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Aula 2 - Atelectasia pulmonar


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ATELECTASIA PULMONAR
ATELECTASIA PULMONAR
• INTRODUÇÃO
• A atelectasia é o colapso do tecido pulmonar com perda de volume.
ATELECTASIA PULMONAR
• INTRODUÇÃO
• A tendência natural de espaços abertos de ar, como os alvéolos, é colapsar.
Isso é combatido pelo seguinte:
• Surfactante (que mantém a tensão de superfície)
• Respiração contínua (que mantém os alvéolos abertos)
• Respiração profunda intermitente (que libera o surfactante nos alvéolos)
• Tosse periódica (que remove as secreções das vias respiratórias)
ATELECTASIA PULMONAR
• INTRODUÇÃO
• Os pacientes podem ter dispneia ou
insuficiência respiratória se a atelectasia for
extensa.
• Eles também podem desenvolver pneumonia.
Dor pleurítica é o sintoma mais comum e indica 
acometimento da pleura parietal, visto que a 
visceral não é inervada.
• A atelectasia costuma ser assintomática, mas hipoxemia e dor torácica
pleurítica podem estar presentes em certos casos.
• O diagnóstico é por radiografia de tórax.
• O tratamento é feito mantendo a tosse e a respiração profunda e tratando a
causa.
Atelectasia intensa pulmão direito
HIPOXEMIA é a condição em que se tem uma baixa 
concentração de oxigênio no sangue
ATELECTASIA PULMONAR
• ETIOLOGIA DA ATELECTASIA
• Os fatores mais comuns que causam a atelectasia incluem:
• Obstrução intrínseca das vias respiratórias (p. ex., por corpo estranho, tumor, tampão
mucoso)
• Compressão extrínseca das vias respiratórias (p. ex., por tumor, linfadenopatia)
• Supressão da respiração ou tosse (p. ex., anestesia geral, sedação excessiva, dor)
• Posicionamento em decúbito dorsal, particularmente em pacientes obesos e naqueles com
cardiomegalia
• Compressão ou colapso do parênquima pulmonar (p. ex., por um grande derrame pleural ou
pneumotórax)
• Cirurgias torácicas e abdominais são causas muito comuns, porque envolvem
anestesia geral, consumo de opiáceos (com possível depressão respiratória
secundária) e, muitas vezes, dor à respiração. Um tubo endotraqueal mal
posicionado pode causar atelectasia ao ocluir um brônquio-principal.
ATELECTASIA PULMONAR
• SINAIS E SINTOMAS DA ATELECTASIA
• A atelectasia em si é assintomática, a menos que se desenvolva hipoxemia ou
pneumonia;
• Hipoxemia >>> Os sintomas tendem a estar relacionados com a acuidade e a
extensão da atelectasia.
• Na atelectasia rápida e extensa, podem se desenvolver dispneia ou até mesmo
insuficiência respiratória.
• Na atelectasia de desenvolvimento mais lento e menos extensa, os sintomas podem ser
leves ou ausentes.
• Pneumonia >>> pode causar tosse, dispneia e dor pleurítica. A dor pleurítica
também pode ocorrer em razão da doença que causou a atelectasia (p. ex.,
trauma ou cirurgia torácicos).
ATELECTASIA PULMONAR
• DIAGNÓSTICO DA ATELECTASIA
• Radiografia de tórax
• A atelectasia geralmente é visível na
radiografia do tórax; os achados
podem incluir opacificação
pulmonar e/ou perda do volume
pulmonar.
• Deve-se suspeitar de atelectasia em
pacientes que têm quaisquer
sintomas respiratórios inexplicáveis
e que têm fatores de risco,
particularmente uma cirurgia de
grande porte recente.
Raio X de atelectasia do pulmão direito.
Radiografia de RN com 29 semanas de idade gestacional e 745 g ao nascer
apresentando atelectasia completa do pulmão esquerdo decorrente de intubação
seletiva da cânula endotraqueal no brônquio-fonte direito (seta).
Radiografia de tórax de RN com 25 semanas de idade gestacional e peso ao 
nascer de 900 g demonstrando atelectasia do lobo superior direito. A cânula 
endotraqueal encontra-se bem locada (seta).
Radiografia de tórax de RN com 33 semanas de idade gestacional e peso ao nascer de 1400 
g apresentando atelectasia completa do pulmão direito, com cânula endotraqueal bem 
posicionada (seta).
ATELECTASIA PULMONAR
• TRATAMENTO DA ATELECTASIA
• Maximizar a tosse e a respiração profunda
• Se houver suspeita de obstrução por tumor ou corpo estranho, realizar
broncoscopia
• As medidas comumente recomendadas incluem fisioterapia pulmonar para
ajudar a manter a ventilação e remover as secreções, e incentivo das técnicas
de expansão pulmonar como a tosse direcionada, exercícios de respiração
profunda e uso de um espirômetro de incentivo.
• Em pacientes que deambulam, os exercícios (p. ex., caminhada) são uma
forma adequada de promover a respiração profunda.
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/reabilita%C3%A7%C3%A3o-pulmonar/fisioterapia-respirat%C3%B3ria
ATELECTASIA PULMONAR
• PREVENÇÃO DE ATELECTASIAS
• Fumantes podem diminuir o risco de atelectasia pós-operatória parando de
fumar, idealmente pelo menos 6 a 8 semanas antes da cirurgia;
• Deve-se considerar o treinamento muscular inspiratório pré-operatório
(incluindo espirometria de incentivo) para pacientes agendados para cirurgia
torácica ou abdominal alta.
• Depois da cirurgia, a deambulação precoce e técnicas de expansão pulmonar
(p. ex., tosse, exercícios de respiração profunda, espirometria de incentivo)
também podem diminuir o risco.
DERRAME PLEURAL 
DERRAME PLEURAL 
• INTRODUÇÃO
• A pleura é uma pequena camada de tecido fino que
reveste os pulmões (pleura visceral) e a parede
interna do tórax (pleura parietal)
• A função é fornecer aos pulmões a lubrificação
e o amortecimento necessários para inspirar e
expirar.
• O espaço intrapleural contém cerca de 4 cm3 de
líquido pleural, o que reduz a fricção sempre que os
pulmões se expandem ou contraem.
• Pleura parietal é inervada
• Pleura visceral não é inervada
• As doenças pleurais podem causar um
acúmulo de líquido entre as pleuras, o
chamado derrame pleural.
• Dentre as causas mais comuns de
derrame pleural estão a tuberculose, o
câncer e a pneumonia.
DERRAME PLEURAL 
• O derrame pleural, ou água na pleura, é
caracterizado pelo acúmulo excessivo de líquido
no espaço entre a pleura visceral e a pleura
parietal. De acordo com a composição química,
ele pode ser classificado em:
• Transudato ou aquoso, quando não há lesão no
espaço pleural nem sinal de células inflamatórias. É
mais líquido e transparente;
• Exsudato ou rico em proteínas, causado pelo
aumento da permeabilidade dos vasos e com
presença de células em decomposição. É mais
viscoso e opaco.
DERRAME PLEURAL 
• Também existem classificações de acordo com o tipo de substância
que se encontra no espaço entre as pleuras:
• Sangue (hemotórax): Geralmente causado por lesão na região do tórax;
• Linfa (quilotórax): A presença de líquido linfático geralmente está relacionada
por uma lesão ou obstrução de um vaso linfático do pulmão;
• Pus (empiema): Normalmente devido a uma infecção;
• Urina (urinotórax): Pouco frequente, pode acontecer se o paciente estiver
com drenos para urina nos rins e houver obstrução desses dispositivos.
O derrame pleural não deve ser confundido com a chamada
“água no pulmão” (edema pulmonar), condição caracterizada
pelo acúmulo de líquido dentro do pulmão, e não no espaço
entre as pleuras.
DERRAME PLEURAL 
• Os sintomas do derrame pleural podem variar bastante. Os mais
característicos são:
• Falta de ar (dispneia), mesmo em repouso;
• Cansaço ao realizar esforços;
• Dor para respirar, especialmente nas inspirações profundas (a chamada dor
pleurítica).
DERRAME PLEURAL 
• O diagnóstico tem como base o exame
físico do paciente, radiografia de tórax e os
resultados dos exames de sangue do
líquido pleural, se necessário com
toraconcentese (retirada do líquido por
meio de punção) para realização de
biópsia.
• A vídeopleuroscopia e a angiografia por
tomografia são outros exames que podem
ser realizados, se os anteriores não forem
conclusivos para o diagnóstico da causa do
derrame.
Toracocentese consiste na punção com
agulha fina do espaço pleural, por via
transparietal, realizada para a coleta de
fluidos.
A principal indicação é “diagnóstica” (coleta
de amostra do derrame pleural para
exames) ou “alívio” (retirada de maior
volume para melhora da mecânica
ventilatória).
DERRAME PLEURAL 
• DIAGNÓSTICO POR IMAGEM• Opacificação do recesso (ângulo) costofrênico
• Má ou nenhuma visualização da cúpula diafragmática
DERRAME PLEURAL 
• TRATAMENTO
• A maioria dos derrames pleurais é pequeno e se resolve em pouco tempo, com
a absorção do excesso de líquido espontaneamente pelo próprio organismo.
• Mesmo nesses casos, é preciso encontrar a causa e tratá-la.
• Quando o derrame causa sintomas, o tratamento é feito por meio da punção e
inserção de um fino cateter entre as costelas inferiores com uso de sedação,
para aspirar o excesso de líquido (toracocentese);
• Em alguns casos, é necessário que um tubo (dreno torácico) seja mantido para
que a drenagem seja feita continuamente enquanto exames e outros
procedimentos são conduzidos.
• É essencial que seja realizado o diagnóstico e tratamento da doença que
provocou o derrame, pois senão o problema irá voltar.
Caso clínico
• Um paciente com derrame pleural esquerdo persistente foi admitido
na enfermaria de Urologia por uma uropatia obstrutiva litiásica com
hidronefrose.
• Foi realizada nefrostomia percutânea esquerda. O derrame não foi
classificado na propedêutica inicial e recidivou após a primeira
drenagem. Uma segunda abordagem confirmou um fluido citrino com
critérios limítrofes para exsudato, odor amoniacal e uma relação
fluido pleural/creatinina sérica indescritível. Um urinoma
retroperitoneal foi reconhecido na TC, e o paciente foi submetido a
nefrectomia esquerda com resolução do derrame pleural.
FIM