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PROFESSOR: RICARDO SOUZA – RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA – 2014 / BELÉM-PA. | 1 PROFESSOR: RICARDO SOUZA – RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA – 2014 / BELÉM-PA. | 2 CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – DNA / TÉCNICO EM RADIOLOGIA MÉDICA. PROFESSOR: RICARDO SOUZA. GENERALIDADES. A Anatomia (anã = em partes + tomein = cortar) estuda macroscopicamente a constituição dos seres, identificando órgãos e sistemas. Por ser antiga, é considerada uma ciência-mãe, uma vez que dá suporte para as demais ciências biológicas, o que permite a identificação e o estabelecimento conceitual dos sistemas orgânicos. Vários anos foram necessários para que uma linguagem padrão fosse estabelecida pelos anatomistas. A nomenclatura anatômica, como foi chamada essa linguagem universal, tornou possível a padronização nominal das estruturas do corpo, diminuindo o vasto dicionário de termos anatômicos existentes, além de constituir um avanço no campo conciliatório entre os anatomistas do mundo inteiro. Para esta disciplina, estudaremos a anatomia em seus aspectos odontológicos mais importantes. NOMENCLATURA ANATÔMICA. Como toda ciência, a Anatomia tem sua linguagem própria. Ao conjunto de termos empregados para designar e descrever o organismo ou suas partes dá-se o nome de Nomenclatura Anatômica. A língua oficialmente adotada é o latim (por ser “língua morta”), porém cada país pode traduzi-la para seu próprio vernáculo. Ao designar uma estrutura do organismo, a nomenclatura procura utilizar termos que não sejam apenas sinais para a memória, mas traga também alguma informação ou descrição sobre a referida estrutura. Dentro deste princípio, foram abolidos os epônimos (nome de pessoas para designar coisas) e os termos indicam: a forma (músculo trapézio); a sua posição ou situação (nervo mediano); o seu trajeto (artéria circunflexa da escápula); as suas conexões ou inter-relações (ligamento sacroilíaco); a sua relação com o esqueleto (artéria radial); sua função (m. levantador da escápula); critério misto (m. flexor superficial dos dedos – função e situação). Entretanto, há nomes impróprios ou não muito lógicos que foram conservados, porque estão consagrados pelo uso. FORMAÇÃO DOS DENTES. Invaginações do epitélio oral para o interior da Lâmina Dentária. Epitélio se calcifica e tornando-se hipertrofiado. As células mais externas originam os Ameloblastos, responsável pela formação do esmalte (Superfície Externa do Dente) e as células mais internas originam os Odontoblastos, responsável pela dentinogênese – formação da dentina (Porção interna do Dente). Invaginações do derma cutâneo (epitélio oral) para o interior da lâmina dentária que se calcifica e se hipertrofia. DIFERENÇA ENTRE DENTES E OSSOS: Interação com o meio externo e Ausência de intercâmbio químico ativo. Partes do Dente: Coroa: Porção externa do dente. Colo: Porção recoberta pela Gengiva. Raiz: Porção inserida no alvéolo. PROFESSOR: RICARDO SOUZA – RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA – 2014 / BELÉM-PA. | 3 ILUSTRAÇÃO ANATÔMICA BÁSICA DOS DENTES. CAMADAS DENTÁRIAS. Esmalte: Camada Externa do Coroa. Cemento: Camada Externa da Raiz. Dentina: Camada Intermediária. Polpa: Camada Interna. Esmalte camada externa do coroa. derivada dos Ameloblastos. íons de carbonato, magnésio, sódio e potássio. fibras proteicas especiais. resistência a ácidos e enzimas Cemento deriva da membrana periodôntica (reveste o alvéolo). rica em fibras de colágeno. forte ligação com o alvéolo. Dentina forte estrutura óssea. composta de cristais de hidroxiapatita. rede de fibras de colágeno. sem vasos ou nervos. nutrida pela polpa (odontoblastos). Polpa composta por tecido conjuntivo. presença de nervos e vasos. formada por odontoblastos. produtora de dentina. PROFESSOR: RICARDO SOUZA – RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA – 2014 / BELÉM-PA. | 4 Os Dentes apresentam ainda a CAVIDADE PULPAR (onde se encontra a polpa), o FORAME APICAL (por onde saem os nervos e artérias) e o LIGAMENTO PERIODONTAL (que fixa o dente no alvéolo). DISPOSIÇÃO DOS DENTES: PROFESSOR: RICARDO SOUZA – RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA – 2014 / BELÉM-PA. | 5 DENTIÇÃO DECÍDUA. Incisivo Medial Incisivo Lateral Canino Primeiro Molar Segundo Molar DENTIÇÃO PERMANENTE Incisivo Medial Incisivo Lateral Canino Primeiro Pré-Molar Segundo Pré-Molar Primeiro Molar Segundo Molar Terceiro Molar Dentição Decídua e Permanente: Difiodontismo. PROFESSOR: RICARDO SOUZA – RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA – 2014 / BELÉM-PA. | 6 INERVAÇÃO DOS DENTES. Nervo Trigêmeo, Nervo Olfatório, Nervo Maxilar e Nervo Mandibular, Nervo Alveolar Superior e Nervo Alveolar Inferior. VASCULARIZAÇÃO DOS DENTES. Artéria Carótida Externa, Artéria Maxilar, Artéria Alveolar Superior e Artéria Alveolar Inferior. PROFESSOR: RICARDO SOUZA – RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA – 2014 / BELÉM-PA. | 7 ALTERAÇÕES DENTÁRIAS MAIS COMUNS. Movimentação dos dentes provocado pelas forças de oclusão e perda dentárias. Alterações de cor com a idade, tornando os dentes mais escuros, com tonalidades de amarelo, castanho e cinza. Desgaste por atrição devido à mastigação ou por hábitos viciosos, tais como o bruxismo e briquismo. Mineralização do forame apical, por calcificação progressiva e aumento no limiar de sensibilidade à dor (idosos). É MUITO FÁCIL ! PROFESSOR: RICARDO SOUZA – RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA – 2014 / BELÉM-PA. | 8 EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO Nº 01 DATA: ___/___/___ VISTO: 1) O QUE É NOMENCLATURA ANATÔMICA? 2) QUANTO A FORMÇÃO DOS DENTES, CONCEITUE: A) AMELOBLASTOS; B) ODONTOBLASTOS. 3) O QUE DIFERENCIA OS DENTES DOS OSSOS? 4) QUAIS AS PRINCIPAIS PARTES DO DENTE? 5) O QUE É ALVÉOLO DENTÁRIO? 6) O QUE É: A) COROA; B) COLO; C) RAIZ. 7) QUAIS AS PRINCIPAIS CAMADAS DENTÁRIAS? 8) O QUE É: A) CAVIDADE PULPAR; B) FORAME APICAL; C) LIGAMENTO PERIODONTAL. 9) QUANTOS DENTES EM MÉDIA UM ADULTO POSSUI? 10) O QUE É DENTIÇÃO: A) DECÍDUA; B) PERMANENTE. 11) O QUE SIGNIFICA: A) ERUPÇÃO DECÍDUA; B) ESFOLIAÇÃO DECÍDUA. 12) O QUE É DIFIODONTISMO? 13) QUAIS OS PRINCIPAIS RAMOS NERVOSOS DA FACE? 14) QUAIS OS PRINCIPAIS RAMOS ARTERIAIS DA FACE? 15) QUAIS AS ALTERAÇÕES DENTÁRIAS MAIS COMUNS? A SINCERIDADE DOS SINCEROS OS ENCAMINHARÁ, MAS A PERVERSIDADE DOS DESLEAIS OS DESTRUIRÁ. PROVÉRBIOS 11: 1-3.
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