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Aula 6. FÁRMACOS QUE AGEM NO SNC

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FÁRMACOS QUE 
AGEM NO SNC
PROFA. DRA. ALYNE MARA RODRIGUES
2018
FÁRMACOS ANSIOLÍTICOS E 
HIPNÓTICOS
ANSIEDADE
• “É um sentimento vago e
desagradável de medo,
apreensão, caracaterizado por
tensão ou desconforto derivado
de antecipação de perigo, de
algo desconhecido ou estranho”
• “Um sinal de alerta que adverte
sobre perigos iminentes e
capacita o indivíduo a tomar
medidas para enfrentar
ameaças”
ANSIEDADE
NORMAL (FISIOLÓGICA)
• Quanto esta sensação é
experimentada em
momentos estressantes,
em que as pessoas se
veem frente a situações
difíceis e decisões
importantes
PATOLÓGICA
• Quando o indivíduo
reage de maneira
exagerada a situações
onde a maioria das
pessoas enfrentariam
com pouca dificuldade
• Costuma ser duradoura
e crônica.
• Requer tratamento
específico
ANSIEDADE
SINTOMAS:
• Dificuldade para relaxar;
• Sensação de que está no limite do
nervosismo;
• Tendência a cansar-se com facilidade;
• Dificuldade de concentração e
frequentes esquecimentos;
• Irritabilidade;
• Tensão muscular;
• Dificuldade para adormecer ou sono
insatisfatório;
ANSIEDADE
CONDIÇÕES CLÍNICAS RELACIONADAS A ANSIEDADE:
• Distúrbios do sono
• Dificuldade para adormecer
• Duração curta do sono total
FÁRMACOS
• ANSIOLÍTICOS: usadas no
tratamento de sintomas da
ansiedade
HIPNÓTICOS: usados no
tratamento da insônia
ANSIOLÍTICOS
Benzodiazepínicos Midazolam, diazepam, lorazepam
Agonistas 5-HT 1A Buspirona
Betabloqueadores Propranolol
outros Zolpidem
BENZODIAZEPÍNICOS 
(BZD)
• Principal classe de
ansiolíticos
• Conhecidos também como
tranquilizantes
• São as drogas mais usadas
em todo o mundo, e
consideradas um problema
de saúde pública
• São fármacos de alta afinidade e
altamente seletivos que se ligam a um
único sítio dos receptores GABAA.
• Potencializam os efeitos inibitórios do
GABA
MECANISMO DE AÇÃO:
BENZODIAZEPÍNICOS 
(BZD)
• Atuam como moduladores alostéricos positivos,
potencializando a regulação dos receptores GABAA.
• Aumentam a frequência de abertura dos canais
• Promove um influxo de cloreto
• São depressores do SNC
MECANISMO DE AÇÃO:
BENZODIAZEPÍNICOS 
(BZD)
BENZODIAZEPÍNICOS 
(BZD)
 frequência de 
abertura do canal 
afinidade
Modulação
alostérica
GABAA
BZD Cl-
Cl-
GABA
Hiperpolarização neuronal
BENZODIAZEPÍNICOS 
(BZD)
• Diazepam (Valium®, Dienpax ®)
• Bromazepam (Lexotam®,
Somalium®)
• Midazolam (Dormonid®)
• Alprazolam (Frontal®, Apraz®)
• Clonazepam (Rivotril®
• Lorazepam (Lorax®)
• Clordiazepóxido (Librium®)
• Cloxazolam (Olcadil ®)
BENZODIAZEPÍNICOS 
(BZD) 
• Redução da ansiedade
• Sedação e indução de sono
• Efeito relaxante muscular
• Efeito anticonvulsivante
EFEITOS FARMACOLÓGICOS:
BENZODIAZEPÍNICOS 
(BZD)
Redução da ansiedade:
-  Ansiedade e agressividade
- São bem indicados quando a ansiedade estiver
muito bem delimitada e com uma causa bem
definida.
EFEITOS FARMACOLÓGICOS:
BENZODIAZEPÍNICOS 
(BZD)
Sedação e indução do sono:
•  a latência do sono (tempo para o início do sono)
•  a duração total do sono 
• Não reduz o hormônio do crescimento
EFEITOS FARMACOLÓGICOS:
BENZODIAZEPÍNICOS 
(BZD)
Relaxante Muscular:
• Redução do tônus muscular e coordenação
•  o tônus muscular por uma ação central
• Inibem reflexos poli-sinápticos e deprimem
transmissão na JNM
EFEITOS FARMACOLÓGICOS:
BENZODIAZEPÍNICOS 
(BZD) 
Anticonvulsivante:
• Inibem atividade epileptiforme no SNC
•  Convulsões quimicamente induzidas em animais 
• NÃO  convulsões pela estricnina (glicina) 
• Ex: Clonazepam, nitrazepam, diazepam
EFEITOS FARMACOLÓGICOS:
BENZODIAZEPÍNICOS 
(BZD) 
Outros efeitos:
• Amnésia anterógrada: pré operatório (Midazolam)
• Sistema respiratório: pouco efeito.
• Sistema circulatório: pouco efeito (reduz a pressão
sistólica e aumenta a frequência cardíaca)
EFEITOS FARMACOLÓGICOS:
BENZODIAZEPÍNICOS 
(BZD) 
• Podem ser administradas por via oral, intravenosa e
intramuscular
• Na ansiedade e distúrbios do sono → via oral +
utilizada.
• Natureza lipofílica favorece a absorção rápida e
completa
FARMACOCINÉTICA:
BENZODIAZEPÍNICOS 
(BZD) 
• A lipossolubilidade determina a entrada no
SNC (Ex. diazepam > clordiazepoxido e
lorazepam).
• Ligam-se extensamente às proteínas
plamáticas (60-95%)
• Atravessa a barreira placentária
• Leite materno
FARMACOCINÉTICA:
BENZODIAZEPÍNICOS 
(BZD) 
• Sofrem metabolização hepática
• Duração de ação → rápida, média e
prolongada.
• Vários BZP→metabólitos ativos
• Ex: N - desmetildiazepam (meia-vida: 60 h);
• Efeitos cumulativos e longas ressacas
• Excretados na forma de conjugados de
glicuronídeo na urina
FARMACOCINÉTICA:
BENZODIAZEPÍNICOS 
(BZD) 
• Efeitos indesejáveis ocorrendo durante o uso
terapêutico
• Efeitos tóxicos agudos resultantes de doses
excessivas
• Tolerância e dependência
EFEITOS INDESEJÁVEIS:
BENZODIAZEPÍNICOS 
(BZD) 
EFEITOS PROVENIENTES DO USO TERAPÊUTICO:
• Sonolência
• Tontura
• Prejuízo do desempenho da coordenação motora
• Confusão mental
• Amnésia
EFEITOS INDESEJÁVEIS:
BENZODIAZEPÍNICOS 
(BZD) 
EFEITOS PROVENIENTES DO USO TERAPÊUTICO:
• Os BDZ de ação rápida (lorazepam) têm mais tendência a
produzir o fenômeno de "rebote" (ansiedade, insônia) ao
ser suspenso o tratamento, enquanto que os de ação
prolongada (diazepam) produzem mais sedação diurna
EFEITOS INDESEJÁVEIS:
BENZODIAZEPÍNICOS 
(BZD) 
TOXICIDADE AGUDA (DOSES EXCESSIVAS):
• Sono prolongado sem depressão grave da respiração
ou da função cardiovascular
• Dose letal: 174-17500 (x dose normal)
• Depressão respiratória grave: associado a outro
depressor (álcool)
EFEITOS INDESEJÁVEIS:
BENZODIAZEPÍNICOS 
(BZD) 
TOLERÂNCIA E DEPENDÊNCIA:
• Tolerância (relativamente baixa): aumento gradual da dose
para produzir o efeito desejado (down regulation)
• Dependência: interrupção abrupta de um tratamento
• Leva a um aumento dos sintomas de ansiedade, tremor e
vertigem
• Clonazepam e lorazepam são os + facilmente relacionados
EFEITOS INDESEJÁVEIS:
BENZODIAZEPÍNICOS 
(BZD) 
• Ansiedade
• Irritabilidade
• Insônia
• Tremores
• Sudorese
• Anorexia
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA:
BENZODIAZEPÍNICOS 
(BZD) 
• Náusea
• Diarreia
• Fadiga
• Desconforto
abdominal
• Letargia
• Taquicardia
• Hipertensão
sistólica
• Delírios
• Convulsões
• O processo de retirada dos BZD deve ser feito SEMPRE de
maneira gradual
• Exemplo: os primeiros 50% da dose diária podem ser
reduzidos de modo mais rápido, os 25% seguintes
lentamente e os últimos 25% mais lentamente
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA:
BENZODIAZEPÍNICOS 
(BZD) 
• Antagonista competitivo dos BZD
• Reverte a ação sedativa dos BZD, mas não de outros sedativos
(etanol, opióides ou anestésicos)
• Neutraliza os efeitos da superdosagem aguda
• Desperta pacientes comatosos (ingestão excessiva)
• Absorção: Injeções EV (30-60s)
• Ação rápida-efeito dura 2h
FLUMAZENIL (FLU):
BENZODIAZEPÍNICOS 
(BZD) 
AGONISTAS DOS 
RECEPTORES 5HT1A
BUSPIRONA:
• Atua nos receptores 5HT1A pré sinápticos inibitórios
(reduzindo a liberação de serotonina)
• Pouca sedação
• Inibe a atividade dos neurônios noradrenérgicos
• Efetividade: semelhante ao diazepam, diferindo, por:
• Não produzir sedação importante
• Não interagir com o álcool
• Não produzir dependência
AGONISTAS DOS 
RECEPTORES 5HT1A
BUSPIRONA:
• Nomes comerciais: Ansitec®,
Buspar®
• Desvantagem: tempo de latência-
cerca de 1 a 2 semanas
• Boa alternativa aos
benzodiazepínicos no tratamentoprolongado da ansiedade
generalizada
BETA BLOQUEADORES
• Úteis em reações agudas ao
estresse, como realização de
exames e apresentações públicas,
com predomínio de sintomas
como: palpitações, sudorese e
taquicardia
• Propranolol: 20-40mg
ZOLPIDEM
• Fármaco hipnótico (indutor de sono)
• Não benzodiazepínico
• Rápida ação e de curta meia vida
• Atividade agonista específica sobre um receptor
central que modula a abertura do canal de cloreto
• Não é anticonvulsivante, nem miorrelaxante, não
provoca efeitos de abstinência.
• Causa pouca ou nenhuma tolerância
• Nomes comerciais: Stilnox®
HIDROXIZINE
• Mecanismo: é um anti-histamínico
• Útil em pacientes com ansiedade que têm histórico
de abuso de drogas
• Usada também para produzir sedação antes de
intervenções cirúrgicas
FÁRMACOS 
ANTIDEPRESSIVOS
DEPRESSÃO
• É considerada um transtorno do 
humor
• Pode variar de uma condição muito
branda (próximo a normalidade) a
uma depressão severa;
• Caracteriza-se por um estado
prolongado de tristeza e
desinteresse pela vida
DEPRESSÃO
sentimento de culpa
aflição
apatia
inadaptação
pessimismo
baixa auto-estima
indecisão
perda da motivação
Sintomas Emocionais da Depressão
DEPRESSÃO
Retardo da ação
Sintomas Biológicos da Depressão
Perda de peso
Distúrbio do 
apetite
Distúrbio
do sono
Retardo 
do pensamento
Perda da libido
DEPRESSÃO
Monoaminérgica Neurotrófica Inflamação
Eixo Hipotálamo 
Hipófise Adrenal
Redução da 
neuro-
plasticidade e 
atrofia 
neuronal
Redução dos 
níveis de BDNF
Aumento das 
citocinas pró 
inflamatórias
Redução do 
triptofano
Aumento dos 
níveis de cortisol
Atrofia 
hipocampal e 
déficit cognitivo
Redução da 
disponibilidade 
de aminas 
biogênicas 
cerebrais (5-HT, 
NA e/ou DA)
STAHL, 1997; NISHIDA et al., 2002; PASSOS et al., 2015; LUPPINO et al., 2010; BJORKHOLM; MONTEGGIA, 2016
CLASSES E AGENTES 
FARMACOLÓGICOS
1. Antidepressivos Tricíclicos (ATC)
2. Inibidores da monoamino oxidase (I-MAO)
3. Inibidores seletivos da recaptação de serotonina
(ISRS)
4. Inibidores da recaptação de serotonina-
norepinefrina (IRSN)
5. Antidepressivos atípicos
LEMBRANDO....
LEMBRANDO....
1- ANTIDEPRESSIVOS 
TRICÍCLICOS
• Efeito imediato sobre o humor: sedação e disforia
• Grupo mais importante atualmente
• Exemplos: imipramina, amitriptilina, nortriptilina,
clomipramina e desipramina
Mecanismo de ação:
• Bloqueio da recaptação das aminas (NA e 5-HT)
pelas terminações nervosas
• Bloqueio dos receptores alfa 2 pré sinápticos:
aumento indireto da liberação do transmissor
• Bloqueio dos receptores da histamina e da ACh
1- ANTIDEPRESSIVOS 
TRICÍCLICOS
Efeitos colaterais:
• Sonolência
• Sedação
• Boca seca
• Visão turva
• Constipação
• Hipotensão postural
• Arrtimias
1- ANTIDEPRESSIVOS 
TRICÍCLICOS
Indicações:
• Depressão endógena
• Outras indicações: ataques de pânico, dor
neuropática, estados fóbicos e obsessivos
Interações Medicamentosas:
• Competição com neurolépticos e esteroides no
metabolismo
• Potencializam efeito do álcool
• Reversão da ação anti-hipertensiva
1- ANTIDEPRESSIVOS 
TRICÍCLICOS
Farmacocinética:
• Absorção: via oral
• Metabolização: hepática
• Excreção: renal
• Meia vida: longa
• 10-20h: imipramina
• ~80h: amitriptilina
1- ANTIDEPRESSIVOS 
TRICÍCLICOS
2- INIBIDORES DA MAO 
(IMAO)
MAO
MAO-A MAO-B
Ações sobre:
✓ 5-HT
✓ NA
✓ ↓ Dopamina
Ações sobre:
✓ ↓ NA
✓ Dopamina
Alvos
dos 
IMAO
Principal via de degradação da serotonina
Mecanismo de ação:
• Inibição não competitiva, irreversível e de longa
duração
• Exceto: moclobemida -inibidor competitivo
reversível com duração de ação mais curta
• Outros efeitos:
• Aumento das concentrações citoplasmáticas das
monoaminas nas terminações nervosas
2- INIBIDORES DA MAO 
(IMAO)
Efeitos indesejáveis:
• Hipotensão: dopamina pode se acumular nas
terminações nervosas, deslocando NA das
vesículas, diminuindo liberação de NA com
estimulação simpática
• Tremores
• Insônia
• Excitação
• Hepatotoxicidade grave (raro)
2- INIBIDORES DA MAO 
(IMAO)
Interações:
• Alimentos:
Reação ao queijo:
• Normal: tiramina é metabolizada pela Mao na parede
intestinal/fígado reduz a tiramina no sangue
• IMAO: tiramina é absorvida  aumenta a tiramina no
sangue
 Hipertensão
 Cefaleia grave
 Hemorragia intracraniana
2- INIBIDORES DA MAO 
(IMAO)
Indicações:
• Depressão grave refratária a outros tratamentos
• Tratamento de fobias
2- INIBIDORES DA MAO 
(IMAO)
• São tão eficazes quanto os ATC no tto da depressão
• Inibem de forma potente e seletiva a recaptação
de serotonina, resultando em potencialização da
neurotransmissão serotonérgica
• Grupo mais importante (1° linha)
• Exemplos: fluoxetina, paroxetina, sertralina,
citalopram, fluvoxamina
3- INIBIDORES SELETIVOS DA 
RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA 
(ISRS)
Vantagens:
• Ausência de efeitos colaterais anticolinérgicos e
cardiovasculares
• Não ocorre aumento de peso
• Baixa toxicidade aguda
• Ausência de reações a alimentos
3- INIBIDORES SELETIVOS DA 
RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA 
(ISRS)
Desvantagens:
• Custo elevado
• Náuseas, anorexia e insônia
• ISRS + IMAO: síndrome serotonina (tremor,
hipertermia, rigidez muscular, colapso
cardiovascular e morte)
• Aumento da agressividade
3- INIBIDORES SELETIVOS DA 
RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA 
(ISRS)
Indicações:
• Ansiedade
• Distúrbios do pânico
• Bulimia
• Coma analgésico
3- INIBIDORES SELETIVOS DA 
RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA 
(ISRS)
São menos eficazes que os tricíclicos em
depressão profunda mas menos perigosos.
Genérico Comercial Dose
Fluoxetina Prozac 20-80mg/dia
Paroxetina Aropax 10-60mg/dia
Citalopram Celexa 10-60mg/dia
Sertralina Zoloft 50-200mg/dia
3- INIBIDORES SELETIVOS DA 
RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA 
(ISRS)
4- INIBIDORES DA RECAPTAÇÃO 
DE SEROTONINA-
NOREPINEFRINA (IRSN)
• Classe recente
• Inibem a recaptação de NA e 5-HT
• Indicada para pcts que respondem parcialmente
aos ISRS
• Exemplos: venlafaxina, duloxetina e milnaciprana
• Fármacos que interagem com múltiplos alvos e
estão indicados para o tto da depressão
• Não se enquadram nas outras categorias
• Exemplos: bupropiona, mirtazapina, nefazodona e
trazodona
5- ANTIDEPRESSIVOS 
ATÍPICOS
Indicações:
• Depressões de diversos tipos
• Distúrbios do humor (ansiedade, disforia ou
irritabilidade, estados apáticos)
Vantagens:
• Menos efeitos adversos
• Toxicidade aguda baixa
• Ação com menos demora
• Eficácia nos pacientes que não respondem aos
tricíclicos e aos IMAO
5- ANTIDEPRESSIVOS 
ATÍPICOS
Exemplos:
• Bupropiona: aumenta os níveis de serotonina e de
dopamina. Induz menos a reversão para a mania
• Mirtazapina: bloqueia os receptores 5-HT2A e 5-
HT2C pós sinápticos e o alfa2 adrenérgico
• É um potente sedativo, estimulante do apetite
• Nefazodona e trazodona: bloqueio da recaptação
de NA e fraco de 5-HT
5- ANTIDEPRESSIVOS 
ATÍPICOS
FÁRMACOS UTILIZADOS EM 
DOENÇAS 
NEURODEGENERATIVAS
INTRODUÇÃO
• Neurodegeneração
• Principais: ALZHEIMER E PARKINSON
Disfunção somática associada a perda seletiva de
neurônios do SNC, que se manifesta
diferentemente de acordo com a região do
cérebro afetada
1- DOENÇA DE 
ALZHEIMER
• É um distúrbio degenerativo progressivo, causado por um
defeito genético em casos raros, mas em geral é
esporádica e de causa desconhecida.
• Genética (1% dos casos): mutação em uma das 3 proteínas
• É definida por traços histopatológicos característicos,principalmente pela presença das placas neuríticas (senis) e
emaranhados neurofibrilares.
PLACAS NEURÍTICAS:
• Depósitos de proteína insolúvel (ou fragmentos dela) beta amiloide
• Placas neuríticas são depósitos extracelulares que contêm Beta-
amiloide;
1- DOENÇA DE 
ALZHEIMER
EMARANHADO NEUROFIBRILAR:
• São depósitos intracelulares contendo tau.
• Tau é uma proteína citoplasmática, que liga a tubulina e estabiliza os
microtúbulos do neurônio.
• Consiste em proteínas enroladas ao redor uma das outras (helicoidal)
1- DOENÇA DE 
ALZHEIMER
• Achados clínicos:
• Manifestações precoces:
• Leve comprometimento
cognitivo;
• Desorientação no tempo e
espaço;
• Depressão inicial pode dar
lugar a um estado inquieto
e agitado;
• Desorientação visual;
• Presença de reflexos
primitivos;
• Distúrbio de marcha
• Manifestações tardias:
• Perde-se a desenvoltura
social;
• Psicose com paranoia;
• Alucinações;
• Delírios;
• Convulsões;
• Rigidez
• Incontinência;
1- DOENÇA DE 
ALZHEIMER
• A principal abordagem farmacológica consiste em
tentar elevar os níveis de ACh no cérebro
• Classes e agentes farmacológicos:
• Inibidores da acetilcolinesterase
• Memantina
1- DOENÇA DE 
ALZHEIMER
• Inibidores da acetilcolinesterase
Colinesterases 
(Enzimas que catalisam a hidrólise da Ach)
Acetilcolinesterase 
(AChE)
Butirilcolinesterase
(BuChE)
SNC e músculo 
esquelético
Plasma sanguíneo
1- DOENÇA DE 
ALZHEIMER
INIBIDORES DA ACETILCOLINESTERASE
• Mecanismo: Ligam-se a enzima acetilcolinesterase
levando a sua inibição
• Retarda a degradação da ACh, intensificando a
transmissão colinérgica
• Outras indicações: tratamento da miastenia gravis,
estrabismo, reversão do bloqueio neuromuscular
1- DOENÇA DE 
ALZHEIMER
INIBIDORES DA ACETILCOLINESTERASE
1- DOENÇA DE 
ALZHEIMER
INIBIDORES DA ACETILCOLINESTERASE
• Tacrina
• Donepezila (longa meia vida: 1 dose diária)
• Rivastigmina (interação com a enzima forte. Duração
de ação de ~12h e pouco risco de interação)
• Galantamina (longa meia vida e melhora tb a
atividade dos receptores nicotínicos, favorecendo a
ação da Ach)
1- DOENÇA DE 
ALZHEIMER
1- DOENÇA DE 
ALZHEIMER
MEMANTINA:
• Procura atuar no retardo da progressão do Alzheimer
• Mecanismo: inibição dos receptores NMDA de
glutamato
• Reduz a excitotoxicidade
1- DOENÇA DE 
ALZHEIMER
• Descrita 1ª vez em 1817 por James Parkinson;
• Definição: doença degenerativa, progressiva e crônica
do SNC de evolução lenta envolvendo os núcleos da
base e provocando disfunção do movimento.
• Incidência: Pessoas acima de 60 anos;
Ambos os sexos;
2- DOENÇA DE 
PARKINSON
• Na doença de Parkinson a produção de DOPAMINA
está reduzida
• Há degeneração dos neurônios dopaminérgicos no
tronco encefálico, principalmente, na substância
negra e no locus ceruleus
• Sintomas aparecem quando a substância negra já
perdeu 60% dos neurônios dopaminérgicos
2- DOENÇA DE 
PARKINSON
QUADRO CLÍNICO CLÁSSICO:
• Tremor em repouso
• Rigidez
• Bradicinesia-hipocinesia
• Postura fletida para frente
• Perda dos reflexos posturais
• Demência
2- DOENÇA DE 
PARKINSON
TRATAMENTO:
• Visa o controle dos sintomas, porque nenhum
tratamento farmacológico ou cirúrgico impede a
progressão da doença.
• A doença evolui de forma lenta. Demência pode
ocorrer após longos anos.
• Maioria se dá bem com os medicamentos por 4 a 6
anos.
• A Levodopa é o PADRÃO OURO
2- DOENÇA DE 
PARKINSON
CLASSES E AGENTES FARMACOLÓGICOS:
• Precursores de dopamina
• Inibidores da COMT
• Inibidores da monoaminoxidase
• Agonistas dopaminérgicos
• Anticolinérgicos
2- DOENÇA DE 
PARKINSON
LEMBRANDO....
PRECURSORES DE DOPAMINA:
• Levodopa (L-DOPA)
• É o precursor que é convertido a dopamina pela
dopadescarboxilase no SNC
• Leva a reposição de dopamina
2- DOENÇA DE 
PARKINSON
PRECURSORES DE DOPAMINA:
• Problema: L-DOPA administrada por via oral
rapidamente se converte a dopamina no TGI, o que
diminui a quantidade de L-DOPA no SNC
• Associação: LEVODOPA + CARBIDOPA (ou Benserazina)
- Impede a conversão da L-DOPA em DA
na periferia.
- Reduz os efeitos adversos periféricos
2- DOENÇA DE 
PARKINSON
PRECURSORES DE DOPAMINA:
2- DOENÇA DE 
PARKINSON
PRECURSORES DE DOPAMINA:
• Efeito dura em torno de 6-8h
• Efeitos adversos:
• Acinesia/Discinesia (“liga-desliga”)
• Movimentos rítmicos incontroláveis da cabeça, tronco e
membros
• Náuseas
• Confusões
• Alucinações
2- DOENÇA DE 
PARKINSON
INIBIDORES DA COMT:
• A enzima catecol-O-metil transferase (COMT) é responsável
pela degradação das catecolaminas
• Atua na degradação da DA e também da levodopa
• Exemplos: Tolcapona
Entacapona
2- DOENÇA DE 
PARKINSON
INIBIDORES DA COMT:
• São úteis no controle dos episódios de “liga-desliga”
• Entacapona distribui-se apenas na periferia.
• Tolcapona tem a propriedade adicional de atravessar a BHE
e inibir a COMT central e periférica.
• Efeitos adversos: hepatotoxicidade (tolcapona)
2- DOENÇA DE 
PARKINSON
INIBIDORES DA MAO:
• Monoaminoxidase (MAO-A e MAO-B): enzima que degrada
as monoaminas.
• MAO-B (isoforma que predomina no estriado)
• Melhoram a função mototra
• Exemplos: Selegilina e rasagilina
2- DOENÇA DE 
PARKINSON
AGONISTA DOPAMINÉRGICO:
• Agonistas dos receptores de dopamina
• Não competem com a levodopa
• Não necessitam de conversão enzimática, permanecendo
ativos em uma fase avançada da doença
2- DOENÇA DE 
PARKINSON
AGONISTA DOPAMINÉRGICO:
Bromocriptina (agonista D2; Parlodel®), pergolida (D1 e D2;
Celance®, Pergolide®):
• Efeitos adversos: sedação, náuseas, fadigas e hipotensão
Pramipexol (Sifrol®) e ropirinol: agonistas seletivos para D2
• Menos efeitos adversos, mas causa sonolência
• Todos os representantes podem causar a síndrome da
desregulação dopaminérgica: comprometimento no controle
dos impulsos
2- DOENÇA DE 
PARKINSON
ANTICOLINÉRGICOS:
• São eficazes na redução dos tremores.
• Mínimos benefícios para rigidez e bradicinesia.
• Uso limitado pelos efeitos colaterais= Confusão mental,
alucinações, retenção urinária e taquicardia
• Efeitos colaterais : Secura na boca, constipação e borramento
visual.
• Triexifenidil = Artane® - 2 a 8 mg/dia
• Biperideno = Akineton® - 2 mg, 3 a 4 x/dia
2- DOENÇA DE 
PARKINSON
FÁRMACOS 
ANTIPSICÓTICOS
INTRODUÇÃO
• A esquizofrenia é um tipo de psicose, caracterizada
por um acentuado distúrbio do pensamento.
• Afeta ~1% da população
• Doença incapacitante
PSICOSE
Distúrbio psiquiátrico, que apresenta uma ou mais das
seguintes manifestações:
Incapacidade de julgamento
Percepção incorreta da realidade
Excitação extrema
Ilusões
Alucinações
Comportamento violento
ESQUIZOFRENIA
SINTOMAS POSITIVOS 
(AGUDO)
• Delírios (paranoide)
• Alucinações (vozes e
mensagem de exortação)
• Distúrbios do
pensamento, incluindo
encadeamentos
desordenados de
pensamento
SINTOMAS NEGATIVOS 
(CRÔNICOS)
• Afastamento dos
contatos sociais
(Preconceito social)
• Anulação das respostas
emocionais
• Sentimento de culpa
• Ansiedade e suicídio
(50%)
• Déficit cognitivo
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS:
ESQUIZOFRENIA
Hipótese da dopamina:
Normal Esquizofrenia
ESQUIZOFRENIA
CLASSES E AGENTES FARMACOLÓGICOS:
1. Antipsicóticos típicos (1° geração)
2. Antipsicóticos atípicos (2° geração)
MECANISMO DE AÇÃO
• Bloqueio dos receptores de dopamina
1- ANTIPSICÓTICOS 
TÍPICOS
• São menos efetivos no controle dos sintomas
negativos da esquizofrenia (melhora dos sintomas
positivos)
• Causas efeitosextrapiramidais
• Exemplos: clorpromazina (Amplictil®);
Levomeprometazina (Neozine®) e haloperidol
(Haldol®)
2- ANTIPSICÓTICOS 
ATÍPICOS
• Causa menos efeitos extrapiramidais
• São mais efetivos que os típicos no tratamento dos
sintomas negativos
• Exibem propriedades antagonistas combinadas nos
receptores D2 e nos receptores 5-HT2 e a maioria atua
como antagonista D4
• Exemplos: sulpirida, clozapina, risperidona, aripiprazol,
olanzapina e quetiapina.
EFEITOS ADVERSOS
• Efeitos direcionados ao alvo
• Produzidos por ação antagonista nos receptores D2 fora 
do sistema mesolímbico e mesocortical
• Efeitos fora do alvo
• Produzidos por ação inespecífica em outros tipos de 
receptores
EFEITOS ADVERSOS
• Efeitos Extrapiramidais
• Antagonismo D2 pode induzir sintomas parkisonianos
• Síndrome neuroléptica maligna
• Rara, porém potencialmente fatal
• Caracterizada por catatonia, febre e instabilidade
autonômica
• Discinesia tardia
• Após tratamento prolongado
• Movimentos esteriotipados involuntários e repetitivos
da musculatura facial
EFEITOS ADVERSOS
• Aumenta da secreção de prolactina
• Amenorreia
• Galactorreia
• Teste falso positivo para gravidez
• Ginecomastia
• Boca seca, constipação intestinal, dificuldade de
micção: antagonismo muscarínico
• Hipotensão ortostática, ausência de ejaculação,
sedação: antagonismo adrenérgico
FÁRMACOS 
ANTIEPILÉPTICOS
EPILEPSIA
• Atinge 1% da população mundial, sendo a 2a
doença neurológica mais importante, perdendo
apenas para o AVC.
• Definida como distúrbio crônico caracterizado por
convulsões recorrentes (ataques), decorrentes da
atividade anormal de neurônios cerebrais.
EPILEPSIA X CONVULSÃO
Convulsão: é a crise (alteração transitória do
comportamento), causada pela ativação
desordenada, sincrônica e ritmada dos neurônios.
Epilepsia: distúrbio da função cerebral
caracterizada pela ocorrência periódica e
imprevisível de convulsões – apresenta caráter
recorrente.
TIPOS DE CRISES
Parciais
• Descarga começa localmente e com frequência permanece 
localizada
• Simples (consciência preservada): Abalos musculares das
mãos, pés ou face (unilateral). Mais comuns em idosos.
Sintomas dependem da área afetada.
• Complexas (afetam a consciência):
• Percepção de sons, odores e sabores estranhos →
• Perda de contato com o ambiente, aumento da salivação →
Formigamento, abalos musculares
TIPOS DE CRISES
Generalizadas (começam em ambos os
hemisférios, simultaneamente):
→De ausência;
→ Tônicas;
→Clônicas
→ Tônico-clônicas;
CRISE DE AUSÊNCIA
Crise de Ausência (Pequeno Mal)
❖Perda de consciência
❖Desligamento por alguns segundos, podendo ser 
confundida com sonho.
Mudança na expressão facial
Interrupção da fala e da atividade desenvolvida
Retorno à atividade.
❖A crise pode se repetir várias vezes ao dia.
❖As crianças são as principais vítimas.
GRANDE MAL
• Corresponde a 50 % dos casos.
• Início: grito acompanhado de perda de consciência
• Enrijecimento muscular queda ao solo.
• Salivação com sangue devido à mordedura da língua.
• Respiração ruidosa.
• Urina.
• A crise dura poucos minutos
profundo sono 
vômito, dores musculares e de cabeça.
GRANDE MAL
FISIOPATOLOGIA
• Descargas excessivas, súbitas e recorrentes em
regiões cerebrais
• Aumento da excitação (glutamato, sódio, cálcio)
e diminuição da inibição (GABA, cloreto e
potássio)
FISIOPATOLOGIA
• Desequilíbrio dos NT:
• Excitação (Glutamato) x Inibição (GABA)
• Alteração de canais iônicos (Na+ e Ca++)
TIPOS DE EPILEPSIA X 
FISIOPATOLOGIA
Simples
Parciais
Complexa
Tônico-Clônicas
Generalizadas
Ausência
Desequilíbrio de 
neurotransmissores e 
Alteração dos Canais de 
sódio
Alteração dos canais 
de Cálcio 
TRATAMENTO 
MEDICAMENTOSO
MECANISMO DE AÇÃO:
• Potenciação de mecanismos inibidores mediados
por GABA;
• Diminuição dos mecanismos excitatórios mediados
pelo Glutamato;
• Estabilização das correntes de Na+ e Ca++ nas
membranas neuronais;
• .
FÁRMACOS E 
MECANISMO DE AÇÃO
➢Potencialização da atividade do GABA:
• Síntese
• Redução de metabolismo
• Ao nível do receptor
• Inibindo recaptação
• Fármacos: Fenobarbital, Benzodiazepínicos, Valproato,
Vigabatrina, Tiagabina, Felbamato
➢Inibição da Função dos Canais de Sódio
• Fenitoína, Carbamazepina, Lamotrigina, Topiramato
FÁRMACOS E 
MECANISMO DE AÇÃO
➢Redução da atividade do Glutamato:
• Inibição da liberação
•Bloqueio dos receptores
• Fármacos: Lamotrigina, Topiramato, Felbamato
➢Inibição das Função dos Canais de Cálcio
•Etossuximida, Valproato, Gabapentina
VALPROATO - DEPAKENE®
➢ Apresentações:
• Oral: cápsula, xarope, liberação prolongada
➢Mecanismo de Ação:
• Inibe canais de Na+ (Bloqueio de descargas repetidas e
sustentadas de alta frequência) → Ação contra crises
parciais
• Aumento do conteúdo de GABA:
- Em concentrações elevadas, inibe os sistemas de inativação
do GABA
-
VALPROATO - DEPAKENE®
➢Usado nas crises de ausência, e 1ª escolha quando o
paciente apresenta crises tônico-clônicas generalizadas
concomitantemente.
➢ Efeitos indesejáveis:
• Ganho de peso
• Sintomas gastrointestinais transitórios: náusea e anorexia
• Inibidor da CYP2C9
• Hepatotoxicidade (raro)
• Teratogênico: espinha bífida
• Compartilha as mesmas propriedades do valproato
• Útil no tratamento de crises parciais complexas,
ausência simples
• Mais efetivo no tratamento da mania e enxaqueca que
o valproato.
DIVALPROATO - DEPAKOTE®
VIGABATRINA - SABRIL®
➢Apresentação: oral
➢Farmacocinética: Absorção: TGI
➢Mecanismo de Ação: Inibidor irreversível da enzima GABA
transaminase (responsável pela degradação do GABA) e
parece aumentar a liberação de GABA.
➢Tratamento da epilepsia parcial e refratários
➢Efeitos indesejáveis: sonolência, ganho de peso, depressão,
distúrbios psicóticos e distúrbios visuais.
FELBAMATO - FELBATOL®
➢Apresentação: oral
• Meia-vida: 20 h 
• Metabolização: Hepática
• Excreção: urina
➢Mecanismo de Ação: Desconhecido
• Bloqueio dos receptores NMDA
• Inativação dos canais de sódio
• Ação sobre o GABA
➢Usado no tratamento de pacientes refratários com crises 
tônico-clônicas generalizadas e crises parciais complexas.
LAMOTRIGINA -
LAMICTAL®
➢Apresentação: oral
➢Farmacocinética:
• Meia-vida: 24 h
• Metabolismo: Hepático
• Eliminação: urina
➢Mecanismo de Ação:
• Inativação dos canais de Sódio e Ca++??
➢Usado nas crises parciais e tônico-clônicas em refratários
➢Efeitos indesejáveis: Náusea, tonteira, cefaléia, erupção 
cutânea (dermatite potencialmente fatal em crianças.)
TOPIRAMATO - TOPAMAX®
➢Apresentação: oral
➢Farmacocinética:
• Absorção rápida
• Metabolismo Hepático
➢Mecanismo de Ação: “Um pouco de tudo”
• Inativa canais de Na+, Aumenta correntes no receptor GABA,
Limita ativação de receptores de Glutamato
➢Efeitos indesejáveis: Sonolência, fadiga, tonteira,
nervosismo e confusão.
FENITOÍNA - HIDANTAL®
➢Apresentação: oral e parenteral
➢Farmacocinética:
• Metabolismo: hepático
• Indução de metabolismo de outros compostos
➢Mecanismo de Ação: Inativação dos canais de Na+.
➢Efeitos indesejáveis:
• Sedação (apenas em dose alta)
• Hirsutismo em mulheres
• Hiperplasia gengival
• Efeitos endócrinos (anormalidade no metabolismo da vitamina D)
FENITOÍNA - HIDANTAL®
➢ Usado no tratamento das crises tônico-clônicas
generalizadas, parciais complexas e simples
➢ Associação com valproato quando a monoterapia não é
eficaz
➢ Também usado como antiarrítmico, amtineurálgico,
miorrelaxante esquelético e inibidor da secreção/ síntese
decolágeno.
Fenitoína: hiperplasia gengival
CARBAMAZEPINA - TEGRETOL®
➢Apresentação: oral (liberação prolongada)
➢Efeitos indesejáveis: Sonolência, tonteira, visão turva, distúrbios
gastrointestinais, retenção de água
➢Usado no tratamento das crises parciais complexas, tônico-
clônicas generalizadas (1ª escolha) e combinação destas crises
➢Mecanismo de Ação: Inativação dos canais de Na+, inibindo as
descargas repetitivas de alta frequência.
➢Potente indutor das enzimas microssomiais hepáticas
ETOSSUXIMIDA - ZARONTIN®
➢Apresentação: oral
➢Efeitos indesejáveis: Desconforto gástrico (dor, náusea e
vômitos), cefaléia, tonteira, soluços e euforia,
precipitação de crises tônico-clônicas em pacientes
susceptíveis.
➢1ª escolha contra crise de ausência
➢Mecanismo de Ação: Inativação dos canais de Ca2+do
tipo T, diminuindo as correntes de baixo limiar.
➢Esses canais estão relacionados com a corrente
marcapasso, descargas rítmicas na crise de ausência.
GABAPENTINA - PROGRESSE®
➢Apresentação: oral
➢Mecanismo de Ação: ?? Pode alterar captação do GABA
➢Usado em pacientes com epilepsia parcial ou com crises 
tônico-clônicas
➢ Efeitos indesejáveis: Sonolência, tonteira, cefaléia e tremor
FENOBARBITAL - GARDENAL®
➢Mecanismo de Ação: 
➢Aumento da corrente mediada pelo receptor GABAA, ao
prolongar a abertura dos canais de Cl
➢Bloqueia respostas excitatórias mediadas pelo Glutamato
➢Reduz a condutância de Na+ - em altas concentrações
➢ Efeitos indesejáveis: sedação, nistagmo, irritabilidade e 
hiperatividade em crianças, agitação e confusão em idosos

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