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Analogia no Direito

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ANALOGIA 
 “A analogia consiste na aplicação dos princípios extraídos da norma existente a casos outros que não foram expressamente contemplados” (VICENTE RÁO)
“A analogia consiste em aplicar a um caso não previsto de modo direto ou específico por uma norma jurídica, uma norma prevista para uma hipótese distinta, mas semelhante ao caso não contemplado. “ (MARIA HELENA DINIZ)
Não é fonte do direito, pois não cria a norma a ser aplicada.
É também conhecida como auto integração, pois é realizada com os próprios recursos do sistema legislativo. A analogia do direito tem por finalidade a integração da norma jurídica com seus meios próprios, partindo do pressuposto da coerência intrínseca do sistema.
Espécies de analogia
 ANALOGIA LEGIS - é aplicação de lei a caso semelhante por ela previsto, ou seja, parte de um preceito legal e concreto, e faz a sua aplicação aos casos similares.
ANALOGIA IURIS - é aplicação de princípios de direito nos casos de inexistência de norma jurídica aplicável. Ou seja,a busca se faz no sistema como um todo. 
APLICAÇÃO DA ANALOGIA:
Inexistência de dispositivo legal prevendo ou disciplinando a hipótese do caso concreto. 
Semelhança entre o caso concreto e a situação não regulada. 
Identidade de fundamentos lógico/jurídico no ponto comum às duas situações.
O fundamento do uso da analogia é o princípio da igualdade jurídica, ou o adágio romano que diz o seguinte: "ubi eadem ratio, ibi idem jus" onde se verificar a mesma razão da lei, deve se haver a mesma solução.
REQUISITOS PARA APLICAÇÃO
Lacuna na lei;
O caso deve ser absolutamente não previsto em lei;
Deve existir elementos semelhantes entre o caso previsto e o não previsto;
Esse elemento deve ser essencial e não um elemento qualquer, acidental.
Não se aplica à lei penal, exceto em benefício do réu. 
Quando não se aplica analogia
No direito penal não se admite. A não ser que seja a analogia in bonam partem. 
Não se aplica no direito tributário ou fiscal para impor tributos ao contribuinte.

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