 × 3 + 21 × 2
𝜎𝑣 = 48 + 42
= 90 𝑘𝑃𝑎
Tensões atuantes em maciços de 
terra
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
𝜎𝑣 = 
𝑖=1
𝑛
𝛾𝑖 × 𝑧𝑖
Tensão ponto I:
𝜎𝑣𝐼 = 13 × 2 = 26 𝑘𝑁/𝑚
2
Tensão ponto II:
𝜎𝑣 = 𝜎𝑣𝐼 + 3 × 15 = 26 + 3 × 15 =
71𝑘𝑁
𝑚2
Tensão ponto III:
𝜎𝑣 = 𝜎𝑣𝐼𝐼 + 1 × 17 = 71 + 1 × 17 = 88 𝑘𝑁/𝑚
2
Perfil das tensões verticais totais
Tensões atuantes em maciços de 
terra
2 Pressão Neutra e conceito de tensões
efetivas
 Pressão neutra ou poro-pressão (u):
 é a pressão na água dos vazios do solo;
 dada pela carga piezométrica da lei de Bernoulli.
 Quando há um nível d’água sem fluxo a pressão neutra (u)
será a pressão hidrostática e é dada por:
𝑢 = 𝛾𝑤 × 𝑍𝑤
Onde:
𝛾𝑤: peso específico da água, 10 kN/m3
𝑍𝑤: altura da coluna d’água
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
Tensões atuantes em maciços de 
terra
2 Pressão neutra
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
Pressão neutra no Plano B
𝑢 = (𝑍𝐵−𝑍𝑊) × 𝛾𝑤
A água no interior dos vazios, abaixo do nível
d’água, está sob uma pressão que independe
da porosidade do solo: depende somente da
profundidade em relação ao nível freático.
Plano B
Tensões atuantes em maciços de 
terra
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
Diagrama das pressões neutras
Considerar o nível da água no nível do 
terreno
Pressão neutra ponto I:
𝑢 = 10 × 2 = 20 𝑘𝑁/𝑚2
Pressão neutra ponto II:
𝑢 = 5 × 10 = 50𝑘𝑁/𝑚2
Pressão neutra ponto III:
𝑢 = 6 × 10 = 60 𝑘𝑁/𝑚2
Tensões atuantes em maciços de 
terra
3 Tensão efetiva
 Diante da diferença de natureza das forças atuantes,
Terzaghi constatou que a tensão normal total num
plano qualquer do solo deve ser considerada como a
soma de duas parcelas:
 Tensão transmitida pelos contatos entre as partículas (
tensão efetiva), 𝜎′.
 Pressão da água (pressão neutra, 𝑢).
 Princípios das Tensões Efetivas.
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
Tensões atuantes em maciços de 
terra
4. Princípio das Tensões Efetivas
 Princípios das Tensões Efetivas ( 1ª parte):
 A tensão efetiva, para solos saturados, pode ser
expressa por:
𝜎′ = 𝜎𝑣 − 𝑢
Sendo:
𝜎𝑣: tensão vertical total
𝑢: pressão neutra
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
Tensões atuantes em maciços de 
terra
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
Profundidade
𝝈
(kPa)
𝒖
(kPa)
𝝈′
(kPa)
I 26 20 6
II 71 50 21
III 88 60 28
Tensões atuantes em maciços de 
terra
4. Princípio das Tensões Efetivas
 Princípios das Tensões Efetivas ( 2ª parte):
 Todos os efeitos mensuráveis resultantes de variações de
tensões nos solos, como compressão, distorção e resistência
ao cisalhamento são devidos a variações de tensões
efetivas.
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
Deformações nos solos ( sistema particulado) ≠ deformações outros
materiais ( concreto)
Concreto: mudança de forma e volume, deslocamento contínuo,
mantida as posições relativas.
Solos: deformações correspondem a variações na forma e volume:
resultantes do deslocamento relativos das partículas.
Tensões atuantes em maciços de 
terra
 Deformações correspondem a variações na forma e
volume: resultantes do deslocamento relativos das
partículas.
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
Compressão das
partículas: desprezível.
Portanto é entendido
que que as
deformações nos solos
sejam devidas somente
a variações de tensões
efetivas ( parcela das
tensões referentes às
forças transmitidas
pelas partículas).
Tensões atuantes em maciços de 
terra
4. Princípio das Tensões Efetivas
O conceito de tensão efetiva pode ser visualizado
fazendo analogiacomo uma esponja cúbica, 10 cm de
aresta, colocada num recipiente.
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
N.A na superfície superior.
Pressões na esponja: peso e
pressão da água.
Esponja em repouso.
Tensões atuantes em maciços de 
terra
4. Princípio das Tensões Efetivas
Colocado na esponja um peso de 10 N. Pressão
1 kPa.
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
As tensões no interior da
esponja serão majoradas em 1
kPa.
Acréscimo de tensão foi
EFETIVO.
A esponja se deforma
expulsando água de seu interior.
Tensões atuantes em maciços de 
terra
4. Princípio das Tensões Efetivas
Ao invés de colocar o peso, o nível d’água fosse
elevado em 10 cm (a pressão atuante sobre a
esponja=1 kPa).
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
As tensões no interior da
esponja serão majoradas em 1
kPa.
Esponja não se deforma:
pressão da água atua nos vazios
e a estrutura sólida não sofre
alteração das pressões.
Acréscimo de tensão foi
NEUTRO.
Tensões atuantes em maciços de 
terra
4. Princípio das Tensões Efetivas
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
A TENSÃO TOTAL FOI
AUMENTADA COM IGUAL
AUMENTO DA PRESSÃO DA
ÁGUA.
A FORÇA TRANSMITIDAS PELAS
PARTÍCULAS NÃO SE ALTERAM(
TENSÃO EFETIVA NÃO SE
ALTERA).
Tensões atuantes em maciços de 
terra
4. Princípio das Tensões Efetivas
 Fenômeno nos solos=esponja
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
Carregamento na superfície do
terreno (aterro): tensões efetivas
aumentam, solo é comprimido,
expulsão de água
Elevação do nível da água em uma
lagoa: o aumento da tensão
total=aumento da pressão neutra
nos vazios. Solo não se comprime.
Tensões atuantes em maciços de 
terra
5 Cálculo das tensões efetivas com o peso
específico submerso.
Peso específico submerso ( 𝛾𝑠𝑢𝑏 ): peso
específico efetivo do solo quando submerso.
Neste caso as partículas sólidas sofrem o
empuxo d água.
𝛾𝑠𝑢𝑏 = 𝛾𝑠𝑎𝑡 − 𝛾𝑎
𝛾𝑠𝑎𝑡: peso específico saturado;
𝛾𝑎: peso específico da água.
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
Tensões atuantes em maciços de 
terra
5 Cálculo das tensões efetivas com o peso
específico submerso.
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
Até o nível d’água: tensão
efetiva é igual a tensão
total.
Abaixo do nível d’água (
cota -3m até cota -7m):
𝛾𝑠𝑢𝑏 = 𝛾𝑠𝑎𝑡 − 𝛾𝑎
𝛾𝑠𝑢𝑏 = 16 − 10 = 6 𝑘𝑁/𝑚
3
Acréscimo de tensão
efetiva:
∆𝜎′= 𝛾𝑠𝑢𝑏 × ∆𝑍 = 6 × 4
= 24 𝑘𝑃𝑎
Tensões atuantes em maciços de 
terra
 Exercício 1
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
Um terreno é constituído de uma
camada de areia fina e fofa, com
𝛾𝑛 = 17 kN/m3, com 3 m de
espessura, acima de uma camada
de areia grossa compacta, com
𝛾𝑛= 19 kN/m3 e espessura de 4 m,
apoiada sobre um solo de
alteração de rocha conforme
figura.
O NA encontra-se no nível do
terreno
Calcule as tensões verticais totais,
pressão neutra e tensão efetiva
entre a areia grossa e o solo de
alteração, a 7 m de profundidade.
Tensões atuantes em maciços de 
terra
 Exercício 1
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
Solução:
Tensão vertical total:
𝜎𝑣 = 3 × 17 + 4 × 19
= 127𝑘𝑃𝑎
Pressão neutra:
𝑢 = 7 × 10 = 70𝑘𝑃𝑎
Tensão efetiva:
𝜎′ = 127 − 70 = 57 𝑘𝑃𝑎
Tensões atuantes em maciços de 
terra
 Exercício 2
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
Considere o mesmos dados do
exercício anterior mas com o nível
d’água na cota – 1 m.
Calcule as tensões verticais totais,
pressão neutra e tensão efetiva
entre a areia grossa e o solo de
alteração, a 7 m de profundidade.
.
Tensões atuantes em maciços de 
terra
 Exercício 2
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
Solução:
Tensão vertical total:
𝜎𝑣 = 3 × 17 + 4 × 19
= 127𝑘𝑃𝑎
Pressão neutra:
𝑢 = (7 − 1) × 10 = 60𝑘𝑃𝑎
Tensão efetiva:
𝜎′ = 127 − 60
= 67 𝑘𝑃𝑎
Tensões atuantes em maciços de 
terra
 Exercício 2
Com o rebaixamento do N.A, as tensões totais pouco se alteraram,
porque o peso específico permaneceu o mesmo ( a água é retida
nos vazios por capilaridade).
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
Nos solos, por capilaridade (fenômeno que
surge pelo contato de líquidos com sólidos), a
água se eleva por entre os interstícios de
pequenas dimensões deixados pelas partículas
sólidas, além do nível do lençol freático.
A pressão neutra diminuiu e, consequentemente, a
tensão efetiva aumentou.
Tensões atuantes em maciços de 
terra
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
Solução:
Tensão vertical total:
𝜎𝑣 = 2 × 10 + 3 × 17 + 4 × 19 = 147𝑘𝑃𝑎
Pressão neutra:
𝑢 = (7 + 2) × 10 = 90𝑘𝑃𝑎
Tensão efetiva:
𝜎′ = 147 − 90 = 57 𝑘𝑃𝑎
 Exercício 3
No terreno do exercício 2, se houver uma enchente que eleve o
nível d’água até a cota + 2 m acima do terreno, quais seriam as
tensões no contato entre a areia grossa e o solo de alteração de
rocha? Compare os resultados obtidos com os resultados do
Exercício 1 e 2.
Tensões atuantes em maciços de 
terra
 Exercício 3
Solução: Comparação dos resultados:
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1
NA (m) 𝝈𝒗 (kPa) 𝐮 (kPa) 𝝈
′(kPa)
0 127 70 57
-1 127 60 67
+2 147 90 57
Redução da cota do NA (cota 0 para -1): A pressão neutra diminuiu e,
consequentemente, a tensão efetiva aumentou.
Elevação da cota do NA (cota 0 para +2): O aumento da tensão vertical
total=aumento da pressão neutra nos vazios. Solo não se comprime. Tensão efetiva
não se altera.
Elevação da cota do NA ( cota -1 para +2): A tensão total aumentou, mas a tensão
efetiva diminuiu, porque uma parte da areia superficial, um metro, que estava acima
do nivel d’água ficou submersa.
Tensões atuantes em maciços de 
terra
 Exercício 4
Recalcule as tensões efetivas do exercício 2 e 3 com os pesos específicos
submersos:
𝑁í𝑣𝑒𝑙 𝑑′á𝑔𝑢𝑎 𝑛𝑎 𝑐𝑜𝑡𝑎 − 1 𝑚: 𝜎′ = 1 × 17 + 2 × 17 − 10 + 4 × 19 − 10
= 67𝑘𝑃𝑎
𝑁í𝑣𝑒𝑙 𝑑′á𝑔𝑢𝑎 𝑛𝑎 𝑐𝑜𝑡𝑎 + 2 𝑚: 𝜎′ = 3 × 17 − 10 + 4 × 19 − 10 = 57𝑘𝑃𝑎
𝛾𝑠𝑢𝑏 = 𝛾𝑠𝑎𝑡 − 𝛾𝑎
Profa Paula de Carvalho Palma Vitor– Disciplina Mecânica dos Solos 1

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