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suplementacao oral de minerais duante a gestacao é necessario?

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SUPLEMENTAÇÃO ORAL DE MINERAIS DURANTE A GESTAÇÃO, É NECESSÁRIO? 
 
 1.JUSTIFICATIVA
 Em relação ao método que será utilizado na apresentação do grupo, foi escolhido o uso de banner, e do pepakura, com o objetivo de ter uma boa visualização e entendimento dos presentes no momento da apresentação, assim será mais fácil de falar sobre a suplementação oral de minerais durante a gestação.
 
BANNER
 A comunicação atualmente é de extrema importância, pois assim, a humanidade tem a possibilidade de passar o que aprendeu ao próximo. Essa é exatamente nossa intenção, de informar e ensinar ao próximo de forma clara e simples. Por essa razão optamos pelo uso do banner, por ser uma comunicação visual de fácil compreensão e muito chamativa. 
PEPAKURA 
 É um método utilizado para formar figuras tridimensionais (3D) a partir de papel, isso possibilita uma visualização semelhante ao original, usaremos para formar caixas dos principais suplementos de minerais. 
 2.INTRODUÇÃO
 Com o surgimento dos alimentos industrializados e a evolução de restaurantes de “fast food”, as pessoas passaram a ter uma dieta pobre em nutrientes e desequilibrada, dessa maneira surgem as necessidades do corpo por uma alimentação rica em minerais, proteínas e vitamínas, principalmente para as gestantes, onde é preciso uma maior manutenção do corpo na formação e desenvolvimento do feto, além de uma reserva de energia. As mulheres naturalmente passam por processos de preparo e manutenção de uma gravidez, sem a espera da comercialização de minerais ou vitaminas, mas para que tudo ocorra bem, é preciso a conscientização da importancia de uma alimentação variada e equilibrada, com isso, evitará o uso de suplementos durante a gestação (Silvestre,2007).
 Mas nem sempre as refeições que a gestante utiliza diariamente será necessário para manter um aumento de nutrientes essenciais para a mãe e o feto, já que o corpo da mãe estará passando por mudanças fisiológicas, e precisará de mais nutrientes do que antes da gravidez, causando uma disputa energética entre os dois, prejudicando a formação e desenvolvimento do bebê (MELLO et al., 2007).
 Por essa razão, o uso dos suplementos oral de minerais será necessário durante a gestação, para evitar muitas deformidades no bebê e doenças, como: defeitos na formação do cérebro e na coluna, diabetes, doenças cardíacas, hipertensão, obesidade Infantil, diminuição do Q.I., anemia, parto prematuro, entre outros; a mãe também não estará imune as consequências da falta de nutrientes na gestação, causando-lhe: depressão pós-parto, obesidade, diabetes, anemia (CARVALHO E SILVA, 2018).
 As gestantes que que possuem mais prescrição para o uso de suplementos durante a gravidez, são aquelas que por algum motivo não conseguem suprir as expectativas de nutrientes necessário para a manutenção de uma gestação, ocorrendo um défice nutricional (LIMA, 2017). A exemplo disso, as principais são as:
Grávidas vegetarianas;
Grávidas fumadoras e alcoólatras;
Grávidas alérgicas ou intolerantes a alimentos;
Grávidas anêmicas;
Grávidas que possuem problemas socioeconômica;
Grávidas com distúrbios alimentares, entre outros problemas.
 
 3. QUAIS SÃO OS MINERAIS ESSÊNCIAIS PARA AS 
 GESTANTES 
 Temos noção de que as vitaminas são essenciais no funcionamento do corpo, e importantes no desenvolvimento do bebê na gestação, principalmente o ácido fólico, que previne doenças no tubo neural do bebê, ainda no início da gestação, evita a espinha bífida e também problemas no cérebro, como anencefalia; a vitamina D, a escassez dessa vitamina na gestação pode causar problemas como, redução da massa óssea no recém-nascido, parto pré-maturo e incidência de pré-eclâmpsia. A vitamina D auxilia na absorção do cálcio a nível intestinal, ela é adquirida pela luz solar e em alguns alimentos. Por isso são suplementos importantes. Mas além das vitaminas, existem outros nutrientes que as gestantes necessitam bastante, são os minerais, que possuem papeis indispensáveis na formação do embrião, pois estão relacionados com a formação óssea e o controle hídrico, além da nutrição e oxigenação do embrião (MATTAR, 2014).
 Iremos ressaltar os principais minerais essenciais para as gestantes, e quando é preciso na suplementação oral.
 Esses minerais são encontrados tanto em origens animais, como também em origens vegetais, são o cálcio, ferro, iodo, zinco e o flúor.
 3.1. CÁLCIO
 O cálcio é um dos principais macros minerais e o mais abundante encontrado no corpo humano, responsável pela formação dos ossos e dentes, e ainda atuam na contração muscular, na coagulação sanguínea, transmissão nervosa e no fluxo de nutrientes para o bebê (DUTRA-DE-OLIVEIRA, 1998). Ele não é difícil de ser encontrado, estando presente em leites e seus derivados (queijo, iogurtes, manteigas, etc.), gema de ovo, sardinhas, feijão, folhas verdes (couves, brócolis).
 Durante o período de gestação, a absorção de cálcio duplica, por isso é necessário o aumento da dosagem de cálcio ingerido pela gestante, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a quantidade recomentada é de 1000 a 1200mg/dia
 O cálcio é um dos principais minerais na formação do feto, contribuindo para formar o esqueleto do bebê; se esse nutriente tiver em falta no corpo da gestante, ela terá sérios problemas, pois o embrião usará de forma obrigatória, as reservas de cálcio encontrada nos ossos e dentes da mãe, causando-lhes cãibras, cáries e talvez osteoporose no futuro, segundo o obstetra Ricardo Barini.
 Dessa forma, é recomendado uma dieta balanceada, se isso não ocorrer, o obstetra indicará suplementação de cálcio e a vitamina D, que ajuda na absorção do cálcio. 
 3.2. FERRO
 Como o ferro está presente na hemoglobina, proteína encontrada nas células sanguíneas, que são responsáveis pelo transporte do oxigênio e de nutrientes para outras células do corpo, possuem papeis importantíssimos no desenvolvimento e manutenção da gravidez, e ainda atuam como neurotransmissores (DUTRA-DE-OLIVEIRA,1998). 
 Esse mineral é encontrado principalmente em carnes vermelhas, ovos e vísceras; mas também podem ser encontradas em vegetais, como folhas verde-escura, feijão e leguminosas (DUTRA-DE-OLIVEIRA,1998).
 A falta desse mineral pode causa anemia ao bebê e a mãe, causa nascimentos prematuros, o bebê nasce abaixo do peso, além de aumentar o risco de pré-eclâmpsia (BEARD, 2000).
 3.3. IODO
 O mineral de iodo é extremamente importante no funcionamento do metabolismo e funcionamento dos órgãos, pois está envolvido com a síntese de hormônios da tireóidea (T3 e T4), onde participam do desenvolvimento cerebral e do metabolismo. O iodo é encontrado em frutos do mar e em sal iodado (FAO, 2001). Os japoneses ingerem 100 vezes mais iodo do que os brasileiros por dia, através de algas marinhas e frutos do mar (RIBEIRO, 2015).
 A falta do iodo pode causar aborto ou afetar o desenvolvimento cerebral do recém-nascido, além de influenciar no baixo Q.I. da criança. Pesquisas feitas em países desenvolvidos mostram que a primeira causa de défice mental, é causado pela deficiência de iodo durante a gestação (BEAUFRERE, 2000)
 É indicado a suplementação do iodo na gravidez, apenas quando a concentração é abaixo do necessário, que é de 150 a 250 mcg por dia, para evitar o excesso de iodo e causar distúrbios na tireóidea (RIBEIRO, 2017).
 3.4. ZINCO
 O zinco realiza reações química essenciais, como no metabolismo energético, síntese proteica, atua na imunidade do corpo, sistema nervoso e na reprodução (DUTRA-DE-OLIVEIRA, 1998). A maior parte da absorção do zinco no organismo vem de origem animal, já que as absorções dos vegetais são mínimas, são encontrados em carnes, peixes, ovos, ostras, castanhas e grãosintegrais. O zinco é um mineral importante para o crescimento normal do feto e da placenta (WHO, 2001).
 A falta do zinco na gestação aumenta as chances de aborto ou malformação do feto, além disso, está relacionado com o baixo peso do bebê ao nascer, nascimento prematuro, além de atraso no crescimento intrauterino e no crescimento fetal (CHERRY, 1981).
 Como os alimentos que possuem o zinco são fácies de serem encontrado, a suplementação não é uma regra, é possível absorver a quantidade ideal apenas com uma alimentação balanceada, a menos que o médico ou obstetra recomende.
 3.5. FLÚOR
 O flúor não estar diretamente relacionado com a suplementação oral de minerais nas gestantes, mas está relacionado com algo extremamente importante para as mães, a saúde bucal, pois esse mineral é conhecido por prevenir a cárie nos dentes.
 No Brasil, a principal fonte do flúor para a população, é o abastecimento de água pública, onde ficou obrigatório por lei. Mas o seu excesso é prejudicial à saúde, sendo recomendado apena 1 mg de flúor por dia (ECHEVERRIA, 2014).
 4.MÉTODO
 O trabalho aborda sobre um levantamento literário de artigos nacionais e estrangeiros, com o objetivo de esclarecer dúvidas em relação a suplementação de minerais durante a gestação, a ausência desses minerais no corpo da mãe, e as consequências causadas na formação do embrião ou para a gestante por essa ausência. A revisão bibliográfica apresenta muitas informações, por isso foram necessárias as mais relevantes para esse trabalho, para facilitar o entendimento.
 5. REFERÊCIAS:
1. Beaufrere B, Bresson J, Briend A, Ghisolfi J, Goulet O, Navarro J, et al.
Iodine nutrition in the infant. Committee on Nutrition of the French Society of
Pediatrics. Arch Pediatr. 2000; 7:66-74.
2.Carvalho e Silva, Pedro. Entenda quais são os perigos da má alimentação na gravidez: Rondonópolis: set. 2018.
3.Copyrigt. Minerais na gravidez: 11. Fev. 2016.
4. Dutra-de-Oliveira J, Marchini J. Ciências Nutricionais. In: Sarvier, editor.
Ciências Nutricionais; 1998; S.Paulo.
5. Echeverria, Malu. Os minerais que não podem faltar na gravidez: 2004.
6. FAO. Energy Requirements of Pregnancy. In: Human Energy
Requirements: Report of a Joint FAO/WHO/ONU Expert Consulation
Rome: FAO Food and Nutrition Technical Report Series
2001. 53-62.
7.Lima, Rita. Suplementação na grávida: o que é realmente importante?: Porto: 01. Jun. 2017.
8. WHO. Healthy Food and Nutrition for Women and Their Families.
Copenhagen: WHO Regional Office for Europe; 2001. p. 22-39.

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