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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas Gabriela Corona Maria Natalia Saran Natalia Souza Assis Suemy Fukuhara Martucci Ensaio de Análise Granulométrica Professor. Dr. Paulo Roberto Garcia Disciplina: Estradas II Uberaba – MG 2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas Gabriela Corona Maria Natalia Saran Natalia Souza Assis Suemy Fukuhara Martucci Ensaio de Análise Granulométrica Trabalho apresentado à disciplina de Estradas II como requisito parcial para aprovação, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Prof. Dr. Paulo Roberto Garcia Uberaba – MG 2018 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Pré-misturado a frio ou PMF é uma mistura asfáltica executada à temperatura ambiente, composta de agregado mineral graduado, material de enchimento (filler) e emulsão asfáltica, para espalhamento e compressão a frio. Pode ser utilizado como revestimento, reforço, regularização ou também como restauração de pavimentos. Os constituintes do PMF são: agregado mineral, material de enchimento e a emulsão asfáltica, os quais devem satisfazer ao prescrito nas normas do DNIT. Agregados graúdos podem ser pedras ou seixos britados, ou outros materiais. Os fragmentos devem ser duráveis e livres de torrões de argila. Os miúdos podem ser areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos. As partículas devem apresentar pouca angulosidade, e serem livres de torrões de argila e substâncias nocivas. Os materiais de enchimento (filler) devem ser constituídos por materiais finos, não plásticos, como: cimento Portland, calcário e etc. Sua granulometria foi exposta na tabela 1. Fonte: Norma DNIT,2010 A composição do pré-misturado a frio deve satisfazer o exposto na tabela 2 abaixo, com suas respectivas tolerâncias. Na análise granulométrica, a porcentagem de asfalto em relação aos agregados deve ser de 100% e a retida entre peneiras consecutivas não pode ultrapassar 4% do total. Fonte: Norma DNIT,2010 2 OBJETIVOS A partir da análise granulométrica de cada material, analisar qual traço atinge os requisitos da composição do concreto asfáltico máxima e mínima estabelecidos pela norma para a camada intermediária. 3 MATERIAIS E PROCEDIMENTOS 3.1 MATERIAIS Brita 1 ( 1 Kg); Pedregulho (1 Kg); Areia ( 1Kg); Cimento (1Kg) ; Balança; Peneiras número: 1”, ¾”, ½” ,⅜” , n° 4, n° 10 e n° 200. Figura 1 – Peneiras utilizadas Fonte: Dos autores. 3.2 PROCEDIMENTOS Primeiramente foram separados 1Kg de cada material para o experimento ocorresse. Separou-se também as 7 peneiras e pesou todas, de forma a conhecer o peso de cada uma delas. Em seguida fez-se a “torre de peneiras” (da maior abertura para a menor) e para todos os materiais os procedimentos a seguir foram os mesmos, separadamente. Despejou-se todo o material, 1Kg, na “torre de peneiras” e agitou-se de modo a fazer com que a peneiração ocorresse de forma mais efetiva. Pesou-se novamente todas as peneiras, porém agora com partículas de materiais presente nelas. Anotou-se os dados. Como as peneiras haviam sido pesadas no início, foi possível descobrir a massa retida em cada peneira pela equação (1) dada a seguir: Após descobrir o valor da massa retida foi possível encontrar a porcentagem de massa acumulada retida em cada peneira, analisando o fato de que se um material não passa em um certo diâmetro, ele também não passará em um diâmetro menor, e por isso vai acumulando. A porcentagem foi encontrada a partir da seguinte equação (2) Tendo a Porcentagem de Massa Retida foi possível encontrar a porcentagem de massa passante, sendo esta a diferença entre 100% com a Porcentagem de Massa Retida. Os dados obtidos foram organizados nas tabelas a seguir e, posteriormente o gráfico de Análise Granulométrica foi feito, baseado na Porcentagem de Material Passante e aberturas das peneiras. Os gráficos também são apresentados a seguir: Tabela 1: Peneiramento da Areia Fonte: Dos autores. Gráfico 1: Análise Granulométrica da Areia. Fonte: Dos autores. Tabela 2: Peneiramento do Cimento Fonte: Dos autores. Gráfico 2: Análise Granulométrica do Cimento Fonte: Dos autores. Tabela 3: Peneiramento dos Pedregulhos. Fonte: Dos autores. Gráfico 3: Análise Granulométrica dos Pedregulhos Fonte: Dos autores. Tabela 4: Peneiramento da Brita tipo 1 Fonte: Dos autores. Gráfico 4: Análise Granulométrica da Brita tipo 1 Fonte: Dos autores. 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES Com os dados experimentais das análises granulométrica dos materiais, analisou-se qual traço poderia atingir as porcentagens passantes necessárias. As especificações necessárias são as expostas na coluna B (camada intermediária) da Tabela 2. O traço foi feito com brita 01, pedregulho, areia e cimento, respectivamente, nas proporções de 3 : 5 : 1 : 0,5. Com isso foi possível atender as especificações desejadas e as porcentagens foram trazidas na tabela abaixo. Tabela 5 - Análise granulométrica do traço de camada intermediária de PMF. Fonte: Dos autores. 5 CONCLUSÃO O experimento em questão foi satisfatório, pois ao analisar a granulometria dos materiais separadamente, é mais clara a análise das diferentes proporções necessárias e assim determinar os quais atingem as especificações desejadas. Deve-se ressaltar que o último gráfico apresentado não possui caráter experimental, foi apenas determinado pelos valores obtidos dos materiais separadamente, porém, ainda assim o resultado apresentado por ele condiz com aquele que seria esperado, determinando assim que o gráfico em questão aproxima-se muito do que seria obtido na real apresentação do experimento. REFERÊNCIAS Diretoria de Planejamento e Pesquisa; Pavimentos flexíveis - Concreto asfáltico - Especificação de serviço ; NORMA DNIT 031/2006 – ES
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