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Aula 7A Estrutura em rochas

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Prof. Marcel Sena
Disciplina: Geologia
senagel@gmail.com
(65) 9223-2829
Estruturas em rochas: 
Dobras, falhas e outros 
registros
 Geologia Estrutural: Estuda os processos de
deformacionais da litosfera e as estruturas
decorrentes dessas deformações. Investiga, de
maneira detalhada, as formas geométricas que
se desenvolvem em decorrência do dinamismo
de nosso planeta.
Existem três caminhos pelos quais as rochas sofrem 
deformações
 Apresentam um fluxo, quando as deformações são mais 
ou menos distribuídas no cisalhamento dúctil;
 Dobram-se, flexionando as camadas, havendo 
encurtamento acentuado e deformação interna 
moderada;
 Apresentam descontinuidades entre blocos adjacentes, 
ao longo de discretas superfícies ou zonas com pouca ou 
intensa deformação e/ou deslocamento entre os blocos. 
Tais descontinuidades são chamadas de FRATURAS.
ESTRUTURAS GEOLÓGICAS
 As rochas ocorrem como corpos ou 
maciços rochosos, com limites 
(contatos) com outros corpos 
rochosos. Mostram estruturas internas, 
resultado dos processos geológicos.
Estruturas Primárias
 São estruturas formadas durante o processo de 
geração da rocha.
 Estruturas primárias ígneas: estrutura vesicular 
e/ou amigdaloidal, estrutura maciça, estrutura
fluidal (quando aparece orientação por fluxo de 
magma).
 Estruturas primárias sedimentares: estrutura
estratificada (ou laminada, quando fina) e outras
estruturas registradas durante a deposição e 
litificação de sedimentos (ex.: marcas onduladas, 
gotas de chuva, pegadas e rastros de fósseis).
Estruturas primárias mais comuns de rochas 
sedimentares
•Estratificações;
Estruturas primárias mais comuns de rochas 
sedimentares
Estrutura gradacional: variação granulométrica gradual 
mais grossa na base até mais fina no topo;
Estruturas primárias mais comuns de rochas 
sedimentares
Fendas de ressecamento: geralmente preenchidas 
com material arenoso;
Estruturas primárias mais comuns de rochas 
sedimentares
•Marcas de onda;
Estruturas primárias mais comuns de rochas 
sedimentares
•Acamamentos e sucessões de camadas;
Estruturas primárias mais comuns de rochas 
sedimentares
•Estratificações e
•laminações;
Estruturas primárias mais comuns de rochas 
sedimentares
•Granocrescencias, 
•Granodecrescencias e 
•Estruturas lenticulares;
Estruturas primárias mais comuns de rochas 
sedimentares
•Discordâncias.
Estruturas primárias mais comuns das rochas ígneas 
formadas quando o magma está se consolidando
 Estruturas vesiculares: localizadas no topo de um 
derrame;
Relações de contatos;
Relações de contatos;
Forma dos corpos: tabulares (diques e sills), 
cilíndricos (chaminés vulcânicas);
Forma dos corpos: tabulares (diques e sills), 
cilíndricos (chaminés vulcânicas);
•Fluidais: o fluxo laminar da massa ígnea determina a 
orientação planar dos minerais;
GMG2201 - Elementos 
de Mineralogia e 
Geologia 20
Estruturas Secundárias
 Geradas por deformação de rochas pré-
existentes.
 Deformação elástica: reversível.
 Deformação plástica : estruturas 
internas (foliação ou xistosidade de 
rochas metamórficas) e as que afetam 
grandes corpos: dobras.
 Deformação rúptil: os corpos 
rochosos são quebrados, aparecendo 
juntas e falhas.
Deformação nas rochas
 Deformação elástica: 
 reversível, assim que a tensão for retirada o 
corpo volta ao estado original
 Deformação plástica (ductil): 
 irreversível. 
 forma estruturas internas (foliação ou xistosidade
de rochas metamórficas) e dobras.
 Deformação rúptil: 
 os corpos rochosos são quebrados, 
 forma juntas e falhas.
GMG2201 - Elementos 
de Mineralogia e 
Geologia 21
O que controla o tipo de 
deformação das rochas?
 O tipo de deformação que uma rocha 
sofre é controlado por vários fatores, 
sendo os mais importantes:
 Pressão confinante (profundidade)
 Temperatura
 Características composicionais do próprio 
material
Deformação dúctil
 A deformação dúctil é controlada por altas 
pressões confinantes e altas temperaturas
 Foliação, dobras e lineação
são geradas nas rochas
Fig. Story 11.6
Folding = dobramento
Stretching = estiramento
Shearing = cisalhamento
Dobras
 Uma dobra resulta da deformação de 
rochas e que resulta no arqueamento de 
camadas rochosas, inicialmente planas, 
com comportamento dúctil, pela acção de 
tensões compressivas. 
Elementos geométricos caracterizadores de uma dobra:
Classificação de dobras quanto a linha de charneira:
Classificação de dobras quanto ao ângulo de 
fechamento:
Classificação de dobras quanto estratigrafia das 
camadas e sentido de fechamento:
Figure 9.25
37
38
39
40
Deformação rúptil
 A deformação rúptil é controlada por 
baixas pressões confinantes e baixas 
temperaturas
 Falhas e juntas são geradas nas rochas
Fig. Story 11.6
Falhas
 As falhas são formadas por movimentos 
abruptos e são marcadas por fraturas ao 
longo das quais ocorre movimento
 O plano da falha separa o corpo rochoso em 
dois blocos principais, a capa e a lapa
 As falhas podem envolver pequenos 
movimentos, cujo rejeito varia entre poucos 
centímetros até centenas de quilômetros
FALHAS
• Causadas por esforços tectônicos ou acomodação de 
camadas;
• Comuns em cinturões de montanhas;
• Escalas (extensão) variadas;
• Geometrias e arranjo diverso conforme e direção do esforço;
• Elementos geométricos: plano e falha, estrias, mergulho 
e direção;
FALHAS
• Normal: Tensão, abatimento de blocos;
• Inversa (empurrão): Compressão, cavalgamento de blocos;
• Direcional ou cisalhamento: rejeito paralelo ao mergulho;
• Obliqua: sobreposição de movimentos verticais (tensão ou 
compressão) e direcionais (transcorrente);
Elementos Morfológicos/geométricos relacionados a falhas:
Tipos de Falhas
Plano de Falha
Falha Normal
Falha Inversa
Falha Trancorrente Falha Normal e Trancorrente
Falha 
normal
FALHAS
Horst
Graben
Falha reversa
Falha de empurrão
 Falha de empurrão ou cavalgamento é um tipo 
especial de falha reversa
 O plano de falha é de baixo ângulo e essas falhas 
podem envolver transportes de dezenas a 
centenas de quilômetros
Falha transcorrente
Falha de San Andreas - Califórnia
FALHAS
FALHAS
FALHAS
Juntas
 Juntas: fraturas sem movimentação dos 
blocos
 Juntas conjugadas e de alívio de pressão
CONTATOS
 Limites entre corpos ou maciços rochosos
 Tipos:
 discordante ou concordante intrusivo
 concordantes (entre camadas de sedimentos)
 incorformidade
 contato discordante angular
 contato discordante erosivo
 Hiato: falta de registro geológico
Tipos de Contatos
Inconformidade basal
Contato discordante angular
Contato discordante erosivo
Contato concordante (plano-paralelo)
Contato discordante intrusivo
Folhelhos e calcários
alternados
Arenitos feldspáticos
e conglomerados
Arenitos finos e siltitos
alternados
Arenitos vermelhos,
cimentados
Dique de diabásio:
Contato discordante intrusivo
Embasamento cristalino
(gnaisses, xistos, granitos)
Contato discordante intrusivo do
dique em rocha metamórfica
Contato Discordante 
Angular
61
Estruturas na Construção Civil
 Foliação, juntas e falhas: zonas de 
debilidade, infiltração de água (túneis), 
escoamento de água (barragens e 
represas).
 Falhas ativas ou reativadas: afetam as 
construções, terremotos.
 CONCLUSÃO: imprescindível o estudo 
das estruturas em maciços rochosos.
CARACTERIZAÇÃODO MACIÇO QUANTOAO FRATURAMENTO
Para a caracterização do estado de fraturas do maciço as juntas 
devem ser observadas quanto aos seguintes aspectos: 
 Qualidade da superfície de ruptura: lisa ou áspera;
 Geometria da superfície: planas ou curviplanares;
 Espaçamento:distância média entre as juntas;
 Abertura:distância de afastamento entre os blocos;
 Alteração das paredes;
 Preenchimento por elementos de naturezas diversas.
 IMPORTÂNCIA PRÁTICA DAS JUNTAS
 Nas escavações subterrâneas facilitam o desmonte mas impõem a 
necessidade de escoramento;
 Permitem a formação de aquífero;
 Permitem a infiltração de água em obras subterrâneas;
 Controlam mineralizações;
 Condicionam o relevo e a drenagem;
 Permitem a ação rápida da erosão, propiciando a mais rápida 
denudação do terreno;
 Na mineração auxiliam o desmonte de rocha, porém prejudicam a 
retirada de blocos intactos para uso como rochas ornamentais.
IMPORTÂNCIA PARA A ENGENHARIA CIVIL:
 O conhecimento da ocorrência destas estruturas citadas
é de grande importância para a engenharia já que as
mesmas normalmente se constituem em superfícies
potenciais de instabilidade com relação a diversos
aspectos: zonas de baixa resistência para fundações,
zonas de instabilidade potencial de taludes, zonas de
enriquecimento em minerais expansíveis, zonas de
possível instabilidade de paredes de túneis, zonas de
endurecimentos excessivos devido à recristalização
podendo tornar-se um sério obstáculo à equipamentos
de escavação.

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