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Técnicas Radiográficas Intrabucais

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Técnicas Radiográficas Intrabucais
CLAUDIA ROMANO
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1- Periapical - exame do elemento dentário e osso alveolar (bissetriz e paralelismo)
2- Interproximal - cáries nas superfícies proximais, adaptações de coroas, excessos marginais de restaurações.
3- Oclusal - para zonas maiores da maxila e mandíbula: fraturas, lesões, dentes inclusos.
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Técnica da Bissetriz
 
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I- Definição
	Cieszynsky
	
		“A direção dos raios x centrais seria perpendicular à bissetriz do ângulo diedro formado pelo longo eixo do dente e longo eixo do filme.”
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Incidência Perpendicular ao Filme
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Incidência Perpendicular ao Filme
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Incidência Perpendicular ao Filme
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Cone curto / Cilindro curto - 20 cm (maior penumbra quando comparada c/ a técnica do Paralelismo).
Filmes:	nº 0 - infantil
			nº 1 - 2,4 x 4 cm
			nº 2 - periapical 3 x 4 cm
14 exposições
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II- Seqüência da Técnica
1- Exame do paciente
2- Posição do paciente
3- Colocação do filme
4- Posição do filme
5- Sustentação do filme
6- Direção dos raios x centrais
7- Pontos de incidências 
8- Tempo de exposição
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1- Exame do paciente
Anatomia
Estado geral dos arcos dentários - presença ou não de dentes (outras técnicas)
Próteses removíveis
Óculos
Idade e tipo do paciente
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2- Posição do paciente
Pés e nuca apoiados
PSM	
	- perpendicular ao plano horizontal
	- linha bipupilar paralela ao plano horizontal
	- paciente olhando para frente
Diferentes para maxila e mandíbula
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a) Maxila
		
		- cabeça inclinada para frente - paciente olhando para as narinas
		- trágus - asa do nariz (Plano de Camper) paralela ao plano horizontal
		- suporte da cabeça para frente
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b) Mandíbula
		- cabeça do paciente para trás
		- paciente olhando para cima
		- plano oclusal paralelo ao plano 
 horizontal
	
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3- Colocação do filme
Introdução
Face ativa
Picote
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4- Posição do filme
Dentes anteriores:
	- Posição vertical, paralelo ao PSM
Dentes posteriores:
	- Posição horizontal, perpendicular ao PSM
Centralização dos dentes
Borda livre do filme:
	- paralela / 2 a 3 mm
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5- Sustentação do filme
Digital
Manutenção pelo próprio paciente
	
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a) Maxila -		polegar
			mão contrária
			mão aberta
b) Mandíbula -	indicador
					mão oposta
					dedos fechados
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 Centralização das regiões
REGIÃO DE MOLARES SUPERIORES E INFERIORES 
 A borda anterior do filme ficará 
 posicionada no longo eixo do 2 º.
 pré -molar .
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 REGIÃO DE PRÉ - MOLARES
 A borda anterior do filme ficará 
 posicionada no longo eixo do
 incisivo lateral
REGIÃO DE CANINOS
 A borda anterior do filme fica posicionada de modo a formar um angulo de 45 º. com o P.S.M. .
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REGIÃO DE INCISIVOS
 O meio do filme deve coincidir com o 
 septo interdentário dos incisivos centrais .
Mesmo com este posicionamento devemos conferir se a região está centralizada .
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6- Direção dos raios x centrais
		Para a orientação do feixe útil deve-se obedecer a duas angulações:
		- horizontal
		- vertical
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a) Angulação vertical
Orientação dada aos raios x centrais em relação ao plano oclusal
 Dado pelo movimento vertical do tubo
Variável
Positiva ou negativa em relação à linha oclusal (goniômetro)
Variações individuais
Erros: encurtamento ou alongamento
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Regra do Z ( Mattaldi, R. A. G.)
	Partindo do ápice nasal ao trágus na maxila (menor linha superior) e na mandíbula 1 cm acima da borda da região mentoniana à região do ângulo (menor linha inferior) unidos por uma linha oblíqua maior
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Maxila
Anteriores:		50º +
Pré - molares:		40º +
Molares:			30º +
Mandíbula
Anteriores:		20º -
Pré - molares:		10º - 
Molares:			0º
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b) Angulação Horizontal
Relaciona a direção dos raios x com PSM
Direção dos raios x centrais deverá ser paralela a faces proximais dos dentes
Erros: sobreposição das faces proximais
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7- Pontos de incidência regionais
São diferentes para maxila e mandíbula e para cada região a ser radiografada
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Maxila:
localiza-se sobre a linha que vai do ápice nasal ao trágus
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Região de IC 		- ápice nasal Região de IL e C 		- asa do nariz 
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Região de PM	
		- perpendicular ao centro do globo ocular à linha trágus - asa do nariz
Região de M		
		- 1 cm atrás do canto externo do olho à linha trágus - asa do nariz
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Mandíbula:
Região de II
		- sobre o PSM no sulco mentolabial
Região de C	
		- 0,5 cm acima da borda da mandíbula, na altura do terço apical do canino inferior
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Região de PM	
	- perpendicular ao centro do globo ocular 	à 1 cm acima da borda da mandíbula
Região de M	
	- 1 cm atrás do canto externo do olho à 1 cm acima da borda da mandíbula
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8- Tempo de exposição
Depende:
filme (velocidade)
penetração (quilovoltagem)
miliamperagem 
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Técnica do Paralelismo
 
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I- Histórico
Inicialmente divulgada como técnica do cone longo - técnica de Fitzgerald - técnica do ângulo reto - técnica do cilindro longo.
Introdutor: W. Price em 1904 sendo divulgada por Mc Cormack em 1911 (dificuldade de utilização de aparelhos médicos)
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1947 Fitzgerald (aparelhos odontológicos)
Updegrave - divulgou uma série de fixadores de filmes
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II- Características
Distância área focal - filme = 40 cm. A maior em relação à técnica da bissetriz é para a utilização dos raios x centrais, menos divergentes, possibilitando a diminuição da penumbra. Isto compensa o aumento da imagem em virtude do afastamento do filme do dente para o centro da cavidade bucal.
Posicionadores
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POSICIONADORES
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POSICIONADORES
 
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Orientação do feixe útil para a porção média do dente no sentido mésio distal, na altura do terço cervical, paralelo às interproximais
Técnica preferencial em Periodontia
Uso de dois planos reais
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Posição da cabeça do paciente
Comparada à btz, a angulação vertical é menor
Com a maior distância área focal-filme a área de incidência na face do paciente deverá ultrapassar os sete cm de diâmetro
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III- Vantagens
Posição da cabeça do paciente
Determinação das angulações
Menor angulação vertical
Incidência no terço cervical
Estruturas moles
Execução
Dobras
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IV- Desvantagens
Pacientes nervosos
Crianças
Custo
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Técnica Interproximal
 
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Bite - wing asa de mordida
1925
Idealizada por Rapper
Registra apenas as coroas de ambos os arcos e cristas alveolares interdentais
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I- Indicações
Cáries interproximais
Cristas alveolares em Periodontia
Adaptação de restaurações
Adaptação de próteses
Cálculos salivares interproximais
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II- Tipos de Filmes
Filme nº 2 (3 x 4)
Asa de mordida de estoque (papelão / plástico)
Fixação com fita adesiva
Confeccionadas manualmente
2 tomadas de cada lado
Filme bite - wing (5,4 x 2,7)
Maior diâmetro horizontal
Apenas uma exposição de cada lado
Tamanhos menores para crianças
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Filme bite - wing para dentes anteriores:
2,4 x 4 cm
A técnica original preconizava tomadas dos dentes anteriores
3 tomadas:
IC superiores e inferiores
IL e Cs de cada lado
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III- Seqüência da Técnica
1- Posição da Cabeça
2- Divisão do arco
3- Colocação do Filme
4- Orientação do Feixe Útil
5- Tempo de Exposição
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1- Posição da Cabeça
Importante para o correto desenvolvimento da técnica
PSM perpendicular ao plano horizontal
Linha que vai do trágus a asa do nariz deverá ser paralela ao plano horizontal
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2- Divisão do Arco
Com o uso do filme bite - wing é realizada apenas um exposição para cada lado - PMs e Ms superiores e inferiores
Com o uso do filme periapical:
região de PMs - à partir da metade do CI
região de Ms - à partir da metade do 2º PMI
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3- Colocação do Filme
A face ativa é aquela que tem a aleta de mordida
Face ativa voltada para o feixe útil
Primeiro na lingual com a aleta mantida pelo C.D. E só então o paciente cerra os dentes
Por tração deixa-se o filme adaptado às faces palatolinguais dos dentes
Filme mantido pela mordida
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4- Orientação do Feixe Útil
Para a linha trágus - comissura labial
Angulação vertical - 8º positivos
Angulação horizontal - paralela as faces proximais
Centralizado para o meio do filme
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Região de dentes molares:
orienta-se o feixe de raios x perpendicular à face proximal dos 2º Ms
Região de dentes pré molares:
orientado perpendicularmente à face distal dos 2º PMs
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 Posicionadores
É utilizado o mesmo posicionador para ambos os lados
Mantido pela mordida
Angulação vertical e horizontal exatas
Não é necessário o correto posicionamento da cabeça do paciente
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5- Tempo de Exposição
Determinado pelo fabricante, kilovoltagem e miliamperagem do aparelho
De acordo com a película utilizada
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Técnica Oclusal
 
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1916
Simpson
Para maior amplitude radiográfica
Filme: 5,7 x 7,6
Simples ou duplos
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I- Indicações
Para complemento dos achados obtidos pelas técnicas periapicais
Pacientes desdentados:
Pesquisa de corpos estranhos
Localização de corpos estranhos
Localização de raízes residuais
Localização de supranumerários
Pesquisa de dentes inclusos
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Delimitação e localização de grandes áreas patológicas
Localização de fraturas ósseas
Pesquisa de cálculos salivares 
Paciente com transtornos como trismo
Estudo das fendas palatinas
Para mensurações ortodônticas na determinação e controle dos maxilares
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II- Seqüência Da Técnica
1- Posição da cabeça
2- Colocação do filme
3- Fixação do filme
4- Divisão
5- Angulação vertical e horizontal
6- Pontos de referências
7- Tempo de exposição e revelação
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1- Posição da cabeça
Importante para a correta realização da técnica e exame padronizado
PSM perpendicular ao plano horizontal
Maxila:
Plano oclusal paralelo ao solo
Mandíbula:	
Plano oclusal deverá ser perpendicular ao solo
Sínfise: plano oclusal a 55º em relação ao solo
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2- Colocação do filme
Superfície rugosa voltada para os raios x
Difere de acordo com a região a ser radiografada
Oclusal total da maxila ou mandíbula:
longo eixo do filme perpendicular ao PSM
Oclusal parcial da maxila ou mandíbula:
Longo eixo paralelo ao PSM deslocado para a região a ser radiografada
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3- Fixação do filme
Pacientes dentados - oclusão com exceção da técnica para o exame do túber que será conseguido com o auxílio do polegar do paciente
Pacientes desdentados:
superior: polegares
inferior: indicadores
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4- Divisão
Para maxila:
Oclusal total
Oclusais parciais:
dos incisivos
dos caninos
dos PMs e Ms
Assoalho se seio
Túber
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Para mandíbula:
Oclusal Total
Oclusal Parcial
Oclusal para Sínfise
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5-Angulação vertical e horizontal
6-Pontos de referências
Maxila: positivo
				Vertical	Horizontal	
	Total		65º		0º	Glabela
	Is			65º		0º	Ápice nasal
	Cs			65º		45º	For. I. Orbit.
	PM e Ms	65º		90º	For. I. Orbit.
	Seio		80º		0º	For. I. Orbit.
	Túber		45º		45º	3 cm atrás da comissura palpebral externa
	
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Mandíbula: negativo
			Vertical	Horiz.	
			
Total 	-90		0º	Porção mediana 						assoalho
Parcial	-90		0º	Lado de interesse
Sínfise	-55		0º	Sínfise mand.
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7- Tempo de exposição e revelação
De acordo com fabricante
Exceção: Oclusal de túber - o tempo de exposição deverá ser o dobro daquele recomendado para maxila devido a quantidade de estruturas a serem atravessadas e maior distância área focal - filme
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III- Oclusal em Odontopediatria
Four Film
Pode-se realizar um exame completo de pacientes com dentição decídua com apenas 4 filmes periapicais e 1 oclusal
filme oclusal dobrado (maxila e mandíbula) com lâmina de chumbo para dentro
mordida
incisivos da maxila: + 65º
incisivos da mandíbula: - 35º

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