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Currículo Chave de correção AP1 2018.2 (1)

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Chave para correção da AP1 – 2018.2
Obs.: Cabe enfatizar que as respostas colocadas aqui não são as únicas pertinentes para as questões, são apenas expectativas de respostas, de acordo com o que foi discutido ao longo da disciplina. Assim, não é uma resposta fechada, mas uma chave de correção.
Questão 1
a) As diferentes perspectivas de currículo são: tradicionais, críticas e pós-críticas.
Tradicionais – Educação enquanto preparação para o mercado de trabalho, formando poucos para serem dirigentes e muitos para serem dirigidos. Propõe métodos eficientes de organização e planejamento, com ênfase nos objetivos, tendo um caráter tecnicista.
Críticas – Denúncia de aspectos políticos, ideológicos e culturais que favorecem a exclusão social e escolar de determinadas classes sociais, em detrimento de outras. Questiona o porquê alguns conhecimentos fazem parte do processo de escolarização e outros não. Paulo Freire, pensador da perspectiva crítica, defende que o currículo seja proposto de acordo com a realidade dos alunos.
Pós-críticas – Tomam o discurso como foco de análise, preocupando-se com a produção de identidades e de como lidamos com as diferenças. Existem diferentes abordagens neste mesmo campo: multiculturalismo (preocupação com as pretensões monoculturais), teoria queer (tem como foco a questão de gênero, em especial o feminismo), dentre outros. Conceitos centrais: identidade, alteridade, diferença, subjetividade, significação, discurso, etc.
b) As perspectivas tradicionais defendem um único currículo para todos, valorizando as saberes das classes dominantes na construção do mesmo. Já as perspectivas críticas, questionam este posicionamento, percebendo o processo de exclusão social que o tradicionalismo ajuda a manter. No que concerne ao currículo, a perspectiva crítica valoriza que ele seja feito tendo como base o conhecimento cultural dos alunos.
Questão 2
A perspectiva pós-crítica, ao defender a diferença, trabalha com a ideia de que o currículo não pode ser dado a priori. Sendo assim, o currículo fechado – como apresentado na charge – não leva em consideração a identidade e diferença presente no cotidiano escolar e acaba, por sua vez, enjaulando o aluno e seu conhecimento.
Os documentos curriculares que visam fechar um determinado sentido para o currículo, limitando as possibilidades de interpretação e não levando a realidade do aluno em consideração, limitam também as possibilidades de ser e de aprender do aluno. 
Questão 3
Documentos curriculares são documentos públicos, organizados a nível nacional, estadual ou municipal, propostos enquanto norteadores para a prática docente e servem como orientação para a construção dos currículos e Projetos Políticos Pedagógicos de cada escola. 
Devemos ler e interpretar os documentos criticamente, de acordo com nossa realidade. Não devem ser seguidos à risca, mas sim traduzidos pelos professores e professoras que também produzem política no cotidiano escolar, de modo que ele não limite a prática docente, apenas venha a contribuir com sua reflexão permanente. Alguns exemplos são: Base Nacional Comum Curricular (BNCC), Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (RCNEI), dentre outros.

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