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Taxa Nominal É aquela cujo período de capitalização não coincide com aquele a que ela se refere. A taxa nominal é em geral uma taxa anual. Exemplo:O senhor Arildo possui um capital de R$ 3.000,00 e este está aplicado a uma taxa nominal de 30% ao ano, capitalizado mensalmente num ano. Qual é o montante da taxa efetiva anual?Observe, se a capitalização ocorre mensalmente, a taxa nominal de 30% ao ano NÃO será utilizada para calcular o valor dos juros. Então ela é conhecida como sendo uma taxa “FALSA”. Logo, a taxa de 30% ao ano não coincide com o período de capitalização que ocorre mensalmente.Conclui-se que, se no exemplo atrás, menciona que “será capitalizado mensalmente” significa que a taxa de capitalização será uma taxa mensal. Então “a uma taxa nominal de 30% ao ano” é uma taxa nominal pois não indica a realidade. Exemplo: a) A taxa nominal de 70% a.a., capitalizado trimestral. b) A taxa nominal de 60% a.a., capitalizado mensal. Como a taxa nominal é muito utilizada no mercado, embora ela não represente a taxa efetiva o cálculo efetuado será proporcional. Por exemplo: a) 120% a.a., capitalizado mensal - 120 dividido por 12 meses120 / 12 = 10% ao mês b) 30% ao ano, capitalizado trimestralmente - 30 dividido por 3 meses30 / 3 = 10% ao trimestre Taxas Efetivas As taxas efetivas são as taxas que coincidem com o período de capitalização. Exemplo: a) A taxa efetiva de 10% ao mês, capitalizado mensal. b) A taxa efetiva de 15% ao semestre, capitalizado semestral. c) A taxa efetiva de 1000% ao ano, capitalizado anual.Para realizar o cálculo da taxa efetiva deve-se utilizar a fórmula abaixo: if = (1+i/k) k - 1 if = taxa efetiva i = taxa nominal k = frequência de capitalização Exemplo Um banco emprestou R$5.000,00 por 2 anos. Sabendo que o banco cobra a taxa de 36% ao ano, com capitalização mensal qual a taxa efetivaPara resolução utiliza-se a taxa de 36% em sua forma decimal, onde 36 dividido por 100 seja igual a 0,36. if = (1 + i/k)k - 1 if = (1 + 0,36 / 12)12 - 1 if = (1 + 0,36 / 12)12 - 1 if = (1 + 0,03)12 - 1 if = ( 1,03)12 - 1 if = (1,425760886846178945447841) - 1 if = (0,425760886846178945447841) Transformando O VALOR ENCONTRADO em VALOR PERCENTUAL if = if = (0,425760886846178945447841) * 100 if = 42,57% aproximadamente Taxas Equivalentes As taxas são equivalentes quando as duas taxas são aplicadas a um mesmo capital e produzem o mesmo juro ao final de um ano. A fórmula para cálculo da taxa equivalente: Ie = (1+i)n - 1 ie = taxa equivalente i = taxa do período n = número de períodos Exemplo: Um recurso de R$ 4.000,00 está aplicado a uma taxa nominal de 36% ao ano, capitalizado mensalmente num ano. Determinar o montante da taxa efetiva anual. Se 36% ao ano é capitalizado mensalmente, as taxas do período e da capitalização não coincidem. Lembrete: Montante, é o valor futuro do recurso aplicado ao final de um determinado período de tempo, a uma determinada taxa de juros. A fórmula utilizada é: M = C (1 + i) n M = Montante ou Valor Futuro C = Capital/Recurso aplicado ou Valor Presente i = Taxa n = Período ou tempo Vamos dividir a taxa “Nominal” por 12(meses) para que possamos então encontrar uma taxa proporcional mensal à taxa dada em anos. i = 36 % ao ano dividido por 12 meses, tem-se: i = 3 % ao mês à 3 dividido por 100 transforma-se em decimal à 0,03 M = ? C = 4.000,00 i = 0,03 n = 12 meses M = C (1 + i) n M = 4.000,00 x (1 + 0,03) 12 M = 4.000,00 x ( 1,03) 12 M = 4.000,00 x 1,425760886846178945447841 M = 5703,043547384715781791364 Montante é aproximadamente R$ 5.702,04 Pudemos observar que o recurso inicial era de R$4.000,00 e agora o montante é de R$5.702,04 que foi conseguido através dos juros. Juros = Montante – Capital/Recurso J = M - C J = 5.702,04 - 4.000,00 J = R$ 1703,04 Para calcular a taxa efetiva anual, fazemos: i = (Juros / Capital Inicial) x 100 i = (1.703,04/ 4.000,00) x 100 i = 0,425760886846178945447841 x 100 i = 42,57 aproximandamente Juros Compostos Este é o regime de capitalização mais comumente usado. Nele, os juros de cada período são calculados sobre o montante do período anterior. Exemplo: Um capital de R$ 10.000,00 aplicado no regime de juros compostos por 3 meses à taxa de 10% ao mês. Relembrando: Montante simples, Montante Simples = Valor do Capital + Juros do período Montante Composto (Valor futuro), sabemos que a taxa é capitalizada e deve-se atualizar o capital antes de recalcular os juros. Montante Composto = Capital x (1 + taxa) número de períodos ou tempo OBS.: Quando se faz necessário a conversão NUNCA, NUNCA, NUNCA se deve alterar a taxa. A conversão será feita SEMPRE no prazo/no tempo/no período, pois a taxa é capitalizada no sistema de juros compostos. Exemplo: A empresa Empregar está sendo modificada e necessita de móveis novos. Para esta compra ela aplicou o capital de R$20.000,00 pelo período de 1 ano e com a taxa de 40% ao ano. M = 20.000 (1 + 0,40)1 M = 20.000 (1,40)2 M = 20.000 x 1,96 => M = R$ 39.200,00 Fazendo o cálculo utilizando a calculador HP12C 1) Digita-se o valor do capital 20.000 2) A tecla CHS 3) A tecla PV (valor presente) 4) Digita-se 40 e a tecla i (a taxa que está sendo utilizada) 5) Digita-se 1 e a tecla n.(tempo) 6) Pressionar a tecla FV (Valor Futuro ou Montante) e obteremos o resultado. Rendas Renda é uma sucessão de depósitos ou prestações, em épocas diferentes, destinados a formar um capital ou pagar uma dívida. A estes capitais disponíveis chamamos “termos” ou “anuidades” e podem ser iguais ou não. Se os valores dos termos forem iguais aos valores das Rendas, serão chamados de Termos Constantes ou Rendas Constantes; se forem variáveis, serão chamadas de Rendas Variáveis. O espaço de tempo que sucede entre os vencimentos de dois termos consecutivos recebe o nome de período da renda e é sempre o mesmo. Tipos de Rendas a) Rendas certas ou anuidades: Ocorrem quando o número de termos, seus vencimentos e seus respectivos valores podem ser prefixados. Por exemplo a compra de uma TV Led em 7 prestações de R$200,00. b) Rendas aleatórias: Ocorrem quando pelo menos um dos seus elementos não pode ser previamente determinado. Por exemplo: pagamento de um seguro de vida (o número de termos é indeterminado). Quanto à data de vencimento do primeiro termo, uma renda certa pode ter três situações: a) Renda imediata: Ocorre quando o vencimento do primeiro termo se dá no fim do primeiro período a contar da data zero, isto é, da data da assinatura do contrato. Por exemplo: a compra de um bem a prazo, em prestações mensais, pagando a primeira prestação um mês após a assinatura do contrato. b) Rendas antecipadas: Ocorre quando o vencimento do primeiro termo se dá na data zero. c) Rendas diferidas: Ocorre quando o vencimento do primeiro termo se dá no fim de um determinado número de períodos, a contar da data zero. Este tipo de renda é mais conhecido na matemática financeira com o nome de carência. Fonte: Helenara Sampaio (Classificação de Rendas) Sistemas de Amortização Considere que uma dívida deve ser paga em prestações periódicas e com vencimento ao fim de cada período. Quando a dívida vai sendo paga, dizemos que ela está sendo amortizada. Veremos os sistemas de amortização mais utilizados que são: S.A.C. – Sistema de Amortização Constante e o Sistema PRICE criado pelo inglês Richard Price, este sistema diferencia do anterior pelo uso da taxa proporcional. O S.A.C. - Sistema de Amortização Constante trabalha com amortizações fixas, ou seja constantes, já o sistema PRICE trabalha com prestações fixas e com amortizações variáveis. O sistema PRICE é comum em empréstimos habitacionais, por exemplo, o Minha Casa Minha Vida. Exemplo: Um empréstimo de R$5.000,00 deverá ser pago em 10 prestações mensais e consecutivas, vencendo a primeira 30 dias após a liberaçãodo dinheiro. A taxa é de 5% ao mês. Pelo sistema SAC. Como este sistema prevê uma amortização constante, antes de saber o valor das prestações é necessário saber o valor da amortização. Assim: Amortização = Capital dividido pelo número de períodos Amortização = Capital / tempo A = C / n C = 5.000,00 n = 10 prestações mensais i = 5 % ao mês A = C / n A = 5.000 / 10 A = R$ 500,00 então a amortização será de quinhentos reais por mês. Fazendo o cálculo utilizando na calculador HP12C 5.000 CHS PV 1 n (será calculado um mês) 5 i (trata-se da taxa mensal) Tecle FV (future value) FV = R$ 5.250,00 Sabe-se que Juros é igual ao Montante final do período menos Capital atual temos: Juros = FV - PV Juros = 5250,00 – 5.000,00 Juros = 250,00 Neste sistema de amortização sabe-se que: O valor da prestação será igual ao valor da amortização somado aos juros produzidos no período Assim, para o primeiro mês tem-se: que o valor da prestação, ou seja, o PMT será de: R$ 500,00(amortização)+ R$ 250,00 (com os juros) = 750,00 (valor da 1ª prestação) Tem-se a seguinte tabela para o primeiro mês. Para o cálculo do segundo mês: Saldo atual será R$ 5.000,00 subtraído do valor da amortização R$ 500,00 = R$ 4.500,00. Vamos fazer o cálculo do valor futuro: 4.500 CHS PV 1 n (será calculado um mês) 5 i (trata-se da taxa mensal) Tecle FV (value future) FV = R$ 4.725,00 Sabe-se que Juros é igual ao Montante final do período menos Capital atual. Temos então: Juros = FV - PV Juros = 4725 - 4500 Juros = 225 Para o cálculo do terceiro mês: Saldo atual será R$ 4.500,00 subtraído do valor da amortização R$ 500,00= R$ 4.000,00. Vamos fazer o cálculo do valor futuro: 4000 CHS PV 1 n (será calculado um mês) 5 i (trata-se da taxa mensal) Tecle FV (value future) FV = R$ 4.200,00 Sabe-se que Juros é igual ao Montante final do período menos Capital atual temos: Juros = FV - PV Juros = 4200 – 4.000 Juros = 200 Logo, a prestação será Amortização somado dos juros = 500 + 200 = 700,00 Para o cálculo do quarto mês: Saldo atual será R$ 4.000,00 subtraído do valor da amortização R$ 500,00 = R$ 3.500,00. Vamos fazer o cálculo do valor futuro: 3500 CHS PV 1 n (será calculado um mês) 5 i (trata-se da taxa mensal) Tecle FV (value future) FV = R$ 3.675,00 Sabe-se que Juros é igual ao Montante final do período menos Capital atual temos: Juros = FV - PV Juros = 3.675 – 3.500 Juros = 175 Logo, a prestação será Amortização somado dos juros = 500 + 175 = 675,00 Para o cálculo do quinto mês: Saldo atual será R$ 3.500,00 subtraído do valor da amortização R$ 500,00 = R$ 3.000,00. Vamos fazer o cálculo do valor futuro: 3000 CHS PV 1 n (será calculado um mês) 5 i (trata-se da taxa mensal) Tecle FV (value future) FV = R$ 3.150,00 Sabe-se que Juros é igual ao Montante final do período menos Capital atual. Temos então: Juros = FV - PV Juros = 3.150 – 3.000 Juros = 150 Logo, a prestação será Amortização somado dos juros = 500 + 150 = 650,00 Confira a tabela abaixo com 5 meses calculados: O problema dizia que teria 10 parcelas para pagar a dívida. Seguindo os passos mencionados acima, complete a tabela até o décimo mês: Veja a tabela S.A.C. completa !!!!!!! RESPOSTAS do exercício ATENÇÃO O Valor da AMORTIZAÇÃO é diminuído do valor do Saldo Atual, resultando nos juros que a pessoa está pagando. O Saldo Atual no último mês é zerado, pois após 10 meses pagando o empréstimo, a pessoa liquida a dívida. SISTEMA PRICE A taxa é dada em termos anuais; as prestações são mensais e no cálculo é utilizada a taxa proporcional. Exemplo: Uma financeira emprestou R$ 100.000,00, a taxa de juro cobrada é de 18% ao ano e o pagamento deve ser feito em 6 meses. Qual o valor das prestações utilizando o sistema Price. C =100.000,00 n = 6 prestações mensais i = 18 % ao ano Taxa equivalente = 18% a.a. / 12 (número de meses) Te = 18 / 12 è Te = 1,5 ao mês. Fazendo o cálculo utilizando na calculador HP12C IMPORTANTE: não apague/limpe a memória da calculadora HP12C após iniciar este cálculo, pois trata-se de uma sequência. 100.000,00 CHS PV 6 n 1,5 i PMT Sendo PMT = R$ 17.552,52 ou o valor da prestação durante seis meses No sistema de amortização PRICE, os valores das prestações são fixos, porém as amortizações são VARIÁVEIS. A sequência de comandos da calculadora HP12c apresentada abaixo, fará com que sejam calculados os JUROS, então continuando na calculadora HP, tecle os comandos: Tecle o número 1, agora a tecle f, e tecle n N é a tecla de amortização quando ativado a função f. No visor da calculadora aparecerá o valor de R$ 1.500,00 que caracterizam os JUROS. A sequência de comandos da calculadora HP12c apresentada abaixo, fará com que seja calculado a AMORTIZAÇÃO, então continuando na calculadora HP, tecle os comandos: Procure a tecla “X <> Y” e Tecle No visor da calculadora aparecerá o valor R$ 16.052,52 que indica o valor de AMORTIZAÇÃO. Agora pressione a tecla “+”, assim a calculadora irá somar os dois valores acima mencionados de juros e amortização 1.500,00 + 16.052,52 = 17.552,52 que é a Prestação do Período: Sem perder nenhum dos valores até o momento, siga a sequência abaixo para encontrar o valor do SALDO ATUAL. Pressione RCL PV No visor da calculadora aparecerá o valor R$ 83.947,48 que indica o valor do SALDO ATUAL. A saber: A tecla RCL resgata um determinado valor neste caso o valor presente com a tecla PV. Com a sequência de comandos executados na ordem informada neste documento, foi possível montar a primeira linha da tabela do sistema PRICE: Caros alunos, para calcularem as demais linhas da tabela acima e chegar até 6 prestações mensais, basta não perder a memória da calculadora e iniciar a sequência de comandos novamente. Tecle o número 1, agora a tecle f, e tecle n N é a tecla de amortização quando ativada a função f. Na calculadora aparecerá o valor de R$ 1.259,21 que caracterizam os JUROS. A sequência de comandos da calculadora HP12c apresentada abaixo, fará com que seja calculada a AMORTIZAÇÃO. Então continuando na calculadora HP, tecle os comandos: Procure a tecla “X <> Y” e Tecle Na calculadora aparecerá o valor R$ 16.293,31 que indica o valor de amortização. Agora pressione a tecla “+”, assim a calculadora irá somar os dois valores acima mencionados de juros e amortização 1.259,21 + 16.293,31 = 17.552,52 que é a prestação do período: Sem perder nenhum dos valores até o momento, siga a sequência abaixo para encontrar o valor do SALDO ATUAL. Pressione RCL PV Na calculadora aparecerá o valor R$ 67.654,17 que indica o valor do SALDO ATUAL. A saber: A tecla RCL resgata um determinado valor neste caso o valor presente com a tecla PV. Com a sequência de comandos executadas na ordem informada neste documento, foi possível montar a segunda linha da tabela do sistema PRICE: Atividade: Como você está estudando é muito importante que finalize até a sexta parcela do financiamento, mas não limpe a memória da calculadora. Veja a tabela PRICE completa !!!!!!! RESPOSTAS do exercício Além dos sistemas de amortização SAC e PRICE, existem outros que são importantes para você conhecer. Sistema de Amortização Misto, também conhecidos como SAM. O cálculo deste sistema resume-se em: para cada um dos valores de seu plano de pagamentos somam-se aqueles obtidos pelo Sistema Francês (SAF), com os do Sistema de Amortização Constante (SAC), dividindo-se o resultado por dois. Desta forma: As amortizações são crescentes Os juros são decrescentes As prestações são decrescentes Sistema de Amortizações Variáveis. (Parcelas Intermediárias) Usados pelas incorporadoras nas vendas financiadasdiretamente aos mutuários. Fonte: Helenara Sampaio (Sistemas Mistos e Variáveis) WEB AULA 1 Unidade 1 Observe o diagrama acima que demonstra a composição do conjunto numérico, onde se encontram: Números Naturais (N) Compõe o conjunto dos Números Naturais todos os números inteiros positivos, incluindo o zero. Sua representação é feita pela letra N em maiúscula. N = {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10, …} incluindo o zero. Para sinalizar que o zero está excluído do conjunto do números Naturais coloca-se um asterisco (*) após a letra representativa N: N* = {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11, …} Números Inteiros (Z) O que são os números inteiros? Como surgiram? Qual o motivo de existirem? Quando uma pessoa empurra um carro, este carro reage com uma força de mesma intensidade. Como representar esta força contrária? Então, o números inteiros são os números positivos e negativos. Como nos números naturais existe a possibilidade de excluir o número zero, nos números inteiros também existe esta possibilidade. Para esta representação é necessário o asterisco, observe: Números Racionais (Q) Há muitos anos a raça humana necessitou dividir um objeto em partes iguais. Então, nesse momento, surgiram os números racionais, que estão relacionados a uma razão entre dois números inteiros. Logo, este conjunto de Números Racionais é composto de todos os números inteiros (Z), também pelos números decimais finitos (por exemplo, 243,4456) e pelos números decimais infinitos periódicos (são denominados dízimas periódicas, que nada mais são que uma sequência de algarismos que se repetem infinitamente na parte decimal do número). Números Irracionais (I) O Conjunto dos Números Irracionais necessariamente é formado por números decimais infinitos não-periódicos, ou seja, não contendo dizimas periódicas. E não podem ser representados por meio de uma fração. A representação é pela letra I. Matemática Comercial e Financeira - Exemplo 1: Números Reais (R) O Conjunto dos Números Reais é a união de todos os conjuntos citados até o momento, sendo o conjunto dos racionais com os irracionais. Lembrete para multiplicação e divisão: Multiplicação de sinais iguais o resultado sempre será positivo, pois a regra nos mostra que “sinais iguais é igual a mais”: Matemática Comercial e Financeira - Exemplo 2: (+ 4) * (+ 4) = + 16 Multiplicação e sinais diferentes o resultado sempre será negativo, pois nos mostra a regra que “sinais diferentes menos”: Matemática Comercial e Financeira - Exemplo 3: (+ 4) * (- 4) = - 16 Vamos estudar Potência!! É necessário relembrar o que é potência e como aplicá-la, Pois para os cálculos de matemática financeira a potência será utilizada. A potência indica a multiplicação de fatores iguais, ou seja, o número de vezes em que o número irá se multiplicar. Matemática Comercial e Financeira – Exemplo 3: Propriedades das Potências As potências utilizam a propriedade da distribuição para a multiplicação/divisão. a) ( 7 x 2 ) 3 = 73 x 23 = 343 x 8 = 2744 Casos Especiais a) O número um elevado a qualquer número será sempre um. 12 = 1; 1200 = 1; 11234 = 1 b) O número zero elevado a qualquer número será sempre zero. 02 = 0; 056 = 0; 03456 = 0 c) Um número qualquer elevado ao expoente um, será ele mesmo. 21 = 2; 2341 = 234; 56781 = 5678 d) Todo e qualquer número elevado ao expoente zero, será sempre igual a um. 20 = 1; 440 = 1; 9870 = 1 e) Potência de potência conserva-se a base e multiplica-se os expoentes. (23 )2 = 26 = 64 f) Expoentes diferentes com mesma base, na multiplicação, somam-se os expoentes. am . an = am + n à 21 * 23 = 24 g) Expoentes diferentes com mesma base, na divisão subtraem-se os expoentes.23 x 21 = 22 h) Expoente negativo, inverte-se o número e o expoente passa a ser positivo Funções É definida uma função na relação estabelecida entre dois conjuntos A e B, onde cada elemento de A se associe com um único elemento de B. Funções Marginais – Em Administração, dada uma função f(x), costuma-se utilizar o conceito de função marginal para avaliar o efeito causado em f(x) por uma pequena variação Exemplos aplicados: 1)Uma panificadora vende o pão francês a R$0,50 a unidade. a) Obtenha a função receita R(x); b) Calcule R(22); c) Qual a quantidade de pães que devem ser vendidos para dar uma receita de R$33,00? a) R(x) = 0,50 * x b) R(22) = 0,50 *22 = 11,00 c) 33 = 0,50 * x è x = 33/0,50 è x = 66 pães Raciocínio Lógico Para Rohmann, lógica é em essência, a procura de um método pelo qual se possam isolar os raciocínios válidos e coerentes dos inválidos e incoerentes. A lógica pode ser indutiva ou dedutiva: Dedutiva: Partindo-se de duas premissas aceitas, deduz-se a conclusão. Exemplo: Se todas as vacas são ruminantes e Mimosa é uma vaca, então Mimosa é ruminante. Indutiva: Depende da experiência. Mimosa digere os alimentos por meio da ruminação; se todas as vacas que observamos fazem o mesmo, podemos declarar que ruminar é um traço característico das vacas. Proposições É um conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento de sentido completo. Exemplo: O Brasil é um pais da América do Sul. As proposições podem ser verdadeiras ou falsas. Exemplos: A neve é branca; A lua é quadrada. Símbolos da linguagem do calculo proposicional: p, q, r, s para indicar as proposições. Exemplos: A neve é branca: p A lua é quadrada: q TAUTOLOGIA Chama-se tautologia toda proposição composta cuja ultima coluna da sua tabela-verdade encerra somente a letra V (verdade). A tabela verdade é o método mais utilizado para verificação se uma forma simbólica é ou não tautologia. Exemplo: Se eu tiver dinheiro, vou à praia e à fazenda. Onde : p – eu tiver dinheiro q – vou à praia r – vou à fazenda DERIVADAS Derivada é uma representação da taxa de variação instantânea de uma determinada função. Por exemplo, se a função f(x) = x2 representa a produção(em centenas) de sapatos da empresa Saltos Altos e x represente as horas trabalhadas. Esta função nos demonstra que conforme as horas vão aumentando, sua produção está crescendo o dobro. Vamos analisar a produção em 2horas è Aplicando na função f(x) = x2, x=2 f(2) = 22 è f(2) = 4 (centenas) = 400 sapatos Vamos analisar a produção em 3horas è Aplicando na função f(x) = x2, x=3 f(3) = 32 è f(3) = 9 (centenas) = 900 sapatos Entre a segunda e a terceira hora de trabalho, foram produzidos 900- 400 = 500 sapatos Vamos analisar a produção em 6 horas è Aplicando na função f(x) = x2, x=6 f(6) = 62 è f(6) = 36 (centenas) = 3.600 sapatos Vamos analisar a produção em 7 horas è Aplicando na função f(x) = x2, x=7 f(7) = 72 è f(7) = 49 (centenas) = 4.900 sapatos Entre a sexta e a sétima hora de trabalho, foram produzidos 4.900- 3.600 = 1300 sapatos Analisando a empresa Saltos Altos, observamos que as produções são diferentes, apesar de estarmos falando de apenas 1 hora trabalhada. Matematicamente expondo, dizemos que a taxa de variação média entre a segunda e a terceira hora de trabalho foi de 500 sapatos e a taxa de variação média entre a sextaa e a sétima hora de trabalho foi de 1.300 sapatos. Afirmamos que a taxa de variação média de uma função y = f(x), no intervalo de a até b (x variando de a até b) pode ser definida por: Derivada A função derivada, apresenta algumas fórmulas para a determinação de algumas funções derivadas. Trazemos uma tabela a seguir trazendo a função e sua derivada. Exemplos: Aplicando as fórmulas de derivação, encontre as derivadas das seguintes funções: Máximos e mínimos na derivadas Uma das situações práticas das funções derivadas é permitir que possamos conhecer os intervalos do domínio onde uma função é crescente, decrescente ou constante. Pelo Se uma função for crescente, sua derivada será POSITIVA no intervalo, quando for decrescente, a derivada será NEGATIVA. Exemplo- A empresa Saltos Altos produz uma sandália com o custo mensaldado pela função C(x) = -1x3 - 2x2 + 10x +20. Cada sandália é vendida a R$31,00. Calcule a quantidade de sandálias que deve ser produzida e vendida para dar o máximo de lucro mensal. O resultado de qual a quantidade a ser produzida e vendida para dar o máximo lucro mensal é x=7. Juros Simples “Quando alguém diz: Guarde dinheiro na caderneta poupança pois irá render juros e correções monetárias.” Este dinheiro que se deposita nos bancos é denominado de Capital, ou ainda denominado de Valor Presente da negociação. O valor que este capital rendeu após um determinado período são os Juros. Ou seja, Juro é uma determinada compensação financeira que se recebe ou se paga quando emprestamos, ou recebemos determinados valores por um tempo pré-estabelecido. A capitalização pode ser de duas formas: JUROS SIMPLES: é aquele calculado unicamente sobre o capital inicial. JUROS COMPOSTOS: é aquele que será calculado a cada intervalo de tempo que será a cada intervalo acrescido a partir do saldo no início de correspondente intervalo. Ou seja: o juro de cada intervalo de tempo é incorporado ao capital inicial e passa a render juros também. Fonte: http://www.somatematica.com.br E você sabe o motivo de existir Juros? Se eu quero comprar um imóvel, mas não possuo o dinheiro necessário, posso solicitar um empréstimo a um banco. Quando devolver o dinheiro emprestado ao banco haverá um valor a mais, que se chama juro do dinheiro que o banco me emprestou. Os juros podem ser calculados pela seguinte fórmula: Sendo: J = juro C = capital i = taxa t = tempo ou n=tempo Quando o problema mencionar tempo em: Ano, a fórmula acima. Meses, a fórmula acima será alterada no denominador de 100 para 1200. Dias, a fórmula acima será alterada no denominador de 100 para 36000. OBS.: No livro da disciplina utiliza-se a fórmula J = , neste caso a taxa deverá sempre estar na forma centesimal. Matemática Comercial e Financeira – Exemplo 4: Neste primeiro exemplo observe que temos um tempo em ano, mês e dias e vamos transformar tudo em dias. Calcule os juros de um capital de R$ 80.000,00 quando aplicados à taxa de 7% ao ano durante 3 anos. Matemática Comercial e Financeira – Exemplo 5: Vamos trabalhar com a outra fórmula. Este exercício traz a taxa de juros em anos e o tempo em meses, assim o denominador da fórmula de 100 será 1200, conforme mencionado anteriormente. Calcular o juro simples de um capital de R$ 10.000,00 aplicado à taxa de juros de 8% a.a. pelo prazo de 6 meses. Matemática Comercial e Financeira – Exemplo 6: Agora vamos trabalhar com a outra fórmula. Este exercício traz a taxa de juros em anos e o tempo em meses, assim o denominador da fórmula de 100 será 36000, conforme mencionado anteriormente. Calcular o juro simples de um capital de R$ 3.000,00 aplicado a taxa de juros de 3% a.a. pelo prazo de 100 dias. Pela fórmula teremos: Aprofundando conhecimento !!!!!!! Note que a taxa de juros sempre informa a qual período corresponde, por exemplo: 3% a.a, 2% a.t. ou 1% a.m. Notem que pela fórmula é possível encontrar o Capital aplicado, o tempo ou ainda a taxa, não somente os juros. Para tanto você aluno deverá prestar muita atenção no enunciado do problema. Montante Simples Montante é o valor final do investimento, ou seja, o valor atual/capital somado com os juros produzidos no período de aplicação. Se o capital de R$3.000,00 aplicados e que após 6 rendeu R$300,00 de juros, o montante agora será de R$3.300,00. Desconto Simples Denomina-se desconto o valor menor que o valor real da divida. Imagine que hoje você efetuou uma compra de roupas, com vencimento para daqui a 30 dias no valor de R$ 550,00. Mas cinco dias após a compra você acaba por receber um dinheiro que não estava esperando. Então decide saldar a dívida e se dirige a loja para efetuar o pagamento. Chegando lá, o Senhor Sebastião responsável pelo recebimento verifica que sua fatura e contata que o vencimento será somente daqui a 20 dias. Neste momento o Senhor Sebastião diz: “Liquidando a dívida hoje, você obterá um desconto de 5% sobre o valor de R$ 550,00, sendo ele então R$ 27,50.” Este valor de R$ 27,50 é o valor do desconto recebido. Ou seja, o Desconto é a operação inversa ao Montante. xistem dois tipos de Desconto Simples que se deve: Desconto Racional (ou também chamado “por dentro”) Desconto Comercial (ou chamado de “por fora”) à utilizado no comércio de modo geral e operações financeiras. Para a utilização da fórmula deve-se saber: N = Valor Nominal do título à É o valor de fato do título que aparece no documento (promissória, cheque, etc...) A = Valor Atual comercial à Valor da liquidação, ou seja, valor no ato da liquidação. Desconto à Caracteriza-se pela diferença (-) entre o Valor Nominal do título e o Valor atual do título (Valor liquidado). d = Desconto comercial à Para efetuar este de desconto cálculo utiliza-se o valor Nominal e o valor Atual do título, é o desconto. i = a taxa de desconto t = tempo Fórmula para o Cálculo do Desconto por Fora à d: Desconto por dentro à D à É basicamente o inverso do Desconto por fora, pois neste calcula-se o desconto sobre o valor atual e soma-se a ele(valor atual) o valor obtido(desconto), desta forma determina-se o Valor Nominal. Matemática Comercial e Financeira – Exemplo 7: Qual é o desconto por fora de um título de R$ 10.000,00 descontado 5 meses antes do vencimento a uma taxa de 15% ao ano. Matemática Comercial e Financeira – Exemplo 8: Qual o desconto por dentro de um título de R$2.000,00, com vencimento para 3 meses, sabendo que a taxa é de 2,5 % ao mês.
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