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PROFESSOR: RICARDO SOUZA – PATOLOGIA – 2014 / BELÉM-PA. | 1 MICROBIO IRRITANTE! DE NOVO! PROFESSOR: RICARDO SOUZA – PATOLOGIA – 2014 / BELÉM-PA. | 2 CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – DNA / TÉCNICO EM RADIOLOGIA MÉDICA. PROFESSOR: RICARDO SOUZA. PATOLOGIAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO (parte 02 de 02). DERRAME PLEURAL. DEFINIÇÃO. O derrame pleural consiste basicamente em qualquer volume de líquido acima de 10 ml detectado no espaço pleural por meios apropriados, com características físico-químicas próprias, sejam de conteúdo hemático (hemotórax), pus (piotórax), linfa quilífera (quilotórax) ou mesmo derrames provenientes de patologias de base divididos em transudatos e exsudatos. A produção aumentada e/ou a reabsorção reduzida faz com que haja uma grande quantidade de líquido no espaço pleural, o que é o “derrame pleural” que a medida que aumenta faz colapsar lóbulos/lobos pulmonares levando a uma hipoventilação restritiva que se manifesta por “falta de ar”(dispinéia). CLASSIFICAÇÃO. Os derrames pleurais são classificados em: Líquidos: quanto à etiologia (tuberculose, pneumonia) quanto ao caráter (serofibrinoso, hemático, purulento, quiliforme (linfa)) quanto à localização (grande cavidade, interlobar, mediastínico); Gasosos: Pneumotórax; Mistos: hidropneumotórax, hemopneumotórax, piopneumotórax. ETIOLOGIA. Decorrentes de obstrução linfática; Neoplasias pulmonares; Infecções pulmonares; Trauma torácico (FAB, FAF e cisalhamento de grandes vasos); Iatrogênia (punção venosa, procedimentos diagnósticos). PROFESSOR: RICARDO SOUZA – PATOLOGIA – 2014 / BELÉM-PA. | 3 EMPIEMA PLEURAL. DEFINIÇÃO. Empiema pleural é todo derrame constituído de pus. As manifestações clínicas variam conforme o estado clínico do paciente, agente etiológico e patologia primária. Microrganismos anaeróbios comprometem intensamente o estado geral e a evolução. Em geral ocorre aumento da frequência respiratória, dor pleurítica, hipertermia, tiragem intercostal, alteração dos ruídos adventícios e comprometimento do estado geral. A abordagem diagnóstica segue os mesmos passos já descritos para os derrames pleurais. QUILOTORAX. DEFINIÇÃO. O quilotórax é definido como acúmulo de linfa no espaço pleural. O termo quilo refere-se à aparência leitosa da linfa, devida ao seu conteúdo rico em gordura. O quilotórax resulta tanto da obstrução, ou dificuldade de escoamento do quilo, quanto da laceração do ducto torácico, sendo suas causas mais comuns as neoplasias, trauma, causas congênitas, infecções e trombose venosa do sistema da veia cava superior. ETIOLOGIA. A obstrução, a dificuldade de escoamento da linfa, as más-formações linfáticas e a laceração do ducto torácico são os mecanismos fisiopatológicos que resultam na formação do quilotórax. As causas mais comuns destas lesões são neoplasias, trauma, infecção e trombose venosa congênita. Más-formações cardíacas. Obstrução e/ou agenesia dos vasos que drenam o ducto torácico. O trauma durante o parto. A segunda maior causa de quilotórax é a traumática. Ele pode ser fechado ou penetrante, e ocorre também após procedimentos cirúrgicos. FAF e FAB são raras como causa de quilotórax, e costumam ser obscurecidas por lesões de outras estruturas torácicas mais importantes. Embolia tumoral no ducto principal. Fístula linfática. HEMOTÓRAX. DEFINIÇÃO. Hemotórax é o derrame e presença de SANGUE NA CAVIDADE PELURAL. É comumente o resultado de feridas penetrantes. Também pode resultar de qualquer trauma brusco que rompa a vasculatura. O acúmulo sanguíneo inicial dentro da cavidade pleural é o sangramento advindo do parênquima pulmonar. É normalmente de natureza lenta, devido à baixa pressão pulmonar. Um hemotórax maciço, com rápido acúmulo de sangue, é usualmente devido a lesões no arco aórtico, hilo pulmonar, artérias mamárias internas ou artérias intercostais. Com a presença de grande quantidade de sangue no peito, um hemotórax pode notavelmente reduzir a capacidade vital do pulmão e resultar em choque hipovolêmico. Um hemotórax é comumente associado a um pneumotórax e pode resultar em acidose metabólica e respiratória via diminuição do débito cardíaco e hipoxia, respectivamente. PROFESSOR: RICARDO SOUZA – PATOLOGIA – 2014 / BELÉM-PA. | 4 NOTA: Edema pulmonar - É uma condição de excesso de líquido dentro dos pulmões, mais frequentemente causada por obstrução da circulação pulmonar associada à insuficiência cardíaca congestiva. Uma das causas comuns é a coronariopatia, na qual o fluxo sanguíneo ao músculo cardíaco está restrito. Essa restrição leva a uma circulação pulmonar inadequada, provocando um armazenamento de sangue nos pulmões, que pode ser observado, à radiografia de tórax, como um aumento difuso na radiodensidade nas regiões hilares, desvanecendo-se na direção da periferia do pulmão. PLEURISIA. SINONÍMIA: Pleurite; inflamação pleural; derrame pleural inflamatório. DEFINIÇÃO. É uma inflamação na pleura. FISIOPATOGENIA. Quando a pleura, por algum motivo, fica inflamada, ela torna-se mais rugosa e grossa (espessa). A esta condição se dá o nome de pleurisia. Pode estar associada a: pneumonia, tuberculose; tumores pulmonares. Outras causas incluem: embolia pulmonar, infecção de outras origens (vírus, fungo), doença do tecido conjuntivo (doença reumática), Metástases pleurais - que são implantes de tumores na pleura, mas que tiveram origem em outro local do corpo (câncer de mama, câncer de próstata ou câncer de ovário, por exemplo), etc. SINTOMATOLOGIA. Dor torácica ao respirar é o sintoma mais comum da pleurisia. É descrita, muitas vezes, como dor "em pontada", em que o paciente passa a respirar superficialmente (respiração curta)/ antálgica. Se este encurtamento da respiração durar muitos dias, algumas áreas dos pulmões poderão ficar atelectasicas. Em alguns casos a dor é referida no ombro, do mesmo lado onde há o derrame pleural. Além da dor, a pessoa pode ter tosse, febre ou falta de ar. Geralmente, a falta de ar só será sentida quando o derrame pleural for volumoso, quando a dor for muito intensa ou quando houver alguma doença pulmonar concomitante. OBSERVAÇÃO RADIOLÓGICA. A radiografia do tórax corrobora o diagnóstico. Ela demonstra o derrame pleural, que é característico nas inflamações que acometem a pleura. Este derrame pleural é o líquido que fica entre o pulmão e a parede do tórax, resultado da inflamação da pleura. O derrame pleural pode ocorrer nos dois lados do tórax ou de um lado só. FIBROSE CISTICA. DEFINIÇÃO. É a mais comum das doenças hereditárias, na qual as secreções de grandes quantidades de muco causam a obstrução progressiva dos brônquios e bronquíolos. Evidenciam-se nas radiografias de tórax com densidades aumentadas em regiões específicas do pulmão juntamente com hiperinsuflação. PROFESSOR: RICARDO SOUZA – PATOLOGIA – 2014 / BELÉM-PA. | 5 FISIOPATOGENIA. As principais causas de óbito entre os pacientes com Fibrose Cística são a insuficiência respiratória, além da desnutrição resultante da síndrome de má-absorção. Os principais sintomas relatados pelos indivíduos com Fibrose Cística são: Ausência de mecônio nos dois primeiros dias de vida; Atraso no crescimento; Infecções respiratórias persistentes como a pneumonia e sinusite; Respiração difícil; Insuficiência respiratória; Insuficiênciacardíaca; Expectoração excessiva com muco; Tosse: Sibilâncias; Progressiva diminuição de resistência física; Perda de peso; Pele azulada; Pele salgada; Unhas em forma de baqueta de tambor; Barriga em forma de barril; Diminuição da capacidade reprodutora. DISPINÉIA. DEFINIÇÃO. Em sentido amplo significa "falta de ar". Condição na qual a pessoa sente falta de ar e, conseqüentemente, acelera a sua freqüência respiratória. Na linguagem popular a dispnéia recebe a designação de "cansaço", "canseira", "falta de ar", "fôlego curto", "fadiga" ou "respiração difícil". A dispnéia constitui um dos sintomas mais importantes dos cardiopatas e significa a sensação consciente e desagradável do ato de respirar. A dispnéia no cardiopata indica uma congestão pulmonar decorrente da insuficiência ventricular esquerda, apresentando características próprias quanto à duração, evolução, relação com esforço e posição adotada pelo paciente. A dispnéia de esforço é o tipo mais comum na insuficiência ventricular esquerda. PROFESSOR: RICARDO SOUZA – PATOLOGIA – 2014 / BELÉM-PA. | 6 EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO Nº 04. DATA: ___/___/___ VISTO: 1) Defina: Derrame pleural. 2) Como se classificam os tipos de derrames pleurais? 3) Qual a etiologia do derrame pleural? 4) Comente sobre Empiema pleural. 5) Defina quilotórax. 6) Qual a etiologia do quilotórax? 7) Defina hemotórax. 8) Qual a etiologia do hemotórax? 9) O que é pleurisia? 10) Quais os sintomas da pleurisia? 11) O que é fibrose cística? 12) O que é a dispinéia? OBSERVO-TE E VIVO FELIZ EM VER TEU PROGRESSO INTELECTUAL FILHO(A) MEU(MINHA). ESTOU CONTIGO SEMPRE! E PEÇA SABEDORIA QUE DAREI A VOCÊ. ASS. EU, TEU DEUS.
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