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MATEMÁTICA Apresentação da Disciplina – 10/04/2019 1) Matemática Básica 1.1 Números 1.2 Frações 1.3 Números Decimais 1.4 Potencialização 1.5 Radiciação 1.6 Expressões Numéricas 1.7 Equações de 1º Grau 1.8 Razão 1.9 Proporção 1.10 Regra de Sociedade 1.11 QUIS 2) Operações Sobre Mercadorias 2.1 Porcentagem 2.2 Desconto de Acréscimo 2.3 Lucro e Prejuízo 2.4 Acréscimos e Descontos Sucessivos 3) Capitalização Simples e Composta 3.1 Capitalização Simples 3.2 Desconto Simples 3.3 Capitalização Composta (A partir daqui, Calculadora HP e LOGARITMO) 3.4 Desconto Composto 3.5 Valor Presente e Futuro 4) Calculadora HP 12C 4.1 Conhecendo a Calculadora 4.2 Operações Aritméticas Simples 4.3 Porcentagem 4.4 Capitalização Simples 4.5 Capitalização Composta 4.6 Valor Presente e Valor Futuro 5) FÓRUM 5.1 Menor Taxa de Juros no Mercado...será mesmo? (Fórum Tópico criado por Elio Melim Júnior) 5.2 O peso do preço baixo! (Fórum Tópico criado por Rafael de Souza) 1) Matemática Básica 1.1) Números Vamos abordar o mais essencial dos elementos da Matemática: os Números. Para iniciar, vamos às definições fundamentais de Número e de Conjuntos Numéricos. Número: Um número é um conceito matemático para a representação de medida, ordem ou quantidade. Os números são classificados em Conjuntos Numéricos. Conjunto Númericos: São compreendidos como os conjuntos dos números que possuem características semelhantes, representados por uma letra do Alfabeto e dispostos entre chaves, os Principais Conjuntos Numéricos são: Números Naturais: Representado pela letra N. Exemplo: N = { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, ... } Números Inteiros: Representado pela letra Z. É o conjunto dos números naturais e seus opostos não nulos. Exemplo: Z = { ... -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ... } Números Racionais: Representado pela letra Q. É todo número que pode ser representado pelo quociente de dois números, ou seja: O conjunto dos números racionais é composto por todos os números inteiros acrescidos pelos números fracionários, dízimas periódicas e números decimais. Números Irracionais: Representado pela letra I. É todo número que não pode ser representado pelo quociente de dois números. Exemplos: • √2 = 1,414213562 • √3 = 1,73205080 • O número π = 3,141592... (n° pi – constante de Arquimedes) • O número e = 2,718281... (constante de Euler) Números Reais: Representado pela letra R. É a união de todos os conjuntos anteriores, ou seja: Exemplo: R = Q ∪ I símbolo de união REFERÊNCIAS E LINKS RECOMENDADOS: NETTO, A. A. Matemática Financeira e Suas Aplicações. 10ª Ed. São Paulo: Atlas, 2012. FILHO, N. C.; KOPITTKE, B. H. Análise de investimentos: matemática financeira, engenharia econômica, tomada de decisão, estratégia empresarial. 11ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010. CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira Fácil. 3ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2002. DANTE, L. R. Formulação e Resolução de Problemas de Matemática. 1ª Ed. Ática, 2010. DANTE, L. R. Matemática: contexto e aplicações. 3ª Ed. Ática, 2012. FILHO, N. C.; KOPITTKE, B. H. Análise de Investimentos: matemática financeira, engenharia econômica, tomada de decisão, estratégia empresarial. 11ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010. GOMES, J.; MATHIAS, W. Matemática Financeira. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2002. GUIDORIZZI, H. L. Mário F. Matemática para Administração. 1ª Ed. LTC, 2002. HAZZAN, S.; BUSSAB, W. de O.; MORETTIN, P. A. Cálculo - funções de uma variável e cálculo ― funções de várias variáveis. 2ª Ed. Saraiva, 2010. HOJI, M. Administração financeira e orçamentária: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, orçamento empresarial. 9ª Ed. São Paulo: Atlas, 2012. IEZZI, G.; DOLCE, O.; MACHADO, A. dos S. Coleção Matemática e Realidade. 6ª Ed. Atual, 2009. LEITHOLD. L. Matemática Aplicada à Economia e Administração. São Paulo: Harbra, 1988. MACEDO, L. R. de; CASTANHEIRA, N. P.; ROCHA, A. Tópicos de Matemática Aplicada. Curitiba: Editora Ibpex, 2006. NETTO, A. A. Matemática Financeira e Suas Aplicações. 10ª Ed. São Paulo: Atlas, 2012. SAMANEZ, C. P. Matemática financeira: aplicações à análise de investimentos. 3ª Ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. SILVA, E. M.; SILVA, E. M.; SILVA, S. M.. Matemática Básica para Cursos Superiores. 1ª Ed. São Paulo: Atlas, 2002. Links http://comoescreve.com.br http://duvidas.dicio.com.br http://g1.globo.com/economia http://h10032.www1.hp.com/ctg/Manual/bpia5239.pdf http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica http://revistaescola.abril.com.br http://www.brasilescola.com/matematica http://www.sbm.org.br http://www.significados.com.br http://www.somatematica.com.br http://www.somatematica.com.br https://epxx.co/ctb/hp12c.php https://pt.wikipedia.org/wiki https://www.algosobre.com.br/matematica-financeira http://comoescreve.com.br/ http://duvidas.dicio.com.br/ http://g1.globo.com/economia http://h10032.www1.hp.com/ctg/Manual/bpia5239.pdf http://pessoal.sercomtel.com.br/matematica http://revistaescola.abril.com.br/ http://www.brasilescola.com/matematica http://www.sbm.org.br/ http://www.significados.com.br/ http://www.somatematica.com.br/ http://www.somatematica.com.br/ https://epxx.co/ctb/hp12c.php https://pt.wikipedia.org/wiki https://www.algosobre.com.br/matematica-financeira 1) Matemática Básica 1.2) Frações: Vamos compreender os diferentes tipos de Frações, bem como suas utilizações em cálculos de situações diversas. Já utilizada por civilizações antigas, as Frações podem ser definidas como a razão entre dois números (ou grandezas). De forma geral, podemos representar uma Fração da seguinte maneira: b ≠ 0 (Ou seja, B deve ser DIFERENTE de Zero ! (*) Como digitar o sinal de DIFERENTE no teclado: No Word você pode pressionar ALT (esquerdo mais 8800 na parte numérica do teclado com NumLock ativado) Para compreender melhor o conceito de Fração, observe o exemplo prático a seguir: Ao observarmos visualmente, fica mais fácil compreender este conceito tão utilizado no dia a dia do profissional. Vamos relembrar outras maneiras de se trabalhar com números na forma de Fração: Frações Equivalentes: As frações equivalentes representam a mesma parte do todo. Você percebeu que as regiões mais escuras representam a mesma parte do todo? Assim, são frações equivalentes, logo . No método prático de obtenção de frações equivalentes é preciso multiplicar ou dividir o numerador e o numerador por um mesmo número (diferente de zero), conforme o exemplo abaixo: Obter frações equivalentes a Portanto, são frações equivalentes, ou seja, . Simplificação de Frações: Ao simplificar uma fração estamos obtendo uma fração equivalente dividindo o numerador e o denominador por um mesmo número (diferente de zero). Tal processo pode ser feito por meio de duas formas: Método de divisões sucessivas: Método direto: Nos dois casos acima, o numerador e o denominador da fração 3 não podem ser divididos simultaneamente 7 por um mesmo número natural. Aqui, os números 3 e 7 são primos entre si, por isso podemos afirmar que 3 é uma fração irredutível. 7 Adição e Subtração de Frações: As adições e subtrações de frações devem respeitar duas condições de operações: 1º) Frações com denominadores iguais: Quando os denominadores são iguais, os numeradores devem ser somados ou subtraídos de acordo com os sinais operatórios e o valor do denominador mantido. Exemplos: 2º) Frações com denominadores diferentes: Cria-se um novo denominador através do cálculo do Mínimo Múltiplo Comum – MMC dos denominadores fornecidos. O novo denominador deveráser dividido pelos denominadores atuais, multiplicando o quociente pelo numerador correspondente, constituindo novas frações proporcionalmente iguais às anteriores e com denominadores iguais. Observe: Multiplicação com Frações: Na multiplicação de números na forma de fração, devemos multiplicar numerador por numerador e denominador por denominador. Vale ressaltar que, em alguns casos, pode-se simplificar as multiplicações antes de obter o produto. Observe os exemplos: Divisão com Frações: Na divisão com frações, é preciso repetir a primeira fração e multiplicar pelo inverso da segunda. Observe: Não esqueça: trabalhar com números fracionários será essencial sempre que precisarmos chegar a um resultado ou quantidade menor que um número inteiro - como cálculos de áreas ou custos por área de um imóvel, por exemplo! 1) Matemática Básica 1.3) Números Decimais: O tema é referente aos Números Decimais, e para compreendermos melhor o assunto, é preciso dar atenção especial a um elemento essencial para a representação de um número decimal: Um número decimal possui sua parte inteira e sua parte decimal, e ambas são separadas pela famosa “vírgula”! Observe a divisão nestes dois casos: Com base neles, podemos perceber que: Número ANTES da vírgula → Parte Inteira Número APÓS a vírgula → Parte Decimal Quantidade de algarismos representados APÓS a vírgula → Total de Casas Decimais A seguir, clique em cada um dos botões abaixo para relembrar sobre como trabalhar com os números decimais nas quatro operações básicas! Viu só?! A vírgula não é importante somente na estruturação de textos e frases. Quando se trata de Sistema de Numeração Decimal, ela também faz toda a diferença para chegarmos ao resultado desejado. 1) Matemática Básica 1.4) Potencialização A Potenciação é um tipo de operação matemática relacionada diretamente com a multiplicação, e muito utilizada para facilitar esse tipo de cálculo, podemos representar uma multiplicação de fatores iguais através dela, conforme a seguinte representação: http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/655/rota/4#infografico-1_1 http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/655/rota/4#infografico-1_1 http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/655/rota/4#infografico-1_2 http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/655/rota/4#infografico-1_2 http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/655/rota/4#infografico-1_1 http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/655/rota/4#infografico-1_2 http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/655/rota/4#infografico-1_3 Observe cada um dos elementos na representação a seguir: É importante destacar alguns Casos Particulares envolvendo Potências. Neles, a e b são números reais e m e n números inteiros. • 1º Caso Em uma potenciação, cujo expoente é zero, a potência é sempre igual a 1 (com base diferente de zero). a0 = 1 Exemplos: 40 = 1 1250 = 1 • 2º Caso Em uma potenciação, cujo expoente é um, a potência é sempre igual à base. a¹ = a Exemplos: 5¹ = 5 12¹ = 12 • 3º Caso Em uma potenciação, cuja base é um, a potência é sempre igual a 1. 1n = 1 Exemplos: 16 = 1 121 = 1 • 4º Caso Em uma potenciação, cuja base é zero, com expoente diferente de 0, a potência é sempre igual a 0. 0n = 0 Exemplos: 07 = 0 025 = 0 Além de reconhecer as partes de uma Potência, e seus casos mais frequentes, é preciso conhecer suas 7 propriedades fundamentais. • 1ª Propriedade Multiplicação de potências de mesma base: Em uma multiplicação de potências de mesma base, conserva-se a base e soma os expoentes. am • an = am+n 2ª Propriedade Divisão de potências de mesma base: Em uma divisão de potências de mesma base, conserva-se a base e subtrai os expoentes. am : an = am-n, a ≠ 0 Exemplo: 46 ÷ 43 = 46-3 = 43 Ou 3ª Propriedade Potência de um produto: Em uma multiplicação de dois ou mais fatores elevados ao mesmo expoente, eleva-se cada um deles a esse expoente. 4ª Propriedade Potência de um quociente: Em uma divisão com dividendo e divisor elevados ao mesmo expoente, eleva-se cada um deles a esse expoente. 5ª Propriedade Potência de potência: Em uma potência elevada a um expoente qualquer, conserva-se a base e multiplica os expoentes. 6ª Propriedade Potência com expoente inteiro negativo: Em uma potência com expoente negativo, inverte-se a base e eleva ao oposto do expoente. 7ª Propriedade Potência com expoente racional: Pode-se escrever uma potência com expoente da seguinte forma: * Considerando que: a e b são números reais e m e n números inteiros. Ainda que aplicada moderadamente às tarefas profissionais rotineiras, a potenciação é um tema fundamental para auxiliar no avanço do pensamento matemático. 1) Matemática Básica 1.5) Radiciação A Radiciação, podemos definir Raiz como sendo uma operação inversa à potenciação. Em sua essência, ela representa, de maneira diferente, uma potência com expoente fracionário, observe a seguir, os elementos de uma operação de Radiciação: No que tange ao presente tema, é importante atentar-se às duas restrições básicas que envolvem os índices dos radicais, que podem ser pares ou ímpares. QUANDO RESTRIÇÃO EXEMPLOS N PAR Existe solução real somente quando o radicando for maior ou igual a zero. √16= 4, pois 4² = 16 √(-16) não tem solução real, pois nenhum número elevado ao quadrado é igual a -16. N ÍMPAR Sempre existe solução real. 3√27 = 3, pois 3³ = 27 3√(-27) = -3, pois (-3)³ = -27 A seguir, vamos conhecer 2 casos particulares relacionados ao tema: DESCRIÇÃO EXEMPLOS 1º CASO A raiz de um radicando nulo também é nula. n√0 = 0 √0 = 0, pois 03 = 0 6√0 = 0, pois 06 = 0 2º CASO A raiz de um radicando igual a 1 é sempre igual a 1. n√1 = 1 √1 = 1, pois 12 = 1 3√1 = 1, pois 13 = 1 O que é raiz quadrada? Definição de raiz quadrada A raíz quadrada de um número 'a' é un número x tal que x2 = a, em outras palavras, um número x cujo quadrado é 'a'. Por exemplo, 12 é a raíz quadrada de 144 porque 122 = 12•12 = 144, -12 é a raíz quadrada de 144 porque (-12)2 = (-12)•(-12) = 144. Tabela de raiz quadrada de 1 a 100 arredondadas até o milésimo mais próximo número quadrado Raiz 1 1 1,000 2 4 1,414 3 9 1,732 4 16 2,000 5 25 2,236 6 36 2,449 7 49 2,646 8 64 2,828 9 81 3,000 10 100 3,162 11 121 3,317 12 144 3,464 13 169 3,606 14 196 3,742 15 225 3,873 16 256 4,000 17 289 4,123 18 324 4,243 19 361 4,359 20 400 4,472 21 441 4,583 22 484 4,690 23 529 4,796 24 576 4,899 25 625 5,000 26 676 5,099 27 729 5,196 28 784 5,292 29 841 5,385 30 900 5,477 31 961 5,568 32 1.024 5,657 33 1.089 5,745 34 1.156 5,831 35 1.225 5,916 36 1.296 6,000 37 1.369 6,083 38 1.444 6,164 39 1.521 6,245 40 1.600 6,325 41 1.681 6,403 42 1.764 6,481 43 1.849 6,557 44 1.936 6,633 45 2.025 6,708 46 2.116 6,782 47 2.209 6,856 48 2.304 6,928 49 2.401 7,000 50 2.500 7,071 51 2.601 7,141 52 2.704 7,211 53 2.809 7,280 54 2.916 7,348 55 3.025 7,416 56 3.136 7,483 57 3.249 7,550 58 3.364 7,616 59 3.481 7,681 60 3.600 7,746 61 3.721 7,810 62 3.844 7,874 63 3.969 7,937 64 4.096 8,000 65 4.225 8,062 66 4.356 8,124 67 4.489 8,185 68 4.624 8,246 69 4.761 8,307 70 4.900 8,367 71 5.041 8,426 72 5.184 8,485 73 5.329 8,544 74 5.476 8,602 75 5.625 8,660 76 5.776 8,718 77 5.929 8,775 78 6.084 8,832 79 6.241 8,888 80 6.400 8,944 81 6.561 9,000 82 6.724 9,055 83 6.889 9,110 84 7.056 9,165 85 7.225 9,220 86 7.396 9,274 87 7.569 9,327 88 7.744 9,381 89 7.921 9,434 90 8.100 9,487 91 8.281 9,539 92 8.464 9,592 93 8.649 9,644 94 8.836 9,695 95 9.025 9,74796 9.216 9,798 97 9.409 9,849 98 9.604 9,899 99 9.801 9,950 100 10.000 10,000 Referências: • Método Babilônico para Aproximação de Raiz Quadrada de um Número n • Babylonian method (Wikipedia) • Manually calculate the square root of a number with Javascript Conheça 6 Propriedades de radiciação dispostas nos quadros abaixo: 1ª Propriedade Se o índice do radical e o expoente do radicando forem iguais, a raiz será igual ao radicando. https://obaricentrodamente.blogspot.com.br/2008/11/mtodo-babilnico-para-aproximao-de-raz.html https://en.wikipedia.org/wiki/Methods_of_computing_square_roots#Babylonian_method https://gist.github.com/joelpt/3824024 Exemplos: 2ª Propriedade A raiz enésima de um produto é igual ao produto das raízes enésimas. Exemplos: 3ª Propriedade A raiz enésima de um produto é igual ao produto das raízes enésimas. Exemplos: A raiz enésima de um quociente é igual ao quociente das raízes enésimas. Exemplo: 4ª Propriedade Ao multiplicar ou dividir o índice do radical e o expoente do radicando por um mesmo valor, a raiz não sofre alteração. Exemplos: 5ª Propriedade A raiz de uma raiz pode ser representada por um único radical. O índice será sempre igual ao produto dos índices das raízes iniciais. Exemplo: 6ª Propriedade O numerador é o expoente da potência do radical e o denominador é o índice do radical. Exemplos: Exemplos: 1) Matemática Básica 1.6) Expressões Numéricas As Expressões Numéricas, um dos conteúdos indispensáveis para solucionarmos problemas cotidianos – e de Matemática Financeira! Uma expressão numérica é composta por uma sequência de operações matemáticas envolvendo números e símbolos. É importante salientar que, para solucionar um problema matemático, precisamos seguir 4 etapas básicas: • 1. Conhecer e dominar as operações básicas da matemática. • 2. Realizar a correta interpretação dos dados contidos no enunciado do problema. • 3. Converter as informações principais a um modelo matemático. • 4. Efetuar cuidadosamente os cálculos para a resolução. • Agora, você saberia responder qual o resultado da expressão numérica abaixo? 32 + 7 x 2 – 15 Se você concluiu que a resposta correta é 63, não seguiu as prioridades que estabelecem a ordem das operações matemáticas dispostas na expressão e, infelizmente, não chegou à resposta correta. Em uma expressão numérica, deve-se obedecer a ordem para efetuar as operações: Conhecer a sequência adequada pode facilitar – e muito – o seu cálculo, além de permitir que você chegue ao resultado correto! No caso da nossa expressão 32 + 7 x 2 – 15, as prioridades serão, nesta ordem: multiplicação - adição - subtração. Resolução Além da ordem específica de operações, alguns símbolos poderão estar presentes nas expressões numéricas, e estes também possuem uma ordem a ser respeitada, assim como no caso das operações matemáticas: Agora, se acrescentarmos “parênteses” em nossa mesma expressão numérica: http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/655/rota/7#infografico-1 (32 + 7) x 2 – 15 Resolução 1) Matemática Básica 1.7) Equações de 1º Grau É hora de revisar seus conhecimentos a respeito das Equações do 1º Grau: Equação é uma sentença matemática que envolve uma ou mais variáveis por meio de uma igualdade. Resolver uma equação é obter a solução ou raiz, ou seja, determinar os valores das incógnitas de modo que a igualdade seja mantida. Uma Equação do 1º Grau, na verdade, é um problema matemático que possui ao menos uma incógnita (valor desconhecido por nós, ao início da resolução). Esta incógnita é representada por uma letra qualquer, geralmente o “x”: daí a origem da expressão popular “o ‘x’ da questão”! Como você já sabe, o método mais prático para resolver uma equação é isolando a incógnita. Equação 1 Equação 2 Equação 3 1) Matemática Básica 1.8) Razão: A razão é o quociente entre dois números, e a proporção é a igualdade entre duas razões Sobre Razão a mesma pode ser definida como sendo o quociente entre dois números e podemos representar a razão entre dois números a e b, com b ≠ 0, da seguinte maneira: http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/655/rota/8#podcast-x-questao No caso da Razão, lemos que: “a está para b” ou “a para b”. Nesta razão, a e b são chamados : a antecedente b consequente Por exemplo: A razão entre 10 e 2 é: A razão entre 9 e 27 é: → Algoritmo da divisão: Dividendo← a | b → Divisor Resto ← c d → Quociente Exemplo: Em uma sala de aula com 50 alunos, 30 são meninos e 20 são meninas. Determine as razões descritas abaixo: a) Razão entre o número de meninas e a quantidade total de alunos. Número de meninas: 20 Total de alunos: 50 A razão entre o número de meninas e a quantidade total de alunos é dada pelo quociente, que é uma divisão representada como fração: 20 = 0,4 50 b) Razão entre o número de meninos e a quantidade total de alunos. Número total de meninos: 30 Número total de alunos: 50 A razão entre o número de meninos e a quantidade total de alunos: 30 = 0,6 50 Sistema Legal de Medidas A necessidade da padronização das medidas no mundo e sobre a criação de um sistema mais preciso deram origem ao Sistema Métrico Decimal em 1791. Porém mais tarde o mesmo fora substituído pelo- International System of Units (SI) -conhecido por nós como Sistema Internacional de Unidades. Medida padrão de Comprimento: É representado simbolicamente pela letra “m”(lê-se metro) Unidade no SI: m Tabela 1.0 km hm dam m dm cm mm ÷10 ÷10 ÷10 1 X10 X10 X10 Múltiplos do Metro: • dam : Decâmetro -> equivale a 10 vezes a grandeza padrão”m” • hm: Hectômetro -> Equivale a 102 vezes a grandeza padrão “m” • km: Quilômetro -> Equivale a 103 vezes a grandeza padrão “m” Submúltiplos do Metro: • dm: Decímetro -> Equivale a 10-1 (1/10) vezes a grandeza padrão “m” • cm: Centímetro -> Equivale a 10-2 (1/100) vezes a grandeza padrão “m” • mm: Milímetro -> Equivale a 10-3 (1/1000) vezes a grandeza padrão “m” Exemplo: Converta as medidas abaixo: • A) 2 km para “m”: Pela tabela 1.0 Vemos que o km é 1000(mil vezes) maior que o metro então basta multiplicarmos 2km x1000= 2000m.Ou seja, desloca-se a virgula três casas para a direita. • B) 30 hm para “cm”: Pela tabela 1.0 Vemos que o hm é 10.000( dez mil vezes) maior que o centímetro então basta multiplicarmos 30hm x10000=300.000 cm.Ou seja, desloca- se a virgula quatro casas para a direita. • C) 5000m para “km”. Neste exemplo percebemos que o metro é 1000(mil vezes) menor que o quilometro. Logo basta dividirmos o valor (5000) por 1000. Ou seja, desloca-se a vírgula três casas para a esquerda. 5000m ÷1000=5km • D) 35,6cm para “dam”. Da mesma forma como o centímetro é três vezes menor que o decametro desloca-se a vírgula três vezes para a esquerda, que é a mesma coisa de dividirmos por 1000(mil). Portanto 35,6 cm/1000=0,0356 dam Pé, jarda e Polegada não pertencem ao SI, são definidos pelo sistema inglês de unidades. • 1 Polegada (in) = 2,54 cm • 1 Pé (ft) = 30,48 cm • 1 Jarda (yd) = 91,44 cm Medida padrão de massa: É representado simbolicamente pela letra “g” (lê-se o grama) Unidade no SI: Kg kg (Quilograma) hg (Hectograma) dag (Decagrama) g (grama) dg (Decigrama) cg (Centigrama) mg (Miligrama) ÷10 ÷10 ÷10 1 X10 X10 X10 Obs: 1ton=1000kg As regras de conversão se aplicam conforme ensinado acima. A titulo de exemplo podemos citar que; • 200g=0,2kg • 1g=1000mg Medida padrão de superfície ou área: É representado simbolicamente por “m2” (lê-se metro quadrado). Considera-seuma unidade derivada do metro. Unidade no SI: m2 Km2 Hm2 Dam2 M2 Dm2 Cm2 Mm2 ÷100 ÷100 ÷100 1 X100 X100 X100 ATENÇÃO: Para convertermos agora devemos ver que é necessário "pularmos" de duas em duas “casas”. Observe: • 4 m2=40000 cm2 • 1 dam2=100 m2 Medida padrão de volume ou capacidade: É representado simbolicamente por “m3” (lê- semetro cúbico). Considera-se uma unidade derivada do metro. Km3 Hm3 Dam3 M3 Dm3 Cm3 Mm3 ÷1000 ÷1000 ÷1000 1 X1000 X1000 X1000 Obs:1dm3=1L ATENÇÃO: Para convertermos devemos ver que é necessário “pularmos “de três em três “casas”. Observe: • 1m3=1000 dm (1000 Litros) • 1dm3= 0,000001 dam3 Algumas conversões importantes: Grandeza: Tempo: SI= segundos “s” 1min=60s 60min=1hora 1hora=3600s Temperatura: SI= Kelvin “K” (escala absoluta) Conversão: TºC/5=TºF/9=TK/5 Ângulo SI= radiano “rad” 180º= π rad ESCALA A Escala é um recurso muito utilizado quando não conseguimos representar um elemento no papel ou em terceira dimensão em seu tamanho real (como uma planta arquitetônica ou um mapa, por exemplo). O cálculo da Escala dá-se da seguinte maneira: Observe abaixo, sabemos que a escala é uma informação necessária e importante em um mapa. Geralmente, ela está representada na parte inferior na ilustração. No caso do nosso exemplo, a escala é de 1:450000 (lê "Um por quatrocentos e cinquenta mil). Ou seja: Cada 1 cm da imagem impressa representa 450 mil centímetros na realidade; Cada centímetro representa 4500 metros; ou, ainda, cada centímetro equivale a 4,5 quilômetros! Você sabe qual a forma correta de encontrar a medida do comprimento real de um terreno? Resolução A escala da planta de um terreno é 1:3000. Sabendo que o comprimento está representado por um segmento de 3 cm, qual a medida do comprimento real deste terreno? Neste caso, temos: Para encontrar a medida do comprimento real deste terreno, deve-se utilizar a informação fornecida (medida no desenho é 3 cm) e encontrar uma razão equivalente à escala. Ou seja: Resposta: A medida do comprimento real do terreno é de 9000 cm, ou seja, 90 metros. PORCENTAGEM Antes de finalizar, precisamos ainda falar sobre Porcentagem, tema recorrente para quem trabalha com mercado financeiro, já que é utilizada para capitalizar empréstimos e aplicações, expressar índices inflacionários e deflacionários, além de prever descontos, aumentos, definir taxas de juros, entre outros benefícios para o âmbito comercial. Porcentagem é a razão entre dois números, sendo o consequente igual a 100. Partindo de um número qualquer (representado por 'x'), temos que x% equivale à razão centesimal x/100. Portanto, utiliza-se o símbolo %, que significa por cento (ou divisão por cem). Atualmente, existem diversos sites que servem como verdadeiras calculadoras virtuais de porcentagem - o que facilita muito o processo no dia a dia. Mas, o ideal é que você saiba efetuar um cálculo de porcentagem sozinho, mesmo sem um computador por perto! http://www.profcardy.com/calculadoras/porcentagem.php http://www.profcardy.com/calculadoras/porcentagem.php 1) Matemática Básica 1.9) Proporção Sobre Proporção que é originária do latim “proportione”, a palavra Proporção representa a igualdade entre Razões. O matemático árabe Al-Kassadi foi quem empregou, pela primeira vez, o símbolo "..." para representar proporções. Mais à frente, por volta de 1537, o matemático italiano Niccolò Fontana (conhecido como Tartaglia) avançaria nos estudos das representações de Proporção. Usualmente, dizemos que números - representados aqui como a, b, c e d - formam uma proporção quando: Vale destacar que os Termos de Proporção (a, b, c e d) recebem nomes específicos: a e d EXTREMOS b e c MEIOS A seguir vamos entender melhor sobre a propriedade fundamental das proporções. É importante notar que, em toda proporção, o produto dos extremos é igual ao produto dos meios. Tal preceito é representado da seguinte maneira: No exemplo a seguir, vamos verificar se as razões formam uma proporção. Essa verificação só é possível por meio da propriedade fundamental das proporções. O raciocínio é simples. Como o resultado final da multiplicação de 120 • 16 e, em seguida, de 48 • 40 será o mesmo (ambos os cálculos totalizam 1920), podemos afirmar que as razões formam uma proporção. http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/655/rota/10#modal-id-01_proportione http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/655/rota/10#modal-id-02_razoes http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/655/rota/10#modal-id-03_niccolo http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/aluno/academico/curso/147266/655/rota/10#modal-id-04_equacao Exemplo: Encontre o valor de x nas proporções. Considere que “o produto dos extremos é igual ao produto dos meios”. a) 2 = 5 x 10 5 . x = 2 . 10 5x = 20 x = 20 5 x = 4 b) 1,5 = x 3 2 3 . x = 2 . 1, 5 3x = 3 X= 3 3 x = 1 Exemplo: Escreva as razões, determine a proporção e encontre o valor de x no problema a seguir: A razão entre a altura de um prédio vertical e a medida de sua sombra, em determinada hora do dia, é de 15 para 5. Se a sombra medir 4 metros, qual é a altura do prédio? A fração das duas razões deve ser estruturada com a medida do prédio no numerador e a medida da sombra no denominador. O que queremos encontrar é a medida do prédio, que chamaremos de x, quando a sombra mede 4 m. 15 = x 5 4 5x = 60 x= 60 5 x = 12 m O prédio possui 12 metros de altura. REGRA DE TRÊS SIMPLES Sabemos que a Regra de Três Simples é um processo prático de resolver problemas que envolvam quatro valores, dos quais um deles é desconhecido. Seu método de resolução é, essencialmente, organizar os dados em uma tabela por meio da separação das respectivas grandezas. Vamos observar um exemplo prático de aplicação da Regra de Três Simples! Regra de Três Simples João está viajando de carro nos Estados Unidos e precisa percorrer 92 milhas para chegar ao próximo destino. Sabendo que 1 milha corresponde 1,6 km, quantos km ele precisa percorrer? Vamos representar as informações na planilha: Milhas Km 1 1,6 92 X Para obter o resultado, vamos utilizar o seguinte cálculo: Então, temos que: 1) Matemática Básica 1.10) Regra de Sociedade A Regra de Sociedade para entender melhor o tema, acompanhe o exemplo abaixo: Imagine a seguinte situação: Você e mais dois colegas corretores vão dividir três mil e oitocentos reais, uma quantia referente à comissão sobre a venda de um imóvel. Ora, para determinar a quantia que cabe a cada um, basta dividi-la igualmente entre os três, certo? Mas...E se o tempo dedicado por cada corretor for diferente? Então, um critério “mais justo” seria uma divisão diretamente proporcional ao tempo dedicado por cada corretor, ou ainda, uma divisão inversamente proporcional à quantidade de faltas de cada corretor no período. Este é o princípio da Divisão Proporcional, bem útil em situações envolvendo a regra de sociedade, abordando as divisões de lucros, prejuízos, sociedade em investimentos, entre outras situações de repartição de capitais. Números Diretamente Proporcionais Dados os números a, b, c e d, e, f, dizemos que eles são diretamente proporcionais quando a igualdade entre as respectivas razões possuem o mesmo valor. Esse valor é chamado de coeficiente de proporcionalidade e é representado pela letra k. a) Definição: b) Propriedade: Agora, observe atentamente ao exemplo relacionado a números diretamente proporcionais. Nele são determinados os valores de x e y, sabendo que 6,8, 16 são diretamente proporcionais a 30, x, y. Para encontrar o valor de x: Para encontrar o valor de y: Resposta: os valores de x e y são, respectivamente, 40 e 80. Números Inversamente Proporcionais Dados os números a, b, c e d, e, f, dizemos que eles são inversamente proporcionais quando um número está para o inverso do outro e a igualdade entre as respectivas razões possuem o mesmo valor. Esse valor é chamado de coeficiente de proporcionalidade e é representado pela letra k. Observe na definição: Propriedade: Vamos observar um exemplo envolvendo números inversamente proporcionais. Conhecimento Objetivo: Dividir o número 210 em partes inversamente proporcionais a: 3, 5 e 6. Para encontrar o valor de a) Para encontrar o valor de b) Para encontrar o valor de c) Resposta: os valores a, b, c são respectivamente: 100, 60 e 50 Antes de finalizar a unidade, que tal observarmos a resolução daquele problema lá do início, sobre a divisão proporcional da quantia aos três corretores?! Resolução Os três corretores deverão dividir R$ 3800,00, quantia referente à comissão sobre a venda de um imóvel. Precisamos determinar a quantia que cada um receberá, sabendo que o tempo dedicado de cada um a essa venda foram, respectivamente: 2, 3 e 5 meses. Para resolver, basta dividir a comissão em partes diretamente proporcionais ao tempo dedicado por cada corretor, pois quanto maior a dedicação, maior a comissão. Pela Propriedade: Para encontrar o valor de a) Para encontrar o valor de b) Para encontrar o valor de c) Resolução Portanto, a divisão se dará da seguinte forma: Corretor A, com 2 meses de dedicação → R$ 760,00; Corretor B, com 3 meses de dedicação → R$ 1140,00; Corretor C, com 5 meses de dedicação → R$ 1900,00. 1) Matemática Básica 1.11) QUIS (Exercícios) 1) Qual é o resultado da operação 5,69 + 3,81 = 9,50 2) Resolva a equação 6x – 10 = 2x + 6 6x – 2x = 10 + 6 4x = 16 x = 16 x = 4 3) Calcule a raiz quadrada de 144 ? Resposta é porque 122 = 12•12 = 144 4) O Cálculo de 2 elevado a 8 é ? 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 256 2) Operações Sobre Mercadorias 2.1) Porcentagem Vamos aprofundar nosso conhecimento sobre um cálculo muito comum em qualquer atividade financeira: a Porcentagem. Porcentagem é a razão entre duas quantidades, cujo denominador é 100 (cem). Seu símbolo: %. A seguir, você poderá conhecer três casos distintos envolvendo porcentagem. Vale observar que, para cada um deles, são apresentadas três maneiras diferentes de resolução! 1º Caso: Quanto é 55% de R$ 1.600,00 ? 1ª resolução: 2ª resolução: 3ª resolução: Resposta: 55% de R$ 1600,00 é R$ 880,00. 2º Caso: 80% de quanto é R$ 900,00 ? 1ª resolução: 2ª resolução: 3ª resolução: Resposta: 80% de R$ 1125,00 é R$ 900,00. 3º Caso: R$ 650,00 é quanto por cento de R$ 2600,00? 1ª resolução: Resposta: R$ 650,00 é 25% de R$ 2600,00. Cálculos de porcentagem são estritamente essenciais para a Matemática Financeira, pois conferem suporte aos incontáveis processos e movimentos financeiros, bem como auxiliam na representação do mercado de ações ligados às operações de compra e venda. Além disso, elas são a base para a elaboração de gráficos comparativos, qualitativos e quantitativos, e para a constituição de alíquotas de diversos impostos que precisamos declarar anualmente para não sermos abocanhados todos os anos pelo leão! 2) Operações Sobre Mercadorias 2.2) Desconto e Acréscimo Vamos aprender um pouco mais sobre outro tema fundamental para ampliarmos nossa bagagem de conhecimentos: Desconto e Acréscimo. No universo imobiliário, dificilmente veremos uma imagem como esta, recorrente no comércio varejista, que estampa uma porcentagem tão elevada de desconto para atrair o consumidor. a) Uma mercadoria tem um desconto de 14%(Off) sobre o valor de R$ 1.200,00 = R$ 168,00 R$ 1.200,00 - R$ 168,00 = R$ 1.032,00 resposta da mercadoria com desconto b) Mais existe uma fórmula mais direta de realizar este cálculo: Sabemos que o valor a ser ajustado corresponde a 100% e neste caso ele sofrerá um reajuste de 14%. Desta forma o novo valor corresponderá a 86%: 86: 100 = 0,86 (fator de desconto), logo teremos: R$ 1.200,00 x 0,86 = R$ 1.032,00 resposta da mercadoria com desconto Com os acréscimos, a história é um pouco diferente: geralmente, uma porcentagem de juros aplicada sobre um produto parcelado, por exemplo, é aquela informação minúscula, quase ilegível, no final do panfleto ou anúncio: são as famosas jogadas comerciais! Observe o problema prático a seguir, onde é apresentada uma situação de aumento e desconto em uma operação financeira: Um imóvel à venda tem seu valor anunciado por R$ 250.000,00. Devido às circunstâncias do mercado imobiliário, o valor de venda sofrerá um acréscimo de 20%. Qual será o novo valor de venda desse imóvel? Podemos resolver o problema por meio de dois métodos distintos: a Regra de Três e o Fator de Multiplicação. a) Pela Regra de Três, temos: Assim o acréscimo será de R$ 50.000,00 Valor Venda do imóvel = (R$ 250.000,00) + acréscimo = (R$ 50.000,00) Total é = R$ 300.000,00. Resposta: O valor de venda do imóvel é de R$ 300.000,00 b) Pelo Fator de Multiplicação, temos: O valor anunciado correspondente a 100% sofrerá um acréscimo de 20%. Dessa forma, o novo valor corresponderá a 120% (100% + 20%). Como 120% = = 1,2 → que o fator de aumento. Assim, o valor de venda desse imóvel será: 250.000 • 1,2 = 300.000 Resposta: o valor da venda do imóvel será de R$ 300.000,00. 2) Operações Sobre Mercadorias 2.3) Lucro e Prejuízo Vamos falar sobre Lucro e Prejuízo. Quando falamos de lucro, a regra é clara: Para fazer um bom negócio em uma operação comercial, é necessário que o preço de venda supere o preço de compra. Portanto, caso o preço de uma compra supere o preço de venda, podemos afirmar que houve prejuízo na operação comercial. Na tabela a seguir, você conhecerá as variáveis utilizadas nas relações de lucro e prejuízo e como são representadas: VARIÁVEIS COMO SÃO REPRESENTADAS Preço de Custo PC Preço de Venda PV Lucro (PV – PC) L Prejuízo (PC – PV) P Taxa de Lucro/Prejuízo i Você sabe o que é lucro? O lucro, em uma operação comercial, ocorre quando o preço de venda é maior que o preço de custo. Determinar o lucro é muito simples: basta calcular a diferença entre o preço de venda e o preço de custo. Observe o cálculo: PV > PC → L = PV – PC a) LUCRO: Um determinado imóvel foi vendido por R$ 210.000,00. Sabendo que ele havia sido adquirido por R$ 180.000,00, a transação representa uma situação de lucro ou prejuízo ? De quanto ? PV = 210.000 PC = 180.000 Calculamos: PV > PC → LUCROM L = PV – PC L = 210.000 – 180.000 L = 30.000 Resposta: a venda do imóvel representa uma situação de lucro de R$ 30.000,00. Você sabe calcular o lucro sobre o preço de custo? É relativamente simples. Vamos lá: Para determinar a taxa de lucro sobre o preço de custo, basta calcular a razão entre o lucro e o preço de custo. O resultado obtido é multiplicado por 100 e é representado em porcentagem (%). Como o lucro é a diferença entre os preços de venda e de custo, temos: b) LUCRO SOBRE O PREÇO DE CUSTO: Um determinado imóvel foi vendido porR$ 210.000,00. Sabendo que ele havia sido adquirido por R$ 180000,00, qual a taxa de lucro sobre o preço de custo? Temos novamente: PV = 210.000 PC = 180.000 Resolvemos o cálculo: Resposta: a taxa de lucro sobre o preço de custo foi de 16,67%. É hora de aprender como determinar a taxa do lucro sobre o preço de venda: Para determinar a taxa de lucro sobre o preço de venda, basta calcular a razão entre o lucro e o preço de venda. Novamente, o resultado obtido é multiplicado por 100 e é representado em porcentagem (%). Como o lucro é a diferença entre os preços de venda e de custo, nesse caso temos: Um determinado imóvel foi vendido por R$ 210.000,00. Sabendo que ele havia sido adquirido por R$ 180.000,00, qual a taxa de lucro sobre o preço de venda? Como já sabemos: PV = 210.000 PC = 180.000 Resolvemos: Resposta: a taxa de lucro sobre o preço de venda foi de 14,29%. Você sabe o que é Prejuízo? Vamos aprender sobre algo que nem todo mundo gosta de fazer, mas é necessário: calcular o prejuízo! Por definição, temos que: O prejuízo, em uma operação comercial, ocorre quando o preço de custo é maior que o preço de venda. Para determinar esse prejuízo, basta calcular a diferença entre o preço de custo e o preço de venda. Usamos a fórmula: PC > PV → P = PC – PV a) Taxa de Prejuízo – Preço de Custo: Na situação anterior, um determinado imóvel foi vendido por R$ 168.000,00. Sabendo que ele havia sido adquirido por R$ 210.000,00, qual a taxa de prejuízo sobre o preço de custo? Temos novamente: PV = 168.000 PC = 210.000 Calculamos: Resposta: a taxa de prejuízo sobre o preço de custo foi de 20%. b) Taxa de Prejuízo – Preço de Venda: Para finalizar, vamos observar o conceito e uma aplicação prática relacionada ao prejuízo sobre o preço de venda. Para determinar a taxa de prejuízo sobre o preço de venda, basta calcular a razão entre o prejuízo e o preço de venda. Como já sabemos: o resultado obtido é multiplicado por 100 e é representado em porcentagem (%). Como o prejuízo é a diferença entre os preços de venda e de custo, nesse caso temos: Ainda falando da situação anterior, um determinado imóvel foi vendido por R$ 168.000,00. Sabendo que ele havia sido adquirido por R$ 210.000,00, qual a taxa de prejuízo sobre o preço de venda? Repetimos: PV = 168.000 PC = 210.000 Calculamos: Resposta: a taxa de prejuízo sobre o preço de venda foi de 25%. 2) Operações Sobre Mercadorias 2.4) Acréscimos e Descontos Sucessivos Conhecer grande parte das operações matemáticas financeiras é estar preparado para realizar cálculos que envolvem acréscimos e descontos sucessivos. E é justamente sobre esta característica tão presente em diversas situações - principalmente por conta da crescente alta da inflação, em que produtos e serviços aumentam de forma mais acelerada - que trata esta nossa Unidade de Estudo! O Acréscimo e/ou Desconto Sucessivo, como o nome já anuncia, trata da variação de mais de um acréscimo ou desconto sobre valores já incididos anteriormente, obtidos de outras aplicações. Exemplo de Acréscimo e Desconto Sucessivo: O valor de venda de um imóvel anteriormente de R$ 300.000,00 foi reajustado em 15% passando a custar R$ 345.000,00. Seis meses mais tarde, ele sofreu uma nova alteração um aumento de 10%. Na Regra do Acréscimo Sucessivo, este novo aumento de 10% é calculado sobre o novo acréscimo, ou seja, sobre os R$ 345.000,00 e não sobre aqueles R$ 300.000,00 iniciais. Acréscimo Sucessivo: Calculado sobre o novo valor, já atualizado após último acréscimo ou abatimento. Parece uma regra simples, mas trata-se de um equívoco muito comum em operações comerciais. O novo valor do imóvel após o segundo acréscimo passou a ser de R$ 379.500,00 A mesma regra pode ser aplicada para os descontos sucessivos, ou seja, passados outros seis meses, o valor daquele nosso imóvel, sofreu abatimento de 25% será que ele voltou a custar os R$ 300.000,00 iniciais? Desconto Sucessivo: Calculado sobre o novo valor, já atualizado após último acréscimo ou abatimento. É evidente que não! Já que o desconto também é aplicado sobre o valor atual de R$ 379.500,00, portanto ao abatermos 25% sobre este valor, o imóvel passará a custar R$ 284.625,00. Sobre a Taxa Única de Acréscimo e Desconto, podemos afirmar que um produto pode sofrer: • um acréscimo após o outro; • um desconto após o outro; • acréscimos e descontos sucessivos em uma operação comercial. O valor final será o produto entre o valor inicial e os fatores (acréscimo e/ou desconto). Observe a representação: Conhecimento Um imóvel sofreu alteração de valor nos últimos 3 meses. No primeiro mês, sofreu um aumento de 6%, no segundo, mais um aumento de 8%, no terceiro mês, um desconto de 5%. Se, antes dessas operações, o valor do imóvel era R$ 300.000,00, qual o valor dele depois desses 3 meses? Para resolver, basta identificar corretamente os dados. Confira a seguir. VI = R$ 300000,00 → valor inicial do imóvel f1 = 1,06 → fator de aumento no 1º mês f2 = 1,08 → fator de aumento no 2º mês f3 = 0,95 → fator de desconto no 3º mês (Cuidado, pois aqui é o desconto) Assim: VF = 300000 • 1,06 • 1,08 • 0,95 VF = 326268,00 Resposta: depois de 3 meses o valor do imóvel será de R$ 326.268,00 Exemplo: No mês de Janeiro, Juliana ganhava um Salário de R$ 600,00 Nos meses de janeiro (5%) março (8%) e abril (4%) seu salário foi aumentado Quantos reais a Juliana passou a ganhar no mês de Abril ? FEVEREIRO: VFev = 600 + 5% VFev = 630 MARÇO: VFev = 630 + 8% VMar = 680,40 ABRIL: VMar = 680,40 + 4% VMar = 680,40 + 27,22 VAbr = 707,62 Aumentos e Descontos Exemplo 1 Uma mercadoria que custava R$ 450,00 reais sofreu um reajuste de 15% de acordo com a inflação do período. Qual é o seu preço atual? Podemos determinar 15% de R$ 450 = R$ 67,50 e somar o valor a R$ 450, obtendo R$ 517,50. Mas também podemos utilizar uma forma mais direta de cálculo, observe: Sabemos que o valor a ser reajustado corresponde a 100% e, na situação, sofrerá um reajuste de 15%, dessa forma, o novo valor corresponderá a 115% ou 115/100 = 1,15. Assim, podemos realizar a seguinte multiplicação: R$ 450,00 * 1,15 = R$ 517,50. O valor 1,15 corresponde ao fator de reajuste referente a 15%. Observe a tabela a seguir, ela demonstrará alguns fatores de aumento e desconto. Aumento Desconto Exemplo 2 Uma loja de eletrodomésticos está oferecendo um desconto de 14% nas compras feitas com pagamento à vista. Qual o valor de uma geladeira de R$ 1.200,00 na promoção oferecida? 100% – 14% = 100/100 – 14/100 = 1 – 0,14 = 0,86 (fator de desconto) R$ 1.200,00 * 0,86 = R$ 1.032,00 Portanto, o preço da geladeira na promoção será de R$ 1.032,00. Outro Exemplo: - O preço de um imóvel sofreu duas valorizações seguidas 10% no 1º ano e 20% no 2º ano. Calcule o percentual desse imóvel após os dois anos. Explicação passo-a-passo: Chamamos por x o preço inicial do imóvel. No 1° ano, ele aumentou em 10%. Sabemos que 10% de x é igual a 0,10·x. Logo: x + 0,10x = 1,10x 1,10x é o preço do imóvel no fim do 1° ano. No 2° ano, ele sofreu um aumento de 20%. Então, calculemos quanto é 20% de 1,10x. 0,20·1,10x = 0,22x Logo, o novo preço do imóvel é: 1,10x + 0,22x =1,32x 1,32x é o preço do imóvel no fim do 2° ano. 1,32x - x = 0,32 ⇒ 32% Resposta: - Portanto, o percentual de aumento desse imóvel após os dois anos foi de 32%. Outro Exemplo: - Um produto sofreu um aumento de 25%. Em seguida, devido a variações no mercado, seu preço teve que ser reduzido também em 25%, passando a custarR$ 225,00. O preço desse produto, antes do aumento, era, em reais: a) 225,00 b) 240,00 c) 260,00 d) 300,00 Resposta: Observe um problema simples de acréscimo percentual: 1) Um reajuste inflacionário de 25% alterou o preço de uma mercadoria que custava R$70,00. Qual é o preço do produto após o aumento? Relembrando conceitos de porcentagem, obtemos que 25% = 0,25. Sabendo que o valor do produto em decimas é igual a 0,100, podemos afirmar que acrescentar 25% do valor é somar 0,100 e 0,25. Ou seja, o valor final é 1,25. 70 * 1,25 = 87,50 O valor do produto após o ajuste inflacionário é R$87,50. Agora precisamos compreender como funcionam aumentos e descontos sucessivos, ou seja, quando existe mais de um ajuste percentual em cima de um valor. Veja um exemplo: Um certo produto era vendido a R$50,00 e, com a chegada das festas de final de ano, sofreu um acréscimo de 20%. Porém, após as festividades nem todo o estoque foi vendido e o dono da loja resolveu abater o preço em 25%. Qual o valor do produto após as festividades? Muitas pessoas se confundem na hora de resolver questões como essa e pensam que subtrair uma porcentagem por outra e aplicar o valor no preço do produto é a forma certa de resolvê-lo. Mas, na verdade, precisamos multiplicar as duas porcentagens para obter a porcentagem final. Acrescentar 20% é igual a multiplicar 1,20 ao valor do produto, e descontar 25% seria multiplicar 0,75 ao valor do produto. Conhecendo as porcentagens, devemos multiplicá-las e depois multiplicar ao resultado ao valor do produto. 1,2 * 0,75 = 0,9 50 * 0,9 = 45 Ou seja, o valor final do produto foi R$45,00. Exercícios Resolvidos: 1) A proprietária de uma loja de produtos importados, devido a instabilidade cambial e a escassez de mercadorias, realizou quatro acréscimos sucessivos de 5%, 6%, 3% 9%, respectivamente sobre cada produto. Se fosse realizar um único acréscimo aos produtos, equivalente a esses quatro acréscimos, qual seria a porcentagem? 5% = 1,05 / 6% = 1,06 / 3% = 1,03 / 9% = 1,09 1, 05 * 1,06 * 1,03 * 1,09 = acréscimo total ao produto O acréscimo total é igual a 1,2495, ou seja, aproximadamente 25%. 2) Um veículo novo custa R$ 30.000,00 e sofre depreciações de 20% e 15% nos dois primeiros anos. Qual o valor do veículo após a depreciação? Descontos de 20% e 15% = 0,8 e 0,85 0,8 * 0,85 = 0,68 30.000 * 0,68 = 20.400 O valor do carro após dois anos é R$20,400. 3) Um comerciante realizou em um mês dois aumentos sucessivos em uma mercadoria. Em um primeiro momento aumentou 7% e após 10 dias aumentou 12%. De quantos por centos foi o aumento? Se o produto antes dos aumentos custava R$ 12,50, quanto passou a custar depois dos dois aumentos? Aumentos de 7% e 12% = 1,07 e 1,12 1,07 * 1,12 = 1,1984 1,1984 * 12,50 = 14,98 O valor total dos aumentos é aproximadamente 20% e o produto passou a custar R$14,98. Acréscimos / Aumentos com porcentagens Vamos estudar agora qual o cálculo que devemos fazer para realizar um aumento (ou acréscimo) utilizando porcentagens. Dedução através de exemplo Um produto de R$ 550 sofreu um aumento de 22%. Quanto passou a custar? Valor após aumento = R$ 550 + 22% de R$ 550 Valor após aumento = 550 + 0,22 . 550 Colocando 550 em evidência (fator comum): 550 . ( 1 + 0,22 ) = 550 . 1,22 = R$ 671 Portanto, podemos concluir que a fórmula é: Valor após aumento = Valor inicial . (1 + %) Exemplo 1 Um produto custa R$ 530,00 e sofrerá um aumento de 8,5%. Quanto passará a custar? Resolução Transformando a porcentagem em decimal: 8,5% = 0,085 Valor após aumento = valor inicial . (1 + %) Valor final = 530 . (1 + 0,085) = 530 . 1,085 = R$ 575,05 Exemplo 3 Um produto, após um aumento de 15%, passou a custar R$ 112,93. Qual era o valor antes do aumento? Resolução 112,93=𝑥.(1+0,15) 112,93=𝑥.1,15 𝑥=112,93/1,15=𝑹$ 𝟗𝟖,𝟐𝟎 Exemplo 2 Um produto custava R$ 320,00 e, após um aumento, passou a custar R$ 347,20. Qual foi o percentual do aumento? Resolução 347,20=320,00.(1+𝑥) 347,20/320,00=1+𝑥 1,085=1+𝑥 𝑥=1,085−1 𝑥=0,085 Ou seja: o aumento foi de 8,5% Decréscimos / Descontos com porcentagens Vamos estudar agora qual o cálculo que devemos fazer para realizar um desconto (ou decréscimo) utilizando porcentagens. Dedução através de exemplo Um produto de R$ 550 sofreu um desconto de 22%. Quanto passou a custar? Valor após desconto = R$ 550 – 22% de R$ 550 alor após desconto = 550 – 0,22 . 550 Colocando 550 em evidência (fator comum): 550 . ( 1 – 0,22 ) = 550 . 0,78 = R$ 429 Portanto, podemos concluir que a fórmula é: Valor após desconto = Valor inicial . (1 - %) Exemplo 4 Um produto custa R$ 240,00 e será oferecido com um desconto de 15%. Quanto passará a custar? Resolução Transformando a porcentagem em decimal: 15% = 0,15 Valor após desconto = valor inicial . (1 - %) Valor final = 240 . (1 - 0,15) = 240 . 0,85 = R$ 204,00 Exemplo 5 Um produto custava R$ 480,00 e, após um desconto, passou a custar R$ 420,48. Qual foi o percentual do desconto? Resolução 420,48=480,00.(1−𝑥) 420,48/480,00=1−𝑥 0,876=1−𝑥 https://youtu.be/7oVDZ_t7s6o https://youtu.be/7oVDZ_t7s6o 𝑥=1−0,876 𝑥=0,124 Ou seja: o desconto foi de 12,4% Exemplo 6 Um produto, após ter um desconto de 8%, passou a custar R$ 19.195,80. Qual era o valor antes do desconto ser dado? Resolução 19195,80=𝑥.(1−0,08) 19195,80=𝑥.0,92 𝑥=19195,80/0,92=𝑹$ 𝟐𝟎.𝟖𝟔𝟓,𝟎𝟎 QUIS (Exercícios) 1) Porcentagem é a razão entre duas quantidades cujo denominador é: Resposta: O denominador é 100 2) Para obter lucro em uma operação comercial é necessário que: Resposta: O preço de Venda supere e preço de Compra 3) O prejuízo em uma operação comercial acontece quando: Resposta: O preço de Custo é maior que o preço de Venda 4) O que é Inflação? Resposta: É um índice econômico que representa o aumento no nível de preços. 3) Capitalização Simples e Composta 3.1) Capitalização Simples Nesta Unidade estudaremos as Aplicações da Capitalização Simples e Composta. Nesta primeira Unidade de Estudo vamos aprender um pouco mais sobre a Capitalização Simples. https://youtu.be/qh6PeeeXG5c https://youtu.be/qh6PeeeXG5c A utilização do regime de juros simples é muito rara. O juro é calculado sempre sobre o capital inicial, ou seja, para cada período de tempo é acrescentado sempre o mesmo valor. Taxa de Juro Juro é o rendimento de uma aplicação após certo período ou, ainda, o quanto aumentou uma dívida. É representado em unidade monetária. A soma do Capital com o Juro é chamada Montante. M = C + J → J = M – C A Taxa de Juros é a Representação da razão entre o Juro e o Capital. É um valor de rendimento de uma aplicação ou de correção de uma dívida e pode ser representada na forma percentual ou unitária. Assim: Exemplo: Qual é a taxa de juros num empréstimo de R$ 100,00 a ser resgatado por R$ 140,00 no final de um período anual, temos: Capital Final: R$ 140,00 ( - ) Capital Inicial: R$ 100,00 Juros: R$ 40,00 Taxa = R$ 40,00 = 0,40 (ou 40% a.a) 100 Observe algumas relações entre taxa de juros em suas duas formas de representação: Forma percentual Forma unitária 0,7% ao dia ou 0,7% a.d. 0,007 ao dia ou 0,007 a.d. 1,5% ao mês ou 1,5% a.m. 0,015 ao mês ou 0,015 a.m. 21,3% ao bimestre ou 21,3% a.b. 0,213 ao bimestre ou 0,213 a.b. 39,9% ao trimestre ou 39,9% a.t. 0,399 ao trimestre ou 0,399 a.t. 91,2% ao semestre ou 91,2% a.s. 0,912 ao semestre ou 0,912 a.s. 146,8% ao ano ou 146,8% a.a.1,468 ao ano ou 1,468 a.a. Veja como é a relação entre essas duas formas: Exemplo: - Qual a taxa de juros cobrada num empréstimo de R$ 1.600,00 a ser resgatado por R$ 2.000,00? Lembre-se que a taxa de juros é a razão entre o juro e o capital. No exemplo, tem-se: C = 1600 M = 2000 i = ? Para calcular o juro: J = M – C J = 2000 – 1600 J = 400 Assim temos: Resposta: a taxa de juros cobrada é de 25%. A Taxa Exata é a taxa de juros que considera os dias conforme o calendário anual, ou seja, 365 ou 366 dias no ano e 28, 29, 30 ou 31 dias no mês. A Taxa Comercial é a convenção usada nas operações comerciais, ou seja, meses de 30 dias e anos de 360 dias. Taxas Proporcionais Para as situações que envolvem o regime de juros simples, a taxa e o período devem estar na mesma unidade. Quando isso não acontece, é necessário converter um deles. Assim, ambos apresentarão a mesma unidade de tempo. Pode-se fazer essa conversão por meio da seguinte relação: Taxa Mensal: Calcule a taxa mensal proporcional a 16% ao ano. Como 1 ano corresponde ao período de 12 meses, temos: Taxa Semestral: Calcule a taxa semestral proporcional a 6,5% ao mês. Como 1 semestre corresponde ao período de 6 meses, tem-se: Na tabela abaixo, é possível analisar algumas taxas proporcionais: Ano comercial ao dia ao mês ao bimestre ao trimestre ao semestre 18% a.a. 0,05% a.d. 1.5% a.m. 3% a.b. 4,5% a.t. 9% a.s. 54% a.a. 0,15% a.d. 4.5% a.m. 9% a.b. 13,5% a.t. 27% a.s. Juros Simples Neste regime, o juro é calculado sempre sobre o capital inicial, ou seja, a cada período “soma-se” sempre o mesmo valor. Assim, considerando um capital C aplicado a juros simples i, durante n períodos de tempo, temos: Juros após 1 período → J1 = 1 • C • i Juros após 2 períodos → J2 = C • i + C • i = 2 • C • i Juros após 3 períodos → J3 = C • i + C • i + C • i = 3 • C • i ... Juros após n períodos → Jn = C • i + ... + C • i = n • C • i Portanto: J = C • i • n Montante O montante de um investimento (ou de um empréstimo) é a soma do capital com o juro obtido pela aplicação (ou pago pelo empréstimo), ou seja: M = C + J Nas situações que envolvem o montante, temos a seguinte representação: M = C + J → M = C + C • i • n M = C (1 + i • n) Você poderá visualizar 4 exemplos de questões resolvidas com a utilização de montante. Exemplo 1) : Calcule o valor dos juros ganhos sobre um capital de R$ 4.500,00, aplicado por um ano, a uma taxa simples de 25% a.a. Temos: J = ? C = 4500 n = 1 ano i = 25% a.a. = 0,25 J = C • i • n J = 4500 • 0,25 • 1 J = 1125 Para calcular o juro: J = M – C J = 2000 – 1600 J = 400 Resposta: o valor correspondente aos juros é de R$ 1.125,00. Exemplo 2) : Qual é a taxa simples que transforma R$ 8.500,00 em um montante de R$ 13.600,00 em um ano? Dados: i = ? C = 8500 M = 13600 n = 1 ano M = C(1 + i • n) 13600 = 8500(1 + i • 1) 13600 = 8500(1 + i) 13600 : 8500 = 1 + i 1,60 = 1 + i 1,60 – 1 = i 0,60 = i i = 60% a.a. Resposta: a taxa correspondente é de 60% ao ano. Exemplo 3) : Determine os juros a serem recebidos pela aplicação, a uma taxa de 24% a.a., de um capital de R$ 8.200,00, durante 8 meses. Dados: J = ? i = 24% a.a. = 0,24 C = 8200,00 n = 8 meses A taxa e tempo não apresentam a mesma unidade de tempo. Antes de efetuar o cálculo é necessário converter um deles. Como 1 ano tem 12 meses, terá que dividir por 12, ou seja: i = 24% a.a. = 0,24 a.a. = (0,24 ÷ 12) a.m. = 0,02 ao mês. Assim: J = C • i • n J = 8200 • 0,02 • 8 J = 1312 Resposta: os juros a serem recebidos são iguais a R$ 1.312,00. Exemplo 4) : Um cliente aplicou certa quantia em um fundo de investimento em ações. Após 7 meses resgatou todo o valor investido e percebeu que sua aplicação dobrou. Qual a rentabilidade média ao mês que este fundo rendeu? Dados: C = x (o valor aplicado não foi fornecido) n = 6 meses M = 2x (resgatou o dobro do valor x aplicado) i = ? Assim: J = M – C J = 2x – x J = x Logo: J = C • i • n x = x • i • 7 x : x = i • 7 1 = i • 7 1 : 7 = i 0,142857... = i Resposta: a rentabilidade média foi de 14,29% ao mês. Exemplo da Videoaula: Vamos observar a Taxa de Juros cobrada num empréstimo de R$ 100,00 a ser resgatado por R$ 140,00 num final de um período anual, para isso: Capital Final: R$ 140,00 - Capital Inicial: R$ 100,00 Juros R$ 40,00 Taxa = R$ 40,00 = 0,40 (ou 40% a.a) 100 Já que a Taxa de Juro é representada em percentual e em base unitária. Neste caso, portanto, a taxa anual é de 40% ao ano. 3) Capitalização Simples e Composta 3.2) Desconto Simples O tema desta unidade é Desconto Simples. Em uma operação financeira, conceder desconto nada mais é do que trazer para um valor presente um valor futuro. Quando o pagamento de um título de crédito é antecipado, um abatimento chamado de desconto é efetuado. O mesmo acontece para o resgate de uma aplicação financeira. Os títulos de crédito possuem datas de vencimento predeterminadas, mas o devedor tem o direito de antecipar o pagamento ou, em alguns casos, resgatar a aplicação. Na tabela a seguir, vamos revisar os termos mais comuns em operações de desconto: TERMO O que é? Dia do Vencimento Data estabelecida para vencimento do título. Tempo ou Prazo Quantidade de dias entre a data da negociação e o vencimento. Valor Nominal Valor indicado no título e que deve ser pago no dia do vencimento. Valor Atual Valor a ser pago ou recebido em data anterior ao vencimento. Termos Utilizados Juros simples Descontos simples Capital (Valor Atual) Valor Atual ou Valor líquido Montante (Valor Futuro) Valor Nominal ou Valor de Face O Desconto é a diferença entre o Valor Nominal e o Valor Atual. Existem dois tipos básicos de descontos simples nas operações financeiras: o desconto comercial ou bancário (fora) e o desconto racional (dentro). DESCONTO COMERCIAL O desconto comercial, também chamado de desconto bancário ou desconto por fora, é o desconto mais comum e utilizado. É calculado sobre o valor nominal (valor de face ou valor futuro) do título. Considere Dc o Desconto comercial, A o Valor Atual ou Valor Líquido, N o Valor Nominal ou Valor de Face, i a taxa de desconto e n o tempo de antecipação. Para calcular o valor do desconto temos: Dc = N • i • n Como o Desconto é a diferença entre o Valor Nominal e o Valor Atual (D = N – A), para calcular o Valor Atual tem-se: Dc = N • i • n → N – A = N • i • n → A = N – N • i • n → A = N • (1 – i • n) Fórmula do Valor Atual é A = N • (1 – i • n) ou A = N – Dc ou Dc = N – A Exemplo de desconto comercial: Um título com o valor nominal de R$ 200.000,00 vai ter desconto à taxa de 6% ao mês. Faltando 90 dias para o vencimento do título, calcule o valor do desconto comercial e o valor atual comercial. Temos os seguintes dados: N = 200.000 i = 6% a.m. = 0,06 (taxa de desconto) n = 90 dias = 3 meses (tempo de antecipação) Dc = ? A = ? Cálculo do desconto: Dc = N • i • n Dc = 200.000 • 0,06 • 3 Dc = 36.000,00 Cálculo do valor atual: A = N – Dc A = 200.000 – 36.000 A = 164.000,00 Resposta: o valor do desconto comercial é R$ 36.000,00 e o valor atual comercial é R$ 164.000,00. Exemplo de desconto comercial da Videoaula: Um título com o valor nominal de R$ 120.000,00 vai ser descontado à taxa de 3% ao mês. Faltando 90 dias para o vencimento do título, calcule o valor do desconto comerciale o valor atual comercial. N = 120.000 i = 3% a.m. = 0,03 (taxa de desconto) n = 90 dias = 3 meses (tempo de antecipação) Dc = ? A = ? Cálculo do desconto: Dc = N • i • n Dc = 120.000 • 0,03 • 3 Dc = 10.800,00 Cálculo do valor atual: A = N – Dc A = 120.000 – 10.800 A = 109.200,00 Resposta: o valor do desconto comercial é R$ 10.800,00 e o valor atual comercial é R$ 109.200,00. Desconto Simples Exercícios Resolvidos 01 – (FCC – TRE) Uma pessoa descontou um título, de valor nominal R$ 1.650,00, 20 meses antes de seu vencimento e recebeu a quantia de R$ 1.386,00. Se for utilizado o desconto simples comercial (desconto simples por fora), a taxa mensal de desconto foi de: Solução do exercício: A partir dos dados informados podemos calcular o valor do desconto, basta subtrair o valor nominal pelo valor atual. Com o valor do desconto podemos usar a fórmula do desconto simples comercial para calcular a taxa de desconto. Resposta é 0,08% a.m 02 – (CESGRANRIO) Um título no valor de R$ 20.000,00, c/ vencimento para 90 dias, foi descontado a uma taxa de 4% ao mês (desconto simples). O valor do desconto, em reais: Solução do exercício: Não foi informado se é desconto simples comercial ou racional, então vou considerar como sendo comercial e se não tiver o resultado nas opções fazemos pelo racional. Foi informado todos os dados, basta aplicar a fórmula. A única observação é passar o prazo de dias para mês. A Resposta é referente ao desconto comercial: R$ 2.400,00 03 – (FCC – SEAD) Um título de valor nominal R$ 500,00 foi descontado dois meses antes do vencimento, sendo de R$ 450, 00 o valor líquido recebido. Se o desconto utilizado foi o comercial simples (desconto simples por fora), a taxa de desconto utilizada foi de, a Resposta é de 5% Solução do exercício: vamos calcular o valor do desconto usando a fórmula geral do desconto – subtraindo o valor nominal do valor atual – e depois usamos a fórmula do desconto simples comercial para calcular a taxa. 04 – (FCC – SEFAZ) Um título é descontado em um banco 5 meses antes de seu vencimento com a utilização do desconto comercial simples a uma taxa de desconto de 36% ao ano. Caso este título tivesse sido descontado com a utilização do desconto racional simples, também a uma taxa de desconto de 36% ao ano, o correspondente valor atual superaria o valor atual anterior em R$ 517,50. O valor do desconto apurado com a utilização da operação de desconto racional simples é. Resposta é R$ 3.450,00 Solução do exercício: Para facilitar o entendimento, vou dividir a solução do exercício em partes. 1º parte: Calcular o valor do desconto simples comercial e depois o valor atual comercial. 2º parte: Calcular o valor do desconto simples racional e depois o valor atual racional. 3º parte: essa parte exige a interpretação do trecho “o correspondente valor atual superaria o valor atual anterior em R$ 517,50”. Portanto, o valor atual racional é igual ao valor atual comercial mais 517,5. Vamos escrever essa equação e substituir com os valores calculados nas partes 1 e 2. Ao final dessa etapa vamos encontrar o valor nominal do título. 4º parte: o exercício pede o valor do desconto racional simples, portanto vamos calcular o valor atual racional e depois calculamos o valor do desconto racional. Pronto. Exercício resolvido. O valor do desconto simples racional é R$3.450,00. 05 – (FCC – SABESP) Um título será descontado em um banco 4 meses antes de seu vencimento. Se for utilizada a operação de desconto racional simples, a uma taxa de desconto de 24% ao ano, então o valor atual do título será de R$ 30.000,00. Se for utilizada a operação de desconto comercial simples, também a uma taxa de desconto de 24% ao ano, o correspondente valor do desconto será, em R$. A Resposta é R$ 2.592,00 Solução do exercício: esse exercício requer duas etapas. 1º etapa: vamos usar a fórmula do valor atual racional para calcular o valor nominal do título. 2º etapa: agora calculamos o desconto simples comercial usando a fórmula. DESCONTO RACIONAL O desconto racional, também chamado de desconto verdadeiro ou desconto por dentro, é pouco utilizado. É calculado sobre o valor atual (valor líquido) do título. Considere Dr o Desconto Racional, A o Valor Atual ou valor Líquido, N o Valor Nominal ou Valor de Face, i a taxa de desconto e n o tempo de antecipação. Para calcular o valor do desconto temos: Dr = A • i • n Como o Desconto é a diferença entre o Valor Nominal e o Valor Atual (D = N – A), para calcular o Valor Atual tem-se: Fórmula do Valor Atual é A = N 1 + i • n Exemplo de desconto racional: Um título com o valor nominal de R$ 200.000,00 vai ter desconto à taxa de 6% a.m. Faltando 90 dias para o vencimento do título, calcule o valor do desconto racional e o valor atual racional. Temos os dados: N = 200.000 i = 6% a.m. = 0,06 (taxa de desconto) n = 90 dias = 3 meses (tempo de antecipação) Dr = ? A = ? Para calcular o valor do desconto é necessário saber o Valor Atual, então: Cálculo do desconto: Dr = N – A Dr = 200.000 – 169.491,53 Dr = 30.508,47 Resposta: o valor do desconto racional é R$ 30.508,47 e o valor atual comercial é R$ 169.491,53. Exemplo de desconto comercial da Videoaula: Um título com o valor nominal de R$ 120.000,00 vai ser descontado à taxa de 3% ao mês. Faltando 90 dias para o vencimento do título, calcule o valor do desconto racional e o valor atual racional. N = 120.000 i = 3% a.m. = 0,03 (taxa de desconto) n = 90 dias = 3 meses (tempo de antecipação) Dr = ? A = ? Para calcular o valor do desconto é necessário saber o Valor Atual, então: A = N 1 + i • n A = 120.000 1 + 0,03 * 3 A = 120.000 1 + 0,09 A = 120.000 1,09 A = 120.000 1,09 A = 110.091,74 Cálculo do desconto: Dr = A • i • n Dr = 120.000 – 110.091,74 Dr = 9.908,26 Resposta: o valor do desconto racional é R$ 9.908,26 e o valor atual comercial é R$ 110.091,74 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS SOBRE DESCONTO COMPOSTO Questão 1 (BNB – FGV). Um título de valor nominal R$ 8.800,00 é pago dois meses antes do vencimento com desconto comercial composto a uma taxa de 5% ao mês. O valor descontado é de: Resolução: Utilizando a fórmula de desconto comercial composto: A = N.(1 – i)n Onde: A = valor atual N = valor nominal A = N.(1 – i)n A = 8.800 . (1 – 0,05)² A = 8.800.0,95² A = 8.800.0,9025 A = 7.942 Resposta: É R$ 7.942,00 Questão 2 (Banestes – FGV). Uma duplicata tem valor nominal de R$ 4.000,00 e vencerá daqui a dois meses. Se ela for descontada hoje pelas regras do desconto comercial composto, à taxa de desconto de 10% ao mês, o valor descontado será: Resolução: Podemos calcular o desconto comercial composto, através da fórmula: A = N.(1 – i)n Onde: A = valor atual N = valor nominal i = taxa n = prazo A = N.(1 – i)n A = 4000 . (1 – 0,1)² A = 4000 . 0,9² A = 4000 . 0,81 A = 3240 Resposta: É R$ 3.240,00 Questão 3 (Banestes – FGV). Um título foi descontado dois meses antes de seu vencimento, com taxa de desconto composto igual a 20% ao mês. Como o desconto foi comercial, o valor atual correspondeu a R$ 1.843,20. Caso o desconto tivesse sido racional, o valor resgatado seria: Resolução: Utilizando a fórmula de desconto comercial composto: A = N.(1 – i)n 1843,2 = N . (1 – 0,2)² 1843,2 = N . 0,8² 1843,2 = N.0,64 N = 1843,2/0,64 N = 2880 Agora que encontramos o valor nominal do título, podemos utilizar a fórmula de desconto comercial composto: N = A.(1 + i)n 2880 = A . (1 + 0,2)² 2880 = A.1,2² 2880 = A.1,44 A = 2880 / 1,44 A = 2000 Resposta: É R$ 2.000,003) Capitalização Simples e Composta 3.3) Capitalização Composta É hora de conhecermos conceitos e aplicações relacionadas à Capitalização Composta. A maioria das operações financeiras emprega o regime dos juros compostos. Os chamados Juros Compostos são, geralmente, usados no financiamento de compras em médio prazo (ou em longo prazo), além daquelas efetuadas com cartão de crédito. Estão também presentes nas aplicações financeiras em Caderneta de Poupança, nos empréstimos bancários, entre outros. Para abrir nossa unidade, vamos relembrar alguns conceitos e aplicações relacionados aos Juros Compostos. No regime de capitalização composta, em cada intervalo de tempo, o juro sempre é calculado sobre o valor acumulado até o início do intervalo atual, seja na aplicação ou no empréstimo de dinheiro. Assim, considerando um capital C aplicado a juros simples i, durante n períodos de tempo, e M o montante acumulado no período, temos os seguintes montantes: Montante após 1 período → M1 = C + C • i = C • (1 + i)1 Montante após 2 períodos → M2 = M1 • (1 + i) = C • (1 + i) • (1 + i) • = C • (1 + i)2 Montante após 3 períodos → M3 = M2 • (1 + i) = C • (1 + i)2 • (1 + i) • = C • (1 + i)3 ... Montante após n períodos → Mn = Mn-1 • (1 + i) = C • (1 + i)n Portanto: M = C • (1 + i)n Sendo que (1 + i)n → fator de capitalização ou fator de acumulação de capital. O montante de um investimento (ou de um empréstimo) é a soma do capital com o juro obtido pela aplicação (ou pago pelo empréstimo), temos: M = C + J Assim: M = C + J → C + J = C • (1 + i)n → J = C • (1 + i)n – C J = C • [(1 + i)n – 1] Vamos conferir 4 exemplos de aplicação de montante. 1º Exemplo: Calcular o montante de uma aplicação de R$ 210.000,00, pelo prazo de 180 dias, à taxa de juros compostos de 3% ao mês. Temos os dados: M = ? C = 210000 n = 180 dias = 6 meses i = 3% a.m. = 0,03 Então calculamos: M = C • (1 + i)n M = 210000 • (1 + 0,03)6 M = 210000 • 1,036 M = 250.750,98 Resposta: o montante é de, aproximadamente, R$ 250.750,98. 2º Exemplo: Qual é o valor dos juros produzidos na aplicação no regime de capitalização composta do capital de R$ 80.000,00, à taxa mensal de 1,2%, por 4 meses? Dados: J = ? C = 80000 i = 1,2% a.m. = 0,012 n = 4 meses Calculamos: J = C • [(1 + i)n – 1] J = 80000 • [(1 + 0,012)4 – 1] J = 80000 • [1,0124 – 1] J = 80000 • 0,048870932736 J = 3.909,67 Resposta: o valor dos juros é, aproximadamente, R$ 3.909,67. 3º Exemplo: Em que prazo um empréstimo de R$ 28.000,00 será quitado em um único pagamento de R$ 62.300,00, sabendo-se que a taxa de juros compostos é de 5% ao mês? Dados: C = 28000 M = 62300,00 I = 5% a.m. = 0,05 Com isso, calculamos: M = C • (1 + i)n 62300,00 = 28000 • (1 + 0,05)n 62300,00 : 28000 = 1,05 n 2,225 = 1,05 n Neste momento seria possível prosseguir com o cálculo utilizando logaritmo, conteúdo aprendido no ensino médio, mas será utilizado uma tabela auxiliar para encontrar o valor de n. Observe, na tabela a seguir, que os valores de n encontram-se na 1ª coluna (da esquerda para a direita). As taxas de juros compostos estão distribuídas na 1ª linha (de cima para baixo). http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/discovirtual/avas/tti_alfama/matematica_financeira/assets/img/unid3/tematica3/infografico-1_1.jpg Na tabela, devemos encontrar, na coluna indicadora da taxa (i = 5 %), um valor aproximado a 2,225 (razão entre o montante e o capital), para descobrir o tempo (n). Assim: n = 17 Resposta: o empréstimo será quitado em 17 meses. http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/discovirtual/avas/tti_alfama/matematica_financeira/assets/img/unid3/tematica3/infografico-1_2.jpg 4º Exemplo: A loja “Topa Tudo” financia a venda de uma mercadoria no valor de R$ 16.000,00, sem entrada, para pagamento em uma única prestação de R$ 22.753,61 no final de 8 meses. Qual a taxa mensal cobrada pela loja? Temos os seguintes dados: C = 16.000,00 M = 22.753,61 n = 8 meses i = ? Então calculamos: M = C • (1 + i)n 22.753,61= 16.000 • (1 + i)8 22.753,61 : 16.000 = (1 + i)8 1,42 = (1 + i)8 Neste momento seria possível prosseguir com o cálculo utilizando logaritmo, conteúdo aprendido no ensino médio, mas será utilizada uma tabela auxiliar para encontrar o valor de n. Observe, na tabela a seguir, que os valores de n encontram-se na 1ª coluna (da esquerda para a direita). As taxas de juros compostos estão distribuídas na 1ª linha (de cima para baixo). Na tabela, devemos encontrar, na linha indicadora do período 8 (n = 8), um valor aproximado a 1,88 (razão entre o montante e o capital), para descobrir a taxa (i). Assim: i = 4,5 Resposta: a taxa cobrada pela loja é de 4,5% ao mês. http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/discovirtual/avas/tti_alfama/matematica_financeira/assets/img/unid3/tematica3/infografico-1_1.jpg http://ibrep.alfamaoraculo.com.br/discovirtual/avas/tti_alfama/matematica_financeira/assets/img/unid3/tematica3/infografico-1_3.jpg 4º Exemplo (Vídeo Aula): A loja “Topa Tudo” financia a venda de uma mercadoria no valor de R$ 16.000,00, sem entrada, para pagamento em uma única prestação de R$ 52.512,15 no final de 27 meses. Qual a taxa mensal cobrada pela loja? Temos os seguintes dados: C = 16.000,00 M = 52.512,15 n = 27 meses i = ? Solução: M = C • (1 + i)n M= C(1 + i) 27 52.512,15 = 16.000,00 (1 + i) 27 52.512,15 : 16.000,00 = (1 + i) 27 3,28201 = (1 + i) 27 i = (3,28201) 1/27 – 1 i = 1,045 i = 1,045 – 1 x 100 = 4,5% a.m. Fazer o exemplo acima também na Calculadora HP 12 e deverá dar o mesmo resultado. Três maneiras de se resolver: 1) Através das fórmulas como no exemplo acima; 2) Por meio da Tabela Financeira; 3) Por meio da Calculadora Financeira HP 12C: Na calculadora digite R$ 52.512,15 FV R$ 16.000,00 CHS PV 27 n i = 4,5% a.m. Quando há necessidade de calcular o tempo (prazo) ou a taxa de juros envolvidos em juros compostos, exige-se um recurso auxiliar: tabela financeira (utilizada nos exemplos anteriores) ou calculadora (que veremos em unidade posterior). Taxas equivalentes é outro tema que merece nossa atenção! No regime de capitalização composta, a taxa e o período devem estar na mesma unidade. Quando isso não acontece, é necessário obter a taxa equivalente. Assim, ambos apresentarão a mesma unidade de tempo. As taxas equivalentes são aquelas que produzem o mesmo montante (aplicadas ao mesmo capital, durante o mesmo prazo). Como os capitais e os montantes são iguais, são obtidas igualando os fatores de capitalização, elevados aos expoentes convenientes. Na tabela a seguir, observe como as taxas são representadas: COMO SÃO REPRESENTADAS O QUE SIGNIFICAM ia Taxa equivalente para capitalização anual is Taxa equivalente para capitalização semestral it Taxa equivalente para capitalização trimestral im Taxa equivalente para capitalização mensal id Taxa equivalente para capitalização diária Observe algumas taxas equivalentes: TAXAS EQUIVALENTES: Determine a taxa anual composta equivalente a 3% ao mês. Temos os dados: ia = ? im = 3% = 0,03 Dessa forma, calculamos: (1 + ia) = (1 + 0,03)12 1 + ia = 1,0312 1 + ia = 1,42576 ia = 0,42576 Resposta: a taxa anual composta equivalente a 3% ao mês é de 42,58% ao ano. Pressione a tecla f , depois REG , f novamente e, em seguida, CLX . Pressione a tecla f seguida do número indicativo de casas decimais desejadas. Neste exemplo, usaremos 2 casas. Digite 1, ENTER Digite 0.03 e a tecla + Digite 12 e a tecla yx Digite 1 e a tecla – Digite 100 e a tecla x Resposta:
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