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Ventilação Pulmonar Mêcanica em Neonatologia e Pediatria ap

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Ventilação Pulmonar 
Mêcanica em 
Neonatologia e Pediatria
Suporte Ventilatório 
• Tratamento de pacientes com insuficiência 
respiratória aguda ou crônica agudizada
• Objetivos: manutenção das trocas gasosas; 
aliviar o trabalho da musculatura respiratória; 
reverter ou evitar a fadiga da musculatura 
respiratória; diminuir o consumo de oxigênio; 
permitir a aplicação de terapêuticas específicas
• Classificado em 2 grandes grupos: VMI e VMNI
Intubação traqueal
• Necessidade de manter a via aérea patente e 
segura; pacientes que necessitam manter as vias 
aéreas permeáveis e controle da ventailção 
pulmonar
• Procedimento eletivo/ emergência
Intubação traqueal
• Cânula traqueal impõe resistência ao fluxo de ar e 
quanto mais longa maior a resistência
• Diâmetro interno utilizado para referência
• Tamanho adequado baseado no diâmetro da região 
cricóidea (subglótica)
• Cânula com ou sem balonete (pressão não deve exceder 
20cmH₂O)
• Condicionamento do ar inspirado
Intubação traqueal
• Tamanho adequado da cânula: 
• Recém-nascidos prematuros - diâmetro interno 
de 2, 2,5 ou até 3,0 mm 
• Recém-nascidos a termo - diâmetro interno de 3 
ou 3,5 mm
• Crianças com 1 ano - 4 ou 4,5 mm
Intubação traqueal
• Crianças maiores de 2 anos - diâmetro interno do tubo 
pode ser calculado segundo as equações:
• Cânula sem cuff (mm) = (Idade em anos/ 4) + 4 
• Cânula com cuff (mm) = (Idade em anos/ 4) + 3,5 
Intubação traqueal
• Inserção da cânula:
• Recém-nascidos prematuros: 6 + peso da criança (Kg), 
independentemente do número da cânula 
• 3 vezes o diâmetro interno da cânula
Ventilação mecânica
• Aparelhos que intermitentemente insulflam as 
vias respiratórias com volumes de ar (volume 
corrente), devido a geração de um gradiente de 
pressão entre as vias aéreas superiores e os 
alvéolos
• Ventilação por pressão negativa
• Ventilação por pressão positiva
Ventilação mecânica
• Indicações:
• PCR
• Insuficiência respiratória
• Falência mecânica do aparelho respiratório
• Prevenção de complicações respiratórias
• Redução do trabalho muscular e fadiga muscular respiratória
Ventilação mecânica
• VM pediátrica: experiência com o adulto
• Características físicas e fisiológicas
• Sistema respiratório em desenvolvimento
• Peculiaridades da mecânica pulmonar das crianças e 
neonatos tornam o trabalho respiratório aumentado, 
com consequente aumento do gasto energético e 
elevação nas demandas de oxigênio e ventilação
Trabalho respiratório
• Vencer imposições resistivas e elásticas do sistema 
• Pressão (força) x volume (deslocamento)
• Ocorre na inspiração 
• Maior parte do trabalho respiratório é necessária para 
vencer as forças de recolhimento elástico e da 
complacência do pulmão e caixa torácica
Retração elástica
• Tendência dos corpos elásticos em retornar a posição inicial e 
ao volume de repouso
• Fase expiratória
• CRF – equilíbrio entre a força de retração pulmonar e da caixa 
torácica
• Tensão superficial x surfactante
• Trabalho respiratório necessário para vencer retração elástica 
- Lei de Laplace P = 2TS/ R
Complacência
• Variação de volume decorrente da variação de 
pressão
• C = ∆V/∆P
• Complacência pulmonar estática
• Complacência pulmonar dinâmica
• 5 ml/cmH₂O
Resistência da via aérea
• Força que se opõe ao fluxo aéreo
• Diretamente proporcional a viscosidade do gás e 
ao comprimento do tubo, inversamente 
proporcional a quarta potência do raio
• 30 cmH₂O/l/seg
Constante de tempo
• Tempo necessário para que ocorra o equilíbrio entre as 
pressões das vias aéreas (atmosférica) e pulmonares 
(alveolares)
• Tempo necessário para encher e esvaziar os pulmões
• Diretamente dependente das forças resistivas e elásticas –
Kt = C x RVA
• Completo enchimento ou esvaziamento pulmonar 3 a 5 Kt
• Kt 0,15 segundos
Pressão média de via aérea
• Associação de todas as pressões as quais o paciente está
submetido quando ventilado mecanicamente
• PMVA = [(Pinsp x Tinsp) + (Peep x Texp)] / Tinsp = Texp
• Correção da hipoxemia
• PMVA > 10 em RN – alto suporte ventilatório 
Ciclo ventilatório
• Soma da fase inspiratória e expiratória
• 1 - Fase inspiratória: insuflação pulmonar conforme as 
propriedades elásticas e resistivas do sistema respiratório –
válvula inspiratória aberta
• 2 - Ciclagem: transição da fase inspiratória para expiratória
• 3 - Fase expiratória: fechamento da válvula inspiratória e 
abertura da válvula expiratória
• 4 - Disparo: transição da fase expiratória para inspiratória –
abertura da válvula inspiratória
Disparo do ventilador
• Variável de disparo pré determinada deve ser 
alcançada para iniciar a inspiração:
• Tempo
• Pressão
• Fluxo
• Tempo de resposta do ventilador – aceitável abaixo de 150 
milissegundos
Ciclagem
• Tempo
• Volume 
• Fluxo
• Pressão
Modos ventilatórios
• Variável de controle volume (limitado a fluxo e 
ciclado a volume) e variável de controle pressão 
(limitado a pressão e ciclado a tempo)
• Controlado, assistido-controlado e pressão de 
suporte
Modalidades ventilatórias 
convencionais
• Ventilação mandatória contínua – controlada
• Pinsp, Tinsp, f, Peep, FiO2 – ventilação controlada a pressão
• Volume, fluxo, f, Peep, FiO2 – ventilação controlada a volume
• Ventilação mandatória contínua - assistida-controlada (A/C)
• Pins, Tins, f, Peep, FiO2, sensibilidade – A/C a pressão
• Volume, fluxo, f, Peep, FiO2, sensibilidade – A/C a volume
• Ventilação mandatória intermitente sincronizada associada a 
ventilação com pressão de suporte (SIMV/PS)
• Pins, Tinsp, f, Peep, FiO2, sensibilidade e PS – SIMV a pressão
• Volume, fluxo, f, Peep, FiO2, sensibilidade e PS – SIMV a volume
Modalidades ventilatórias 
convencionais
• Ventilação com pressão de suporte (PSV)
• PS, Peep, FiO2, sensibilidade
• Ventilação mandatória intermitente (IMV) - pressão 
limitada, ciclada a tempo e com fluxo contínuo
• Pins, Tinsp, f, Peep, FiO2, fluxo contínuo
• Pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP)
• Fluxo contínuo, Peep, FiO2
Análise gráfica
• Curvas de fluxo:
• O fluxo define o tempo que a válvula inspiratória fica aberta
• Características da curva de fluxo nos modos espontaneos são 
determinados pela demanda do paciente (pico e duração)
• Após disparo, o fluxo aumenta até atingir um valor pré fixado (pico 
de fluxo), em ventilação com volume controlado, e pode ser 
constante ou decrescer no tempo
Análise gráfica
• Curvas de pressão:
• Durante ventilação assistida e espontânea, existe queda da pressão 
nas vias aéreas para que seja gerado fluxo inspiratório, de acordo 
com a contração da musculatura respiratória que depende do 
controle neural (drive).
• A medida que ocorre a entrada de ar na via aérea, a pressão 
inspiratória se eleva, sendo necessário vencer o componente 
resistivo e elástico da via aérea
• Pressão de pico
• Pressão de platô
Análise gráfica
• Curvas de volume: 
• Porção ascendente: volume inspirado
• Porção descendente: volume expirado
• Iguais, a menos que esteja ocorrendo vazamento, desconexão 
ou aprisionamento 
Modalidades ventilatórias 
convencionais
• Ventilação mandatória contínua – controlada 
Modalidades ventilatórias 
convencionais
• Ventilação mandatória contínua - assistida-controlada (A/C) 
Modalidades ventilatórias 
convencionais
• Ventilação mandatória intermitente (IMV)
• Pressão limitada, ciclada a tempo e com fluxo contínuo
Modalidades ventilatórias 
convencionais
• Ventilação mandatória intermitente sincronizada associada 
a ventilação com pressão desuporte (SIMV/PS)
Modalidades ventilatórias 
convencionais
• Ventilação com pressão de suporte (PSV)
Modalidades ventilatórias 
convencionais
• Pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP)
Parâmetros ventilatórios iniciais
Considerações finais
• Modalidades adequadas as necessidades do 
paciente
• Disponibilidade de aparelho 
• Habilidade do operador 
Exercícios
• Criança de 3 anos, admitida na UTI pediátrica, com HD de 
pneumonia e insuficiência respiratória. Está em franco 
desconforto respiratório, SaO2 = 88%, com máscara de 
Venturi a 50%, descorada, gemente, má perfusão periférica, 
taquicárdica, sonolenta e hiporreativa à manipulação.
• Neste caso está indicada VMNI?
Exercícios
• Após a intubação, esta criança foi conectada à VM na 
modalidade SIMV à pressão + PS.
• Como funcionam o disparo e a ciclagem nesta modalidade?
• Quais parâmetros são ajustados na modalidade em questão?
• Para esta criança estaria indicada a modalidade IMV? 
Justifique sua resposta e explique como o IMV funciona. 
Exercícios
• Quais as fases do ciclo ventilatório representadas abaixo?

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