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PRÓTESE TOTAL ARCOS DE OCLUSÃO

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PRÓTESE TOTAL (UFPE) 		Camila Maria
ARCOS DE OCLUSÃO
METODOS DE WILLIS PARA OBTER A DVO
É o método mais empregado. Esse autor verificou que na maioria dos indivíduos a distancia entre a comissura dos lábios é sempre igual a distancia entre a base do nariz ao rebordo inferior da mandíbula, isto quando os roletes de cera estão ajustados ou as dentaduras terminadas estão na boca do paciente, o que equivale ao DVO.
Adapta-se a base de prova com o respectivo arco de oclusão inferior, já terminado e a base de prova superior com o rolete de cera ainda na fase plástica para ser conformada de encontro com a inferior. Pede-se pro paciente fechar a boca, mas não apertar, somente sentir que os arcos estão em contato. Aplica-se co compasso de Willis e então solicita pro paciente apertar, ate a coincidência da medida registrada no compasso. Chegando nessa coincidência, remove-se a base de provas da boca do paciente e retira os excessos de cera do arco superior. 
Verificamos se a medida obtida é igual a distancia que vai do lábio a comissura da pálpebra e se essas medidas não corresponderem, desprezamos a medida de comissura a comissura e aproveitamos a medida registrada da base do mento a base do nariz. 
	
OBTENÇÃO DA DVO A PARTIR DA DVR 
Existem duas distancias verticais, uma de repouse e outra de oclusão e entre elas, o espaço interoclusal.
Para obtermos a DVO de um paciente desdentado precisamos primeiro obter a DVR pra depois diminuirmos 2 mm e assim conseguimos obter a DVO. Esses 2mm é a media recomendada que corresponde ao espaço interoclusal. 
Passos técnicos:
Devemos orientar o paciente para que desencoste da cadeira, permanecendo com a cabeça e tronco eretos, olhando pra frente, em relaxamento muscular, então a cabeça estará em equilíbrio no sentido Antero-posterior e de lateralidade.
Pedimos pro paciente deglutir e em seguida pronunciar a letra M por 5 minutos. Quando a mandíbula retornar a condição de repouso, levamos o compasso de Willis, fazendo toca a haste superior na base do nariz e a inferior na base do mento. Registramos a medida obtida apertando o parafuso p pra fixar a haste inferior. 
Levamos a base de prova com seu arco de oclusão mandibular já terminado para a boca do paciente e a base de prova do maxilar ainda devera estar com o rolete de cera na faze plástica. Pedimos pro paciente ocluir apertando os arcos, e por devido ao arco superior estar na fase plástica, essa cera será amassada. 
Com a régua em posição, notamos que a medida que o paciente vai amassando a cera do arco superior mais va chegando próximo o ponto marcado no mento do paciente com o risco marcado na régua. Podemos utilizar um abaixador de língua como régua, por exemplo, e nela arcamos 2 pontos arbritarios no paciente, reproduzindo-os na régua, para aferição posterior. Quando o ponto do mento coincidir com o risco marcado na régua, o fechamento da mandíbula chegou até a DVR.
Registrada a DVR iremos obter a DVO para que essa seja transportada ao articulador, retiramos 2 mm da região do rebordo anterior do arco superior. Plastificamos a cera na região posterior com a espátula 36, e levamos ambos os arcos para a boca do paciente pedindo que oclua com força. Essa cera na regiao posterior será amassada até as bordas anteriores se tocarem e ai então será obtida a DVO. 
TÉCNICA PARA DETERMINAR A RELAÇÃO CENTRAL
MÉTODOS MECANICOS:
Extrabucal – com uma ou duas puas; com pressão equilibrada;
Intrabucal – com pua central; com pua periférica;
Outros
MÉTODOS FISIOLÓGICOS:
De deglutição – sem ou com estabilizador
Contração dos músculos temporais
Levantamento de língua, seguido de fechamento de boca.
Para próteses totais duplas usaremos o método mecânico intrabucal que trará melhor estabilidade das bases de prova na boca do paciente.

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